CAN-2017: JUARY SILENCIA MILHARES DE GABONESES COM GOLO DE EMPATE A UMA BOLA



Juary golo contra Gabao
O defesa-central da Guiné-Bissau, Juary Marinho Soares silenciou aos 89 minutos do encontro, milhares de gaboneses presentes no Estádio “L’Amitié em Libreville”, capital do Gabão, no primeiro jogo da seleção guineense numa fase final da Copa Africana das Nações.

Juary igualou a partida que terminou a uma bola (1-1), depois de o avançado gabonês, Aubameyang ter adiantado no marcador a turma da casa aos 53 minutos.
Juary que cresceu no bairro de Bandim (Praça de Bandim) conseguiu escrever o seu nome na história de futebol guineense por ser o primeiro jogador da Guiné-Bissau a marcar o primeiro golo na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN).
Entretanto, milhares de pessoas saíram a rua da capital para comemorar o empate arrancado pelos Djurtus frente à seleção do Gabão.
Golo contra Gabao Bairro claque Djurtus Sagres
 Orange Djurtus goloooo djurtus
EQUIPA PRINCIPAL DA GUINÉ-BISSAU
Guarda Redes: Jonas Mendes, Defesa: Tomás Dabó (defesa direito), Rudinilson (Defesa central), Juary (Defesa central-quarto marcação), Agostinho Soares ‘Nconco’ (Defesa esquerdo).
Médio: Nanîsio (Médio Trinco), Zezinho (Médio posição oito), Santos (Medio Ofensivo), Toni Sá Brito (Médio direito) e João Mário “Jean Mari” (Médio Esquerdo).
Ponta de Lança: Abel Issa Camará
Treinador Principal: Baciro Candé
Suplentes: Emanuel, Lassana Camará, Eridson Mendes Umpeça, Bocundji Cá, Papa Nbaye Masse Fall (GR), Frederic Mendy, Leocísio Júlio Sami, Piqueti Djassi, Idrissa Camara, Aldair Djaló Baldé, Muhammad Youssuf Candé, Rui Suleimane Camará Dabó (GR).
Equipa principal do Gabão
1 Didier Ovono Ebang (GR), 2 Aaron Christopher Billy Ondele Appindangoye, 4 Koumba Tandjigora Abdoulaye, 5 Bruno Ecuele Manga, 6 Johann Serge Obiang, 7 Evouna Malick, 8 Illoyd Palun, 9 Pierre Emerick Emiliano François Aubameyang (c), 10 Mario René Junior Lemina, 20 Athanase Dénis Bouanga e 22 Didier Ibrahim Ndong.
Treinador Principal: José Antonio Camacho Alfaro (Espanhol)
Suplentes: 3 Franck Obambou, 11 Levy Clement Madinda, 12 Guelor Kanga Kaku, 13 Samson Mbingui, 14 Aboue Angoue Serge Kevyn, 15 Cedric Ondo Biyoghe, 16 Anthony Léandre, 17 Andre Biyogo Poko, 18 Serge Unior Bertil Nicolas Martinsson Ngouali, 19 Benjamin Parfait Ze Ondo, 21 Yoann Claude Wachter, 23 Yves Stéphane Bitseki Moto (GR).
 
Por: Redação

CAN 2017: MILHARES DE GUINEENSES SAÍRAM À RUA PARA CELEBRAR O EMPATE DOS DJURTUS



Orange Djurtus
Os guineenses saíram a rua no passado dia, 14 de Janeiro 2017, às ruas da Capital Bissau, para comemorar o empate da seleção nacional ‘Djurtos’ frente à seleção do Gabão, no jogo que assinala a abertura do Campeonato Africano das Nações (CAN) que se disputa em Gabão de 14 de Janeiro a 05 de Fevereiro.

O Democrata saiu às ruas da capital Bissau para registar a comemoração dos guineenses, do empate conseguido pela equipa nacional. Os nossos repórteres visitaram o Espaço Verde de Bairro Ajuda, em Bissau, onde estão  montados dois écrans  gigantes para permitir os citadinos de Bissau ver o jogo da seleção nacional.
Quando a defesa central Juary marcou o golo do empate aos minutos 89 do jogo, a população invadiu os dois palcos centrais de transmissão do jogo, previamente instalados pela empresa Sagres e a empresa de telecomunicações Orange Bissau. Abraçaram-se uns aos outros com lágrimas nos olhos, emoções e alegria abalaram o multidão, e uma frase em criolo se repetia com exaltação “Iodé no na kumé sé mafé”.
goloooo djurtus
Os adeptos dizem estar confiantes nos jogadores da seleção nacional e  acreditam ser possível ganhar o segundo jogo contra Camarões e garantir quase o apuramento para a fase seguinte da competição,
 
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Ncanha Na Ritche

CAN-2017: ZEZINHO LOPES ELEITO HOMEM DE JOGO



Zezinho Homem do jogo
O médio da seleção nacional ‘Djurtos’, José Luís Mendes Lopes (Zezinho) que joga na primeira liga Grega (Levadiakos de Grécia), foi eleito o homem do jogo pela Confederação Africana das Nações, durante o jogo disputado frente à seleção do Gabão do avançado Aubameyang.

Zezinho Lopes que completou 18 internacionalizações na seleção nacional, é um dos jogadores chamados muito cedo para ajudar erguer a equipa nacional, desde a era do selecionador português, Norton de Matos. Zé, como igualmente é chamado no seio dos amigos e familiares, decidiu sacrificar a sua carreira de formação nos leões de Portugal, apesar de ter a noção da sua qualidade e de uma eventual chamada à seleção lusa, decidiu representar as cores nacionais.
José Luís Mendes Lopes nasceu no dia 23 de Setembro de 1992 em Bissau. Zé cresceu na escola do Sporting Club de Portugal. Em 2007/08 jogou pelos séniores dos leões de Bissau. Em 2008/09 foi tentar a sorte no Junior B sub 17 do Sporting de Portugal, permanecendo na mesma categoria em 2009/10. Já em 2010/11 subiu para Junior A sub 19. Na época 2011/2012 foi jogar, por empréstimo de Sporting, no Atlético CP. 2012/12 e regressou depois ao Sporting B. Na temporada 2013/14 foi ganhar uma nova experiência ao Veria FC da Grécia e AEL Limassol, ambos pelo empréstimo dos leões de Alvalade. 2014/15 jogou na equipa principal do Sporting e na última temporada jogou outra vez pela equipa B da formação de Alvalade.
 
Por: Redação

CEDEAO DÁ PASSO À RETAGUARDA PORQUE JAMMEH NÃO ABDICA DO PODER NA GÂMBIA


Depois de conversações em Banjul, os líderes da CEDEAO partiram, na noite de sexta-feira passada, com o Presidente eleito na Gâmbia, Adama Barrow, para o Mali, a fim de participarem na 27ª cimeira África-França.
O chefe de Estado nigeriano, Muhammadu Buhari, liderou a missão da CEDEAO à Gâmbia, que integrou a sua homóloga liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, e o ex-Presidente do Gana, John Dramani Mahama.
O objetivo da visita era convencer o Presidente da Gâmbia Yahya Jammeh, há 22 anos no poder, a reconhecer os resultados das eleições de 1 de dezembro, que ditaram a vitória do opositor Adama Barrow.
Contudo, a missão não teve êxito, admitiu Geoffrey Onyeama, chefe da diplomacia nigeriana. Mas, a CEDEAO continua "determinada em encontrar uma solução pacífica que respeite a Constituição da Gâmbia e que reflita a vontade do povo", afirmou Onyeama.
Yahya Jammeh tornou claro que não pretende abandonar o poder até que o Supremo Tribunal da Gâmbia decida sobre o requerimento interposto pelo seu partido, que pede a anulação das eleições. Contudo, o tribunal já anunciou que, devido à falta de juízes, não poderá analisar o requerimento nos próximos meses.
Entretanto, a União Africana (UA) anunciou que deixará de reconhecer Yahya Jammeh como Presidente da Gâmbia, a partir de 19 de janeiro, data em que termina oficialmente o seu mandato. A UA alertou ainda que haverá “sérias consequências” para Jammeh, sem especificar quais.
Mohamed Ibn Chambas, representante das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel, disse que a CEDEAO vai pedir ao Conselho de Segurança da ONU a aprovação do envio de tropas para a Gâmbia, se Jammeh continuar a recusar deixar o poder.

Opinião: NOSSA ECONOMIA EM “MÃOS ALHEIAS”



Aliu Soares Cassama _ COLUNISTA
Nos últimos anos tenho constatado que a economia da Guiné-Bissau, na sua configuração,está entregue aos mauritanos, guineenses de Conakry e senegaleses, o que poderá potenciar a fuga de capitais/recursos e consequentemente um desequilíbrio financeiro no país.

Os estrangeiros estão em todas as esferas da nossa economia. Entraram em setores onde há forte presença de pequenas e médias empresas, não interessa ao capital externo comprar pequenas empresas.
Se olharmos com seriedade para a História, percebemos que nenhum país foi capaz de se desenvolver tendo entregado a sua economia e as suas finanças a centros de decisão estrangeiros. Isso é cada vez mais nítido, pois, cada vez mais os guineenses procuram encaixar-se na esfera política deixando a economia nacional à mercê de “mãos alheias”.
Releva-se, pois, enorme e múltipla a leviandade dos dirigentes do país, uma vez que o modelo econômico guineense é baseado essencialmente numa economia informal e numa forte dependência financeira externa.
Tão grandes foram, e continuam a ser, os privilégios que o nosso Estado dá aos investidores estrangeiros, em detrimento dos nacionais e consequentemente qualquer dia não haverá mais guineenses na economia do país, ou seja, não valorizamos o que é nosso.
Uma outra vertente é a irresponsabilidade para com o país e o seu futuro que através da prioridade concedida aos empresários estrangeiros proporcionaram facilidades desmedidas para que os ‘’cartéis’’ estrangeiros se assenhoreassem facilmente do mercado guineense, que nunca lhes esteve fechado.
Ademais, permaneceram abertas as brechas que permitiram uma crescente penetração do capital estrangeiro no sistema financeiro do país.
Recorda-se que, na Guiné-Bissau, quase todos os sectores, incluindo a alimentação, dependem em grande escala de produtos importados. As fábricas são inexistentes e o nosso porto não é competitivo em relação aos demais da nossa sub-região.
Se o cenário fosse invertido?
Haveria uma economia competitiva!
Evitaríamos a fuga de capitais para o exterior!
Não sou xenófobo. Pura e simplesmente gostaria de alertar sobre um perigo a longo termo, desafiando os próprios guineenses a assumirem a economia real e a economia financeira do país. Será pedir demais?
 
Por: Aliu Soares Cassamá, mestre em economia

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...