ACORDO POLÍTICO DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR PARA A ESTABILIDADE GOVERNATIVA


ACORDO POLÍTICO DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR PARA A ESTABILIDADE GOVERNATIVA 

ENTRE OS PARTIDOS REPRESENTADOS NA ANP:
PAIGC – Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde;
PRS – Partido da Renovação Social;
PCD – Partido da Convergência Democrática;
PND – Partido da Nova Democracia; e
UM – União para a Mudança.

PREÂMBULO

A realização de Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) em Abril/Maio de 2014 pôs termo à fase de transição política, resultante do golpe de Estado, ocorrido a 12 de Abril de 2012, no País.

O PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) venceu as Eleições Legislativas com maioria absoluta, tendo conquistado 57 Mandatos dos 102 da Assembleia Nacional Popular. Apesar dessa maioria absoluta, o PAIGC decidiu constituir um Governo inclusivo, que integrou elementos dos Partidos com e sem assento na ANP, assim como figuras da sociedade civil guineense.

Durante um ano de governação desse executivo de inclusão, registaram-se sucessos consideráveis na implementação dos diferentes Programas aprovados na Assembleia Nacional Popular. O sucesso na implementação dos programas de governação deveu-se fundamentalmente ao ambiente de estabilidade política e social proporcionado pela existência de um Governo Inclusivo, com forte incidência parlamentar.

A estabilidade política e governativa do País durante um ano propiciou um ambiente favorável e bastante apreciado pelos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, o que veio a repercutir-se no sucesso da Mesa Redonda realizada a 25 de Março de 2015 em Bruxelas (Bélgica).

Infeliz e lamentavelmente estes avanços, bastante positivos e promissores, vieram a ser interrompidos pela demissão do Governo, a 12 de Agosto de 2015, seguida de subsequentes desenvolvimentos que desembocaram na devolução da governação ao PAIGC.

O segundo Governo constitucional do PAIGC, também inclusivo, foi empossado em Outubro de 2015 e demitido 8 meses depois, isto é em 12 de Maio de 2016.

Contudo, é convicção profunda do PAIGC de que a experiência destes dois anos de governação inclusiva deve ser retomada e capitalizada, aproveitando as competências das diferentes formações políticas, particularmente as dos Partidos com representação parlamentar.

Assim, tendo em conta a convergência de pontos de vista nesta matéria, o Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS), o Partido da Convergência Democrática (PCD), o Partido da Nova Democracia (PND) e a União para a Mudança (UM), decidem celebrar, entre si, o presente Acordo Político de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa, que se rege pelos seguintes artigos:


Artigo lº 
(Do Objeto)


1. O presente Acordo tem por objeto o estabelecimento duma governação inclusiva de base alargada, com incidência parlamentar, a fim de garantir a estabilidade política e social, condição indispensável à governabilidade do País, até ao fim da presente Legislatura.

2. A governação inclusiva de base alargada pressupõe, entre outras, a integração, no Governo, de quadros provenientes e propostos pelas diferentes entidades, a saber:

Partidos Políticos com representação parlamentar e subscritores do presente Acordo, designadamente o PAIGC, o PRS, o PCD, o PND e a UM;
Partidos Políticos sem representação parlamentar;
Presidente da República;
Sociedade Civil.

3. O instrumento principal de governação inclusiva de base alargada é o Programa de Governo do PAIGC.

Artigo 2º (Da Composição)


1. O Governo inclusivo de base alargada é composto de __ pastas ministeriais e __ Secretarias de Estado.

2. As pastas governamentais são distribuídas da seguinte forma:

PAIGC - 17 pastas
Partidos com Assento parlamentar - 11 “
Partidos sem Assento parlamentar - 2 “
Presidente da República - 2 “
Sociedade Civil - 1 “

3. O enquadramento dos membros na estrutura governava compete ao Primeiro-ministro, tendo em conta o perfil dos quadros que lhe são propostos e após consulta com as entidades proponentes.


Artigo 3º 
 (Das Propostas de Nomeação aos Cargos Públicos e Internacionais)

1. Sem prejuízo do bom funcionamento da Administração Pública, cada Ministro ou Secretário de Estado dependente directamente do Primeiro-ministro apresentará ao Conselho de Ministros a proposta de nomeação dos Directores-Gerais, Presidentes dos Conselhos de Administração dos Institutos Públicos e Empresas Publicas e Participadas sob tutela do respectivo pelouro.

2. O Governo terá em conta o espírito do presente Acordo no preenchimento de postos nas Representações Diplomáticas e nos Organismos Internacionais.

Artigo 4° 
 (Da Administração Local)


1. O Governo, por deliberação do Conselho de Ministros, nomeará um membro do PRS ao cargo de Governador Regional.

2. Os Administradores de Sector serão nomeados de acordo com o critério adotado pelo Código de Administração Autárquica para a constituição das Comissões Instaladoras dos Municípios.

Artigo5° 
 (Da Obediência Governativa)


1. Os Membros do Governo devem rigorosamente obediência ao Chefe do Executivo no exercício da sua atividade governativa e no cumprimento do seu Programa.

2. O Primeiro-ministro poderá, em caso da retirada de confiança política, bem como da desobediência por parte de um membro do executivo ou do ato que ponha em causa a dignidade e a estabilidade governativa, propor a exoneração desse membro ao Chefe de Estado, devendo, para efeito, informar previamente a respetiva entidade proponente.

3. A vaga resultante da aplicação do número anterior será preenchida por proposta da mesma entidade.

Artigo 6° 
 (Do Entendimento Parlamentar)


1. Os Partidos Políticos subscritores do presente Acordo comprometem-se a aprovar os instrumentos fundamentais da governação, nomeadamente o Programa do Governo e o Orçamento Geral do Estado;

2. Os Grupos Parlamentares do PAIGC e do PRS, bem como os Deputados do PCD, do PND e da UM, deverão manter relações estreitas e permanentes de colaboração e de concertação, com vista a prossecução do previsto no número 1 do presente artigo.

3. Em caso de falta de entendimento entre os Grupos Parlamentares e os Deputados das formações políticas acima referenciadas, as Direções dos Partidos deverão reunir-se e dar solução ao assunto, podendo recorrer à implicação da Estrutura de facilitação do Diálogo Interinstitucional.

Artigo 7º 
 (Da Denuncia do Acordo)


1. A parte signatária que pretenda denunciar o presente Acordo deverá dirigir uma carta para esse efeito à Direção doutros Partidos, justificando as razões da denúncia.

2. Recebida a carta mencionada no número anterior, as Direções dos Partidos proponentes poderão tentar a reconciliação, e só em caso da sua impossibilidade é que terá lugar à rescisão definitiva do Acordo.

Artigo 8° 
 (Da Interpretação, Aplicação e Integração de Lacunas)


1. O presente Acordo deve ser interpretado e aplicado dentro do espírito e letra da Constituição da República da Guiné-Bissau e das demais Leis.

2. A integração dos casos omissos surgidos na aplicação do presente Acordo será da competência das Direções dos Partidos proponentes, em reunião conjunta específica.


Artigo 9° 
 (Da Entrada em Vigor e da Validade do Presente Acordo)

O presente Acordo entra em vigor a partir da data da sua assinatura pelas partes e será válido até ao fim da IX Legislatura.

Artigo 10° 
 (Do Fiel Depositário)

O fiel depositário do presente Acordo Político de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa é a Assembleia Nacional Popular, que deverá velar pelo seu cabal cumprimento.


Feito em Bissau, aos ____ dias do mês de Maio de 2016. 


Pelo PAIGC                                                    Pelo PRS


______________________ ______________________  
Domingos Simões Pereira Alberto Imbunhe Nambeia
(Presidente) (Presidente)


Pelo PCD                                                     Pelo PND


______________________ ______________________  
 Vicente Fernandes Iaia Djaló
(Presidente) (Presidente)


Pela UM                    


______________________
Agnelo Regala
(Presidente) 
 

LÍDER DA UNIÃO PATRIÓTICA GUINEENSE DEFENDE UM GOVERNO FORMADO PELO PRS





Bissau,16 Mai 16(ANG) - O líder do Partido União Patriótica guineense(UPG), afirmou que a única saída para a actual crise política é o Presidente da República convidar a segunda formação política mais votado, neste caso o Partido da Renovação Social, a negociar uma maioria parlamentar e formar o novo governo.

Falando hoje para a ANG, Fernando Vaz disse que os deputados do Partido da Renovação Socialmais com os 15 expulsos do PAIGC e mais um deputado do Partido da Nova Democracia poderão constituir uma maioria parlamentar para viabilizar a governação do país.

O líder da UPG sustentou que o partido mais votado, o PAIGC, mostrou-se incapaz de constituir uma maioria parlamentar, e acrescentou que não pode haver nenhum governo que não tenha Programa e Orçamento, “porque, caso contrário, será de mera gestão, e não pode nomear e tomar medidas de fundo.

"Portanto, tem que haver uma maioria parlamentar e se esse desiderato não for conseguida com o partido mais votado, o Presidente da República, dentro do quadro constitucional, poderá convidar o segundo partido mais votado a encontrar essa maioria", informou.

Fernando Vaz ainda alegou que o presidente do PAIGC foi já por duas vezes convidado a formar governo mas foi incapaz de conseguir uma maioria parlamentar.

"Mas ele foi convidado duas vezes a formar o governo e foi incapaz de formar uma maioria. Será que o Presidente da República vai persistir nessa incapacidade e deixar o país nessa situação? Acho que não porque ele deve encontrar uma outra solução", sugeriu.

Instado a dizer sobre a pertinência da decisão do Presidente da República em demitir o governo de Carlos Correia, Fernando Vaz respondeu que são atribuições constitucionais do chefe de Estado em caso da crise profunda e prolongada.

"Ou seja, em caso de inoperância das instituições coisa que vinha acontecendo com a nossa Assembleia Nacional Popular e com o país desde Agosto do ano passado e o Presidente da República tem atribuições constitucionais para tirar o país da crise e foi isso que aconteceu", disse o líder da UPG.

ANG/ÂC/SG Com Conosaba/MO

CRISE POLÍTICA: Antigos combatentes manifestaram-se em frente ao palácio da República, pedindo o fim da crise




APU-PDGB ACUSA PR DE DIVIDIR PAIGC PARA ENRAIZAR REGIME DE TIRANIA



O presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) acusa o Presidente da República de dividir o PAIGC patrocinando a origem do grupo dos 15 deputados para melhor controlar a atuação do Governo e Assembleia Nacional Popular para se enraizar o regime de tirania durante o seu mandato para ficar mais confortado no poder.

Em mega comício realizado na tarde do sábado 14 de maio em Bissau, Nuno Gomes Na Bian disse já teria dito ao José Mário Vaz que após ter assumido o cargo do Primeiro Magistrado da nação, que num espaço de um ano iria derrubar o próprio Governo do seu partido, como aconteceu com o Governo do DSP e do Carlos Correia. Porque segundo Nabian o PAIGC já demonstrou que não pode governar em democracia, apenas só na ditadura e “é um partido caracterizado de traição, calunias e invejas”. 

Na Biam acentua que o Presidente Mário Vaz acusou os magistrados de corrupção mas esqueceu da sua proveniência controversa. “Forçando uma maioria parlamentar de 41 mais 15 lançando a gasolina ateando o fogo e depois esconder as mãos para depois derrubar tudo e todos”. 

O líder dos apuanos relata o que está acontecer com o partido na posição pedindo pastas de governação que produzem receitas em dinheiro para se sobreviver não dignifica uma formação politica por isso promete tirar os militantes, simpatizantes e o povo a rua até que seja contida a crise.

Juliano Fernandes e Baptista Té dirigentes APU-PDGB acusam o PR de motor da crise politica porque está sendo utilizado como uma alavanca para criar instabilidade no país, denunciando estar em curso tentativas de deter Nuno Gomes Na Bian, após a formação do futuro Governo da Guiné-Bissau.

«CRISE POLÍTICA» VETERANOS DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL CONDENAM DEMISSÃO DO GOVERNO




Bissau, 16 Maio 16 (ANG) – Os veteranos da Luta de Libertação Nacional, na pessoa de Cármen Pereira, condenaram a demissão do Governo chefiado por Carlos Coreia, ocorrido na semana passada.

Numa conferencia de imprensa no mesmo dia em Bissau pediram ao Presidente da República a aceitação e consequente nomeação de quem for indicado pelo PAIGC para chefiar o governo.

O posicionamento dos veteranos foi tornado público na sequência de uma reunião do Conselho Consultivo dos Veteranos da Luta de Libertação Nacional na qual se analisou a demissão do 2º Governo Constitucional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) .

Apelaram ao Presidente da República para respeitar o que a Constituição diz quanto a indigitação do nome para o cargo do Primeiro-ministro pelo partido vencedor das últimas eleições legislativas, e exortam aos actores políticos a encontrarem uma solução governativa no quadro parlamentar, resultante das últimas eleições legislativas.

Os antigos combatentes ainda pedem a demonstração de maturidade política por parte das lideranças partidárias, com a assumpção de responsabilidades políticas em prol da paz, estabilidade e do respeito pelos princípios democráticos.

Presentes na conferência de imprensa realizada para tornar publica a posição dos veteranos da Luta de Libertação Nacional face a demissão do governo, estiveram o ex-Primeiro-ministro, Carlos Correia, Teodora Inácia Gomes e Manuel dos Santos-Manecas. 

ANG/MSC/SG/Conosaba/MO

MÃE E FILHO QUEIMADOS COM GASOLINA EM BISSAU ACABARAM DE MORRER



A mãe e filho queimados com gasolina num pleno sono na residência no bairro de São Paulo em Bissau acabaram por falecer e os restos mortais da mãe foram enterrar domingo 15 de maio, na aldeia de “Breni Papel de Bás”, dista a cerca de dez km a cidade de Bissau.

O menor de sete anos foi o primeiro a morrer e sepultado em São Paulo, cinco dias depois a mãe acabou com o mesmo destino perdendo a vida pela rival se encontra num estado de desespero. 

Tudo aconteceu por volta de 23 horas, quando uma mulher da nacionalidade da Guiné-Conacri de nome Djenabo Dajló atirou gasolina e ateou fogo contra mãe e filho, bloqueou as portas e janelas, pelo fato de ciúmes de que a vitima namorava com o seu marido supondo que estaria na eminencia de perder o casamento a favor da vitima mortal.

A malograda Tchambú Sambú era casada divorciada com dois maridos, mãe de quatro filhos dos quais, um já morto na mesma semana com ela e nas mesmas circunstância.

ESCOLHA DE PM PROVOCA ATURADOS DEBATES E NEGOCIAÇÕES



Após aturado debate e negociações o PAIGC enviou ao Presidente Mário Vaz a sua proposta da orgânica do novo elenco governamental e o nome do Carlos Correia como candidato a cargo do Primeiro-ministro do futuro Governo de Gestão da Guiné-Bissau.

Os libertadores pretendem fazer a manutenção do nome do PM deposto o veterano Carlos Correia, para chefiar de novo o governo. Apesar de vários nomes que se pairavam no seio do partido com destaque a Califa Seide, Mário Cabral, Manecas dos Santos e Ali Hijaz.  

Uma fonte fidedigna indica que o PR já teria reunido com o PRS e os 15 deputados aguardando apenas a proposta dos libertadores para nomear o PM. Enquanto o PAIGC e a segunda maior força política na oposição (PRS) ainda não se entendem nas negociações quanto à indicação do novo PM e constituição do novo Governo.

Os veteranos da luta da libertação nacional afirmaram que a postura assumida pelo Presidente Mário Vaz em derrubar dois Governos constitucionais do PAIGC, visa essencialmente minar o partido na senda politica e não guerra contra Domingos Simões Pereira.
Desapontados com o comportamento de José Mário Vaz, Manecas dos Santos e o PM deposto Carlos Correia anunciaram que o grupo dos veteranos agendou para uma vigília junto a praça dos Heróis Nacionais para repudiar com veemência aos atitudes do Chefe do Estado.
Os Veteranos da luta da libertação não têm dúvidas que o alvo a abater é o PAIGC. Por isso garantem de mãos dadas lutar para demonstrarem que o PAIGC é o partido vencedor das últimas eleições na Guiné-Bissau.

«COMANDO MILITAR» MILITARES LEVANTAM RESTRIÇÕES DE ACESSO A GABINETES DO GOVERNO DEMITIDO



Os militares da Guiné-Bissau levantaram ontem as restrições impostas aos membros do Governo, impedidos de entrarem nos respetivos gabinetes, e recusaram-se a comentar os motivos da proibição.

Fonte do Governo do PAIGC, demitido na quinta-feira pelo chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, disse à Lusa que os membros do executivo "estão a entrar e a sair livremente" dos seus gabinetes, sem qualquer restrição dos militares.

"As restrições ocorreram sobretudo nos ministérios que ficam fora do palácio do Governo, isto é, Saúde, Finanças, Justiça, Pescas e Educação, mas no Palácio do Governo não houve qualquer situação dessas", acrescentou.

O comunicado do Conselho de Ministros de sexta-feira "foi claro e inequívoco sobre a matéria e os militares compreenderam que não podiam continuar a fazer o que estavam a fazer", disse a mesma fonte.

No dia seguinte à demissão do Governo de Carlos Correia, alguns membros do executivo demitido, mas ainda em funções, foram barrados no acesso aos respetivos gabinetes, uma situação condenada em comunicado pelo Conselho de Ministros.

O órgão responsabilizou o chefe das Forças Armadas, general Biaguê Nan Tan, e o Presidente da República, José Mário Vaz, pelo bloqueio.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas também se posicionou na sexta-feira contra a alegada ingerência dos militares nos assuntos políticos, instando-os a afastarem-se.

Fonte do Estado-Maior General das Forcas Armadas disse hoje à Lusa que a liderança militar guineense não pretende comentar o assunto.

Lusa com Conosaba/MO

MORREU IDELFRÍDES GOMES FERNANDES



Morreu ontem segunda-feira 16 de maio em Bissau, vítima de doença, Idelfrídes Gomes Fernandes, antigo Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades do Governo do Domingos Simões Pereira, Membro do BUREAO político do PAIGC e deputado de nação.

O malogrado também ocupou a pasta da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros no conturbado período da Transição Politica.   

Nos últimos tempos foi alvo de várias acusações pelo Ministério Publico. O facto conduziu a despromoção do governante no último Governo liderado por Carlos Correia.
Gloria interna a sua alma!

PAIGC PROPÕE FORMAR GOVERNO COM OPOSIÇÃO E SOCIEDADE CIVIL



O PAIGC, partido maioritário no Parlamento da Guiné-Bissau, propôs ontem ao Presidente da República ficar com 18 lugares, incluindo o de primeiro-ministro, num novo governo e entregar 16 a outras forças, disse à Lusa fonte do processo negocial.

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, subscreveu uma proposta em que anuncia estar disponível para confiar oito pastas ao Partido da Renovação Social (PRS, oposição).

Outros três lugares no governo ficariam reservados para os restantes partidos com representação parlamentar, outras duas pastas seriam entregues à Presidência da República, duas a forças sem assento parlamentar e uma à sociedade civil.

Na mesma proposta, o líder do PAIGC voltou a propor Carlos Correia, primeiro-ministro demitido na quinta-feira, para liderar o Governo, colocando como alternativa o nome de Califa Seidi, líder do grupo parlamentar.

Domingos Simões Pereira transmitiu esta proposta aos líderes dos partidos com assento parlamentar, enquanto o PRS pediu para só na terça-feira se encontrar com o partido maioritário para discutirem a proposta, avançou à Lusa fonte que acompanha as negociações.

Paralelamente à proposta da orgânica do futuro executivo, o PAIGC remeteu para o Presidente José Mário Vaz uma proposta de um Pacto de Estabilidade que seria assinado publicamente por todos os partidos com representação parlamentar.

«LANÇAMENTO DO LIVRO 'NA CIDADE INVICTA' PORTO - 18 DE MAIO (QUARTA-FEIRA)


Sessão de lançamento do livro Amilcar Cabral (1924 - 1973). Vida e morte de um revolucionário africanoEdição Revista, Corrigida e Aumentada, da autoria de Julião Soares Sousa, terá lugar na Fundação Portugal - África, na Rua de Serralves, 191 - Porto no dia 18 de Maio às 17h. A Apresentação estará a cargo do Professor Jorge Ribeiro, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...