O Secretario de Estado do Ambiente afirmou que a Guiné-Bissau afigura-se como o primeiro país em África e segundo do mundo mais vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
De acordo com Seco Cassamá, a subida do nível das águas do mar, poderá tornar as comunidades costeiras e os seus modos de subsistência mais expostos a riscos de inundação e da erosão costeira, o que pode potencialmente levar ao desaparecimento de praias, vegetação, estradas, infraestruturas turísticas, escolas, vilas inteiras, além de importantes reservas de biodiversidade ativa em que a economia local se baseia.
O Governante que presidia terça-feira em Bissau, a cerimónia da abertura do seminário sobre o Sistema de Contabilidade e de Monitorização Ambiental destinado aos técnicos das ONGs ambientais, sociedade civil, revelou que a situação da pobreza e as atitudes economicistas de certos grupos de interesses traduzem-se num aumento da pressão sobre os recursos naturais, resultando na volumosa degradação ambiental.
Para Gabriel Alvas representante adjunto do PNUD em Bissau, a Guiné-Bissau é um país rico em capital natural, tem sabido preservado relativamente bem sobretudo ao nível do seu vasto sistema nacional das Áreas Protegidas rico em biodiversidade faunística e florística que carecem ser produzidos. Recordando que a biodiversidade e ambiente são considerados o tema transversal do “Plano Estratégico Operacional Terra Ranka do Governo”, o que dá uma suma importância a este exercício ambiental.