GUINÉ-BISSAU MUITO VULNERÁVEL AOS EFEITOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS




O Secretario de Estado do Ambiente afirmou que a Guiné-Bissau afigura-se como o primeiro país em África e segundo do mundo mais vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
De acordo com Seco Cassamá, a subida do nível das águas do mar, poderá tornar as comunidades costeiras e os seus modos de subsistência mais expostos a riscos de inundação e da erosão costeira, o que pode potencialmente levar ao desaparecimento de praias, vegetação, estradas, infraestruturas turísticas, escolas, vilas inteiras, além de importantes reservas de biodiversidade ativa em que a economia local se baseia.  
O Governante que presidia terça-feira em Bissau, a cerimónia da abertura do seminário sobre o Sistema de Contabilidade e de Monitorização Ambiental destinado aos técnicos das ONGs ambientais, sociedade civil, revelou que a situação da pobreza e as atitudes economicistas de certos grupos de interesses traduzem-se num aumento da pressão sobre os recursos naturais, resultando na volumosa degradação ambiental.
Para Gabriel Alvas representante adjunto do PNUD em Bissau, a Guiné-Bissau é um país rico em capital natural, tem sabido preservado relativamente bem sobretudo ao nível do seu vasto sistema nacional das Áreas Protegidas rico em biodiversidade faunística e florística que carecem ser produzidos. Recordando que a biodiversidade e ambiente são considerados o tema transversal do “Plano Estratégico Operacional Terra Ranka do Governo”, o que dá uma suma importância a este exercício ambiental.

NAÇÕES UNIDAS O SECRETÁRIO-GERAL MENSAGEM NO DIA MUNDIAL DA METEOROLOGIA


23 de Março de 2016
Image result for bandeira das nacoes unidasAs concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera continuam a subir. O mesmo acontece com a temperatura dos oceanos e da terra. A mudança climática está a acelerar a um ritmo alarmante. A janela de oportunidades para limitar o aumento da temperatura global bem abaixo dos 2 graus Celsius - o limiar acordado pelos governos mundiais em Paris, em dezembro do ano passado - é estreito e está a fechar-se rapidamente.
Os efeitos do aquecimento do planeta serão sentidos por todos. Os níveis do mar estão a subir, e condições meteorológicas extremas estão a tornar-se o novo normal. Fortes chuvas e inundações irão colocar mais vidas e bens em risco. Mais tempo e secas mais severas colocarão em risco a segurança alimentar, aumentar a mortalidade e desestabilizar as economias locais e globais. A alteração das condições ambientais vai aumentar a propagação de muitas doenças.
Daí o tema do Dia Mundial da Meteorologia deste ano: "Mais quente, mais seco, mais molhado: enfrentar o futuro". O mundo deve agir agora para transformar e adaptar a economia global às baixas emissões e reforçar a capacidade de resistência às mudanças inevitáveis que estão para vir, especialmente nos países menos desenvolvidos.
Com a adopção do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, a comunidade internacional tem claramente e por unanimidade o compromisso de agir. Nós já possuímos uma boa parte do conhecimento e muitas das ferramentas que precisamos. Mas não podemos permitir qualquer demora.
Convidei os líderes mundiais para virem a Nova Iorque no final deste mês, em 22 de Abril, para assinar o Acordo de Paris, que é essencial para assegurar a sua rápida ratificação. Mas mesmo antes de o acordo entrar em vigor, cada país, cada empresa e cada cidadão tem um papel a desempenhar no combate às alterações climáticas e construir um futuro sustentável para esta e futuras gerações.
Neste Dia Mundial de Meteorologia, exorto os decisores e todos os intervenientes na sociedade a  enfrentar o futuro agora. Só respondendo de forma decisiva para o desafio climático podemos evitar os piores impactos das alterações climáticas e lançar as bases de um mundo de paz, prosperidade e oportunidade para todos.

TRIBUNAL DA GUINÉ-BISSAU MANTÉM TUDO COMO ESTAVA NA DISPUTA JUDICIAL


Foto arquivo


O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau manteve tudo como estava na disputa judicial por 15 lugares do PAIGC no parlamento guineense, segundo um acórdão de terça-feira, ontem divulgado.

O Supremo decidiu indeferir um pedido de inconstitucionalidade do processo por considerar que a lei guineense não lhe permite fiscalizar "decisões judiciais eventualmente inconstitucionais", lê-se no documento.

O processo começa quando, a pedido do PAIGC, a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular aprova a 16 de janeiro a perda de mandato de 15 deputados que ameaçavam juntar-se à oposição para derrubar o Governo.

Os 15 recusaram sair até que, a 27 de janeiro, no âmbito de uma providência cautelar pedida pelo presidente do parlamento, o Tribunal Regional de Bissau pela mão do juiz Injolano Indi ordena que os deputados assumam as perdas de mandato e deixem o parlamento funcionar.

Mas o mesmo tribunal, a 08 de fevereiro, através de outro juiz, Lassana Camara, decide em sentido oposto: em resposta a uma providência cautelar pedida pelos deputados expulsos, ordena que se suspendam as perdas de mandato.

Com duas decisões opostas, a mesa da assembleia decide adiar os trabalhos parlamentares e aguardar por uma solução judicial para o caso.

Alguns dos novos deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), indicados pelo partido para substituir os 15 expulsos, recorreram ao STJ, considerando que Lassana Camara agiu de forma inconstitucional.

Mas os 11 juízes conselheiros concluíram não poder fiscalizar a constitucionalidade de decisões judiciais.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o PAIGC, partido no Governo, estão em confronto político desde o verão de 2015, num diferendo que extravasou para o Parlamento e o tem impedido de funcionar.

Lusa//Conosaba/MO

GUINÉ-BISSAU VENCE QUÉNIA POR 1-0 COM GOLO DE IDRISSA CAMARÁ

Seleçao Djurtus 2016


“Os Djurtus” venceram a selecção do Quénia por 1-0 no Estádio Nacional “24 de Setembro”, com o golo do atacante Idrissa Camará (Idi Computador) aos 28 minutos da partida.
Com esse triunfo a Guiné-Bissau soma 4 pontos, no jogo referente a terceira  jornada do Grupo-E [Congo, Guiné-Bissau, Quénia e Zâmbia] de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2017) a realizar-se no Gabão.
O jogo foi equilibrado, contando com boa exibição das duas selecções, onde o médio guineense Piquete Djassi (camisa 18) foi o eleito pelo comentador do jogo da Rádio Nacional, Edgar Carlos Pires como o melhor jogador da partida.
Piquete Djassi - djurtus
A dupla de seleccionadores nacionais, Baciro Candé e Romão António dos Santos obteram assim a primeira vitória na estreia no comando dos “Djurtus”, substituindo os técnicos luso, Paulo Torres e Paulo Russo.
A selecção zambiana empatou com a equipa congolesa a uma bola, somando ambas as selecções 5 pontos no Grupo onde a Guiné-Bissau está inserida. “Os Djurtus” posicionam agora na terceira posição (4 pontos) com fortes possibilidades de liderar o grupo ou subir para a segunda posição, caso vencer o Quénia [último lugar do Grupo-E com apenas um ponto] em Nairobia na partida da quarta jornada a disputar no dia 27 do corrente mês, enquanto a selecção congolesa receberá a sua similar de Zâmbia.

11 INICIAL DOS “DJURTUS”:
  • Jonas Mendes [1] (guarda-redes)
  • Emanuel Mendes [2]
  • Rudinilson B. Silva [5]
  • José Luís Mendes (Zezinho) [7]
  • Cícero Semedo [9] > substituido aos 84 por Ansumane Fati [19] .
  • Boucundji Cá [10] > substituido  aos 70 minutos por Eridson Mendes Umpeça [6] .
  • Nanísio G. R. Soares [11]
  • Juari Martinho Soares [16]
  • Agostinho Soares (N’konco) [14]
  • Piquete Djassi [18]
  • Idrissa Camará (Idi Computador – joga numa equipa italiana) [20] > substituido ao minuto 35 por Bruno Gomes [21].


INSTABILIDADE POLITICA TRAVA OS APOIOS PROMETIDOS NA MESA REDONDA


A instabilidade politica da Guiné-Bissau que começou com a demissão do primeiro governo da legislatura está a travar o apoio dos doadores internacionais

Quem afirmou é o Ministro da Economia e Finanças guineense, em jeito de balanço passado um ano depois da mesa redonda realizada em Bélgica.

Geraldo Martins lamentou o desentendimento que está a provocar a inactividade do governo em prol dos compromissos assumidos com o povo. Mas disse que devido o esforço notável do executivo, a produtividade do governo não se pode considerar negativa.

Cinquenta por cento de desempenho é a classificação atribuída pelo ministro da Economia e Finanças tudo porque  não há acordos com metade dos parceiros. Quanto aos principais projectos, os parceiros "estão à espera de ver mais claramente o que vai acontecer no país, ou seja, se haverá ou não programa de Governo"

Se as disputas sobre lugares no parlamento forem resolvidas de forma a garantir que o programa do Governo eleito em 2014 apresentado no encontro de doadores continua em vigor, "isto é fácil". "Basta tudo normalizar para irmos a um ritmo muito mais rápido", disse Geraldo Martins pretendendo que até ao fim do ano sejam estabelecidos acordos com todos os doadores.

Valores prometidos para o período 2016-2020 (em milhões de euros)

Fonte: Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau

(*) doações em dólares (câmbio dólar/euro: 0,895)

Parceiros bilaterais

Brasil: 13,43 *

Portugal: 40,00

Timor-Leste: 1,70 *

Grã-Bretanha: 2,24 *

Parceiros multilaterais

Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC): 17,90 *

Banco Africano de Desenvolvimento (BAD): 169,00

Bando Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD): 300,00

Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO): 53,70 *

União Europeia (UE): 160,00

Banco Europeu de Investimento (BEI): 50,00

Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA): 27,75 *

Fundo Global: 46,54 *

União Económica e Monetária Oeste-Africana União Económica e Monetária da África Ocidental: 8,95 *

Organização das Nações Unidas (ONU): 266,71 *

Missão Integrada da ONU (UNIOGBIS): 18,80 *

Banco Mundial: 223,75 *

Total: 1.400,45

Parceiros com os quais já há acordos assinados

Portugal

Timor-Leste

bando Africano de Desenvolvimento (BAD)

Bando Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD)

Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)

União Económica e Monetária Oeste-Africana União Económica e Monetária da África Ocidental

Missão Integrada da ONU (UNIOGBIS)

Banco Mundial

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...