«José Mário Vaz deixou de ser árbitro para ser jogador» - Serifo Nhamadjo

José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau

12:31 - 07-11-2016



Serifo Nhamadjo, ex-presidente de transição da Guiné-Bissau, lançou crítica ao Presidente da República José Mário Vaz, afirmando que este deixou de se envolver no jogo político, passando a «ser parte do problema».

«Qualquer cidadão que se preocupa dirá que José Mário Vaz faz parte do problema. Infelizmente, envolveu-se de tal forma que agora faz parte. Deixou de ser árbitro para ser jogador», disse Nhamadjo, em entrevista ao jornal O Democrata.

«Ele tem de se afastar desse jogo e tentar ser um elemento acima de todos os grupos para poder ter capacidade de juntar todos, para o bem do país», acrescentou.

O ex-líder guineense, que liderou o país na sequência do golpe militar de 2012, aconselhou ainda o chefe de Estado a devolver o poder ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na qualidade de vencedor das últimas eleições legislativas, lembrando que a Constituição não dá direito ao Presidente para indicar um primeiro-ministro do país.


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PRESIDENTE VAI DEMITIR O GOVERNO DE BACIRO DJÁ NAS PRÓXIMAS HORAS


O chefe de Estado chamou esta manhã os partidos políticos com assento parlamentar para lhes informar que vai demitir o actual Governo de Baciro Djá.

A Rádio Jovem apurou que no final do dia, depois da reunião do Conselho de Estado, José Mário Vaz poderá demitir Baciro Djá e iniciar o processo de nomeação do novo Primeiro-ministro.

Leia também: Novos membros do Conselho de Estado da Guiné-Bissau

O Presidente da República, José Mário Vaz designou hoje dois novos membros do Conselho de Estado, José Anastácio Medina Lobato e Augusto Fernandes, respetivamente, em substituição dos malogrados Abel Incada e Carmen Pereira, segundo o decreto presidencial número oito divulgado em Bissau.

ELEIÇÕES EUA


O candidato do Partido Republicano, Donald Trump, venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos, de acordo com os primeiros resultados provisórios divulgados hoje.


A candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, ligou ao candidato republicano, Donald Trump, a dar os parabéns pela vitória nas eleições, noticiou hoje a CNN.


O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que será o Presidente de todos os americanos e disse que é hora de os norte-americanos curarem as feridas da divisão e se juntarem "como um povo unido".

Fonte: Lusa

PR DA GUINÉ-BISSAU CONVOCA CONSELHO DE ESTADO PARA DECIDIR ESCOLHA DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO




O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convocou para ontem quarta-feira a reunião do conselho de Estado para analisar a indicação do nome do próximo primeiro-ministro do país, disse à Lusa fonte da presidência guineense.

A reunião do conselho de Estado está agendada para as 17 horas de Bissau, mesma hora em Lisboa, e será antecedida de encontros em separado do chefe do Estado com os cinco partidos com assento no Parlamento, que terão lugar durante o período da manha do mesmo dia.

O conselho de Estado é órgão de consulta do chefe do Estado e a sua reunião antecede normalmente a demissão ou nomeação do novo Governo.

De acordo com a fonte da presidência, a audiência do Presidente guineense com os partidos com assento parlamentar e o conselho de Estado enquadra-se no artigo 104, numero 02 da Constituição do país segundo o qual o chefe do Estado pode demitir o Governo em caso de grave crise institucional no país, devendo para o efeito ouvir as duas instâncias.

José Mário Vaz auscultou hoje os cinco partidos com representação no Parlamento, tendo-os solicitado a indicação de um nome para primeiro-ministro e propostas para a saída da crise política que assola a Guiné-Bissau há 15 meses.

Compõem o Parlamento guineense o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), PRS (Partido da Renovação Social), PCD (Partido da Convergência Democrática), UM (União para Mudança) e PND (Partido da Nova Democracia).

Lusa/Conosaba/MO

PERSISTEM DIVERGÊNCIAS NA GUINÉ-BISSAU, ENTRE PARTIDOS SOBRE NOMEAÇÃO DE CHEFE DO GOVERNO



Os principais partidos no Parlamento da Guiné-Bissau mantêm-se irredutíveis nas suas posições sobre a figura que deve ser escolhida pelo chefe de Estado guineense para o cargo de primeiro-ministro.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, auscultou ontem as cinco formações políticas representadas no Parlamento, mas, à saída, os dois mais votados, PAIGC e PRS, declaram-se irredutíveis naquilo que cada um defende.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas, pela voz do seu primeiro vice-presidente, Carlos Correia, disse ter comunicado a José Mário Vaz que só aceita como primeiro-ministro o seu dirigente Augusto Olivais.
O partido fez notar que o nome de Olivais teria sido aquele que mereceu o consenso entre as partes desavindas e que se deslocaram em outubro à vizinha Guiné-Conacri onde o chefe de Estado, Alpha Condé, tentou mediar a crise guineense.
O Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força no Parlamento guineense, através do secretário-geral, Florentino Pereira, diz que de forma alguma poderá admitir o nome de Augusto Olivais para o cargo de primeiro-ministro.
O PRS observa que nunca houve qualquer consenso à volta daquele nome nos encontros tidos em Conacri, como diz o PAIGC.
O Partido da Convergência Democrática (PCD), a terceira força mais votada, entende que o Presidente guineense "apenas deve respeitar o acordo de Conacri", segundo o qual o primeiro-ministro deve ser nomeado por consenso dos partidos representados no Parlamento e deve merecer a confiança do chefe de Estado.
Para Vicente Fernandes, líder do PCD, Augusto Olivais "é a tal figura de consenso" por ter sido um elemento indicado pelo Presidente guineense e aceite pelo PAIGC enquanto partido vencedor das eleições.
Augusto Olivais faz parte de uma lista de três personalidades guineenses propostas por José Mário Vaz para que uma seja escolhida para primeiro-ministro.
As outras personalidades são Umaro Cissoko, general na reserva, e João Fadiá, diretor do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO) na Guiné-Bissau.
Nas audiências separadas de hoje, o Presidente guineense, José Mário Vaz, pediu a cada uma das entidades que lhe remetam, por escrito, a posição que defendem como proposta para a saída da crise política e, se possível, com o nome de candidato a primeiro-ministro.
Além dos partidos, José Mário Vaz recebeu a direção da Assembleia Nacional Popular, o parlamento guineense.
Inácio Correia, primeiro vice-presidente da ANP disse ter informado o chefe de Estado que não é da competência do hemiciclo indicar a figura para chefiar o Governo.
O primeiro-ministro do Governo em exercício, Baciro Djá, também devia ser auscultado pelo Presidente guineense, mas fontes da presidência indicaram que aquele não compareceu à audiência, nem justificou o motivo da ausência.
IN Lusa/radiosolmansi com Conosaba/MO

AGENTES DE PESCA ARTESANAL CABOVERDIANA E GUINEENSE EM ACÇÃO DE FORMAÇÃO



Praia - Os agentes ligados à pesca artesanal de Cabo Verde e Guiné-Bissau, nomeadamente pescadores, peixeiras e transformadoras, iniciaram no fim-de-semana, na cidade da Praia, uma acção de formação com o apoio da Associação Oeste-Africana para o Desenvolvimento da Pesca Artesanal (ADEPA, sigla em francês).

Trata-se de uma formação enquadrada na segunda fase do projecto “Reforço da boa governação da pesca e no seio das organizações profissionais da pesca artesanal” (OPPA) nos sete países-membros da Comissão Sub-regional das Pescas (CSRP) – África Ocidental.

Segundo a coordenadora do projecto da ADEPA, Aminata Mbengue, este é o último módulo que Cabo Verde e Guiné-Bissau, enquanto países lusófonos, vão receber tendo em conta que já tinham beneficiado de uma formação em mais três módulos, nomeadamente em gestão dos ecossistemas marinhos e costeiros e co-gestão dos recursos haliêuticos.

“Normas sobre o comércio internacional, regional, sub-regional, nacional e impactos sobre as profissões da pesca artesanal” e “Ordenação dos sítios de transformação e técnicas de valorização artesanal dos produtos da pesca artesanal” são os módulos que já foram anteriormente ministrados aos agentes de pesca dos dois países, assegurou.

Aminata Mbengue assinalou que, além de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, os dois últimos módulos de “Gestão das organizações, estruturação das fileiras, e gestão dos equipamentos comuns”, e “Comunicação e plaidoyer” abrangem também outros países francófonos e anglófonos (Gâmbia, Guiné-Conakry, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa).

A coordenadora do projecto explicou ainda que a metodologia da formação compreende uma participação “bem activa” durante toda a programação, da qual consta inclusive visitas ao terreno, trocas de informações e posteriores restituições.

Aminata Mbengue acrescentou que, para além da formação e visita de terreno, serão assinados dois protocolos entre as associações de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, para a criação de um elo, partilha de experiências e “diálogo forte” entre as duas partes sobre a pesca artesanal.


Com estes protocolos pretende-se permitir estabelecer relações de amizade, trocas de experiência e realizações de formações, entre as associações, esclareceu.


Pretende-se também realizar actividades para comprar materiais de pescas e desenvolver parcerias com outros parceiros como União Europeia (UE) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para que possam apresentar projectos comuns a essas entidades.

.Conosaba com angop/MO

Actualizado em 07 Novembro de 2016

AGENTES DE PESCA ARTESANAL CABOVERDIANA E GUINEENSE EM ACÇÃO DE FORMAÇÃO



Praia - Os agentes ligados à pesca artesanal de Cabo Verde e Guiné-Bissau, nomeadamente pescadores, peixeiras e transformadoras, iniciaram no fim-de-semana, na cidade da Praia, uma acção de formação com o apoio da Associação Oeste-Africana para o Desenvolvimento da Pesca Artesanal (ADEPA, sigla em francês).

Trata-se de uma formação enquadrada na segunda fase do projecto “Reforço da boa governação da pesca e no seio das organizações profissionais da pesca artesanal” (OPPA) nos sete países-membros da Comissão Sub-regional das Pescas (CSRP) – África Ocidental.

Segundo a coordenadora do projecto da ADEPA, Aminata Mbengue, este é o último módulo que Cabo Verde e Guiné-Bissau, enquanto países lusófonos, vão receber tendo em conta que já tinham beneficiado de uma formação em mais três módulos, nomeadamente em gestão dos ecossistemas marinhos e costeiros e co-gestão dos recursos haliêuticos.

“Normas sobre o comércio internacional, regional, sub-regional, nacional e impactos sobre as profissões da pesca artesanal” e “Ordenação dos sítios de transformação e técnicas de valorização artesanal dos produtos da pesca artesanal” são os módulos que já foram anteriormente ministrados aos agentes de pesca dos dois países, assegurou.

Aminata Mbengue assinalou que, além de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, os dois últimos módulos de “Gestão das organizações, estruturação das fileiras, e gestão dos equipamentos comuns”, e “Comunicação e plaidoyer” abrangem também outros países francófonos e anglófonos (Gâmbia, Guiné-Conakry, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa).

A coordenadora do projecto explicou ainda que a metodologia da formação compreende uma participação “bem activa” durante toda a programação, da qual consta inclusive visitas ao terreno, trocas de informações e posteriores restituições.

Aminata Mbengue acrescentou que, para além da formação e visita de terreno, serão assinados dois protocolos entre as associações de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, para a criação de um elo, partilha de experiências e “diálogo forte” entre as duas partes sobre a pesca artesanal.


Com estes protocolos pretende-se permitir estabelecer relações de amizade, trocas de experiência e realizações de formações, entre as associações, esclareceu.


Pretende-se também realizar actividades para comprar materiais de pescas e desenvolver parcerias com outros parceiros como União Europeia (UE) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para que possam apresentar projectos comuns a essas entidades.

.Conosaba com angop/MO

Actualizado em 07 Novembro de 2016

PR EM AUSCULTAÇÃO E O PRS DISCORDA COM A FIGURA DE AUGUSTO OLIVAIS AO CARGO DO PM





Partido da Renovação Social (PRS) reúne-se hoje quarta-feira a sua Comissão Politica para procurar o nome de uma figura ao cargo do futuro PM e submete-lo por escrito ao PR, por descordar com a nomeação de Augusto Olivais, antigo secretário-geral do PAIGC, para liderar o futuro Governo Inclusivo.


Falando aos jornalistas, o secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira garante que a sua formação politica descorda com os nomes de general Umaro Sissoco e de Economista, João Mamadú Fadia ao cargo do Primeiro-ministro.

Conosaba com Notabanca/MO


«AUSCULTAÇÃO PRESIDENCIAL» 1.º VICE-PRESIDENTE DO PAIGC EXORTA JOSÉ MÁRIO VAZ A RESPEITAR CONSENSO ALCANÇADO EM CONACRI





Bissau,08 Nov 16(ANG) - O primeiro vice-presidente do PAIGC e ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia considerou ontem que o Presidente da República deve respeitar o consenso alcançado em Conacri sobre a figura para liderar o próximo Governo.

Carlos Correia que chefiou a delegação do PAIGC ao encontro de aucultação com José Mário Vaz, disse à imprensa que, se o chefe de Estado não nomear essa figura do consenso estaria a desrespeitar o documento assinado pelos atores políticos.

O Vice Presidente dos libertadores disse que José Mário Vaz pediu ao PAIGC para enviar a sua proposta, por escrito, do nome para o futuro primeiro-ministro ainda ontem.

O Partido da Renovação Social, segundo o seu Secretario-geral, Florentino Mendes Pereira ,segunda força política do país deixou claro ao Presidente da República que não vai aceitar a nomeação de Augusto Olivais, dirigente do PAIGC, para o cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

O secretário-geral do PRS disse que o partido só aceita os nomes de Umaro Sissoco e de João Mamadu Fadia para liderar o próximo Governo de Inclusão e de Consenso.

O PRS deverá igualmente enviar por escrito a sua proposta de nome ao Presidente guineense. O partido reúne amanhã a Comissão Política para buscar consenso a volta da figura.
O presidente do PCD, Vicente Fernandes, reiterou a defesa de que cabe ao PAIGC, enquanto partido vencedor das eleições legislativas, indicar o nome da figura para liderar o governo.

"O partido que ganhar é que deve propor o nome do primeiro-ministro", disse Vicente Fernandes a saída de audiência com o Presidente da República.

O PCD deverá enviar também a sua proposta por escrito ao Chefe de Estado guineense.
O líder do Partido da Nova Democracia (PND), Iaia Djalo, entende que o Presidente da República deve nomear a pessoa de sua confiança para chefiar o próximo Governo.

O também conselheiro do chefe de Estado guineense, promete enviar ainda hoje a sua proposta de nome por escrito ao Presidente, José Mário Vaz.

Inácio Correia, primeiro vice-presidente do parlamento, disse à saída de audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, que não cabe ao Parlamento indicar o nome da figura para chefiar o Governo .

ANG/ÃC/SG com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...