Empenhada na melhoria
das condições de vida da população da Guiné-Bissau, a Afectos com
Letras, organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD)
portuguesa, viu ser selecionado o seu projeto para instalação de uma
descascadora de arroz na Tabanca de Barambe, região do Biombo.
O
projeto será totalmente financiado pelo Programa de Apoio Direto
Australiano 2014-2015, lançado pela Embaixada da Austrália em Portugal.
Quando
a descascadora entrar em funcionamento, os habitantes da Tabanca de
Barambe vão passar a dispor, diariamente, de um utensílio que permitirá
descascar o arroz de forma célere e, simultaneamente, obter um produto
de qualidade superior.
A máquina processa cerca de 430 quilos/hora.
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Portugal e UE põem 6500 guineenses a produzirem a sua própria eletricidade
Na vila de Bambadinca, na Guiné-Bissau, vai ser possível a ligar aparelhos à corrente graças a uma companhia de eletricidade criada pela população com o apoio da Cooperação Portuguesa e da União Europeia.
Num país habituado a viver às escuras, os habitantes daquela vila juntaram-se e criaram uma associação que a partir desta semana vai produzir e distribuir energia (por enquanto, em fase de teste), explicou à agência Lusa, David Afonso, um dos responsáveis pelo projeto.
Para já vão ser abastecidos 100 clientes piloto, mas o objetivo é que até final de 2015 a iniciativa comunitária intitulada "Bambadinca Sta Claro (está iluminada)" consiga produzir energia e cobrar as contas a 6500 habitantes, tornando-se autossustentável.
Os promotores prevêem grandes mudanças no dia-a-dia: a população vai poder usar eletrodomésticos, como rádios, televisões, ventoinhas ou frigoríficos, que até agora só estavam ao alcance de quem pudesse pagar geradores e gasóleo para os alimentar.
O primeiro impacto nota-se na paisagem: chegou com a instalação de uma central fotovoltaica híbrida de 312 kilowatt de potência.
São 1248 painéis fotovoltaicos voltados para o céu, um rasgo tecnológico na paisagem rural de Bambadinca.
A central conta ainda com 216 baterias e três geradores "diesel" para garantir fontes de abastecimento alternativo e distribuição de energia em permanência.
"O Serviço Comunitário de Energia de Bambadinca é uma solução técnica e de gestão inovadora, em que uma associação de base comunitária é autorizada pelo Estado para a produção, transporte e venda de energia elétrica à população, num modelo de parceria público-comunitária", refere David Afonso.
O projeto é promovido pela TESE- Associação para o Desenvolvimento pela Tecnologia, Engenharia, Saúde e Educação, sendo financiado pela União Europeia (UE) e pela Cooperação Portuguesa (através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua) com um custo total de cerca de 2,1 milhões de euros.
São parceiros dos trabalhos o Estado da Guiné-Bissau, a organização não-governamental guineense Divutec e a Universidade de Lisboa.
Os testes "irão decorrer em regime intensivo até final do ano e incluem o arranque da central fotovoltaica híbrida, a ligação à rede elétrica de média e baixa tensão e a assistência técnica à ACDB para a implementação dos procedimentos de gestão, operação e manutenção desenvolvidos durante os últimos meses", acrescentou David Afonso.
Vai ser beneficiada "toda a população de Bambadinca, nomeadamente os agregados familiares mais carenciados que usam petróleo, pilhas ou geradores para iluminação".
"Também as instituições e comerciantes passam a ver assegurado um serviço de energia moderno e fiável, que funcionará 365 dias por ano", realçou, destacando o potencial da iniciativa o desenvolvimento de novos projetos.
A TESE é uma organização não-governamental para o desenvolvimento, de direito português, criada em 2002, que utiliza o conceito de inovação social como âncora da sua atuação em Portugal e em países em desenvolvimento.
50 Anos das Forças Armadas da Guiné-Bissau
Na Guiné-Bissau, as Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP)
celebraram ontem 50 anos de existência debaixo de contestação da
população pelas "atrocidades e instabilidade" de que são mentores, reconheceu o chefe da instituição, general Biaguê Nan Tan.
Na hora de fazer o balanço da existência dos cinquenta anos das Forças Armadas, o chefe da instituição, o general Biaguê Nan Tan, disse que apesar de um passado glorioso, hoje os militares guineenses são vistos como "criadores de instabilidade e gente que até mete medo à população". Segundo o chefe de Estado Maior as Forças Armadas da Guiné Bissau transformaram-se numa instituição que em vez de proteger o povo "espancam e amedrontam a população" e em vez de se submeterem ao poder político criam instabilidade ao governo.
O general Biaguê Nan Tan recordou ainda que no passado o militares eram um exemplo para os países africanos de língua portuguesa, tendo mesmo ajudado muitos a conquistar a independência e a manter a paz, mas hoje são os militares desses países que aconselham a Guiné-Bissau sobre como encontrar a estabilidade.
Para o chefe das Forças Armadas tudo isso tem de ser mudado e "defendo por isso a formação para os mais jovens que terão de substituir os veteranos no âmbito da reforma das Forças Armadas." Brevemente será aberta uma escola de estudos militares em São Vicente e a partir da qual serão feitas as promoções e graduações de soldados e oficiais.
O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas aproveitou as comemorações do quinquagésimo aniversário da criação da instituição militar para reafirmar o seu compromisso de subordinação total ao poder político democraticamente eleito. As Forças Armadas foram criadas pelo PAIGC a 16 de Novembro de 1964 na localidade de Cassaca, no sul da Guiné-Bissau.Ditadura do Consenso.blogspot.com
Na hora de fazer o balanço da existência dos cinquenta anos das Forças Armadas, o chefe da instituição, o general Biaguê Nan Tan, disse que apesar de um passado glorioso, hoje os militares guineenses são vistos como "criadores de instabilidade e gente que até mete medo à população". Segundo o chefe de Estado Maior as Forças Armadas da Guiné Bissau transformaram-se numa instituição que em vez de proteger o povo "espancam e amedrontam a população" e em vez de se submeterem ao poder político criam instabilidade ao governo.
O general Biaguê Nan Tan recordou ainda que no passado o militares eram um exemplo para os países africanos de língua portuguesa, tendo mesmo ajudado muitos a conquistar a independência e a manter a paz, mas hoje são os militares desses países que aconselham a Guiné-Bissau sobre como encontrar a estabilidade.
Para o chefe das Forças Armadas tudo isso tem de ser mudado e "defendo por isso a formação para os mais jovens que terão de substituir os veteranos no âmbito da reforma das Forças Armadas." Brevemente será aberta uma escola de estudos militares em São Vicente e a partir da qual serão feitas as promoções e graduações de soldados e oficiais.
O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas aproveitou as comemorações do quinquagésimo aniversário da criação da instituição militar para reafirmar o seu compromisso de subordinação total ao poder político democraticamente eleito. As Forças Armadas foram criadas pelo PAIGC a 16 de Novembro de 1964 na localidade de Cassaca, no sul da Guiné-Bissau.Ditadura do Consenso.blogspot.com
Confederação Empresarial da CPLP pode passar a Banco de Desenvolvimento
A Confederação Empresarial da CPLP quer transformar-se num Banco de
Desenvolvimento da comunidade para unir os bancos e alavancar
iniciativas dos empresários lusófonos, afirmou o presidente da atual
instituição.
"Isto significa que, com os recursos minerais que temos nos nossos países, possamos gerar muitos negócios, muitas empresas, muitos postos de trabalho e também fazer circular as pessoas dentro do nosso mercado", traçou Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP, após ser eleito, por unanimidade, na assembleia geral da confederação lusófona, que aconteceu na Cidade da Praia.
"Isto significa que, com os recursos minerais que temos nos nossos países, possamos gerar muitos negócios, muitas empresas, muitos postos de trabalho e também fazer circular as pessoas dentro do nosso mercado", traçou Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP, após ser eleito, por unanimidade, na assembleia geral da confederação lusófona, que aconteceu na Cidade da Praia.
Estudante de Engenharia de Guiné Bissau, é o melhor aluno do Brasil pela 7ª vez.
Naloan Coutinho Sampa, 24 anos, do campus da Udesc em Joinville, recebeu pela sétima vez, o Certificado de Mérito Acadêmico, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
O aluno apresentou as melhores notas do País entre os integrantes do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G) do governo federal do Brasil.
Além do excelente rendimento em sala de aula, o aluno da décima fase do curso de engenharia civil já atuou como voluntário no projeto de extensão de coleta seletiva e desde o segundo semestre de 2010 participa como bolsista de pesquisa do CNPq, na área de materiais.
Ministra da Defesa acredita que militares «nunca mais vão criar instabilidade»
Cadi Seidi, ministra da Defesa da Guiné-Bissau, acredita que os militares do país «nunca mais se vão deixar envolver por políticos em situações que possam criar instabilidade».
A titular da pasta sustentou esta convicção durante o discurso de abertura da conferência sobre o «Passado, Presente e Futuro das Forças Armadas guineenses», promovida pelo Instituto Nacional de Defesa, no âmbito do 50.º aniversário da instituição.
A ministra defendeu ser «dever de todos os guineenses render uma justa homenagem a todos aqueles que participaram na luta armada pela independência do país», enfatizando a importância da reforma militar «como condição essencial para consolidação da estabilidade politica e social».
«A reforma é indispensável para o futuro do país, mas este é um processo que não deve ser deixado apenas com os militares» sublinhou.
Terminou missão de Avaliação Estratégica da ONU
A Missão de Avaliação Estratégica das Nações Unidas (SAM) terminou a visita de duas semanas à Guiné-Bissau.
De acordo com o director-adjunto da Divisão de África II do Departamento de Assuntos Políticos, Christopher Coleman, que liderou a delegação de onze pessoas, foi «uma missão muito útil com a total colaboração das autoridades nacionais, sociedade civil e comunidade internacional».
«O papel do UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, cujo mandato termina dia 30) continua a ser essencial. Agora que a Guiné-Bissau voltou à normalidade constitucional, o apoio às autoridades é ainda mais importante», explicou.
«Se tratarmos apenas de questões políticas e de segurança e negligenciarmos o sucesso social e questões económicas será uma ilusão». Assim, Coleman salientou que esta tem que continuar a ser uma abordagem das Nações Unidas.
Durante duas semanas a equipa multidisciplinar das Nações Unidas reuniu-se com autoridades nacionais de topo, o poder judiciário, o sistema das Nações Unidas no país, os parceiros internacionais, a juventude, organizações de mulheres, a sociedade civil e os órgãos de comunicação social.
A missão irá preparar agora um relatório para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que irá depois apresentar um relatório com recomendações ao Conselho de Segurança da ONU, que em Fevereiro de 2015, decidirá sobre o novo mandato da UNIOGBIS.
De acordo com o director-adjunto da Divisão de África II do Departamento de Assuntos Políticos, Christopher Coleman, que liderou a delegação de onze pessoas, foi «uma missão muito útil com a total colaboração das autoridades nacionais, sociedade civil e comunidade internacional».
«O papel do UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, cujo mandato termina dia 30) continua a ser essencial. Agora que a Guiné-Bissau voltou à normalidade constitucional, o apoio às autoridades é ainda mais importante», explicou.
«Se tratarmos apenas de questões políticas e de segurança e negligenciarmos o sucesso social e questões económicas será uma ilusão». Assim, Coleman salientou que esta tem que continuar a ser uma abordagem das Nações Unidas.
Durante duas semanas a equipa multidisciplinar das Nações Unidas reuniu-se com autoridades nacionais de topo, o poder judiciário, o sistema das Nações Unidas no país, os parceiros internacionais, a juventude, organizações de mulheres, a sociedade civil e os órgãos de comunicação social.
A missão irá preparar agora um relatório para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que irá depois apresentar um relatório com recomendações ao Conselho de Segurança da ONU, que em Fevereiro de 2015, decidirá sobre o novo mandato da UNIOGBIS.
Decreto Presidencial
segunda-feira, 17 de Novembro de 2014
José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau, nomeou esta segunda-feira o brigadeiro-general Antero João Correia novo chefe dos Serviços de Informação de Estado (SIE) para o lugar do comodoro Bion Na Tchongo, exonerado pelo chefe de Estado.As mudanças operadas por José Mário Vaz foram anunciadas em decretos lidos na Rádio Nacional.
Bion Na Tchongo, oficial da marinha guineense, tinha sido nomeado para o cargo pelo comando militar que protagonizou o golpe de Estado de 12 de abril de 2012 e que destituiu os poderes eleitos.
O novo responsável do SIE é formado em Direito, tendo desempenhado as mesmas funções duas vezes e outras tantas como Comissário-geral da Policia de Ordem Pública, cargo que exerceu até abril de 2012.
Terminou missão de Avaliação Estratégica da ONU
A Missão de Avaliação Estratégica das Nações Unidas (SAM) terminou a visita de duas semanas à Guiné-Bissau.
De acordo com o director-adjunto da Divisão de África II do Departamento de Assuntos Políticos, Christopher Coleman, que liderou a delegação de onze pessoas, foi «uma missão muito útil com a total colaboração das autoridades nacionais, sociedade civil e comunidade internacional».
«O papel do UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, cujo mandato termina dia 30) continua a ser essencial. Agora que a Guiné-Bissau voltou à normalidade constitucional, o apoio às autoridades é ainda mais importante», explicou.
«Se tratarmos apenas de questões políticas e de segurança e negligenciarmos o sucesso social e questões económicas será uma ilusão». Assim, Coleman salientou que esta tem que continuar a ser uma abordagem das Nações Unidas.
Durante duas semanas a equipa multidisciplinar das Nações Unidas reuniu-se com autoridades nacionais de topo, o poder judiciário, o sistema das Nações Unidas no país, os parceiros internacionais, a juventude, organizações de mulheres, a sociedade civil e os órgãos de comunicação social.
A missão irá preparar agora um relatório para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que irá depois apresentar um relatório com recomendações ao Conselho de Segurança da ONU, que em Fevereiro de 2015, decidirá sobre o novo mandato da UNIOGBIS.
De acordo com o director-adjunto da Divisão de África II do Departamento de Assuntos Políticos, Christopher Coleman, que liderou a delegação de onze pessoas, foi «uma missão muito útil com a total colaboração das autoridades nacionais, sociedade civil e comunidade internacional».
«O papel do UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, cujo mandato termina dia 30) continua a ser essencial. Agora que a Guiné-Bissau voltou à normalidade constitucional, o apoio às autoridades é ainda mais importante», explicou.
«Se tratarmos apenas de questões políticas e de segurança e negligenciarmos o sucesso social e questões económicas será uma ilusão». Assim, Coleman salientou que esta tem que continuar a ser uma abordagem das Nações Unidas.
Durante duas semanas a equipa multidisciplinar das Nações Unidas reuniu-se com autoridades nacionais de topo, o poder judiciário, o sistema das Nações Unidas no país, os parceiros internacionais, a juventude, organizações de mulheres, a sociedade civil e os órgãos de comunicação social.
A missão irá preparar agora um relatório para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, que irá depois apresentar um relatório com recomendações ao Conselho de Segurança da ONU, que em Fevereiro de 2015, decidirá sobre o novo mandato da UNIOGBIS.
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