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GUINÉ-BISSAU: COMISSÃO DE INQUÉRITO SOLICITA A PRESENÇA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA SEDE DA ANP
Segundo o porta-voz Helder Barros
Bissau - A Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar prossegue os seus trabalhos com vista a apurar a veracidade das denúncias do Chefe de Estado, José Mário Vaz proferidas a 12 de Agosto durante uma comunicação ao país em que acusara o então governo liderado por Domingos Simões Pereira de actos de corrupção.
Esta segunda-feira, 19 de Outubro de 2015, Geraldo Martins, Ministro da Economia e Finanças de Simões Pereira, e que ocupa a mesma pasta no actual elenco governativo liderado por Carlos Correia, foi ouvido na sede da Assembleia Nacional Popular e deu alguns esclarecimentos a Comissão.
“Agradecemos-lhe pela clareza das informações que nos facultou e penso que as informações que nos facultou, vai nos permitir enriquecer o nosso trabalho, porque havia aspectos que eram necessários esclarecer”, disse à saída Helder Barros, porta-voz da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar, que revelou ainda que já enviaram uma carta pedindo a comparência do Presidente da República para ser ouvido na Assembleia Nacional Popular pela mesma comissão e no mesmo âmbito.
Quanto ao Ministro da Economia e Finanças, este mostrou-se tranquilo após ser ouvido por mais de uma hora. “Estou satisfeito e penso que cumpri com um dever enquanto cidadão e enquanto governante. Prestei as informações que devia prestar e eu saio satisfeito desta audição” afirmou Geraldo Martins
Na sua comunicação ao país, momentos antes de demitir o executivo de Domingos Simões Pereira, o Presidente da República, José Mário Vaz, levantou algumas questões sobre a gestão de fundos públicos pelo governo referindo também suspeitas de actos de nepotismo.
Iancuba Dansó
(c) PNN Portuguese News Network
UNICEF promove hábitos de higiene para combater óbitos até aos cinco anos
As acções a realizar durante dois meses incluem encontros com famílias e campanhas nas rádios "sobre a ocorrência de doenças relacionadas com a falta de higiene das mãos e de saneamento", nomeadamente "diarreia, cólera e Ébola".
São medidas incluídas num plano para redução do número de mortes em menores de cinco anos e que na Guiné-Bissau continua a ser um dos mais altos do mundo - apesar de descer de 116 por mil em 2010 para 89 por mil em 2014.
Segundo o documento da UNICEF "Situação da Criança no Mundo", a Guiné-Bissau está entre os seis países do mundo com maior número de óbitos abaixo dos cinco anos, num ranking de 194 nações.
"Nesse contexto, no âmbito da cooperação entre o governo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), entre janeiro e outubro, mais de 40 mil famílias já participaram em actividades para adoptar melhores práticas de higiene", refere-se no comunicado.
Essas práticas dizem respeito principalmente "à lavagem das mãos, em particular" e têm atenção "o fluxo de pessoas que circula entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri, onde o Ébola continua a ser uma ameaça".
O vírus Ébola tem sido motivo para uma "enfase em actividades nas comunidades fronteiriças, principalmente nas regiões de Quinara, Tombali, Gabu e Bolama-Bijagós", conclui a UNICEF.
As actividades arrancam hoje simbolicamente por se assinalar o Dia Mundial da Latrina, depois de na quinta-feira ter sido assinalado o Dia Mundial da Lavagem das Mãos.
PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU DEFENDE PROMOÇÃO DA AGRICULTURA PARA COMBATER POBREZA
Primeiro-Ministro discursando no acto |
Bissau, 19 Out 15 (ANG) - “A promoção da agricultura e o desenvolvimento
rural constituem instrumentos importantes para a criação das condições
favoráveis para o combate a pobreza, má nutrição e insegurança
alimentar”, defendeu sexta-feira passada o Primeiro-ministro.
Carlos Correia falava na cerimónia da comemoração do Dia Mundial da
Alimentação, sob o lema a “Protecção Social e Agricultura: Quebrar o
Circulo vicioso da Pobreza Rural”, que teve lugar na Região de Biombo,
sector de Safim.
O Primeiro -ministro afirmou que o momento constitui uma ocasião para o
renovar dos compromissos do Governo que dirige, face ao combate à
pobreza, a má nutrição e insegurança alimentar no país, por intermédio
da implementação de programas e projectos concretos, contidos no
Programa do antigo Governo.
O chefe do executivo disse que o sector primário é constituído por
agricultura, pecuária, exploração florestal sendo que a pesca constitui a
espinhal dorsal da economia nacional e representa 50 por cento do PIB,
fornece 85 por cento de emprego e contribui com quase 93 por cento para
as exportações.
Correia disse que, infelizmente, até aqui a agricultura tem sido de subsistência.
O governo conta inverter essa situação através de DENARP II, um
instrumento que define um conjunto de acções de desenvolvimento e
valorização do sector agrário, nomeadamente a Carta da Política Nacional
de Desenvolvimento Agrário e o Programa Nacional da Segurança
Alimentar.
Carlos Correia reconheceu que o país carece de recursos financeiros para
a realização de investimentos numa área de cerca de 1.410.000 hectares
de potencialidades agrícolas .
O Chefe do Executivo felicitou o Director-geral da FAO, pela forma sabia
como tem vindo a dirigir a organização e por mais uma celebração do dia
mundial de alimentação, realçando a importância da data que se festeja
em mais de 150 países do mundo.
Enalteceu igualmente o papel decisivo da FAO, em promover acções que
contribuam para erradicação da fome, a má nutrição e insegurança
alimentar em todo o mundial ao longo dos anos.
Referindo ao Lema escolhido, Carlos Correia assegurou que “para além da
sua importância e actualidade, interpela a todo o mundo à uma reflexão
profunda, sobre a necessidade do reforço da protecção social e de
criação das condições cada vez mais justas e favoráveis para uma vida
mais digna no nosso Planeta.”
A cerimónia decorreu na presença de várias individualidades,
nomeadamente os ministros, responsáveis das organizações internacionais e
em especial o da FAO Joachim Laubhouet Akadié e do PAM Ussama Osman, o
Governador da Região de Biombo, administradores locais e chefes
tradicionais.
ANG/LPG/SG/Conosaba/MO
«PAÌSES» GUINÉ-BISSAU E CABO VERDE FORAM MUITO BEM REPRESENTADOS NO FESTIVAL 6 CONTINENTES EM MATOSINHOS
Grupo Cultural Bambaram/Guiné-Bissau, do Porto
'Festival 6 Continentes 2015' correu muitíssimo bem, ultrapassou todas as expectativas e estas instituições estão de parabéns!
Lions Clube Lusofonia em parceria com a 'Cape Verde Global Business' e a ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE MATOSINHOS/MANSOA
organizou uma grande festa este sábado passado, dia 17 de Outubro, ás
21h30 , no Auditório C.H.E As Sete Bicas – Rua António Porto – Carriça
na Sra. da Hora em Matosinhos. Não faltou música africana, dança
africana, poesias, cantares e a música Portuguesa.
Quintilha Jograis
Pate Cabral Djob
Elysandra Barbosa, Iukka e Paula Mesquita
Grupo Cultural Bambaram/Guiné-Bissau, do Porto
Elysandra Barbosa
Iukka (músico Caboverdiano)
Grupo Cultural Bambaram/Guiné-Bissau, do Porto
Brasil
Grupo Cultural Bambaram/Guiné-Bissau, do Porto
Grupo Cultural Bambaram/Guiné-Bissau, do Porto
POPULAÇÃO DE PELUNDO NA GUINÉ-BISSAU QUEIXA-SE DE INSEGURANÇA E AUMENTO DOS ROUBOS DE GADO
Bissau – A população da Secção Administrativa de Pelundo, sector de
Canchungo região de Cachéu no norte da Guiné-Bissau queixa-se de falta
de segurança e de um elevado índice de roubos de gado.
Esta preocupação foi manifestada ao novo Secretário de Estado da Ordem
Pública Luís Manuel Cabral durante uma visita oficial neste
fim-de-semana a Canchungo e Pelundo.
Homens armados têm efectuado regularmente roubos de gados bovinos em
quase todas as secções do sector de Canchungo com destaque para Pelundo,
Ponta Augusto Barros e Djolmet, confirmou a vice-administradora de
Secção Administrativa de Pelundo Aurélia Lopes Moreno.
Em declarações à PNN, a mesma responsável não escondeu a sua preocupação
face ao aumento dos furtos de gado que se agudizou durante os últimos
dois meses sem Governo no país. “Eles utilizam mesmo armas de fogo. E
quase todos os dias as pessoas são atacadas quando se deslocam para os
campos de lavoura num dos caminhos que ligam esta tabanca com Djolmet”,
revelou ela. Segundo Pedro Mendes Pereira, Administrador do Sector de
Canchungo, em apenas dois meses foram roubadas 40 cabeças de gado em
diversas tabancas da região.
Como exemplo, Lopes Moreno citou uma mulher e um homem foram
recentemente atacados, onde a senhora foi retirada o seu aparelho de
telemóvel e outros bens, assim como o homem agredido e destruída a sua
bicicleta em pleno dia nas localidades mais isoladas entre as duas
tabancas.
Para combater a situação, o Governo através do Secretário de Estado da
Ordem Pública, Luís Manuel Cabral, anunciou que a 19 de Outubro o
executivo vai colocar em Pelundo efectivos da Polícia da Ordem Publica,
composto maioritariamente pela Polícia da Intervenção Rápida, em reforço
à unidade já presente em Canchungo.
“A partir desta segunda-feira, vamos enviar polícias para este local com
a finalidade de defender a integridade física da nossa população aqui,
porque estamos agora a ter informações de que ladrões que frequentam
estas tabancas actuam com armas de fogo incluindo armadas de guerra que
um simples popular não pode ter na sua posse”, disse Cabral.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
UM EXCELENTE TRABALHO DO JORNALISTA GUINEENSE MUNIRO CONTÉ A LER
Crónica dos 60 dias sem Governo
ESTAMOS A RECOMEÇAR !!!
Recomeçar é uma expressão ou vocábulo para transmitir a ideia de termos
partido de um ponto para uma meta. Termos interrompido um percurso a
meio do caminho ou antes de atingirmos o desiderato. O destino. É uma
sensação que muita das vezes não gostamos experimentar, Sobretudo quando
não existem razões óbvias para recomeçar. Por exemplo, quando estamos
perante a descontinuidade de um programa ou de um projeto. Iniciado com
paixão, vontade, determinação e devoção.
Na Guiné-Bissau, como que infernizados pelo demónio, recomeçar está cada
dia a ter lugar cativo, com o agravante de ser subsequente a guerras ou
disputas para assumir as rédeas do poder. Quer por golpes de Estado.
Quer por golpes palacianos, com arranjos atípicos de chegar ao poder sem
o termos conquistado nas urnas. E assim vamos! De recomeçar em
recomeçar, com o país a fazer marcha atrás ou marcar passo. Quando os
vizinhos e irmãos da sub-região, colocam os problemas e interesses
pessoais de lado para valorizar o que é comum. O que é de todos. Os
interesses de um povo que pretende erguer uma nação. Há 2 meses voltamos
a provocar mais uma ruptura, num percurso que, não sendo perfeito ou
arrojado, não era nada mau. Sobretudo para um país que saíra da
transição, com todas as vicissitudes dele decorrente. Os salários
estavam em dia. A situação energética praticamente regularizada. A
campanha de Castanha de Cajú a atingir resultados inéditos. O Ano
Lectivo a chegar ao fim e sem interrupções. O ebola controlado, apesar
do espectro que veio dos vizinhos Senegal e Guiné-Conakry. O corte
desenfreado dos troncos estancado. E, por arrastão, a Guiné-Bissau na
orbita da Comunidade Internacional. Expressa nos relatórios e avaliações
positivas do FMI, UEMOA, Amnistia Internacional, etc. Ato contínuo
fomos elegíveis aos fundos dos doadores internacionais, com a garantia
de um desembolso de cerca de 1 bilhão e meio de dólares.
Quando o futuro augurava melhores dias, com renascer da esperança nos
olhos dos guineenses, eis que voltamos a dar um salto no escuro. Um tiro
nos pés. Para, como tem sido o nosso apanágio, recomeçarmos. De nada
valeram os apelos da Comunidade Internacional. O Conselho dos Régulos.
As manifestações da Sociedade Civil a favor das realizações positivas do
Governo. A moção de confiança da ANP, com vincados reconhecimentos e
gratidão dos líderes das bancadas dos partidos com acento parlamentar.
Nada mesmo poderia adiar a queda de um Governo que estava nas cogitações
da maioria. O plano de derrube tinha que ser levado a cabo. Para
voltarmos a recomeçar ! E recomeçar, após 2 meses de bloqueio político e
paralisia institucional, com todas as suas consequências. Na economia
do país. Na imagem da Guiné-Bissau e dos seus mais altos dignitários. No
futuro dessa geração recorrentemente sacrificada e penalizada. Temos
que começar tudo de novo: Para convencer os doadores a abrirem cordões a
bolsa. Para sermos submetidos a novos exames do FMI. Para reiniciarmos
um novo namoro ou as pazes com os potenciais financiadores da
Guiné-Bissau que tinham sido afugentados com as crises cíclicas. Casos
dos Estados Unidos, Suécia e alguns países do Ocidente.
É verdade que a culpa jamais morreu solteira. Mas nesse nosso
raciocínio, não vamos invocar os culpados. O nosso repto vai no sentido
de cada um refletir, fazer juízos… e tirar as devidas conclusões. Numa
coisa estamos conversados: Ao fim de 2 meses de mais uma guerra para
controlar ou assaltar o poder, TODOS SAÍMOS A PERDER. E, POR ISSO MESMO,
ESTAMOS A RECOMEÇAR. ATÉ QUANDO NÃO SE SABE. A VER VAMOS?
* Esta crónica foi divulgada no bloco de notícias da RDN, no dia 18 de outubro.
GOVERNO GUINEENSE CONSIDERA "INOPORTUNA" GREVE DECRETADA PELO SINDICATO DOS PROFESSORES
Bissau - O porta-voz do Governo da Guiné-Bissau, Malal Sané, disse nesta ontem segunda-feira a jornalistas que o executivo considera "inoportuna" a greve geral de 30 dias decretada por um dos sindicatos de professores do país.
No final da primeira reunião do Conselho de Ministros do novo Governo, Malal Sané disse que a greve geral decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof) foi um dos temas debatidos no encontro.
De acordo com o porta-voz, a greve "foi equacionada num mau momento", na medida em que "boa parte" dos salários e subsídios em reivindicação pelo sindicato já foi paga pelo Governo anterior.
"O Governo anterior
(demitido a 12 de Agosto) encontrou uma dívida de cerca de 1,2 mil
milhões de francos CFA (1,8 milhões de euros) no sector da Educação.
Neste momento, o que está em causa são cerca de 328 milhões de francos
CFA (500 mil euros). O resto já foi liquidado", afirmou Malal Sané.
O também ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos
Parlamentares indicou que o novo Governo, em funções desde terça-feira,
se prepara para levar ao Parlamento o seu plano de acção, bem como a
proposta do Orçamento Geral do Estado para 2016.
Malal Sané lembrou que a lei dá ao executivo até 60 dias para apresentar os dois documentos ao Parlamento.
portalangop/Conosaba/MO
«ENSINO PÚBLICO NA GUINÉ-BISSAU» GREVE DO SINDEPROF NÃO IMPEDIU COMPARÊNCIA MASSIVA DE ALUNOS
Curumba Antonio Sá |
Bissau, 19 Out. 15 (ANG) - Os alunos das escolas públicas do pais,
nomeadamente, dos Liceus Kwame N’krumah e Rui Barcelos da Cunha
compareceram ontem em massa às aulas apesar da greve decretada pelo
Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF).
Em declarações ao repórter da ANG, Curumba Armando Sá, aluno do 11º ano
no Liceu Nacional Kwame N’krumah, disse que a sua expectativa para o ano
lectivo que hoje se inicia é enorme.
“Como aluno quero que este ano escolar seja um ano de sucesso, em que
cada aluno vai poder tirar o seu aproveitamento e que os professores
façam o máximo do esforço para que todos no fim podemos ter um bom ano
lectivo” almejou.
Curumba Armando Sá disse que o momento não é apropriado para paralisar
as aulas, salientando que os sindicatos do sector do ensino nesse caso o
SINDEPROF, deviam ponderar uma vez que o país acabou de sair duma crise
politica que paralisou todas as instituições públicas.
Segundo ele devia, o Sindeprof, esperar o momento oportuno para fazer a
greve porque arrancar com a paralisação logo no inicio das aulas é pôr
em causa os direitos dos alunos.
Diocliziana Gomes
Por sua vez, Diocliziana Gomes Mugie, aluna da 9ª classe, do Liceu
Agostinho Neto disse esperar um bom ano lectivo, sem interrupções ou
greves e que o governo e seus parceiros da educação possam se entender
para que não haja mais perda de dias lectivos.
Questionado sobre como está a ver o primeiro dia de aulas, Diocliziana
Gomes afirmou que foi bom, uma vez que os alunos compareceram em massa e
os professores também estão a corresponder com as expectativas dos
alunos.
Falando da greve decretada pelo SINDEPROF, aquela estudante pediu ao bom
senso das partes em discórdia uma vez que as aulas começaram muito
tarde este ano, tendo pedido dialogo e ponderação entre o Governo
através do Ministério da Educação e o Sindicato Demográfico dos
Professores.
Director Geral do Liceu Agostinho Neto
Por seu turno, o Director do Liceu Agostinho Neto, considera de positivo
o primeiro dia de aulas na escola que dirige porque as aulas estão a
funcionar de uma forma normal como tem sido o hábito naquele
estabelecimento escolar nos últimos anos.
Samuel Fernando Mango acrescentou que a expectativa é grande tendo
afirmado que está esperançoso que este ano seja melhor em termos de
aproveitamento dos estudantes comparativamente ao ano passado, uma vez
que o novo governo elegeu a Educação como uma das prioridades da sua
execução.
“Para mim, a greve decretada pelo SINDEPROF não é oportuna.A solução
para o diferendo que apõem as partes é e continua a ser o diálogo,
porque é de conhecimento de todos que acabamos de ter um novo governo e
sem querer entrar nas competências dos outros, pelo menos o sindicato
devia dar um tempo para depois tomar a sua decisão “ disse o DG do Liceu
Agostinho Neto.
Vença Mendes
Vença Mendes, Director do Liceu Rui Barcelos da Cunha, referiu que as
aulas já iniciaram segundo o calendário do Ministério da Educação e cada
um deve assumir o seu papel, tanto a direcção da escola, os alunos,
pais e encarregados de educação para o êxito do ano lectivo que começou.
“Já fixamos as listas de nomes dos alunos desde o passado dia 08 do mês
em curso e todos os professores receberam os seus horários no passado
dia 12 de Outubro e hoje iniciamos as aulas num ambiente saudável o que
me encoraja.
ANG/MSC/JAM/SG/Conosaba/MO
Greve de professores no arranque do ano lectivo
Esta
ontem segunda-feira começou efectivamente o ano lectivo na Guiné-Bissau.
Neste mesmo dia arrancou uma greve geral de 30 dias, convocada pelo
Sindeprof. O sindicato apela o Governo a cumprir com o memorando
assinado em Junho que previa o pagamento de vários meses de subsídios e
salários em atraso.
O ano lectivo nas
escolas públicas da Guiné-Bissau começou esta segunda-feira, no mesmo
dia em que o Sindicato Democrático dos Professores Guineenses
(Sindeprof) decidiu dar início uma greve geral de 30 dias.
A greve é, segundo o
sindicato, a uma única forma encontrada para levar o Governo a cumprir
com um memorando assinado em Junho que previa o pagamento de vários
meses de subsídios e salários em atraso. O documento foi assinado pelo
executivo liderado por Domingos Simões Pereira, entretanto demitido pelo
Presidente José Mário Vaz.
Laureano Pereira,
presidente do Sindeprof, não compreende o incumprimento do executivo e
não aceita a “desculpa” de falta de verbas. O representante do Sindicato
Democrático dos Professores Guineenses não entende como é que o Governo
não tem dinheiro para pagar mil francos CFA de um subsídio mensal a
cada professor, quando paga três milhões de francos CFA, como subsídio
de representação, a cada um dos seus membros.
A paralisação foi
convocada pelo Sindeprof mas é contestada pelo Sindicato Nacional dos
Professores (Sinaprof), que considera a greve inoportuna, visto que um
novo Governo acabou de entrar em funções.
Apesar da greve várias escolas públicas de Bissau funcionaram normalmente no período da manhã de ontem segunda-feira.
Primeira reunião do conselho de Ministros
Depois da crise e
vários desentendimentos para achar um governo com nova liderança de
Carlos Correia, ontem, dia 19 de Outubro, no Salão Nobre do Conselho de
Ministros, no Palácio do Governo e presidido pelo Chefe do Governo,
reuniu o Conselho de Ministros.
Esta primeira reunião contou com um único ponto de agenda, ou seja, informações gerais dos diversos sectores governamentais.
No final dos
trabalhos, o Ministro da Presidência, do Conselho de Ministro e dos
Assuntos Parlamentares, Dr. Malal Sané, em declaração aos órgãos da
informação guineense, disse que o objecto da reunião era de fazer o Sr.
Primeiro-ministro.”se inteirar com os dossiers do seu antecessor. E, o
executivo tendo
conhecimento
através da Sra. Ministra da Educação Nacional da intenção grevista de um
dos Sindicatos do professores, Sané disse que esta revindicação da
classe docente surge numa altura importuna, tendo em conta a recente
entrada em funções do novo governo.
Contudo, o
Primeiro-ministro Carlos Correia, deu orientações precisas à tutela, com
vista a tomarem medidas que visam colmatar a situação o mais rápido
possível.
Geraldo Martins ouvido pela comissão de inquérito da ANP
O reconduzido
Ministro da Economia e Finanças guineense foi ouvido esta ontem, segunda-feira
19 de Outubro, a porta fechada na sede do parlamento guineense pela
Comissão Parlamentar de Inquérito criada na sequência de alegações de
Presidente José Mário Vaz em demitir o Governo do Domingos Simões
Pereira.
O encontro durou
cerca de uma hora permitiu os deputados inteirarem-se da real situação
dos argumente evocados de má gestão na gerência de finanças publicas da
Guiné-Bissau.
No final do
encontro, Geraldo Martins manifestou-se satisfeito por ter cumprido
dever de um cidadão e de um governante ao depor perante a comissão para o
apuramento da verdade e saiu satisfeito da audiência.
Hélder Henrique de
Barros porta-voz da Comissão sublinhou que a auscultação do ministro
dará a comissão um passo gigante, porque segundo disse, haviam factos
necessários de esclarecer. “o ministro nos deu todas as informações que
nós solicitamos, aproveito em nome dos membros da Comissão agradecer
pela sua disponibilidade, mas também pela clareza das informações que
nos facultou.” disse.
O deputado garante mais tardar até ao dia 04 de Novembro a conclusão dos trabalhos deste caso inédito entre políticos do mesmo partido.
Hélder de Barros
assegurou que o Presidente da República também vai ser ouvido no âmbito
desse processo, para o efeito já enviaram uma nota ao Presidente Mário
Vaz.
De recordar que o
Presidente da República acusou o Governo de DSP, má gestão e pediu ainda
que seja esclarecido o destino de 60 biliões francos cfa, gerados pelos
recursos internos pelo tesouro público e mais, outros num total de
período de um ano, num montante de 109 biliões de francos cfa com o
saldo de 56 biliões de francos cfa, cujo paradeiro ainda desconhecido
pelo primeiro magistrado de nação, que desaguou no seu derrube do
Governo no dia 12 de Agosto deste ano.
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