PRS DIZ QUE CIPRIANO CASSAMÁ ESTÁ A ATRASAR APROVAÇÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO PARA PERMITIR A EXPULSÃO DE DEPUTADOS



O PRS acusou o PAIGC e o presidente da ANP, Cipriano Cassamá de estarem a fazer manobras dilatórias para aguardar jogos orquestrados nos Tribunais e expulsar alguns dos seus dirigentes que decidiram contrário a quando da votação do Programa do Governo. Quando Tribunal expulsar, tais deputados que votaram a abstenção serão substituídos o que vai facilitar a aprovação do Programa do Governo. 

Certório Biote líder da bancada e Florentino Mendes Pereira, secretário-geral, advertiram na conferência de imprensa promovida dia 6 de Janeiro para reagir ao indeferimento do requerimento do partido que exigia a reapreciação do Programa do Governo de Carlos Correia mais tardar até 7 de Janeiro que, se o presidente da ANP não respeitar o regimento, serão obrigados a recorrer outras medidas legais. Não se sabe quais são essas medidas legais, mas Cipriano Cassamá na abertura da sessão no dia 5 de Janeiro, insinuou que “há um plano” para substituí-lo.

Foi tudo muito rápido. Requerimento, indeferimento e conferência de imprensa do partido. No dia 5 de Janeiro, o PRS entrou com um requerimento na ANP no qual pediu a reapreciação do “chumbado” Programa do Governo de Carlos Correia no dia 7 de Janeiro, invocando preceitos legais no Regimento. 

Na manhã do dia seguinte, logo na abertura da sessão, o presidente da ANP anunciou que, o aludido requerimento havia sido indeferido, porque, citamos, “o agendamento da reapreciação do Programa do Governo para o dia 21 de Janeiro foi aprovada pela unanimidade dos membros de mesa da ANP”. 


A resposta de Cipriano Cassamá provocou uma onda de protestos na bancada parlamentar do PRS, sendo os deputados Certório Biote, Mário Fambé, Carlitos Barai, bem como Batista Correia os que mais se informaram. Foram necessários largos minutos para o ‘muito barulho que se fez voltasse a dar lugar à ordem’ e permitiu ao presidente encerrar a sessão. 

Antes do encerramento e ainda no parlamento, Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral e deputado do PRS acha que o recurso a decisão do presidente ou da Mesa da ANP pode ser feito no plenário por uma bancada ou por um deputado, pelo que não concorda que, o requerimento do PRS deve ser indeferido, apenas porque, a Mesa votou a reapreciação por unanimidade.

Sem direito aos microfones e bem mais exaltado, o deputado do PRS, Batista Correia não hesitou em qualificar de ditatorial a postura de Cipriano Cassamá na condução dos trabalhos e tomada de certas decisões e com o punho cerrado gritou “abaixo ditadura”.

Na bancada parlamentar do PAIGC apenas duas vozes se fizeram ouvir. Califa Seidi, líder da bancada para subscrever a decisão do presidente da ANP e reconhecer ao PRS o direito de continuar a requerer - e de Botche Candé, que apelou o entendimento, porque a musculação não ajudaria o país.O PRS não se conformou com a enérgica reacção dos seus deputados no parlamento e já no princípio da noite na sua sede, promoveu uma conferência de imprensa para novamente falar do assunto. 

O líder da bancada do PRS, Certório Biote disse que, a sua preocupação reside na marcação da sessão extraordinária por parte do presidente da ANP. Segundo ele, o presidente não tem a competência para a marcação, tendo como argumento invocado o Regimento no seu artigo nº56, cabe ao presidente da República, Governo, maioria dos deputados e a Comissão Permanente. Essa persistência levou a bancada do PRS a interpor um requerimento aguardando a sua aprovação, para fazer com que o presidente da ANP possa recuar da sua posição. E como não foi o caso, tomou a decidiu unilateralmente em indeferir o requerimento, deixou chocado a bancada.

SINDICATOS DENUNCIAM INTERFERÊNCIA DE GOVERNANTES GUINEENSES NO EMBARQUE DE MARINHEIROS



Bissau, 08 Jan16 (ANG) - Os dos sindicatos de Marinheiros, o SINAMAR e SINDEMAR denunciaram interferências de alguns governantes no processo de embarque de marinheiros nas embarcações de pescas.

Falando em conferência de imprensa, o presidente do SINDEMAR indicou mesmo que "um membro da actual governo" estaria a cobrar a soma de 406 mil francos por cabeça, num total, de cinquenta e seis marinheiros previamente pré-seleccionados.

Jaime Manuel, que ameaça revelar o nome deste governante, reclamou ainda o facto da discriminação em termos salariais entre os marinheiros nacionais e os da nacionalidades senegaleses.

Citou como exemplo o facto dos marinheiros nacionais não usufruirem do subsídio de 450 mil francos CFA como os seus colegas senegaleses, uma vez que fazem o mesmo trabalho.

Por sua vez, o presidente do SINAMARJoão Cá pediu a intervenção do Presidente da República para ajudar a repor a legalidade no processo de embarque dos marinheiros.

"O critério de recrutamento deve seguir pela via da escala já estabelecida", exortou tendo lamentando o facto da falta de emprego ser a causa pelo qual alguns marinheiros são extorquidos dinheiros para poderem embarcar. 

Os dois sindicatos reivindicam o direito de embarcarem pelo menos dois terços dos homens nas embarcações de pesca que operam nas águas territoriais nacionais.

ANG/JD/JAM\\Conosaba

GUINÉ-BISSAU EM RISCO DE COLAPSO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA JUDICIÁRIA



Bissau – O Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Rui Nené, advertiu que a Guiné-Bissau está em risco de assistir a “uma ruptura definitiva e dramática” do equilíbrio que existe entre as expectativas sociais e a capacidade judiciária de resposta.

Durante a cerimónia do tradicional voto de bom Ano Novo ao Presidente da República, Rui Nené sublinhou que em tempo de normalidade político e social, a falta de condições adequadas para funcionamento do sistema judiciário já não é bom, com a situação de instabilidade que o país vive, esta falta revela-se ainda mais preocupante.

Sobre o sector da justiça, Rui Nené, disse ainda que os tribunais devem ser vistos como órgãos indispensáveis na construção de um Estado do Direito Democrático e as suas decisões devem ser encaradas com a expressão da garantia última na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. 

Por fim o magistrado exortou José Mário Vaz para que a sua presidência faça da Guiné-Bissau uma sociedade unida e que todos guineenses tenham orgulho de pertencer ao país.

(c) PNN Portuguese News Network\\Conosaba

GUINÉ-BISSAU ESTÁ EM RISCO DE ASSISTIR “UMA RUPTURA DEFINITIVA E DRAMÁTICA”


Para quem quer ganhar oportunidade de inverter o rumo dos seus pensamentos, não faltam exemplos que demonstram o mal estar e as palavras de advertência que o país está a ser mal conduzida.

O Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Rui Nené, advertiu que a Guiné-Bissau está em risco de assistir a “uma ruptura definitiva e dramática” do equilíbrio que existe entre as expectativas sociais e a capacidade judiciária de resposta.

Durante a cerimónia do tradicional voto de bom Ano Novo ao Presidente da República, Rui Nené sublinhou que em tempo de normalidade político e social, a falta de condições adequadas para funcionamento do sistema judiciário já não é bom, com a situação de instabilidade que o país vive, esta falta revela-se ainda mais preocupante.

Sobre o sector da justiça, Rui Nené, disse ainda que os tribunais devem ser vistos como órgãos indispensáveis na construção de um Estado do Direito Democrático e as suas decisões devem ser encaradas com a expressão da garantia última na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. 

Por fim o magistrado exortou José Mário Vaz para que a sua presidência faça da Guiné-Bissau uma sociedade unida e que todos guineenses tenham orgulho de pertencer ao país.

CADOGO CONSIDERA DE LAMENTÁVEL A CRISE E O DESENTENDIMENTO COM QUE PASSA A GUINÉ-BISSAU


O antigo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, deposto através de um golpe de estado a 12 de Abril de 2012, considera de lamentável e falta de diálogo com que passa a Guiné-Bissau, nos últimos tempos após a queda do Governo de DSP.
Cadogo júnior disse chegou a hora dos guineense compreender e pensarem mais no país de que nos seus interesses pessoais, o povo guineense está ansioso para que haja a estabilidade que “ninguém é mais perfeito que ninguém e ninguém pode dizer que está imune com que passa no país.”
O político carismático do PAIGC, que falava a RDP-África na margem de uma conferência de negócios em Lisboa, convidou atuais líderes políticos guineenses para debaterem profundamente os problemas da crise política vigente, porque segundo disse, os resultados da Mesa Redonda obtidos constituem voto de confiança dos dirigentes mundiais para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.    
  
Falando sobre o seu regresso ao país, Gomes Júnior disse depender as condições necessárias criadas e se for exigido, volta ao país para continuar a dar a sua contribuição.  

Ainda em Bissau, continua o impasse político entre o PAIGC e o PRS quanto a indicação da data da reapreciação do programa do governo no parlamento. O facto obrigou esta sexta-feira o primeiro-vice presidente da ANP, Inácio Correia, suspender a sessão parlamentar, para denunciar tentativas de alguns políticos em derrubar o parlamento. Este impasse politico está a paralisar parcialmente o país, uma vez que todas as atenções estão viradas para o Palácio Colinas de Boé. O PRS pondera apontando para o dia 12 deste mês como data ideal para a reapreciação do programa do governo, para o PAIGC seria melhor para o dia 21 de Janeiro.

COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTRO



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...