DELEGAÇÃO DA PROVÍNCIA CHINESA DE JIANGSU VISITA GUINÉ-BISSAU



O secretário de Estado do Plano e Integração Regional da Guiné-Bissau, Degol Mendes, disse sexta-feira em Macau que uma delegação da província chinesa de Jiangsu visita aquele país africano antes do final do corrente ano para identificar possíveis áreas de investimento e cooperação.

Com uma área de 102 mil quilómetros quadrados e uma população de cerca de 80 milhões de pessoas Jiangsu, junto a Xangai, é a quinta província mais populosa da China, tem uma zona costeira com mais de mil quilómetros e possuiu o segundo PIB do país logo depois de Guangdong.
Numa conferência de imprensa o secretário de estado guineense disse que a Guiné-Bissau quer assumir-se como “plataforma” de acesso das empresas chinesas e dos países de língua portuguesa ao mercado de 300 milhões de pessoas da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Degol Mendes esteve em Macau à frente de uma delegação da Guiné-Bissau que participou na 20.ª Feira Internacional de Macau (MIF) e assegurou que todas as previsões apontam para um crescimento económico daquele país africano superior a 5 por cento em 2015 apesar da “crise política”.
O dirigente guineense disse ainda que um dos objectivos do Governo de Bissau é realizar um encontro empresarial no país em 2016 que junte os países de língua portuguesa, a China e a CEDEAO.
Há 56 empresas chinesas a operarem na Guiné-Bissau nos sectores da agricultura, pescas e construção civil.

macauhub/CN/GW/Conosaba/MO

Guiné-Bissau beneficia de apoio do Banco Mundial


Image result for barragem de kaleta guine conakryA Guiné-Bissau beneficia mais de 40 milões de dólares do Banco Mundial para financiamento de um projeto com duração de 03 anos para os sectores prioritários do país.
Disse o Ministro da Economia e das Finanças acrescentando que Banco Mundial reafirma engajamento em continuar apoiar a Guiné-Bissau, apesar de últimos acontecimentos registados no país.
Geraldo Martins garante que o BM vai mesmo apoiar o sector de energia, com a compra de combustíveis para a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) e foram confirmados os compromissos assumidos com a Guiné-Bissau, durante a Mesa-redonda de Bruxelas, desembolsar cerca de 150 milhões de dólares americanos bem como o financiamento inovador criado recentemente pelo BM, que a Guiné-Bissau deverá ser o primeiro beneficiário.
Ministro assegurou que o governo analisou ainda com essa instituição bancaria, financiamento com duração de três anos para os sectores energia, educação, transportes, porto de Bissau e outras infraestruturas num valor que oscila entre 45 milhões a 50 milhões de dólares bem como a construção da linha de transporte de energia elétrica da barragem de Kaleta, na vizinha Guiné-Conacri, no âmbito do projeto da Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG).

É ERRADO PUXAR A CPLP PARA "NEGÓCIOS SUJOS", DIZ MARCOLINO MOCO



O primeiro secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Marcolino Moco, considerou que a ideia de puxar a organização para os negócios "é errada", sobretudo para os "negócios sujos", que permitiram a entrada da Guiné Equatorial.
"Há uma ideia que eu considero errada, puxar a ideia da CPLP para os negócios, sobretudo negócios sujos, como estes que permitiram que a Guiné Equatorial entrasse, o tal problema da doença endémica que é o petróleo", disse Marcolino Moco, em entrevista à agência Lusa.
Questionado sobre como vê hoje a organização da qual foi o primeiro secretário-executivo (entre 1996 e 2000), Marcolino Moco considerou que "a CPLP fez, faz e fará sentido", mas criticou o rumo que está a tomar.
"O mundo ocidental só vê negócios e não resistiram à entrada de outro país ditatorial", afirmou o também ex-primeiro-ministro angolano (1992-1996), referindo-se à entrada como membro de pleno direito na CPLP da Guiné Equatorial, em julho de 2014.
Marcolino Moco considerou que a CPLP "faz sobretudo sentido no domínio cultural", defendendo que a organização devia "promover debates sobre a democracia ou promover a educação".
Neste sentido, o ex-secretário-executivo sugeriu a criação de uma universidade da CPLP para "defender a língua portuguesa em colaboração com as línguas locais em África e em Timor-Leste".
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, são Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Lusa/Conosaba

GUINÉ-BISSAU QUER SER "PLATAFORMA DE ACESSO" DA CHINA E PAÍSES LUSÓFONOS À ÁFRICA OCIDENTAL



A Guiné-Bissau quer assumir-se como "plataforma" de acesso das empresas chinesas e dos países de língua portuguesa ao mercado de 300 milhões de pessoas da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), disse hoje um governante guineense.
Uma delegação guineense liderada pelo secretário de Estado com a pasta da Economia, Degol Mendes, terminou  uma visita a Macau, na China, no âmbito da 20.ª Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), um encontro de negócios que contou este ano com a maior participação portuguesa e de países lusófonos de sempre.
Numa conferência de imprensa, Degol Mendes explicou que foi a Macau apresentar a Guiné-Bissau como "plataforma" de acesso à CEDEAO, mas também como um país que acabou de superar uma crise política dentro das normas constitucionais, em que, ao contrário do passado, as forças armadas se mantiveram imparciais, num processo que disse ser prova do "amadurecimento democrático" e de "consolidação democrática evidente e irreversível".
Segundo garantiu, as perspetivas para a economia guineense este ano, que definiu como "muito estável e dinâmica", mantêm-se otimistas, apesar da crise política, estimando um crescimento superior a 5%.
Degol Mendes explicou que um dos objetivos do Governo guineense é realizar um encontro empresarial no país em 2016 que junte o mundo lusófono, a China e a CEDEAO e um dos propósitos desta ida a Macau foi tentar garantir a presença de uma centena de empresas chinesas em Bissau no próximo ano, o que afirmou ter sido conseguido.
Segundo os dados fornecidos aos jornalistas, o interesse do investimento chinês pela Guiné-Bissau tem crescido: em 2013 havia dez empresas com capital da China no país e hoje são 56, com maior presença nos setores da agricultura, pescas e construção.
"Todos os dias somos abordados por investidores chineses na tentativa de concretizarem os seus investimentos. (...) Esperamos que a visita de empresas chinesas [à Guiné-Bissau] em 2016 permita um aumento significativo do investimento chinês", disse o secretário de Estado.
Ainda antes de 2016, uma delegação da província chinesa de Jiangsu visitará a Guiné-Bissau na próxima semana para identificar possíveis áreas de investimento e cooperação, revelou Degol Mendes.
rtp.pt/Conosaba/MO

Guiné-Bissau reconhece "valiosa contribuição" das Nações Unidas no país


O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, reconheceu a "contribuição valiosa" das Nações Unidas para o desenvolvimento do país através de intervenções diretas nas ações propostas pelo Governo ao lado da população.
Pela ocasião das comemorações do 70.o aniversário das Nações Unidas, assinaladas com uma sessão solene no Parlamento guineense, Cipriano Cassamá enfatizou os "variados apoios" que a instituição mundial tem dado à Guiné-Bissau na manutenção da paz, promoção das liberdades e proteção dos direitos humanos.

Cipriano Cassamá também enalteceu as ajudas da ONU à Guiné-Bissau para a viabilização financeira e técnica dos processos eleitorais, promoção da saúde, da educação, da cultura e ciência bem como em apoios diretos ao próprio Parlamento.

O líder do Parlamento guineense enfatizou igualmente "o notável respaldo" que a ONU deu ao Governo para a "viabilização e o sucesso" da mesa redonda com os parceiros, organizada em Bruxelas, Bélgica, no passado mês de março, na qual a Guiné-Bissau recebeu uma promessa de apoio financeiro de 1,5 mil milhões de dólares.

Cipriano Cassamá aproveitou a ocasião também para lembrar o apoio que a ONU deu à Guiné-Bissau no seu processo de luta pela sua autodeterminação.

A sessão solene, presenciada pelo novo primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, ficou marcada pelos discursos, leitura de uma mensagem do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, projeção de imagens que marcam a vida da organização e entoação do hino nacional da Guiné-Bissau.

A praça dos Heróis Nacionais, no centro de Bissau, tem patente uma exposição de fotografias com histórias ligadas às Nações Unidas.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...