COMENTADOR DOS ASSUNTOS JURÍDICOS DA RSM DISSE QUE ACTUAL CRISE POLÍTICA VEM DA GOVERNAÇÃO DE BACIRO DJÁ




O comentador permanente para os assuntos jurídicos da Rádio Sol Mansi (RSM) , Edmar Nhaga, disse que actualmente o que se vive no país é a segunda fase da crise que começou durante a governação de Baciro Djá
Para Edmar o PAIGC pode retira a confiança política ao presidente porque foi o partido que o apoio para a sua eleição e isso se traduz em termos práticos que implica que provavelmente o partido libertador nunca voltará a apoiar José Mário Vaz nas suas próximas eleições.
“O PAIGC pode retirar a confiança política ao presidente enquanto apoiante para a eleição do presidente e que actualmente as suas relações não são sãs e continuam na guerra e nestas condições é possível votar a retirada de confiança política ao chefe da nação”, explica.
Segundo este analista um acordo deve ser cumprido e o desentendimento em relação ao cumprimento do acordo de Conacri deve merecer um pronunciamento da entidade que mediou o acordo no sentido de clarificar o povo guineense.
Edmar Nhaga disse ainda que era de esperar a decisão do PAIGC em não fazer a parte do actual governo porque entende que já foi chegado a um cordo (a escolha de o nome de Augusto Olivais) e o PAIGC continua a advogar a sua legitimidade como vencedor das últimas eleições legislativas.
“Consequentemente, esta crise continua a ser a segunda fase do que se viveu durante a governação de Baciro Djá e então poderemos continuar neste ciclo de crise e como já temos um pronunciamento da comissão permanente da ANP que provavelmente continuará a dificultar a vida deste executivo”, alerta.
Segundo a ameaça do deputado do PCD, Vitor Mandiga, em incendear a sede dos libertadores, Edmar Nhaga disse que o PAIGC pode proceder a justiça caso se sentir inquieto e ameaçado com a ameaça de incendear o partido.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

FALECEU A DEPUTADA DO PAIGC ISABEL BUSCARDINE




O PAIGC e o Parlamento guineense estão de luto.

Faleceu ontem a noite de segunda-feira 28 de novembro em Bissau, a deputada do PAIGC, Isabel Buscardine.

Ainda se desconhece as circunstâncias da sua morte.

Com esta perda humana, o grupo dos “15” fica reduzido para 14 deputados.

A equipa de Notabanca endereça à família enlutada as nossas mais sentidas condolência, que a sua alma se repouse em paz na glória.

Conosaba com Notabanca/MO

NOVA VACINA CONTRA HIV TESTADA NA ÁFRICA DO SUL



Uma nova vacina contra o HIV, que será testada esta semana na África do Sul, é tida como o “prego final no caixão” para a sida caso se prove o seu sucesso, estimaram cientistas.

Anthony Fauci, diretor de um instituto governamental dos Estado Unidos ligado a doenças infecciosas, afirmou, em comunicado, que a nova vacina é promissora.

O início do teste denominado HVTN 702 deverá iniciar-se quarta-feira em 14 locais da África do Sul e pretende incluir 5.400 homens e mulheres ativos sexualmente, com idades entre os 18 e os 35 anos.

Segundo a agência noticiosa Associated Press, trata-se do maior e mais avançado teste para uma vacina contra o VIH a decorrer na África do Sul, onde mais de mil pessoas são infetadas diariamente com o vírus que provoca a sida.

Fonte: Lusa/MO

CIPRIANO CASSAMÁ DE VISITA A GUINÉ-EQUATORIAL




O Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá iniciou ontem dia 28 à 30 de Novembro, uma visita oficial à Guiné-Equatorial, a convite do seu homologo Gaudencio Mohaba Mesú, líder da Câmara dos Deputados daquele país.

Conforme a nota de imprensa da ANP a que Notabanca teve aceso, objectivo visa reforçar os laços de amizade e cooperação dos dois Parlamentos, definição de estratégias e politicas comuns nos fóruns regionais e internacionais.


Integram a delegação parlamentar, deputados do PAIGC e do PRS.

Ainda a nota avança que, após a visita, vão se traduzir as ideias num acordo que será assinado entre os dois presidentes dos Parlamentos.

Conosaba com Notabanca/MO

“15” DEPUTADOS EXPULSOS DO PAIGC QUALIFICAM A DECISÃO DO PAIGC DE VERGONHOSA E INEXISTENTE POR INERÊNCIA O PR NÃO É MILITANTE DE NENHUM PARTIDO POLÍTICO




O grupo dos “15” deputados expulsos do PAICG repudia a deliberação do Comité Central dos libertadores, que retira confiança política ao cidadão, militante e Presidente da República, José Mário Vaz.

Em comunicado, os quinze consideram a decisão de vergonhosa e inexistente, uma vez que segundo o grupo, por inerência de funções e por imposição constitucional, José Mário Vaz, não é militante de nenhum partido político.

No documento, o grupo acusa o PAIGC de rejeitar cumprir o acordo de Conakry, ameaçando a sua efectiva implementação.


Os “15” responsabilizam o presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá e a actual direcção do PAIGC pelas consequências que possam advir, por aquilo que considera de planos de bloqueio do parlamento e inviabilização do país.

Conosaba com Notabanca/MO

Porta-voz do MCCI, Lesmes Monteiro: “VAMOS DAR UM BENEFÍCIO DE DÚVIDA AO NOVO GOVERNO E AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA”



O porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes Inconformados, Lesmes Monteiro afirmou que a organização que representa vai dar um benefício de dúvida ao novo governo e ao Presidente da República, porque conforme disse o “Presidente da República tomou uma decisão que nas suas faculdades mentais acredita que é a solução plausível para estancar a crise, mas, no entanto, vamos responsabilizar o Presidente se essa decisão não vier acabar com a crise”.

O jovem ativista falava durante a entrevista para a nossa rúbrica “Grande Entrevista” para abordar a questão da nomeação do novo primeiro-ministro como uma das soluções para o fim da crise, bem como a situação da ligação dos membros do movimento com os líderes políticos.

Lesmes Monteiro explicou durante a entrevista que o movimento dos cidadãos conscientes inconformados não apoia neste momento nenhum ator político, portanto “o que nós apoiamos é a Guiné-Bissau, ou seja, aquilo que nós achamos que é o melhor para o nosso país”.
“Estamos numa situação muito difícil em que não há aulas nas escolas públicas e a situação da saúde está a deteriorar, como também o nível de vida das populações está a ganhar contornos negativos imprevisíveis. Nós enquanto cidadãos ou organizações de massa queremos ver satisfeita os interesses do povo. Se os decisores políticos chegarem a um consenso e mesmo se não satisfaz toda a parte, mas nós enquanto o povo vamos aguardar pelo desenrolar da situação”, notou.
OD: O movimento tem exigido a dissolução do parlamento e a renúncia do próprio Presidente da República. Com a nomeação do novo chefe do governo, vai continuar a vossa reivindicação?
LM: O Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados é uma organização de massa da população principalmente com vista a condicionar a atuação dos políticos a nível nacional. E neste momento o que nós pretendemos com as nossas manifestações desde o início desta crise é a sua erradicação total. Se podemos conseguir pôr o fim da crise através do entendimento dos políticos, portanto isso é muito bom para nós.
Aliás, tudo o que queremos é a funcionalidade do aparelho de Estado que tem sido paralisado sistematicamente por causa das crises políticas cíclicas. Se consideramos que temos um país que se diz democrático, mas infelizmente todos nós sabemos que a democracia não funciona na Guiné-Bissau. Não iniciamos as nossas reivindicações com a queda do segundo e nem do terceiro governo, aliás, já tínhamos manifestado as nossas inquietações relativamente a situação política que se vive no nosso país desde o golpe de Estado de 12 de Abril de 2016.
Eu pessoalmente fiz aquilo através de facebok e perdi muitos amigos por causa daquele ato, e agora ganhou mais ênfase. Porque neste momento já somos maduros e temos a consciência clara do perigo que estas crises cíclicas representam para o país. Se lembrarem bem no início nós tínhamos exigido ao Presidente a resolução imediata da crise política. Fizemos aquela manifestação a frente do Palácio e que coincidiu com a vinda da Presidente em Exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Ellen Johnson.
Infelizmente fomos recebidos daquela forma pelas forças da ordem que dispararam o gás lacrimogénio contra nós. Atuação das forças de segurança fez com que a manifestação ganhou mais força. Essa atitude da polícia levou-nos a descobrir que além de estarmos a lidar com um Presidente que parece não estar interessado a estancar a crise. Também estamos a lidar com uma pessoa que está a ordenar a proibição da manifestação, bem como está autorizar a intimidação e a represália contra os manifestantes.
Obviamente que não podíamos conter o ânimo das pessoas, por isso, resolvemos avançar com outras exigências que é a dissolução da Assembleia Nacional Popular ou a renúncia do próprio Presidente da República. Pois, estava a demostrar a incapacidade em fazer cumprir o ‘Acordo de Conacri’. Hoje com a nomeação do novo primeiro-ministro e, nós enquanto movimento de cidadãos conscientes e inconformados achamos por bem que vamos dar um benefício de dúvida ao novo governo e ao Presidente da República.
Achamos que o Presidente da República tomou uma decisão que nas suas faculdades mentais acredita que é a solução plausível para estancar a crise, mas, no entanto, vamos responsabilizar o Presidente se essa decisão não vier acabar com a crise. Nós exigimos a dissolução do parlamento, mas ele apresentou-nos uma outra decisão que é a nomeação do novo primeiro-ministro que pelos vistos é fora do quadro normal constitucional, mas nós aceitamos.
Porque saiu de uma conversação, ou melhor, de um acordo em que todos os atores estavam implicados. Se foi o nome escolhido em Conacri ou não, nós não somos partidos políticos para defender aquilo.
OD: O benefício de dúvida dado ao novo primeiro-ministro por movimento é o sinal do apoio que os cidadãos inconformados pretendem demostrar ao General Sissoco?
LM: Não… o movimento não apoia neste momento nenhum ator político. O que nós apoiamos é a Guiné-Bissau, ou seja, aquilo que achamos que é o melhor para o nosso país. Estamos numa situação muito difícil em que não há aulas nas escolas públicas e a situação da saúde está a deteriorar-se, como também nível de vida das populações está a ganhar contornos negativos imprevisíveis.
Nós enquanto cidadãos ou organizações de massa queremos ver satisfeita os interesses do povo. Se os decisores políticos chegarem a um consenso e mesmo se não satisfaz toda a parte, mas nós enquanto o povo vamos aguardar pelo desenrolar da situação.
Não é que estamos contra ou estamos a favor do novo primeiro-ministro. Queremos que fique bem claro que não temos nada pessoal contra o novo primeiro-ministro e nem contra o Presidente da República, mas o que estamos a combater é todo um sistema implementado.
O certo é que acreditamos que qualquer nomeação decorrente de Conacri não ia resolver o problema, porque com essa nomeação o PAIGC com a União para a Mudança e mais outras formações políticas já fizeram saber que não apoiam a nomeação de Umaro Sissoco Embaló.
Se ponhamos que a escolha recaia no Augusto Olivais apoiado pelo PAIGC, portanto os outros atores políticos, o Grupo dos 15 deputados, o PRS e mais outras formações políticas que agora têm na prática a maioria parlamentar não vão apoiar o governo e consequentemente não vamos ter aprovação do programa do governo.
Estamos apenas a adiar o problema e, é por isso que avançamos com a ideia da dissolução do parlamento e a criação de um governo da iniciativa parlamentar ou de consenso que vai gerir o país num determinado período para podermos organizar as eleições.
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OD: Movimento apresenta-se como uma organização que defende a legalidade e já com a nomeação do novo primeiro-ministro. Que metodologia o movimento utilizará para prosseguir com a sua luta no atual contexto político, onde se perspetiva já a formação do governo?
LM: Surgimos num contexto da crise, mas a nossa luta não vai limitar apenas nos quadros políticos. Podemos dizer que é uma ação da cidadania que vai abranger várias áreas e neste momento estamos a ponderar lançar uma iniciativa para apoiar a seleção da Guiné-Bissau, porque acreditamos que temos a voz.
Temos tido apoios e seguidores e não só na Guiné-Bissau, mas em todos locais onde existem os guineenses e, eu acredito que 80 a 85 por cento apoiam a iniciativa deste movimento. Achamos por bem que enquanto patriotas temos que dar também a nossa contribuição para não ficar apenas a criticar e centralizar nos aspetos políticos.
Nestes termos estamos a delinear estratégias no sentido de apoiar “Os Djurtus”, mas essencialmente com o objetivo de conseguir levar um número significativo de adeptos guineenses que irão apoiar a nossa seleção nacional em Gabão.
Em termos políticos temos ainda outras ações, por exemplo, se o programa do governo e o orçamento passar no parlamento, então vamos avançar com outra iniciativa de atacar os governantes no sentido de deixarem circular com as viaturas oficiais do Estado nas horas inapropriadas e durante o fim-de-semana. Acreditamos que isso tem acarretado vários custos ao Estado, bem como é a razão da degradação das viaturas do Estado.
Constatamos aqui os filhos e sobrinhos dos governantes a circular com as viaturas oficiais do Estado nas discotecas e noutros locais públicos, portanto achamos que isso é grave. Nós enquanto cidadãos, acreditamos que podemos ajudar com as ideias para estancar essa prática. Vamos apresentar um leque de propostas ao governo e inclusivo ao Presidente da República, sobre as futuras reivindicações que vamos fazer.
O que nós queremos de fato fazer é condicionar atuação dos políticos, mas sobretudo mudar a forma como as pessoas encarram ou fazem a política na Guiné-Bissau. Não tem que ser servir da política para resolver os interesses pessoais, mas sim dedicar na política para resolver os aspetos que nos diz o respeito a todos. Essa luta vai continuar e não vai ficar por aqui!
OD: Movimento é conotado com o PAIGC, ou seja, é tido como uma célula daquela formação política. Quer fazer um comentário sobre isso, ou melhor, explicar as circunstâncias que nortearam a criação do movimento?
LM: É assim, estamos num país onde existe a liberdade de expressão, mas o guineense tem um amor pela intriga e pela difamação. Eu posso assegurar-vos que neste momento nós, nos olhos do PAIGC, somos pessoas respeitadas.
Somos pessoas dignas, porque o PAIGC sabe que não colocou nenhum tostão na nossa organização. A iniciativa não é do PAIGC e não visa satisfazer o interesse do PAIGC. Nós definimos o que é o melhor para a Guiné-Bissau.
Decidimos nos posicionar do lado que nós acreditamos que é de verdade, portanto não importa que coincida ou não como que o PAIGC pretende ou não… vamos continuar fazer a nossa ação e até hoje mesmo o Estado da Guiné-Bissau que pode controlar as nossas telefonemas e os nossos correios não consegue apresentar as provas de que somos aliciados pelo PAIGC. Enquanto isso eu lamento profundamente, porque já estes aspetos de calúnias e difamação é bem crónico na Guiné-Bissau.
Mas isso não vai nos impedir de fazer o nosso trabalho. Hoje é o Presidente, hoje é o poder instituído e a amanhã será o PAIGC. O PAIGC tem tanto medo da nossa organização quanto as outras autoridades, ou melhor, as outras instituições políticas na Guiné-Bissau. Hoje poderá se pensar que estamos a resolver agenda do PAIGC que não corresponde a verdade. As pessoas devem dar tempo ao tempo, porque amanhã vamos estar contra o PAIGC.
O PAIGC é um dos responsáveis também desta crise. O Presidente da República é do PAIGC. Nós enquanto o povo não podemos estar a exigir o PAIGC, porque a decisão que nós queremos não está com o PAIGC, mas sim está com o Presidente da República. Nós enquanto cidadãos devemos exigir o Presidente José Mário Vaz.
Outra questão bem importante no que concerne a este aspeto da conotação com o PAIGC é de realçar que nós somos jovens formados. Não trabalhamos no Estado e temos colocado o nosso dinheiro para a manutenção do movimento.
Quero aproveitar para explicar que o movimento surgiu nos meados do mês de Janeiro deste ano, aliás, não surgiu com a queda do governo de Domingos Simões Pereira como muitas pessoas têm falado. Eu pessoalmente já vinha escrevendo vários artigos no facebok, portanto as pessoas que me acompanham sabem que eu criticava sempre atuação dos políticos. Principalmente do Presidente da República que eu pessoalmente acredito que é um dos principais responsável desta crise, porque eles tinham tudo para dar certo.
Nós fomos a mesa redonda foram prometidos rios do fundos para a Guiné-Bissau e o Presidente decidiu simplesmente demitir um governo eleito pelo povo. Ele poderia até ter razão, mas o momento não era oportuno e qualquer guineense intelectualmente honesto vai compreender que aquela decisão do Presidente tem colocado o país no caos até hoje, porque o Presidente não tem uma alternativa plausível até neste momento.
O risco que isso tudo acarreta é, que amanhã vamos ter pessoas traficantes e pessoas perigosas a ocupar altos cargos na Guiné-Bissau, porque basta ter o dinheiro e para já não basta ganhar as eleições. Podemos ir as eleições e gastar rios de fundos, depois vem uma pessoa com dinheiro comprar consciência de 20 deputados e criar um governo para dirigir a Guiné-Bissau. O grande risco disso é que vai engajar o Estado da Guiné-Bissau em compromissos duvidosos que nós no futuro vamos ter que pagar ou os nossos filhos.
Este é um risco que não podemos aceitar nesta terra e qualquer guineense honesto e intelectual tem que compreender isso e independentemente de estar do lado deste ou doutro.
OD: O que é preciso fazer para estancar essa prática no entender do movimento?
LM: É preciso um renovar não só de esperança, mas também de um despertar da consciência cívica da população, porque a população pode condicionar a atuação dos políticos.
Temos tido políticos que no nosso entender não são ignorantes, mas sim são pessoas intelectuais com formação académica, mas têm aproveitado e abusado da passividade e do conformismo deste povo. Mas a verdade é que esta vaga de manifestações e pressões que se regista agora da parte dos movimentos de cidadãos, vai provocar uma mudança de paradigma, ou seja, vai mudar a forma como as pessoas encarram ou fazem a política na Guiné-Bissau. É aquela lógica ir para resolver o problema, onde a pessoa se interessa ficar o ministro eternamente, porque consegue resolver os seus problemas através do posto que ocupa.
OD: Há vozes que alegam que estão a procura de afirmação no cenário político guineense…
LM: Não tem nada a ver…eu pessoalmente daqui há 5 a 10 anos ninguém vai ver Lesmes na política. Não estou disposto e nem estou preparado para ocupar nenhum cargo do relevo na Guiné-Bissau. Tenho os meus desafios pessoais… quero fazer mestrado. Tenho que saber falar no mínimo o inglês e francês aquilo que não tenho neste momento, portanto não posso estar a pensar no poder.
OD: Essa é a mesma ideia defendida por outros elementos do movimento?
LM: Sim defendemos essa ideia no movimento. No dia em que algum elemento do movimento e principalmente da direção ocupar um lugar do ministro ou de assessória do gabinete jurídico do ministro ou melhor um posto de relevo, portanto eu, Lesmes Monteiro não vou fazer parte do movimento.
Que fique claro que não estamos a procura de afirmação nem hoje e nem amanhã e, muito menos estamos a procurar resolver os nossos problemas. Estamos apenas atuando em termos patrióticos, porque acreditamos que este país merece mais. Têm surgido vozes tanto em Bissau e como na diáspora no sentido de transformamos o movimento numa formação política, mas isso não faz parte do nosso plano.
Aliás, nós entendemos que a sociedade civil não deve governar. Para nós a sociedade civil tem que funcionar como um elemento de pressão contra os partidos políticos e contra os próprios políticos. A quem cabe governar num sistema democrático são os partidos políticos e quem quer governar tem que ser político.
OD: Constatou-se a presença dos dirigentes do PAIGC nas duas manifestações protagonizadas pelo movimento. Tem uma explicação sobre o sucedido?
LM: Essa é uma das questões que as pessoas nos têm colocado e principalmente a nível das redes sociais, mas a grande verdade é que nós não podíamos estar a exigir a liberdade de manifestação e de expressão, depois passemos a proibir as pessoas irem a manifestação.
Outra coisa a entrevista dada pelos ex-dirigentes do PAIGC não está no nosso controlo. Eles foram lá como cidadãos e eu acredito que eles têm o direito. Mesmo o Presidente da República se ele acredita que a luta que estamos a fazer é benéfico para a Guiné-Bissau, pode participar na manifestação. Uma coisa que eles não podem fazer é pronunciar-se em nome do partido. Aliás, como se sabe, dentro do nosso movimento temos pessoas de diferentes sensibilidades políticas. Temos pessoas do PRS, pessoas ligadas ao partido de Nuno Nabiam, pessoas do PAIGC e de outras formações políticas. Enquanto o movimento não identificamos com nenhum partido.
Esta nossa pretensão também coincide com a pretensão do Nuno Nabiam neste momento, porque é que as pessoas não vão dizer que o Nuno Nabiam nos deu o dinheiro. Ou mesmo as outras formações políticas como por exemplo, a União para a Mudança, o PND ou PCD nos deu o dinheiro.
OD: Não receberam dinheiro do PAIGC e de outras entidades?
LM: Não recebemos nada de nenhum político. Se as pessoas tiverem provas de que fomos aliciados que sejam divulgadas através das redes sociais ou outros canais que acham pertinentes para o efeito. Por exemplo, na última manifestação não gastamos mais de 500 Euros, ou melhor, mais de 350 mil francos cfa.
A primeira manifestação que fizemos no dia 05 de Novembro, conseguimos a plataforma através do empresário Braima Canté (Soioio) que nos emprestou e o material dos sons foi alugado no mesmo local através de quota de diferentes pessoas que estiveram na manifestação e temos a lista de contribuição. Conseguimos água e pão que distribuímos para as pessoas graças a contribuição das pessoas no local, onde alguns deram 100, 200 e até mais mil francos CFA.
Na última manifestação alugamos uma plataforma, porque não conseguimos a plataforma de Soioio, dado que estava a carregar contentores no porto de Bissau. Tivemos que alugar o material de sons de Aguinaldo (AguiSons) e mais plataforma no valor de 220 mil francos CFA. Um guineense que trabalha numa organização internacional em Mali é que nos apoiou, porque ficou satisfeito com o nosso trabalho.
Temos tido a conversar nos últimos tempos através da rede social por causa da nossa atividade e ele manifestou o interesse de nos apoiar. Eu disse para ele que se quiser apoiar que envia o dinheiro para a família dele que vai comprar água ou alguma coisa para nos apoiar. No dia da manifestação devíamos dar um avanço de 120 mil francos CFA para alugar o material de sons e a plataforma, mas não tínhamos nenhum dinheiro.
A mãe daquele jovem guineense que trabalha em Mali me ligou na manhã daquele dia para informar que o filho enviou o dinheiro no valor de 80 mil para apoiar o movimento. E liguei para os colegas para informar-lhes sobre aquele apoio, então a pessoa que foi buscar o dinheiro fez uma declaração que recebeu o dinheiro no valor de 80 mil FCFA destinado ao apoio de atividades do movimento.
Conseguimos também uma outra ajuda de um despachante que se chama Saliu, eu contactei-lhe que tínhamos dificuldade financeira para alugar os materiais e ele prontificou em nos ajudar com 50 mil francos CFA. Naquele dia da manifestação o Aguinaldo estava lá atrás a puxar a calça de Bernardo no sentido de concluirmos o pagamento, portanto essa situação levou o Bernardo a decidir tirar o dinheiro da sua conta particular para pagar o montante de 100 mil francos CFA que restava do aluguer de materiais.
OD: Lê-se nas redes sociais, ou melhor, nos blogues a troca de correio-electrónicos entre os dirigentes do movimento e o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, onde abordaram a questão da criação do movimento. Quer fazer um comentário sobre isso…
LM: Eu não creio que se aquilo é verdade… eu sou um dos dirigentes dos Cidadãos Conscientes Inconformados e para mim é ridículo, porque é que o meu nome e o meu endereço não está naquela correspondência. Eu estive no início da criação do movimento, portanto acho que talvez o meu endereço podia estar na cópia.
Outro aspeto muito importante é que as pessoas fizeram a cópia do meu endereço e puseram no blogue, onde alegam que eu fiz alguma correspondência com o João Bernardo Vieira, ex-Secretário de Estado de Transportes e Telecomunicações. Eu desafiei essas pessoas que se tiveram alguma coisa como têm acesso ao meu endereço que tornem público, porque não basta dizer que houve troca de e-mail entre uma pessoa e outra para chegar a conclusão, no entanto, que houve um aliciamento do autor político ao movimento.
Uma coisa mais importante é que o PAIGC tem mais capacidade de mobilização, porque tem militantes e em termos financeiros está mais a vontade do que o movimento. Porque é que o PAIGC vai esconder atrás do movimento e se o próprio PAIGC pode fazer uma manifestação com uma proporção mais elevado.
É de lamentar este facto e muito, porque estamos a fazer as nossas reivindicações com os nossos parcos meios e a vontade próprio, mas infelizmente as pessoas estão nos associar coisas de baixo nível. Vamos continuar a apelar as pessoas que se tiveram provas concretas relativamente ao aliciamento de um ou outro membro do movimento, que nos façam o favor de as tornar público.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo N’canha Na Ritche

PRESIDENTE MÁRIO VAZ ASSINA LIVRO DE CONDOLÊNCIA DO FALECIMENTO DO FIDEL CASTRO RUZ




O Presidente da República considera a morte de Fidel Castro Ruz de uma perda irreparável para a humanidade.


José Mário Vaz falava ontem 28 de novembro, na residência do embaixador cubano em Bissau, após ter assinado o livro de condolência do falecimento do líder carismático da revolução cubana, reconheceu a formação dos quadros guineenses em diferentes domínios em Cuba, que por agora estão a servir o país.


“Camarada Fidel ficará na memória colectiva do povo guineense e de África, como um revolucionário internacionalista, lutador e pela sua autodeterminação, um símbolo da cooperação solidária para o desenvolvimento.Até sempre amigo da Guiné-Bissau!” Conclui José Mário Vaz


A reação das diferentes personalidades políticas e diplomatas sobre a morte do líder da revolução cubana, Fidel Castro também não fez esperar.



O representante da União Africana no país reagiu com tristeza o desaparecimento físico de Fidel Castro. 


Ouvidio Pequeno disse que a morte de Fidel castro constitui perda enorme devido apoios concedidos ao continente africanao.


Wang Hua, embaixador da Republica Popular da China na Guiné-Bissau disse que a morte de el-comandante Fidel Castro é perda para a humanidade, particularmente para o povo chinês pelas suas contribuições dadas aos longos anos na luta contra o capitalismo.

Conosaba com Notabanca/MO




DEPUTADOS DISSIDENTES RESPONSABILIZAM PAIGC E CIPRIANO CASSAMÁ PELO BLOQUEIO DO PARLAMENTO



Grupo de 15 ex-deputados do PAIGC (Foto Arquivo)
Os 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), responsabilizaram passado 27 de Novembro 2016,  a direção do partido [PAIGC] e o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá pelas consequências que possam advir dos seus deliberados planos de bloqueio do Parlamento e inviabilização do país.
A posição do grupo foi tornado pública através de um comunicado que a nossa redação teve acesso. A nota foi emitida na sequência de um encontro que serviu para analisar a atual situação do país, nomeadamente os Acordos de Bissau e Conacri.
O grupo, de acordo com o comunicado, constatou que a atual liderança do PAIGC, tem-se revelado dia após dia, ser uma liderança completamente “falhada”, e cuja trajetória está a conduzir vertiginosamente o PAIGC para o abuso e caos políticos, susceptíveis de pôr em causa o papel histórico e a vocação do partido em apresentar soluções políticas credíveis para o desenvolvimento socioeconômico, a estabilidade política e a paz social na Guiné-Bissau.
No entender do grupo, a atual liderança do partido libertador tem manipulado e intimidado os órgãos a tomarem decisões que não vão no sentido da implementação dos Acordos de Conacri e de Bissau, através, nomeadamente, de afirmações que considera de “totalmente falsas” sobre os resultados das negociações de Conacri que usa como pretexto para a recusa formal de integrar um governo dirigido por um Primeiro-Ministro consensual e de confiança política do Presidente da República.
Os 15 dissidentes da bancada parlamentar do partido libertador condenam no comunicado as “reiteradas posições” da atual direção do PAIGC que rejeita o Acordo de Conacri, ameaçando a sua efetiva implementação, com todas as consequências que daí advêm. O grupo manifesta ainda a sua profunda inquietação pela forma caótica e suicidária como o presidente do PAIGC e os seus seguidores têm conduzido o partido, protagonizando a sua descida para o abismo.
“Alertar os guineenses e à comunidade internacional para estas manobras que visam subverter o quadro constitucional, regimental e os Acordos de Bissau e Conacri” , adianta a mesma nota.
O texto expressa ainda o total repúdio pela ridícula, vergonhosa e inexistente deliberação induzida do PAIGC, em retirar a confiança política ao cidadão José Mário Vaz que por inerência de funções e por imposição constitucional, não pode ser  militante de um partido político, mas  “Presidente de todos os guineenses”.
Os deputados expulsos da fileira dos libertadores aproveitaram a ocasião para exortar o Primeiro-Ministro no sentido de acelerar o processo de formação do novo governo inclusivo, reiterando-lhe a confiança política e o profundo engajamento na implementação dos referidos Acordos assinados no “respeito escrupuloso da Constituição e demais leis da República”.
Por: Redação

UCCLA ACOLHE CONGRESSO "ANGOLA 40 ANOS DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA"





A UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) solicita a anotação em agenda e a divulgação da seguinte informação:


UCCLA acolhe Congresso “Angola 40 Anos depois da Independência”


A UCCLA vai ser palco do Congresso “Angola 40 Anos depois da Independência - Formação, Desenvolvimento e Cooperação”, organizado pela Casa Cultura Angolana Welwitschia, no próximo dia6 de dezembro, a partir das 9 horas.

Para encerrar as comemorações que assinalam os 40 Anos da Independência de Angola, a Casa Cultura Angolana Welwitschia organiza este congresso cujo objetivo é dar a conhecer à Diáspora o estado do país. Contará com a participação de diversas personalidades e onde serão abordados os desafios que se colocam a Angola numa ótica de desenvolvimento sustentado.

Morada:
Auditório da nova sede da UCCLA - Avenida da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches), em Lisboa
Autocarros e Elétrico (Rua da Junqueira): 15E, 18E, 714, 727, 728, 729 e 751
Comboio: Estação de Belém

Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W

Lisboa, 28 de novembro de 2016

A Casa Cultura Angolana Welwitschia é uma Associação da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, de Angolanos na Diáspora e Amigos de Angola, e desenvolve actividades científicas, sociais, formação e também de apoio aos imigrantes Angolanos em Portugal. Iniciámos este ano, comemorações diversas, para assinalar os 40 Anos da Independência de Angola, e vamos encerrar estas comemorações, com um Congresso cujo objectivo é dar a conhecer à Diáspora o estado do país e onde serão abordados os desafios que se colocam a Angola numa óptica de desenvolvimento sustentado. Neste âmbito, temos a honra de convidar V.Exm. ª para participar no,


CONGRESSO: ANGOLA 40 ANOS DEPOIS DAINDEPENDÊNCIA “FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECOOPERAÇÃO


PROGRAMA


Local: UCCLA  União das Cidades Capitais de ngua Portuguesa, Avenida da Índia, 110,Lisboa.


Terça-Feira, 6 de Dezembro de 2016


9h00 - Recepção dos Congressistas

9h15 - Inauguração da Mostra de Artes Plásticas eArtesenato Angolano 9h30 - Sessão de Abertura:
Dr.º Vítor Ramalho (Secretário Geral da UCCLA/ Presidente do Concelho Geralda Casa da Cultura Angolana Welwitschia) Dr.ª Eduarda Ferronha (Presidente daDirecção da Casa da Cultura Angolana Welwitschia)
Embaixador Luís José de Almeida (Representante Permanente de Angola junto da CPLP)

1º PAINEL


10h15-11h15- Moderador: Eng.º João Cravinho (Ex Ministro do Planeamento e Equipamentoe Presidente da Comissão de Honra da Casa da Cultura Angolana Welwitschia)
Angola: O Choque Petrolífero e os Desafioda Diversificação

- Eng Luís Mira Amaral (Administrador Executivo daEmpresa de Consultadoria SPI) Sem SegurançNão há Desenvolvimento
- Tmn. General Alípio Tomé Pinto

A Posição de Angola no Plano Internacional

- Prof. Doutor José Marcos Barrica (Embaixador deAngola em Portugal) Relatora: Dr.ª Maria do CéuAleixo (Presidente do Conselho Fiscal da Liáfrica)

11h15-11h30: Debate

2º PAINEL


11h30-12h45- Moderador: Prof. Doutor Augusto Cassul (Membro do ConselhoCientifico da C. C. Angolana Welwitschia) Prioridades da Saúde emAngola  Estratégias
- Dr.º João Bastos (Ministério daSaúde de Angola) Cooperação Portugal-Angola na Saúde
Prof. Doutor Jorge Torgal (Professor Catedrático da Nova MedicalSchool / Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa)
Relatora: Elizabeth Patrícia (Estudante de Direito)


12h45-13h00: Debate


13h00 - 14h00: Intervalo para Almoço



3º PAINEL
14h15-15h15- Moderador: Eng.º Miguel Anacoreta Correia (Ex. Conselheiro de Estado e Membro da Comissão de Honra Casa da Cultura Angolana Welwitschia)
“Cooperação na Justiça entre Portugal e Angola”

- Dr.ª Paula Teixeira da Cruz (Ex. Ministra da Justiça, Deputada na Assembleia da República e Membro da Comissão de Honra da Casa da Cultura Angolana Welwitschia)
“O Percurso da Mulher Angolana enquanto Actora do Desenvolvimento do País”
- Dr.ª Isabel Costa Godinho (Ministra Conselheira da Embaixada de Angola em Portugal)
Relator: Dr.º David Jerónimo (Presidente da Federação das Associações Angolanas em Portugal)

15h15-15h30: Debate

4º PAINEL

15h30 – 16h30- Moderador: Dr.ª Isabel Patrício (ex. chefe de gabinete Eng.º Cravinho, ex. Administradora no Instituto Marítimo- Portuário e na Administração do Porto de Lisboa)
“O Processo Evolutivo da Comunicação Social em Angola: Uma Visão Política e Jurídico-Constitucional”

- Dr.º Estevão Alberto (Conselheiro da Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal)
“A Importância da Formação de Quadro para o Desenvolvimento Sócio- Económico de Angola”

- Prof. Doutor Esmeraldo Azevedo (Director Geral do Centro de Estudos Europeus e Relações Internacionais)
Relator/a: Dr.ª Tatiana Fortunato (Presidente da Associação dos Estudantes Angolanos em Portugal)

16h30-16h45: Debate

5º PAINEL

16h45-18h00- Moderador: Dr.º João Bastos (Ministério da Saúde de Angola)
“Perspectivas da Cooperação Empresarial entre Portugal e Angola”
- Dr.º Hélder Oliveira (Comissão Executiva da Fundação Portugal-Angola)
“Cultura Angolana ao longo dos últimos 41 Anos”

- Dr.º Luandino Luís Alves Cabral Carvalho (Adido Cultural da Embaixada de Angola em Portugal)
“A Diversificação das Economias e a Cooperação”
- Dr.º Vítor Ramalho (Secretário Geral da UCCLA e Presidente do conselho geral da C. C. Angolana Welwitschia)

Relatora: Dr.ª Dilma Esteves (Adida Administrativa do gabinete do Embaixador de Angola)
18h00-18h45: Debate
18h45-19h00- Momento Cultural
Cocktail

PATROCÍNIOS E APOIOS: UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa
Embaixada de Angola em Portugal

Fundação Portugal África

PARCERIA: LIÁFRICA- Liga dos Africanos Amigos de África
Entrada Livre com Inscrição Obrigatória

A entrada é livre, mas, dada a limitação do Auditório, agradecemos a confirmação da sua presença até ao dia 01-12-2016 de preferência para os e-mails ccaw@sapo.pt / liafrica@sapo.pt / eduarda.ferronha@hotmail.com ou para os telefones 969082651 / 927779293 / 964517795 / 965051780/ 911009863/21591588.

COMISSÃO ORGANIZADORA DAS COMEMORAÇÕES DOS 40 ANOS DA INDEPENDENCIA DE ANGOLA

Eduarda Ferronha - Maria do Céu Aleixo - Rosa Almeida - Rogério Pacheco - Ana Esteves - Alice Noémia - Rodrigues Vaz - Antonieta Pires - Alberto Ressurreição - Dulce Pitagroz Dias - Zulmira Casimiro- Armanda Cordeiro

Transportes para o local do Congresso:

Autocarro: 28, 714, 727, 729, 751 / Eléctrico: 15 / Comboio: Estação de Belém (Linha de Cascais) /


Barco: Estação Fluvial de Belém

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...