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«31 DE MAIO» UCCLA PROMOVE ENCONTRO "PERSPECTIVAS ECONÓMICAS DOS PAÍSES DA CPLP" NA CIDADE DO PORTO
UCCLA promove Encontro
“Perspectivas Económicas dos Países da CPLP” na cidade do Porto
A UCCLA vai promover no dia 31 de maio, pelas 15 horas, o encontro sobre “Perspectivas Económicas dos Países da CPLP”, um contributo para que se responda com optimismo às preocupações resultantes da crise.
Falamos a 5.ª língua do mundo, temos uma concepção tolerante e universalista e todos os nossos países têm por fronteira o mar, condições relevantes para a competitividade neste mundo global. São estas preocupações para que se encontrem as respostas para a crise que justificam o encontro.
O encontro - que decorrerá na Sala 2 do Coliseu do Porto (Rua de Passos Manuel, n.º 137) é aberto ao público - versará sobre a “Diversificação e Financiamento das Economias” a cargo de João Ferreira do Amaral e de Carlos Costa Pina, e sobre a “Economia e Geopolítica do Petróleo” a cargo de Nuno Ribeiro da Silva, Agostinho de Miranda e António Costa e Silva.
O histórico ex-Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, encerrará o encontro com “Uma perspectiva de África”.
LANÇAMENTO DO LIVRO
A Comissão Organizadora de Lançamento do Livro do Exmo. Sr. Dr. Carlos Edmilson Marques Vieira, tem o prazer de convidar V. Exª a estar presente na Sessão de Lançamento da Obra.
GARGADJADA DI MAMA GUINÉ “Brankura di dinti ku ka tem sangui”
GARGALHADA DA MAMA GUINÉ “Quem vê caras não vê caras não vê corações”
NOTA
-Trata-se do quinto livro de Carlos-Edmilson M. Vieira, ele é Jurista de formação e Diplomata de carreira.
-Esta obra literária é um livro de poesia com poemas em Kriol da Guiné, Português e Francês. São poemas de intervenção que vem espelhar de uma forma límpida as peripécias e as turbulências que vem abalando a sociedade guineense de uma forma cíclica, tal como a situação vigente no país.
-Por isso, hoje mais do que nunca este livro merece ser lido e comentado por todos os guineenses amantes da justiça e da paz, assim como todos os amigos da Guiné-Bissau. Mas o autor ainda nos brinda com alguns poemas de amor para adocicar os sabores do nosso dia a dia. Também ele deixa aqui um piscar de olhos à diáspora com poemas que narram as saudades da terra que o/ nos viu nascer.
No dia 31 de Maio de 2016, pelas 18:30 em Odivelas na Biblioteca D. Diniz
A Comissão Organizadora de Lançamento do Livro do Exmo. Sr. Dr. Carlos Edmilson Marques Vieira, tem o prazer de convidar V. Exª a estar presente na Sessão de Lançamento da Obra.
GARGADJADA DI MAMA GUINÉ “Brankura di dinti ku ka tem sangui”
GARGALHADA DA MAMA GUINÉ “Quem vê caras não vê caras não vê corações”
NOTA
-Trata-se do quinto livro de Carlos-Edmilson M. Vieira, ele é Jurista de formação e Diplomata de carreira.
-Esta obra literária é um livro de poesia com poemas em Kriol da Guiné, Português e Francês. São poemas de intervenção que vem espelhar de uma forma límpida as peripécias e as turbulências que vem abalando a sociedade guineense de uma forma cíclica, tal como a situação vigente no país.
-Por isso, hoje mais do que nunca este livro merece ser lido e comentado por todos os guineenses amantes da justiça e da paz, assim como todos os amigos da Guiné-Bissau. Mas o autor ainda nos brinda com alguns poemas de amor para adocicar os sabores do nosso dia a dia. Também ele deixa aqui um piscar de olhos à diáspora com poemas que narram as saudades da terra que o/ nos viu nascer.
No dia 31 de Maio de 2016, pelas 18:30 em Odivelas na Biblioteca D. Diniz
MISSÃO DA ÁFRICA OCIDENTAL ENCONTRA-SE EM BISSAU PARA TENTAR MEDIAR IMPASSE POLÍTICO
Uma missão do comité interparlamentar para a paz e prevenção de crise na África Ocidental encontra-se em Bissau para tentar mediar o impasse político na Guiné-Bissau.
Lancine Dossa, chefe da missão, disse hoje aos jornalistas que a organização, da qual a Guiné-Bissau faz parte, pretende "tentar ajudar" na busca do entendimento.
O Presidente guinenese, José Mário Vaz, nomeou na quinta-feira, Baciro Djá, deputado dissidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), como primeiro-ministro, situação que o partido não admite.
Os membros do Governo demitido pelo chefe de Estado ocupam o palácio do executivo desde quinta-feira à noite e prometem só abandonar o local à força.
"Amamos este país, amamos o seu povo e conhecemos muito bem as autoridades. Quando as coisas estão bem, não há problema. Chegámos aqui e fomos bem recebidos e esperamos que Deus nos ajude a realizar um bom trabalho", afirmou Lancine Dossa.
A missão inicia os contactos na segunda-feira com encontros com a direcção da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento), com os partidos aí representados, Liga dos Direitos Humanos e com as organizações representativas das mulheres e da juventude.
Na terça-feira, terá encontros com o Supremo Tribunal de Justiça, com os representantes da ONU e da União Europeia e, ainda, com o Presidente guineense, José Mário Vaz.
Lusa com Conosaba/MO
Comunicado do Secretariado Nacional
SEDE NACIONAL DO PAIGC SOB SEQUESTRO HÁ TRÊS DIAS e PLANOS MAQUIAVÉLICOS PARA PRENDER DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, PRESIDENTE DO PAIGC
A Sede Nacional do PAIGC encontra-se cercada por forças militares que não deixam ninguém sair ou entrar nas suas instalações há mais de três dias, ou seja, desde que no passado dia 26 de maio o Presidente da República tornou público o decreto inconstitucional que nomea um novo Primeiro-Ministro.
Manifestações espontâneas de militantes e da população de Bissau que vieram a degenerar em confrontos com as forças de ordem constituídas por militares e o Corpo de Intervenção da Polícia, resultaram em mais de 11 feridos, alguns dos quais em estado grave, dada a extrema e excessiva violência e atrocidades com que actuaram sobre cidadãos indefesos e contra todas as regras democráticas, constitucionais e da arte de protecção e de segurança.
Na ocasião a Direcção do PAIGC, através do seu Secretariado Nacional denunciou estas graves e inaceitáveis agressões e expressou de forma clara a sua indignação não só pelo atropelo constitucional que o acto em si insera, mas igualmente pelo atropelo constitucional perpetrado de forma cíclica e intencional com o beneplácito daquele que devia ser o garante da Constituição, da Unidade Nacional e da tranquilidade do nosso povo.
Oscar Barbosa exibindo bala real no tumulto |
No dia seguinte o PAIGC constatou que a sua Sede Nacional foi cercada por forças militares, dando mostras reais de que Bissau ou o PAIGC se encontravam sob um Estado de Sítio mandado implantar, com o puro intuito de o querer silenciar e amordaçar.
O PAIGC chama a atenção dos guineenses e da comunidade internacional que o bloqueio imposto à sua Sede Nacional é um autêntico golpe desferido contra o Partido que fundou esta nação, para além de ser a maior força política da Guiné-Bissau e mesmo de expressão popular do povo guineense, sendo por nós considerado como um verdadeiro atentado à nossa independência, um inculto ao maior símbolo nacional, um travão à democracia e ao sacro-santo direito fundamental dos cidadãos.
Para o PAIGC este acto se inscreve num plano de há muito elaborado e denunciado, que
visa como principal objectivos silenciar o PAIGC e destruir.
Iafai Sane - Deputado espancado |
Mas esquecem-se os mentores deste plano macabro e anti-constitucional que o PAIGC ao longo da sua longa vivência de seis décadas já resistiu e venceu maiores adversidades e não será mais esta vã tentativa de aspirantes a ditador que o fará sucumbir na nossa luta pela afirmação da democracia, da liberdade e do bem-estar dos guineenses.
O caos nunca foi o princípio orientador do PAIGC. Porém não nos intimida a instalação do caos por parte de quem quer estabelecer a sua vontade acima das do povo, enveredando por via disso pela violação e afronta deliberada da ordem jurídica estabelecida.
O PAIGC quer tão-somente relembrar que o MAL nunca venceu o BEM e que a DEMOCRACIA sempre se sobrepôs À DITADURA.
O PAIGC e a sua Direcção Nacional permanente reunida para dar resposta às maquiavélicas manobras perpetradas para o debilitar e destruir, já conhece bem os contornos e as artimanhas engendradas com vista à humilhar este grande partido através dos seus dirigentes máximos e muito em especial contra o nosso Presidente, camarada Domingos Simões Pereira.
Para o PAIGC actos como a convocatória do Presidente do PAIGC para ser ouvido pelo Gabinete da Procuradoria Geral da República da Câmara Crime do Supremo Tribunal de Justiça constitui uma manobra para o humilhar e com isso tentar silenciá-lo, algo que jamais sucederá, porque os valores e princípios que estão a ser postos em causa por este projecto macabro dos mentores da ditadura, foram eleitos pelo Presidente do PAIGC, camarada Eng. Domingos Simões Pereira como a causa principal da sua militância na defesa dos bens da democracia e do legado de Amílcar Cabral, pelo que jamais vergará perante este tipo de tentativas e de ameaças.
O Presidente do PAIGC, camarada Domingos Simões Pereira escolheu esclarecer as acusações de que era alvo pelo Senhor Presidente da República pelas mesmas vias utilizadas por aquele para o acusar. Portanto, só uma atitude de desespero e de prepotência pode orientar alguém a tomar diligências pressecutórias contra um dirigente político do maior partido nacional que em uso dos seus direitos e liberdades sentiu-se na necessidade de esclarecer os guineenses das situações que eram colocadas abusivamente contra a sua pessoa.
A Direcção do PAIGC, através do seu Secretariado Nacional quer aproveitar esta oportunidade para solicitar calma aos nossos dirigentes, militantes. Simpatizantes e a uma maioria do povo guineense que se revê no nosso garnde partido, porque estas manobras e planos maquiavélicos montados pelos defendores da ditadura, não têm pernas para andar.
O PAIGC e o seu Presidente, camarada Eng. Domigos Simões Pereira estão firmes, intransigentes e impolutos na lur«ta pela afirmação e consolidação da democracia e da liberdade.
Viva a Democracia!
Viva o PAIGC!
Viva à Guiné-Bissau!
Pelo Secretariado Nacional do PAIGC
Oscar Barbosa “Cancan”
Membro do Bureau Político do PAIGC e
Secretário para a Informação e Comunicaçao
LÍDER DO PAIGC ACUSA PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU DE FALTAR AOS DEVERES CONSTITUCIONAIS
O líder do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, acusou no sábado o Presidente do país de ter faltado aos deveres constitucionais no ato da nomeação de um novo primeiro-ministro.
Em declarações aos jornalistas momentos após a sua chegada a Bissau vindo do Senegal - onde se reuniu com o Presidente daquele país -, Simões Pereira acusou José Mário Vaz de ter "imposto"Baciro Dja para o cargo de primeiro-ministro, "sem respeitar os ditames constitucionais".
Para o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Presidente guineense não só alterou a lógica, ao propor ao Partido da Renovação Social (PRS), segundo mais votado nas ultimas eleições, que indique o primeiro-ministro, como também não observou o que recomenda a Constituição do país.
Domingos Simões Pereira disse ter sido informado sobre de que, alegadamente, José Mário Vaz não ter auscultado os partidos com representação parlamentar e o Conselho de Estado sobre o nome de Baciro Dja para o cargo de primeiro-ministro, o que diz ser ilegal.
"Estamos perante uma tentativa de forçar [a nomeação], de forma abusiva, ilegal, inconstitucional", considerou Simões Pereira, que promete compreender melhor o que se passou antes de José Mário Vaz nomear Baciro Dja como primeiro-ministro.
O líder do PAIGC não foi taxativo sobre se o partido irá avançar para os tribunais pedindo a fiscalização da decisão do Presidente guineense, mas lembrou que o poder judicial existe para fazer respeitar as leis do país.
Apenas disse ser solidário com os membros do governo demitido pelo chefe de Estado que se mantêm na sede do executivo desde quinta-feira por discordarem da decisão de José Mário Vaz.
"Vou saudar o facto de, responsavelmente, o Governo [demitido] continuar a garantir a gestão da coisa pública", afirmou, Simões Pereira, que promete deslocar-se pessoalmente ao palácio do Governo, no Bairro de Brá.
Sobre a sua deslocação ao Senegal e à Guiné-Conacri, o líder do PAIGC disse ter sido convidado pelos presidentes daqueles países para lhes explicar qual a perspectiva do partido vencedor das últimas eleições na Guiné-Bissau perante a crise no país.
Lusa/Conosaba/MO
AUGUSTO CÓ ESPANCADO POR MILITARES DA FORÇA DE SEGURANÇA
Augusto Có segurança da sede do PAIGC e um dos elementos do grupo constituído de cerca de dez militantes e simpatizantes dos libertados bloqueados na sede do partido após o tumulto, confirmou ter sido espancado por militares da força de segurança, quando dava instruções ao seu companheiro de nome Victor sobre a proteção do grupo electrogéneo instalado na sede do partido.
Conforme a vítima foi mesmo agredido por mais de dez militares com casquetes e biqueira de botas.
Có disse ainda que para alem das vítimas do tumulto, cerca de cinco dos seus companheiros se encontravam com ele retidos na sede do partido foram tiranizados e torturados pelos militares que se mantinham a segurança na zona circundante do Palácio da Republica e sede do PAIGC.
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