ADPP oferece lote de roupas usadas e calçados ao governo guineense

Um lote constituído por Dez mil pares de sapatos e mil quilogramas de roupas usadas, avaliados em mais de seis milhões de francos CFA, foram hoje oferecidos ao Ministério da Mulher, Família e Coesão Social pela Associação para o Desenvolvimento do Povo para Povo (ADPP).
Na cerimónia de entrega dos materiais, o Representante da ADPP no país afirmou que o gesto visa aprofundar a relação de parceria entre a sua organização e o Ministério da Mulher e Coesão Social.
"Através deste donativo, pretendemos contribuir para aliviar as dificuldades com que as mulheres deparam e criar-lhes estímulo para melhorarem as suas condições de vida", explicou Asger Nyrup.
O Director Geral da Coesão Social, Feliciano Mendes, que representava a ministra no acto reconheceu que a colaboração entre as partes vem de longa data e esclareceu que o donativo servirá para responder as várias solicitações que recebem vindas de pessoas singulares e famílias confrontadas com catástrofes sobretudo.
"Quero garantir aos responsáveis da ADPP que vamos fazer chegar a ajuda recebida aos seus destinatários", prometeu.
A ADPP trabalha nos aspectos educativos e capacitação das mulheres, através de projectos como 2Clube de Agricultores de Empada”, no sul do país e na região de Oio, norte.
ANG, 20 de Abril de 2015

«FORÇAS ARMADAS» MINISTRA DA DEFESA NACIONAL PROMETE MELHORIA DE CONDIÇÕES DE VIDA NAS CASERNAS



Bissau, 20 Abr 15 (ANG) – A ministra da Defesa Nacional da Guiné-Bissau defendeu a necessidade de melhoria de condições de vida nos quartéis, prometendo, para isso, acabar com as dificuldades com que as unidades militares enfrentam. 
O compromisso foi assumido por Cadi Seide no final dum périplo que efectuou aos quartéis de Gabu, Bafatá, Buba, Quebo e Bambadinca para conhecer de perto os problemas com que defrontam.
Cadi Seide disse ter recebido queixas sobre os baixos salários que auferem os oficiam subalternos, sargentos e soldados e admitiu que para que desempenhem as suas funções cabalmente os militares devem ser capazes de pagar a renda de casa, escola para os filhos e saúde com os seus salários. 
Interrogado se o Ministério da Defesa tem condições para atender as exigências da militares respondeu que não, informando que é por esta razão que se elaborou projectos concretos que foram apresentados aos parceiros na mesa redonda e que aguardam o desbloqueamento das verbas prometidas. 
Por isso, esclareceu ter informado os militares sobre a necessidade de garantirem a estabilidade política e governativa no país, pois so havendo estas condições é que a comunidade internacional aceitará desbloquear a verba anunciada. 
Durante a visita aos quartéis de leste e sul do país a ministra disse ter deparado com o estado de degradação das infra-estruturas militares, a falta de equipamentos, dos recursos humanos, electricidade e água potável. 
Apesar destas dificuldades, reconheceu que nem tudo vai mal nos locais visitados, pois salientou que existe uma melhoria da dieta alimentar em todas as unidades e existência de um ambiente de camaradagem entre militares e policias e com a população, em geral. 
Referindo-se a reforma que se pretende implementar no sector da Defesa e Segurança, esclareceu que nos próximos cinco anos e ira atingir cerca de 2.300 elementos, segundo previsão do executivo.
No mesmo capitulo, a ministra referiu que no próximo recrutamento a efectuar, cuja data não precisou, quarenta por cento dos mancebos serão do sexo feminino, isso, defendeu, tendo em conta a questão do género no seio das forças armadas.

BASTONÁRIO PEDE DIGNIFICAÇÃO DOS ADVOGADOS NO PAÍS


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O Bastonário de Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, Basílio Mancuro Sanca, pediu esta segunda-feira, 20 de Abril, a dignificação dos advogados guineenses. O presidente da Ordem dos Advogados falava à imprensa, depois de uma audiência com o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Basílio Sanca manifestou o desejo da sua organização ver os tribunais a funcionarem e pediu as autoridades no sentido de criarem condições necessárias para o bom funcionamento dos tribunais no país.
“Ordem de advogados não tem uma biblioteca, isso foi uma das preocupações que transmitimos ao Presidente, porque efectivamente é preciso criar condições para que a advocacia seja uma realidade efectiva capaz de participar na defesa do Estado de Direito e da Justiça”, notou.
Explicou por um lado que todos os pontos levantados pela sua organização, mereceram uma atenção do Chefe de Estado.
Solicitado a pronunciar-se sobre a dignificação da classe dos advogados, Sanca disse que ela passa pelo respeito aos advogados durante o exercício das suas funções, no seu relacionamento com os poderes públicos, com os tribunais e as próprias condições do exercício da advocacia nos tribunais. Sublinhou que o advogado não tem escritório nos tribunais, mas precisa de um espaço para realizar trabalhos pontuais.
“São condições de base para que advocacia funcione. Internamente a ordem tem que organizar seus membros, criando condições de aprendizagem para os advogados, assim como as condições de defesa para seus associados. Isso tem a ver com alguns aspectos que estamos a trabalhar internamente”, disse o Bastonário da Ordem dos Advogados.
Instado a pronunciar-se sobre o combate à corrupção, o novo bastonário exortou que o combate a corrupção é um problema nacional que deve interessar todos os poderes públicos, frisando que a advocacia tem um papel fundamental na luta contra o fenómeno de corrupção através da fiscalização da actuação dos poderes públicos e das leis.

«GUINÉ-BISSAU/ONU» COMUNIDADE INTERNACIONAL CONFIANTE NO FUTURO DO NOSSO PAÍS


Bissau, 20 Abr 15 (ANG) – A confiança da comunidade Internacional num futuro auspicioso para a Guinna-Bissau, é o teor da mensagem transmitida hoje ao Presidente da República pelo Presidente do grupo internacional do contacto para a consolidação da paz na Guiné-Bissau.
“Foi isso que informei ao Presidente Mário Vaz”, revelou António Patriota a saída da audiência com o chefe de Estado, tendo acrescentado que a Guiné-Bissau vive momento de oportunidades, depois da realização da mesa redonda em Bruxelas.
“Tenho confiança de que aos poucos o povo da Guiné-Bissau conseguirá encontrar o caminho da prosperidade e da estabilidade, do progresso democrático e institucional”, augurou o diplomata brasileiro ao serviço da ONU.
Questionado sobre a resposta que recebeu do chefe de Estado guineense, António Patriota limitou-se apenas a referir os desafios que devem ser ultrapassados no sector da Defesa e Segurança, na economia e na agricultura, sem acrescentar mais explicações.
Por fim, falando da cooperação bilateral entre as duas nações, o diplomata realçou que Brasil sempre apoiou a Guiné-Bissau nas áreas de saúde e educação e agora pensa estender esta relação as da agricultura e energia.

António Patriota: “GUINÉ-BISSAU VIVE MOMENTO EXTRAORDINÁRIO DE OPORTUNIDADES”

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O presidente do Grupo de Contacto para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz nas Nações Unidas, António de Aguiar Patriota, disse que a Guiné-Bissau vive um momento “extraordinário” de oportunidades. O diplomata brasileiro falava à imprensa esta segunda-feira, 20 de Abril, depois de uma audiência com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz.
Este responsável onusino assegurou que o Chefe de Estado guineense está a exercer uma forte liderança no país. Informou que durante a audiência abordou com o Presidente da República assuntos ligados à cooperação bilateral entre o Brasil e a Guiné-Bissau.
António Patriota disse estar satisfeito pela forma como o povo guineense, aos poucos, está a encontrar o caminho da prosperidade e da estabilidade dentro da democracia, bem como do progresso institucional.
Em relação à posição do Chefe de Estado guineense, o diplomata brasileiro ao serviço das Nações Unidas assegurou que o Presidente José Mário Vaz manifestou-lhe a preocupação face aos desafios no sector da defesa e segurança. Acrescentou ainda que o encontro no Palácio presidencial permitiu abordar igualmente a situação económica do país, nomeadamente a perspectiva do desenvolvimento do sector agrícola.
“Presidente JOMAV quer contribuir não só na segurança alimentar, mas também no desenvolvimento agrário do país. São alguns dos temas que comentamos”, explicou Patriota.
Quanto ao sector que poderia acolher o apoio brasileiro, Patriota assinalou que o Brasil já apoia o país em várias áreas, nomeadamente no combate ao Sida e na formação de jovens através de oficinas. Lembrou ainda que o seu país anunciou uma ajuda de cinco milhões de dólares norte-americanos aquando da realização da mesa redonda de Bruxelas com os doadores.
Patriota explicou que seu país examinará com particular atenção a possibilidade de um apoio no domínio da agricultura, por ser um dos assuntos que o Preside José Mário Vaz, abordara com a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aquando da investidura desta em Janeiro do ano em curso.

«PAIGC» SECRETÁRIO NACIONAL DEFENDE RECONCILIAÇÃO INTERNA NO SEIO DO PARTIDO


Bissau, 20 de Abr.15 (ANG) - O Secretário Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) defendeu a reconciliação interna e a politica de inclusão no partido para assegurar a estabilidade efectiva do país.
Abel da Silva que falava este Domingo num encontro com militantes dos “libertadores” na região de Cacheu, considerou de injustiça eventual exclusão de alguém dentro do partido.
“Devemos criar projecto que inclua todos os militantes com base em sustentabilidade e pagamento das quotas”, advogou o Secretario Nacional do PAIGC.
Por sua vez, a membro do Comité Central do partido, Teodora Inácia Gomes, advertiu aos militantes a aderirem aquela formação política, garantindo-lhes que as preocupações por eles levantadas foram registadas no Relatório.
Para o Presidente da Comissão Política do PAIGC da região de Cacheu, Cipriano Fernando Sá, a iniciativa da Direcção Superior do PAIGC com estas deslocações visam dissipar eventuais dúvidas que possam existir no seio do partido.
Entretanto, aquele responsável partidário recomendou a delegação sobre a necessidade de criação de sedes do partido nos sectores de Bigene, Canchungo e Caió.
Fernando Sá pediu a Direcção Superior do PAIGC para diligenciar-se no sentido de conceder bolsas de estudo para alguns jovens que não têm condições financeiras de suportar seus estudos.
conosaba

«300 FRANCOS CFA» GOVERNO GUINEENSE FIXA PREÇO DE COMPRA DA CASTANHA DE CAJÚ




Bissau – O Governo anunciou este fim-de-semana, 18 e 19 de Abril, que a castanha de cajú vai ser vendida a 300 Francos Cfa. por quilograma (cerca de 0,45 euros), durante a campanha de comercialização deste produto na Guiné-Bissau, referente ao ano em curso.
O anúncio foi feito pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Baciro Dja, em São-Domingos, norte da Guiné-Bissau, durante a cerimónia de abertura da campanha de um dos maiores produtos estratégicos e económicos do país. 
«O Governo criou condições materiais e recursos humanos para que esta campanha possa decorrer da melhor forma e o Estado arrecadar o maior número de receitas possível», referiu Baciro Dja.
A ocasião serviu para o ministro do Comércio, António Serifo Embaló, anunciar um incentivo para denunciantes da saída clandestina de castanha de cajú fora do território nacional, num montante referente a 40% do valor da multa aplicada aos infractores. 
«Pedimos a colaboração de agentes do Estado, forças da ordem, agentes de segurança, no sentido de se absterem de quaisquer actos contrários às intenções do Governo, reacusando qualquer suborno, porque por maior que seja este suborno não poderá ser superior aos 40% que vos anuncio agora», disse Serifo Embaló.
Sob o lema «tolerância zero contra a saída ilegal de castanha de caju do território nacional», o Governo prevê para este ano exportar mais de 200 mil toneladas de castanha de cajú, tendo reforçado todos os postos das fronteiras terrestres nacionais com seguranças e medidas de controlo durante o período de campanha de comercialização da castanha de cajú na Guiné-Bissau.
(c) PNN Portuguese News Network




PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO GERARAM US$ 3,2 BILIÕES EM MATÉRIAS-PRIMAS



Angola depende de produtos petrolíferos. Foto: Banco Mundial//Gennadiy Kolodkin.

Relatório da Unctad indica que África tem quase metade dos países dependentes de matérias-primas; Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe entre nações com dependência extrema da venda dessas substâncias.
A Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, anunciou que o valor das exportações de matérias-primas em países em desenvolvimento foi de US$ 3,2 biliões em 2012 e 2013. O valor é equivalente a um aumento de 57% ao período anterior.
De acordo com o relatório Estado da Dependência de Mercadorias 2014, os países estão dependem mais da venda dessas substâncias essenciais.
Castanha de Caju e Petróleo
A agência coloca Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe entre as nações extremamente dependentes das substâncias, por necessitarem da venda de mais de 80% das suas matérias-primas ao exterior.
Ao mencionar vários produtos exportados por cada país, o relatório destaca que a economia guineense vendeu 95% de castanha de caju, enquanto o petróleo vendido pelos timorenses chegou a 94% das suas exportações.
São Tomé e Príncipe obteve 83% das suas receitas a partir da venda de cacau ao estrangeiro mas, ao contrário dos dois anteriores, tende a depender menos das matérias-primas.
O relatório indica que o Brasil demonstra uma tendência de aumento dessa dependência. Durante os anos 2012 e 2013, as matérias-primas fizeram parte de 65% das exportações do país, que amealhou US$ 153,5 milhões.
Angola e Cabo Verde
Apesar de ter registado um crescimento económico anual de 7,5%, Angola teve a venda das suas matérias-primas para o exterior na ordem de 69,78%. Os produtos petrolíferos são responsáveis por 70% das receitas angolanas.
Em relação a Cabo Verde, as receitas com as exportações das substâncias essenciais somaram 79%, o equivalente a US$ 19 milhões.
África tem 45 dos 94 países do mundo na lista dos dependentes de matérias-primas.
unmultimedia.org

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...