AVIÃO FANTASMA EM BISSAU CONTINUA FAZER NOTÍCIAS


Um alto funcionário do aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, confirmou que no passado dia 11 de Julho, segunda-feira, por volta de meio-dia, aterrava um avião devidamente identificado e com o plano de voo autorizado pelas autoridades aeroportuárias da Guiné-Bissau. 

Esta fonte reconheceu que o aparelho tinha bandeira da Arábia Saudita e que trouxe a Bissau alguns altos oficiais militares daquele país árabe, incluindo o ministro da Defesa.
A única inconveniência, de acordo com o que observou, seria o facto de esses oficiais não terem sidos abordados pelos Serviços da Emigração e Fronteiras no aeroporto. A mesma fonte, que não quis ser identificada, desconhece os motivos da viagem e não soube precisar quem realmente os esperava no aeroporto de Bissau. O avião não demorou em Bissau, decolou logo de seguida.   

Outra fonte governamental avança que o ministro da Defesa da Arábia Saudita, que também esteve no Senegal, reuniu-se com o ministro da Defesa da Guiné-Bissau, no âmbito de uma vista rápida a capital guineense. Disse a radio Jovem.

A Radio Rispito online dispõe de informações de fonte confiável que foram descarregadas duas maletas e transportadas pelos sete oficias da Arabia Saudita em direção a centro de cidade de Bissau, mas com conteúdo ainda desconhecido.

Porquanto, perante toda essa incógnita e descontrolada especulação que paira sobre essa situação, ainda não há nenhuma reacção da Presidência da República e nem da Aviação Civil.

Recordamos que o líder do PAIGC, DSP já teria alertado recentemente em conferência de imprensa que, “um avião fantasma da proveniência desconhecida terá aterrado no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau, sem que ninguém conseguisse decifra-lo, bem como a carga que transportava.”
Rispito.com/MO

«UNIÃO EUROPEIA» REPRESENTANTE DA UE CONSIDERA "PREOCUPANTE" EVENTUAL "BRECHA" DE SEGURANÇA NO AEROPORTO DE BISSAU


O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos


O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos, considerou"preocupante" a eventual "brecha" de segurança no aeroporto do país, com a entrada no país de uma comitiva sem controlo das autoridades, na última semana.

Bissau, 21 jul (Lusa) - O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos, considerou hoje "preocupante" a eventual "brecha" de segurança no aeroporto do país, com a entrada no país de uma comitiva sem controlo das autoridades, na última semana. 

"Acho muito preocupante: se se verificar que isto aconteceu, é uma brecha importante na segurança aeroportuária do país e que não é tolerável", disse à Lusa Vítor Madeira dos Santos. 

A comunidade internacional "já tem alertado que a falta de autoridade neste país pode permitir a entrada de elementos terroristas", referiu. 

"Não quer dizer que seja o caso. Mas abre-se um precedente", acrescentou Vítor Madeira dos Santos, para quem o verdadeiro problema não é "saber quem terá chegado ou o que trouxe" neste caso em concreto, mas sim os riscos relativos à falta de procedimentos de segurança. 

"Ninguém, seja quem for ou qualquer que seja a justificação, pode passar sem o controlo das autoridades", ou seja, serviços de emigração e fronteiras, alfândegas ou Guarda Nacional, sublinhou o diplomata. 

"Há uma queixa pública e dada a repercussão do assunto é necessário que as autoridades expliquem o que se passou", concluiu. 

O ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, denunciou no sábado a aterragem do que classificou como "avião fantasma" no aeroporto de Bissau.

"Queremos explicações sobre a real proveniência e carga do avião fantasma que recentemente visitou o nosso país, tendo sido recebido pelo chefe da Casa Civil da Presidência [da República]",detalhou num documento distribuído pelo partido que lidera, o PAIGC, aos jornalistas numa conferência de imprensa. 

Fonte ligada aos serviços de segurança disse hoje à Lusa que o avião em causa aterrou em Bissau na segunda-feira, dia 11 de julho, sete minutos antes do meio-dia e que os seus ocupantes foram recebidos no salão VIP do aeroporto, entre outros, por pessoal da Presidência da República. 

Segundo a mesma fonte, terão sido os serviços da Presidência a indicar que já havia sido dado conhecimento da visita a um nível superior, dispensando a comitiva e respetiva bagagem, trazida em mão, de procedimentos de controlo. 

A comitiva chegou e partiu de Bissau, cerca de hora e meia mais tarde, num avião Airbus 319-111 de uma companhia privada da Arábia Saudita que aluga aeronaves, concluiu. 

Tanto o Presidente da República, José Mário Vaz, como o primeiro-ministro, Baciro Djá, encontravam-se fora da Guiné-Bissau naquele dia. 

Contactados pela agência Lusa, tantos os serviços de estrangeiros e fronteiras como a Presidência da República recusaram-se até agora a comentar o assunto. 

A última vez que a UE se mostrou preocupada com a segurança no aeroporto internacional da Guiné-Bissau foi em dezembro de 2013. 

Na altura, o alerta foi feito depois de a tripulação de um voo da companhia área portuguesa TAP ter sido foi coagida pelas autoridades de transição guineenses a transportar 74 passageiros ilegais, alegadamente sírios, para Lisboa. 

Catherine Ashton, Alta Representante da UE à data, pediu à Guiné-Bissau para "cumprir plenamente as suas obrigações jurídicas internacionais e nacionais" com "medidas adequadas para evitar qualquer repetição deste tipo de incidentes". 

O caso levou a TAP a acabar com a rota entre Portugal e a Guiné-Bissau. 

Lusa/Conosaba/MO

«ECONOMIA GUINEENSE» BALANÇA DE PAGAMENTO DE 2014 REGISTA EXCEDENTE DE 3,1 MIL MILHÕES DE FRANCOS




Bissau,21 Jul 16 (ANG) – O ministro da Economia e Finanças afirmou que pela primeira vez em vários anos a conta corrente que estruturalmente era deficitária registou um excedente de 3,1 mil milhões de francos CFA em 2014 contra um défice de 25,9 mil milhões, em 2013.

Henrique Horta dos Santos que falava quarta-feira na Jornada de Difusão da Balança de Pagamentos e das Contas Externas do país, disse que o saldo da conta financeira revelou uma melhoria de 23,7 mil milhões de francos CFA em 2014.

Horta dos Santos sublinhou que, enquanto instrumento que retrata as relações financeiras entre residentes e não, duma economia, a Balança de Pagamentos é um documento contabilístico particularmente importante para todos os actores económicos, os poderes públicos, as autoridades monetárias, e os organismos internacionais.

¨Este instrumento permite avaliar desequilíbrios externos de um país e identificar as soluções adequadas com vista a evitar os riscos que possam pender sobre a nossa capacidade de compra de bens não produzidos no país¨, explicou.

O titular da pasta da Economia e Finanças afirmou que, contudo, persistem desequilíbrios internos e externos devido a um elevado nível de importações, o que traduz a forte dependência do país de apoios externos.

Por sua vez, o Director Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental, João Alaje Mamadu Fadiá disse que os saldos de bens e serviços degradaram-se devido ao aumento das importações mais significativas do que as exportações.

Declarou que as importações de bens e serviços fixaram-se em cerca de 105.3 mil milhões de francos CFA, em 2014, contra 94.3 mil milhões em 2013.

Acrescentou ainda que o excedente da Balança de Rendimentos primários e secundários foram positivos e devem-se, principalmente, as transferências de trabalhadores sazonais e dos apoios recebidos dos parceiros, no quadro da organização das eleições presidenciais e legislativas de 2014.

O Director Nacional do BCEAO sublinhou que a conta de capital registou a melhorias fixando-se em 27.4 mil milhões de francos CFA contra 15.8 mil milhões em 2013 em virtude de apoios aos projectos de investimentos recebidos dos parceiros.

¨A conta financeira agravou-se ficando com um défice de 40.3 mil milhões de francos CFA, em 2014 contra um défice de 15.9 mil milhões em 2013 e por conseguinte o saldo global fixou-se em 76.2 mil milhões de francos CFA contra 10.7 mil milhões em 2013, contribuindo assim para o reforço das reservas cambiais do país¨, frisou.

Mamadu Fadiá revelou que em 2015 o país beneficiou de um contexto muito favorável após a organização das eleições presidenciais e legislativas de 2014.

¨Este facto, aliado ao aumento do preço médio da exportação da castanha de caju que se fixou em 1.300 dólares por tonelada média contra os mil em 2014 e ainda em resultado do volume exportado que atingiu 170 mil toneladas em 2015 contra 138 mil em 2014, contribuíram consideravelmente para a melhoria do saldo da balança de transação económica¨, explicou.

O Director Nacional do BCEAO salientou que em 2016, o preço médio da exportação da castanha de caju é estimada em 1.400 dólares por tonelada.

“Com base no volume registado até ao momento e do stock ainda existente junto de alguns exportadores, podemos considerar que o volume à exportar poderá atingir o nível do ano anterior ou mesmo execeder”, admitiu.

¨Estes factos terão aspectos positivos na arrecadação das divisas e na melhorias das nossas reservas cambiais¨, acrescentou.

Aquele responsável sublinhou que analisando os referidos dados pode-se concluir que a economia da Guiné-Bissau permanece frágil e vulnerável ao choque externo visto que qualquer alteração no preço internacional do caju que é o principal produto de exportação, repercutir-se-á negativamente no rendimento, quer dos produtores quer das reservas cambiais do país.

ANG/AC/JAM/SG/Conosaba/MO

PATCHE DI RIMA ESTARÁ PRESENTE NA 1ª GALA DE CELEBRIDADES GUINEENSES NA DIÁSPORA, NO DIA 23 DE JULHO EM LONDRES



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...