«DEFESA E SEGURANÇA» 500 MILITARES VÃO A REFORMA ESTE ANO, ANUNCIA MINISTRA DA DEFESA



Bissau, 17 Abr 15 (ANG) – A ministra da Defesa Nacional anunciou quinta-feira em Bula que quinhentos efectivos ligados ao sector da defesa e segurança da Guiné-Bissau irão à reforma ainda no decurso deste ano. 
Cadi Seidi falava no âmbito de uma visita de três dias que esta a efectuar às unidades militares do interior do país, nomeadamente Mansoa, Cumeré, Bula, Gabú, Bafatá, Buba, Quebo e Banbadinca, com intuito de inteirar-se das dificuldades das mesmas. 
“Brevemente uma equipa de sensibilização do processo de desmobilização vai estar no terreno para informar as pessoas sobre como vai decorrer as desmobilizações”, informou.
“Falar da reforma não significa mandar simplesmente as pessoas para casa mas sim é proceder a reestruturação e reorganização das unidades militares”, explicou a governante que acrescenta que o processo de aposentação visa contribuir para a melhoria da vida nos quartéis. 
A ministra sublinhou, a propósito da visita que efectua, como de proceder ao diagnóstico da real situação das Unidades Militares para depois diligenciar junto das autoridades competentes soluções para as mesmas.
Por outro lado, acrescentou, a deslocação insere-se na iniciativa de mobilizar os parceiros em termos de desbloqueamento de fundos para resolver os problemas constadas nas casernas.
“É muito lamentável a situação que estamos a constatar nas casernas visitadas”, deplorou Cadi Seidi que descreveu as casernas como em avançado estado de degradação. 
Por isso, a ministra da Defesa informou que vai transmitir o problema aos superiores hierárquicos, para, em conjunto, encontrarem solução para ultrapassar a situação. 

Seidi pediu a colaboração dos militares para o desenvolvimento do sector da Defesa e Segurança, tendo-lhe aconselhado a observarem sempre os aspectos da higiene e outros cuidados com a saúde nos quartéis e deixarem de evocar alegações como falta de materiais ou de meios financeiros.
A deslocação vem na sequência de um périplo iniciado em Julho de 2014 as unidades militares de Bissau com a mesma finalidade.

Construir aquela nossa tão desejada e sonhada “Casa da Guiné-Bissau”.


Vai fazer um mês que terminou a Mesa Redonda de Bruxelas, um dos mais importantes eventos organizados pelo Estado Guineense nos últimos 20 anos da nossa história económica, que fez suscitar tanta alacridade no país e na comunidade guineense espalhada pelo mundo fora.


Recordo que a Guiné-Bissau no período que sucedeu a guerra civil de 7 de junho de 1998,realizou duas mesas redondas (uma pelo Governo de Unidade Nacional- GUN, liderado por Francisco José Fadul e depois pelo Governo de Aristides Gomes). Ainda, em 2012 esteve em preparação uma terceira mesa redonda que acabou por não se realizar, como consequência do golpe de Estado registado nesse ano.

Importa questionar e reflectir de forma séria e profunda, sobre os reais motivos que leva o nosso país a necessitar recorrentemente desses encontros com a Comunidade Internacional, parceiros e doadores, para pedir apoios financeiros com base em programas de investimento público no Pais.
Julgo que oprincipal motivo dessa nossa quase crónica dependência desses encontros com os nossos parceiros deve-se ao fracasso das várias políticas económicas ensaiadas no país, entre os quais os planos quinquenais (no período antes da liberalização económica), os planos de ajustamento estruturais (pós-liberalização económica/FMI) e os Documentos de Estratégia Nacional para Redução da Pobreza (ainda em vigor).

Os agentes privados nacionais, enquanto principais actores do mercado, falharam, no sentido em que não souberam tirar o devido e oportuno proveito das condições económicas então disponibilizadas, nem tão pouco foram capazes de criar um verdadeiro espírito corporativista, capaz de orientar o fluxo de investimento para favorecer e expandir o sector privado no país.
É evidente que, o sector público, enquanto agente económico de peso, utente e também utilizador dos instrumentos dessas políticas económicas, também falhou.

A Comunidade Financeira Internacional, enquanto agente financiador, com capacidade e dever de monitorização das políticas-financeiras internacionais, teve a sua importante quota parte de responsabilidade nesse fracasso de todo um país, por si só frágil e muito dependente do financiamento externo.
Para não dispersar muito, vou centrar-me no mais importante, que é o nosso fracasso enquanto Estado.

A fundação para a construção de qualquer projeto de desenvolvimento para o país, tem de assentar nalguns requisitos fundamentais, que até são interdependentes entre si, como a paz social, a garantia do respeito das liberdades individuais e colectivas e, ainda, a estabilidade no exercício dos poderes fundamentais do estado, a saber o militar, o executivo e o judicial.
Sem esses requisitos, é utópico pensarmos numa boa governação, pretendendo ter um governo inclusivo, transparente, responsável, respeitador das regras do estado de direito, eficiente e com visão estratégica. E, é minha convicção que foram esses os preceitos que faltaram ao País, nestas quatro décadas da nossa independência. Desperdiçamos recursos e esforços tentando colocar os alicerces para erguer a casa, enquanto descuidávamos a fundação, que nunca foi planeada, nem edificada durante todo esse período.

Na última mesa redonda, foi apresentado um ambicioso projeto para a edificação de uma nova “Casa da Guiné”, orçada em dois mil milhões de dólares, quantia a ser disponibilizada de forma faseada até 2025.
Para concretização dessa gigantesca obra, só a construção da fundação foi orçada em quase 500 mil dólares, a ser executada nos próximos 3 a 5 anos, período de tempo que coincide com o mandato do actual governo. A restante verba será escalonada em projectos e programas para a próxima década.

Devido aos sinais positivos de alguma estabilidade que o país tem transmitido ao mundo, desde as últimas eleições, associado ao extraordinário trabalho técnico e algum lobby político-económico, o documento obteve um acolhimento mais que favorável dos parceiros da Guiné-Bissau, tendo atingido, neste momento, um montante de mais de 1.5 mil milhões de dólares, 3 vezes mais do que esperado e praticamente a cobrir todo o montante previsto pelo Documento de Visão Estratégica do Governo até 2025, sendo que, quase 50% deste montante a fundo perdido ou fundos não reembolsáveis.
É claro que não temos um cheque em branco da Comunidade Internacional e muito menos um cheque de 1.5 milhões de dólares nas mãos do Governo para amanhã começar a implementar os projectos contidos neste programa. Temos sim, um reconhecimento, uma adesão, uma vontade e um engajamento significativo da Comunidade Internacional e parceiros, ao Programa de Visão Estratégica do Governo apresentado na mesa redonda.

A Guiné-Bissau conseguiu sim o seu primeiro e mais importante objetivo, que é a recuperação da confiança da Comunidade Internacional e dos parceiros de desenvolvimento, após uma ruptura de mais de 24 meses, provocado pela alteração da Ordem Constitucional em 2012.

O segundo mais importante, senão vital objectivo, é transformar as promessas/engajamentos em desembolsos reais e efectivos dos montantes prometidos. Para se chegar a esta meta há um árduo e longo caminho a percorrer.
É precisamente nesta fase que quero concentrar o meu enfoque, porque daqui em diante os guineenses têm uma responsabilidade acrescida… O desafio que temos pela frente requer de todos, começando pelos titulares dos Órgãos de Soberania ao cidadão comum, uma entrega total e abnegada e um redobrar de esforços, sem precedentes, para a materialização deste esforço nacional.
Depois do soar dos tambores, das festividades e convívios com aquilo que conseguimos nesta mesa redonda (acreditem-me, justamente) é hora de arregaçar as mangas, para o chamado “miti mon na lama”, ou seja TRABALHAR DE FORMA SÉRIA E ÁRDUA.

A Guiné-Bissau tem manifestado sinais de franca retoma da actividade económica e os indicadores da estatística económica coloca-nos hoje, na posição antes do golpe de estado de 2012, altura em que o País atingiu o seu auge na avaliação do desempenho macroeconómico, realizado pelo FMI. Neste momento regista-se um aumento da receita fiscal em mais de 40% do que previsto pelo FMI e um controle mais eficaz das despesas públicas.
Enquanto se regista, com satisfação, mostras de melhorias não só em termos de gestão das finanças públicas, que está a garantir o funcionamento regular da Administração Pública, mas também noutras áreas, nomeadamente na Educação, Saúde, fornecimento de energia eléctrica, etc, etc., notam-se melhorias significativas no aliviar da tensão social e, consequentemente, o renascer da esperança de dias melhores para o País.

Enquanto isso, a nível político há sinais de inquietações e preocupações, com supostas descoordenações e desentendimentos entre os Órgãos de Soberania Nacional, que chega a ser especulado e intitulado de crise Institucional. A meu ver, ...nada a ver!

No processo da construção de um regime e/ou sistema democrático e, sobretudo, numa conjuntura pós-eleitoral, em que o partido vencedor advém de fricções intra-partidárias inerentes ao processo democrático de escolha dos seus militantes para os combates eleitorais e posteriormente para o elenco governativo, torna-se natural e perfeitamente compreensível que nesta fase inicial da instalação e organização dos poderes inerentes aos órgãos de soberania, exista esse exercício de ajustes na interpretação e na execução dos deveres e poderes que compete a cada figura institucional (Chefe do Partido vs Chefe do Estado vs Chefe do Governo vs Chfe da ANP).

Portanto, não há percursos fáceis na construção das instituições democráticas, principalmente quando o país e o partido vencedor tiveram a imperiosa necessidade de constituição de um governo inclusivo, abrangendo na governação uma boa fatia das sensibilidades partidárias existentes no país, tendo por sua vez que preterir muitos quadros que, pertencentes ao partido vencedor das eleições, também se esforçaram para que o partido conseguisse essa vitória. Mas, faz parte justamente do processo de amadurecimento democrático, saber colocar interesses nacionais por cima das nossas vontades e sonhos individuais e saber aguardar para a oportunidade nacional e do reconhecimento das nossas capacidades, continuando a trabalhar para os nossos objectivos nacionais, partidários e só depois pessoais. É dessa forma que se faz política de forma conscienciosa e madura.

Porém, identificados que estão os pontos de discórdia, descoordenação ou desajustes no exercício de poderes institucionais, é preciso trabalhar no sentido de corrigi-los e ultrapassá-los, antes que desemboquem num conflito ou crise institucional ou política, fortemente desaconselháveis nesta altura em que o País está perante uma grande oportunidade de reconciliação interna e com a Comunidade Internacional.

Portanto, a todos os guineenses e, em especial, às autoridades nacionais, está lançado o convite, senão exigência, no sentido de garantir consensos e entendimentos, capazes de promover a estabilidade do País, como condição sine-qua-non, para construir aquela nossa tão desejada e sonhada “Casa da Guiné-Bissau”.

Bem Haja a todos
Walter Tavares
MA in Economics
Boston/EUA

(c/ a devida vénia, in: "Progresso Nacional")

BID cede ajuda de 30 milhões

O Ministro da Economia e das Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, anunciou que o Banco Islâmico para o Desenvolvimento (BID) vai conceder ao país uma ajuda no valor de 30 milhões de dólares, o equivalente a mais de 28 milhões de euros.


A informação foi dada pelo ministro da tutela na apresentação dos indicadores múltiplos de 2014, relativo à avaliação de bem-estar e direitos das crianças guineenses.

Geraldo Martins mostrou confiança no futuro, garantindo que a Guiné-Bissau terá à sua disposição «muitos meios financeiros para a execução de políticas públicas».


Projecto de Apoio à Melhoria da Segurança Alimentar, Promoção Económica das Fileiras Agrícolas e Florestais

O "Projecto de Apoio à Melhoria da Segurança Alimentar, Promoção Económica das Fileiras Agrícolas e Florestais na Guiné-Bissau e Cabo Verde" vai ser oficialmente encerrado na quinta-feira com uma cerimónia no Centro Camponês de Djalicunda, região de Oio, centro do país.


O isolamento das populações rurais, dependentes de práticas agrícolas ancestrais e das condições meteorológicas, deixa-as vulneráveis a períodos de falta de alimentos.

O projecto deu acesso a sementes diversificadas e de qualidade, que garantem melhores culturas, introdução de serviços de lavoura mecanizada e ao apoio técnico dispensado a 600 agricultores.

Por outro lado, foi construído e activado um centro-piloto, baseado no Centro Camponês de Djalicunda, dedicado à experimentação de técnicas inovadoras de transformação de produtos agrícolas e florestais.

"O centro já realizou mais de 100 experiências, nomeadamente com controlo de qualidade dos produtos locais através de um pequeno laboratório, produção de sumos, compotas e farinhas para venda, nomeadamente em Bissau", referiu a UE em comunicado.

O projecto foi financiado pela UE, pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e pelo Comité Francês para a Solidariedade Internacional, com participação da Federação Camponesa KAFO.

No mesmo âmbito, foi também estabelecida uma estrutura denominada KAFO-COMERCIAL, oficializada em maio de 2013, com o objectivo de valorizar a produção local através de um sistema de comercialização e de distribuição sob a marca "Sabores da Tabanca".


Em Bissau, encontro empresarial da CE-CPLP


Liderada por Salimo Abdula, a Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) organiza na Guiné-Bissau, nos próximos dias 21 e 23 de abril, um encontro empresarial e uma conferência destinados a potenciar a criação de negócios entre os Estados-membros da CPLP.


Nestas iniciativas, feitas em conjunto com a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau (CCIAS), “a CE-CPLP quer mostrar o empenho e provar a vontade em transformar esta Comunidade num espaço mais inclusivo que aproveite melhor as potencialidades económicas de que dispõe”, refere a organização em comunicado.

A 21 de abril, decorre um Encontro Empresarial que contará com a presença do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, e com uma apresentação feita pelo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, na sequência da mesa redonda de Bruxelas onde o país conseguiu um importante financiamento para o seu desenvolvimento, o presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula, fará uma apresentação da Estratégia 2015-2020 da instituição.

Já a 23 de abril, decorre a Conferência de Bissau, sob o lema “A CPLP e o Futuro”, e serão assinados diversos protocolos de parceria entre instituições como a CCIAS, a CE-CPLP e a União de Exportadores da CPLP.

Estes eventos surgem a propósito da organização das reuniões de Assembleia e de Direção da CE-CPLP na Guiné-Bissau a 22 de abril.

FAO prepara-se para a Cooperação Sul-Sul

 

Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva e Patrick I. Gomes, Secretário-Geral do Africano, das Caraíbas e do Pacífico (ACP).

Abril 15, 2015, Bruxelas - Director Geral da FAO, José Graziano da Silva, em um discurso de hoje para o Comité de Embaixadores do Pacífico (ACP) grupo de países Africano, das Caraíbas e, reiterou o compromisso da Organização para afrontar a segurança alimentar e nutricional e também salientou a necessidade de abordar como uma alta prioridade aos impactos da mudança do clima


"A fome é apenas uma face de desnutrição. No outro extremo, temos a obesidade, que está se tornando uma preocupação tão grande ou ainda maior do que a desnutrição, principalmente no Caribe e no Pacífico", disse o director geral da FAO, falando antes da Comissão em Bruxelas.

Graziano da Silva também enfatizou a ameaça representada pela mudança climática, observando que seus impactos não são distribuídos de maneira uniforme, mas que as regiões tropicais, lar de muitos membros ACP, "estão entre as regiões mais afectadas".

Ele sugeriu algumas medidas países ACP pode tomar para aumentar a resiliência e adaptação dos sistemas alimentares ao lidar com a mudança dos padrões climáticos. "Terra e água Gestão sustentável e abordagens, como a agricultura smart-climáticas e agro-ecologia são ferramentas que podem ajudar" para resolver este problema, disse Graziano da Silva.

Rescaldo e clima negociações do Cyclone Pam

O Director Geral da FAO citado Cyclone Pam que atingiu Vanuatu e outras pequenas ilhas da região do Pacífico em março, como um "lembrete da vulnerabilidade dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento para desastres naturais e mudanças climáticas". Ele informou aos embaixadores ACP que a FAO acaba de criar um Fundo Fiduciário para resolver este problema específico.

Graziano da Silva também instou os países ACP para se envolver em negociações climáticas da COP21, que serão concluídos em Dezembro próximo em Paris.

Referindo-se ao resultado da COP 21, ele disse que "estamos ansiosos para um novo acordo juridicamente vinculativo, global, clima," mas que o sector da agricultura "não pode nem ser convidado a pagar o preço para todas as emissões de gases com efeito de estufa, nem para limpar a emissão de outros sectores ".

"Este é o ponto que a FAO quer destacar nessas negociações", enfatizou Graziano da Silva, acrescentando que a organização é capaz de fornecer "assistência adaptada" aos Estados membros ACP nas negociações.

Altos funcionários do ACP acolher mudanças na FAO

Em seu discurso, ACP secretário-geral, Patrick I. Gomes, elogiou as mudanças transformacionais que tiveram lugar na FAO desde Graziano da Silva assumiu o cargo de Director-Geral em 2012.

"Ele (Graziano da Silva) tem liderado reformas que tenham provocado, entre outras coisas, a recentragem trabalho da FAO, fortalecendo suas capacidades institucionais e suas parcerias com a sociedade civil, o sector privado e academia, e impulsionar o apoio da FAO para a Cooperação Sul-Sul, ", disse Gomes.

"Dr. da Silva já alcançou a transformação da FAO em uma organização do conhecimento, apoiada na realidade, através do reforço da sua presença no terreno e incutir uma abordagem mais descentralizada", acrescentou o secretário-geral ACP.

Na sua intervenção, o Presidente do Comité de Embaixadores da ACP, Samuel Chandler, disse que a ACP foi considerado por muito tempo FAO como "um parceiro valioso" em seus esforços para alcançar objectivo declarados do Grupo.

"Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a FAO para abordar os desafios para o nosso desenvolvimento", acrescentou Chandler.

A reunião de hoje teve a participação de cerca de 60 embaixadores e representantes dos países ACP, em Bruxelas.

O Grupo é composto por 79 países de África, Caraíbas e Pacífico nações: Angola, Antígua e Barbuda, Belize, Cabo Verde, Comores, Bahamas, Barbados, Benin, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro Africano, Chade, Congo (Brazzaville ), Congo (Kinshasa), Ilhas Cook, Costa do Marfim, Cuba, Djibuti, Dominica, República Dominicana, Eritreia, Etiópia, Fiji, Gabão, Gâmbia, Gana, Grenada, República da Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Guiana , Haiti, Jamaica, Quênia, Kiribati, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Malawi, Mali, Ilhas Marshall, Mauritânia, Maurícias, Micronésia, Moçambique, Namíbia, Nauru, Níger, Nigéria, Niue, Palau, Papua Nova Guiné, Ruanda, St. Kitts e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão, Samoa, São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Somália, África do Sul, Sudão, Suriname, Suazilândia, Tanzânia, Timor Leste, Togo, Tonga, Trinidad e Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbabwe.


VER: http://www.slideshare.net/NatalieUnterstell1/viso-para-cooperao-sulsul-em-redd-do-brasil10jan2012


 

JOSÉ MÁRIO VAZ NOMEIA MEMBROS DE CONSELHO DE ESTADO



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O Presidente da República, José Mário Vaz, nomeou esta quarta-feira, 15 de abril, cinco membros do Conselho de Estado, através do decreto presidencial n° 03/2015.
O Chefe de Estado escolheu cinco nomes para fazer parte do seu órgão consultivo que são: Manuel Saturnino da Costa, Cármem Maria de Araújo Pereira, Luís Oliveira Sanca, Hadja Satu Camará Pinto e Abel Incada.
Segundo o decreto presidencial, José Mario Vaz informou que a Assembleia Nacional Popular terá já indicado os representantes provenientes dos partidos políticos com assento parlamentar para fazerem parte deste órgão.
Importa referir que o Conselho de Estado é composto por membros escolhidos por cooptação entre deputados da ANP e membros designados pelo Chefe de Estado.

Migrantes cristãos jogados ao mar

(alguns dos sobreviventes deste caso)

 

Itália - 15 traficantes presos em Palermo. Uma briga por motivos religiosos acabou em tragédia, com 12 nigerianos e ganenses jogados para fora do barco e deixado para morrer no mar por sua fé. A outra resgatada por uma corrente humana. Enquanto fontes diplomáticas confirmam: a maré humana não vai parar


É uma outra página em uma sequência de horror sem fim. Quinze pessoas, da Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné Bissau, foram presos e levados para a cadeia Pagliarelli Palermo sob a acusação de assassinato múltiplo agravadas por ódio religioso. Eles na verdade lançada ao mar, deixando-os morrer afogado, pelo menos 10 outros passageiros de um barco deixou a Líbia para a Itália, atingida por equipes de resgate em 15 de abril.

Morto. Por quê? De acordo com relatos preliminares de testemunhas, alguns jovens nigerianos e ganenses, em minoria no pequeno barco, teria sido morto por causa de uma discussão por motivos religiosos: eles eram cristãos, enquanto outros muçulmanos. "Eu não sei o número exacto de refugiados jogados na água", disseram fontes Adnkronos de inteligência, "Mas é suposto ser de cerca de uma dúzia."

Após a briga, uma luta: então os quinze passageiros que atirar borda fora os outros 10, talvez 12, só por sua fé. "Survivors", diz a polícia "seriam salvos só porque opôs tenazmente à tentativa de afogamento, em alguns casos, até mesmo formando uma corrente humana real."

Continuamos neste momento a investigação e interrogatório do plantel que testemunhou o massacre. Todos desembarcaram em Palermo durante o dia de ontem. O promotor Franco Lo Voi encaminhado a prestação de parada de emergência ao ministro da Justiça Andrea Orlando, que assinou imediatamente. A intervenção de Orlando foi necessária porque os fatos ocorreram em águas internacionais.

Literatura: O livro entre as odisseias africanas em direcção ao "sonho"


A plataforma de publicação de casa Barcelona, ​​Espanha, publicou dois livros fascinantes sobre África. Um fornece mais informações sobre evidências sobre o papel de um grupo de mulheres africanas no desenvolvimento económico seus povos e os outros a perceber a situação dos imigrantes africanos em busca do "sonho" europeu. A maioria são jovens que longas viagens de sub-saariana para a Europa, em não prever qualquer futuro em seus países.

O primeiro livro, nascido em 8 de março, o futuro de África tem um rosto feminino Bermejillo Ana Ibáñez, uma jornalista espanhola que conta histórias em oito caminhos de 15 mulheres africanas de Cabo Verde, Etiópia, Gâmbia, Marrocos, Moçambique, Namíbia , Senegal e Tanzânia.
Nenhum dos protagonistas das histórias contadas no livro: Naila, Luizinha, Leontine, Aman, Zainad, Radia, heleno, Fatou, Leila, Lesma Abi, Anne, Magdalena, Flora e Elizabeth, nunca estiveram na capa de um jornal . No entanto, seus caminhos se cruzaram em fronteiras africanas e ganharam reconhecimento internacional por suas contribuições para o desenvolvimento nos países de África.

O autor do livro diz, mergulhou nos recessos das actividades diárias destes Africanos para compreender os desafios da sua acção nas suas comunidades foi um trabalho gratificante, porque me permitiu conhecer o outro lado de um mundo Africano desconhecido e ignorado vivendo e evoluindo.

Para Bermejillo escritor, conhecer e descrever as histórias de injeras Cozinheiro, a comida tradicional da Etiópia até quotidianas mulheres que fazem as redes turismo sustentável e responsável em Marrocos, Guiné Bissau, Camarões, Mali, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Namíbia, Senegal, Moçambique e Senegal foi um dos mais importantes em sua jornada como jornalista confina suas experiências africanas.

Agora, o que significa este jornalista espanhol com a trajectória dessas mulheres africanas é que eles fizeram suas actividades no hotel e relacionados com o turismo empresas rentáveis ​​e eficientes para melhorar suas condições de vida e actividades povos. Mulheres para grandes centros de poder político e económico em seus países, não são visíveis, mas tornaram-se cruciais para o desenvolvimento de vários povos africanos.

Bermejillo coincide com outros analistas de realidades africanas que o futuro de África está relacionada com a promoção das mulheres empresárias, como as descritas no livro. Mulheres dotado de um espírito de sacrifício e de coragem que se tornaram fontes de coesão e de liderança em África. Assim, as mulheres estão a ser transcendental na transformação de seus povos. Porque suas histórias, carisma e liderança estão dando um novo rumo para o desenvolvimento em vários países. Consequentemente, o Turismo Solidário e Sustentável eles unidade já possui uma rede de mais de 125 rotas turísticas em mais de 35 países, que se tornou um importante sector económico em por cento dos povos africanos.

O segundo livro, The Journey of Kalilu Janmeh, um gambiano contado em primeira pessoa a odisseia de sua jornada de dois anos de Gâmbia para a Europa. Relata seu sofrimento sem decorações românticas e cruamente. Além de seus infortúnios e habilidades para sobreviver a viagem da Gâmbia em encontrar o sonho europeu em Espanha. Explica o drama da segregação Subsaariana que vivem na Europa. Sua história é comovente, porque faz uma profunda catalogação da miséria humana sobre a fome, a pobreza, a discriminação e a impossibilidade de meses em alcançar o sonho de uma vida melhor que tinha sonhado antes de chegar à Europa, onde a cada dia que passa são ilusões desaparecer.

A tragédia da imigração Africana para a Europa cada vez maior vela diáriamente das margens do norte da África, dezenas de barcos clandestinos sem protocolos de segurança. Portanto, naufrágios frequentes transformaram o Mediterrâneo em um grande cemitério. As estatísticas falam por mais de 19.000 africanos mortos nos últimos 25 anos em naufrágios. Um drama que continua a causar vítimas. Então, eu recomendo ler estes livros porque são duas perspectivas sobre o futuro da África.
 (De. José E. Mosqueira)

Importância da construção de rede elétrica de alta tensão no país

"Este projecto é importante no quadro da OMGV (Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia, na sigla francesa) que deverá entrar em funcionamento no próximo ano. Cada um dos países membros desta organização deve subscrever a sua cota dentro do programa", declarou Domingos Simões Pereira.


O primeiro-ministro guineense fez estas declarações à imprensa após uma reunião, no Palácio de Belém, com Aníbal Cavaco Silva, a quem foi apresentar uma actualização da situação na Guiné-Bissau e "ouvir os conselhos" do Presidente português.

"A Guiné-Bissau tem uma cota muito importante, se não me engano cerca de 30 megawatts, é algo importante para a Guiné-Bissau nesta fase e, por isso, chega em boa altura o pronunciamento de alguns parceiros no sentido de apoiarem a subscrição da cota da Guiné-Bissau para a sua conexão às duas barragens", afirmou Simões Pereira.

A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para a construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão e de dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca.

A concretização do projecto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a electricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri. Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMGV em Sambangalou (no Senegal).

Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas.

A OMGV vai organizar ainda em maio uma mesa redonda de doadores para construir uma barragem de irrigação agrícola na Guiné-Bissau orçada em 80 milhões de euros.

Sobre a conferência internacional para a Guiné-Bissau, realizada em Bruxelas em março, Simões Pereira mostrou-se grato pela participação activa de Portugal, que tenciona assinar até junho um novo programa estratégico de cooperação com o país africano num montante de cerca de 40 milhões de euros.

No total, a comunidade internacional irá mobilizar uma ajuda à Guiné-Bissau de mais de mil milhões de euros.

Segundo o primeiro-ministro, "outro dos aspectos importantes que é compreender qual é a forma física deste 'cheque' e como é que se montam as estruturas para uma implementação cuidada e criteriosa deste pronunciamento que a comunidade internacional fez. Há um trabalho a ser feito e a comunidade internacional se afirma disponível a trabalhar connosco (..)."

"Nós apresentamos em Bruxelas 151 projectos. Isto poderia ser considerado uma lista de intenções. Nós, neste momento, estamos a trabalhar com a perspectiva de nos próximos três meses convocar um fórum económico, no qual esperamos poder desenvolver programas específicos. Um 'business plan' para cada um dos projectos que aí apresentamos", afirmou.

"Sempre chamamos a atenção que nós não desenvolvemos um plano estratégico para a mesa redonda. Nós apresentamos uma visão de futuro, desenvolvemos uma visão estratégica e agora estamos a implementá-la", assinalou, dizendo que todas as componentes são importantes.

O primeiro-ministro também disse que o lançamento da campanha da castanha de caju, nomeadamente o ano agrícola e sua a comercialização, será no sábado, lembrando ainda que é um "produto estratégico" para a Guiné-Bissau.

"(O país) já tem um potencial (de produção) de cerca de 200 mil toneladas, ou um pouco mais, de castanha por ano. Temos ainda um espaço de progressão, porque o nível de transformação local é muito baixo e há muitos desafios que enfrentamos no passado que gostávamos de poder prevenir a esta distância do início da campanha", concluiu.



Interior da Guiné-Bissau têm "maior acesso a direitos humanos"

 

O índice conjuga dados recolhidos ao longo do último ano nas áreas da educação, saúde, habitação e justiça, por dez inquiridores, um em cada região, com excepção da capital que contou com três.


"Estes indicadores dizem que as condições nas cidades são piores que noutros sítios e há que ter, em termos de políticas públicas, uma atenção especial às grandes cidades", refere Carlos Sangreman, docente na Universidade de Aveiro.

Sangreman é o autor do estudo intitulado "Observando Direitos na Guiné-Bissau", hoje apresentado em Bissau, onde os dados são compilados e em que é calculado o Índice de Acesso a Direitos Humanos na Guiné-Bissau.

Cada inquiridor recolheu dados sobre a distância média entre habitações e escolas em cada região, contaram quantas são as casas iluminadas durante a noite numa determinada zona e avaliaram as condições de estabelecimentos de detenção, entre outras informações.

Os inquiridores definiram as amostras, "salvaguardando alguma dispersão pelos setores dentro de cada região, tendo sido dada a indicação de inquirir, pelo menos, 10% de escolas e centros de saúde - em todos os casos tal percentagem foi excedida", refere o estudo.

O trabalho "é um ensaio sobre os dados recolhidos" que vai ter continuidade com novas edições, referiu à agência Lusa, Fátima Proença, directora da Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), uma das entidades promotoras do Observatório dos Direitos Humanos - juntamente com a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e o Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CESA).

O projecto é financiado por Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Presente no lançamento do estudo, a ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, fez um apelo a todos os cidadãos guineenses para que denunciem, através da justiça ou até "das redes sociais", quaisquer "atropelos aos direitos humanos".

Tanto Fátima Proença como Carlos Sangreman acreditam que o índice pode ajudar a classe política a "priorizar" e "melhorar as políticas públicas" que garantam a aplicação dos direitos humanos.

A próxima edição do levantamento sobre a aplicação dos direitos humanos na Guiné-Bissau vai começar a ser trabalhada a partir de maio e deverá incluir indicadores económicos, acrescentou Fátima Proença.

Índice de acesso a direitos humanos na Guiné-Bissau (escala de zero a 20 pontos) Ordenado por ordem alfabética de região:

Região     valor

Bafatá ----- 8

Biombo ----- 10,5  
Cacheu ----- 11,5

Gabu ------- 14,8

Oio --------- 18,4

Quinara ----- 11,3

Tombali ----- 10,5

SAB ---------- 9,1

ENCONTRO ENTRE CHINA E PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA NA GUINÉ-BISSAU NO FINAL DE 2015



O encontro empresarial entre a China e os países de língua portuguesa realiza-se no final do corrente ano na Guiné-Bissau, anunciou Echo Chan, secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum de Macau.
Trata-se da primeira vez, desde a criação do Fórum de Macau, que Bissau acolhe um encontro empresarial da China com os países de língua portuguesa, tendo Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e Timor-Leste sido já anfitriões destes encontros anuais.
Echo Chan, numa entrevista ao jornal Ponto Final, considerou que estes encontros, iniciados em 2005, nos países de língua portuguesa são uma oportunidade para os empresários aprofundarem os seus conhecimentos sobre os países-membros do Fórum de Macau.
“Há diferentes mercados e diferentes sectores e a ideia é criar diferentes oportunidades. Temos de procurar a cooperação de acordo com as necessidades de desenvolvimento de cada país. Existe o Fundo de Cooperação e Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa para apoiar projectos de infra-estruturas. Além disso, o Fórum proporciona apoios em bolsas de estudo e formação em vários sectores”, disse Echo Chan.
A secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum de Macau considerou ainda que “os empresários de cada país sabem onde querem investir e quais as suas necessidades” e recordou que a plataforma Macau existe para facilitar o conhecimento e intercâmbio e ampliar as oportunidades de negócio entre os membros do Fórum de Macau.
Echo Chan revelou igualmente que no âmbito do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa estão já em curso dois projectos, mas indicou que 20 outros estão a ser preparados para serem apresentados oportunamente no sentido de obter apoios financeiros para a sua execução.
A mesma responsável defendeu igualmente a importância para os países de Fórum do projecto da Rota Marítima da Seda, lançado pelo presidente da China Xi Jinping e que Macau anunciou estar pronto a participar. 
(Macauhub/AO/BR/CN/CV/GW/MO/MZ/PT/TL)

PROJECTO INTERNACIONAL REDUZ ESCASSEZ DE ALIMENTOS EM 30 ALDEIAS DA GUINÉ-BISSAU


O período anual de escassez de alimentos em 30 aldeias da Guiné-Bissau foi reduzido de quatro meses para um, graças a um projeto internacional que beneficiou 3.500 pessoas, anunciou ontem a delegação da União Europeia (UE) em Bissau.
O "Projeto de Apoio à Melhoria da Segurança Alimentar, Promoção Económica das Fileiras Agrícolas e Florestais na Guiné-Bissau e Cabo Verde" vai ser oficialmente encerrado na quinta-feira com uma cerimónia no Centro Camponês de Djalicunda, região de Oio, centro do país.
O isolamento das populações rurais, dependentes de práticas agrícolas ancestrais e das condições meteorológicas, deixa-as vulneráveis a períodos de falta de alimentos.
O projeto deu acesso a sementes diversificadas e de qualidade, que garantem melhores culturas, introdução de serviços de lavoura mecanizada e ao apoio técnico dispensado a 600 agricultores.
Por outro lado, foi construído e ativado um centro-piloto, baseado no Centro Camponês de Djalicunda, dedicado à experimentação de técnicas inovadoras de transformação de produtos agrícolas e florestais.
"O centro já realizou mais de 100 experiências, nomeadamente com controlo de qualidade dos produtos locais através de um pequeno laboratório, produção de sumos, compotas e farinhas para venda, nomeadamente em Bissau", referiu a UE em comunicado.
O projeto foi financiado pela UE, pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e pelo Comité Francês para a Solidariedade Internacional, com participação da Federação Camponesa KAFO.
No mesmo âmbito, foi também estabelecida uma estrutura denominada KAFO-COMERCIAL, oficializada em maio de 2013, com o objetivo de valorizar a produção local através de um sistema de comercialização e de distribuição sob a marca "Sabores da Tabanca".
LFO // VM

Lusa/Fim

«ROUBO DE CABOS NO ESTÁDIO "24 DE SETEMBRO" - GUINÉ-BISSAU» PJ DETÉM 23 SUSPEITOS

Bissau, 16 Abr 2015 (ANG) - A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira, a detenção de mais 23 pessoas por suspeita de roubo de cabos eléctricos no Estádio Nacional “24 de Setembro” em Bissau.
Em conferência de imprensa, o Director Adjunto da Polícia Judiciária, informou ainda que entre os detidos, vinte pertencem as forças da segurança do país responsáveis pela segurança do campo e os restantes três são civis.
De acordo com Fernando Jorge da Costa, os mesmos foram traduzidos ao Ministério público para efeitos de interrogatório.
O roubo em causa, cujo prejuízo é estimado em 400 mil euros (dois milhões e seiscentos mil Francos cfa), ocorreu no final de março e de acordo com o Director do estádio, Simão da Rocha, todo o sistema eléctrico ficou danificado com o acto.
Estádio Nacional “24 de Setembro”, construído nos anos oitenta pela República Popular da China, é o maior e único campo de futebol com relva natural da Guiné-Bissau, e com capacidade para albergar 15 mil espectadores.

INTERVENTIVO CANTOR GUINEENSE, ZYTHO PRÍNCIPE DO MUNDO REAPARECE 'COM FORÇA' DEPOIS DE UMA AUSÊNCIA DE 8 ANOS





Zytho Príncipe do Mundo, o cantor activista voltou com força depois de 8 anos sem cantar a música de intervenção política (a estudar, de momento em Ziguinchor, Senegal). Em declaração ao 'Blogue Conosaba do Porto', disse: "De momento, estou  em Ziguinchor, Senegal a estudar...e, depois duma reflexão profunda, cheguei a conclusão, de que, devo voltar a cantar a música de intervenção política do meu país!"  "Estou cá de novo para cantar, criticar e atacar os malfeitores que queiram fazer mal a nossa querida pátria Guiné-Bissau"!

PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU ENCONTRA-SE COM COMUNIDADE GUINEENSE EM PORTUGAL


O "Encontro de Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro, Eng. Domingos Simões Pereira com a Comunidade Guineense residente em Portugal", marcado para o próximo sábado, dia 18 de Abril de 2015, terá lugar no ISG- Instituto Superior de Gestão do Grupo Lusófona, sito na Rua Vitorino Nemesio N5- ameixoeira ( junto à saída do metro da Ameixoeira- linha amarela do metro ) , terá início às 15H e terminará às 18H.

PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE SUBLINHA IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE REDE ELÉCTRICA DE ALTA TENSÃO NO PAÍS


Domingos Simões Pereira em reunião, no Palácio de Belém, com Aníbal Cavaco Silva

O primeiro-ministro guineense sublinhou ontem, em Lisboa, a importância do projeto de construção de uma rede elétrica de alta tensão na Guiné-Bissau, no âmbito de um programa regional, que entrará em funcionamento em 2016.
"Este projeto é importante no quadro da OMGV (Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia, na sigla francesa) que deverá entrar em funcionamento no próximo ano. Cada um dos países membros desta organização deve subscrever a sua cota dentro do programa", declarou Domingos Simões Pereira.
O primeiro-ministro guineense fez estas declarações à imprensa após uma reunião, no Palácio de Belém, com Aníbal Cavaco Silva, a quem foi apresentar uma atualização da situação na Guiné-Bissau e "ouvir os conselhos" do Presidente português.
"A Guiné-Bissau tem uma cota muito importante, se não me engano cerca de 30 megawatts, é algo importante para a Guiné-Bissau nesta fase e, por isso, chega em boa altura o pronunciamento de alguns parceiros no sentido de apoiarem a subscrição da cota da Guiné-Bissau para a sua conexão às duas barragens", afirmou Simões Pereira.
A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para a construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão e de dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca.
A concretização do projeto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a eletricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri. Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMGV em Sambangalou (no Senegal).
Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas.
A OMGV vai organizar ainda em maio uma mesa redonda de doadores para construir uma barragem de irrigação agrícola na Guiné-Bissau orçada em 80 milhões de euros.
Sobre a conferência internacional para a Guiné-Bissau, realizada em Bruxelas em março, Simões Pereira mostrou-se grato pela participação ativa de Portugal, que tenciona assinar até junho um novo programa estratégico de cooperação com o país africano num montante de cerca de 40 milhões de euros.
No total, a comunidade internacional irá mobilizar uma ajuda à Guiné-Bissau de mais de mil milhões de euros.
Segundo o primeiro-ministro, "outro dos aspetos importantes que é compreender qual é a forma física deste 'cheque' e como é que se montam as estruturas para uma implementação cuidada e criteriosa deste pronunciamento que a comunidade internacional fez. Há um trabalho a ser feito e a comunidade internacional se afirma disponível a trabalhar connosco (..)."
"Nós apresentamos em Bruxelas 151 projetos. Isto poderia ser considerado uma lista de intenções. Nós, neste momento, estamos a trabalhar com a perspetiva de nos próximos três meses convocar um fórum económico, no qual esperamos poder desenvolver programas específicos. Um 'business plan' para cada um dos projetos que aí apresentamos", afirmou.
"Sempre chamamos a atenção que nós não desenvolvemos um plano estratégico para a mesa redonda. Nós apresentamos uma visão de futuro, desenvolvemos uma visão estratégica e agora estamos a implementá-la", assinalou, dizendo que todas as componentes são importantes.
O primeiro-ministro também disse que o lançamento da campanha da castanha de caju, nomeadamente o ano agrícola e sua a comercialização, será no sábado, lembrando ainda que é um "produto estratégico" para a Guiné-Bissau.
"(O país) já tem um potencial (de produção) de cerca de 200 mil toneladas, ou um pouco mais, de castanha por ano. Temos ainda um espaço de progressão, porque o nível de transformação local é muito baixo e há muitos desafios que enfrentamos no passado que gostávamos de poder prevenir a esta distância do início da campanha", concluiu.
CSR (LFO) // EL

Lusa/fim

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...