Crise Política : NOTA DE IMPRENSA DO PRS DE 5 DE ABRIL 2016

Comissao politica PRS



O Partido da Renovação Social comunica ao povo e à comunidade internacional, que em face da actual crise política vigente, antes e após a queda do Governo do PAIGC, do Eng. Domingos Simões Pereira, há cerca de nove meses, não tem poupado esforços no sentido de promover a reconciliação e o entendimento no seio do partido ganhador das últimas eleições legislativas. Em boa verdade, os nossos esforços, no sentido de aproximar as partes desavindas, remontam aos finais do Congresso de Cacheu, onde publicamente, os libertadores, não conseguiram dissimular a grande cisão que entre eles se instalou.
As consequências daí advenientes, eram tão evidentes, que um partido responsável como o PRS, não podia ficar à mercê das circunstâncias, esperando que se produzisse o pior, para daí tirar dividendos políticos. Tornou-se evidente, que se o PAIGC, o partido que ganhou as eleições, não estivesse à altura de assumir as suas responsabilidades, estaríamos, já na altura, à beira de uma catástrofe. Foi por isso, e pelo sentimento patriótico de servir país, que o PRS aceitou o convite do Eng. Domingos Simões Pereira para integrar o governo de inclusão.
Mas hoje, o povo guineense foi de novo confrontado com um comunicado da atual desesperada direção do PAIGC, que tenta contrariar, no seu habitual estilo de violência gratuita, iniciativas legítimas de cidadania, tal o registo pontual do ilustre deputado da Nação, Eng. Sola Naquilim Na Bitchita, que se insurgiu, numa conferência de imprensa, contra, mais uma das muitas arbitrariedades e desmandos, que estão a ser, deliberadamente, cometidos por pessoas do Estado, ao serviço dos interesses do PAIGC. Esta é mais uma manobra, para desviar as atenções do nosso povo, da verdadeira situação, que é a derrota sofrida pela actual direcção do PAIGC, com a decisão do STJ, que faz regressar ao parlamento os 15 deputados ilegalmente expulsos pela Mesa da ANP.
Por outro lado, é preciso dizer que a actual crise política, desnecessariamente, despoletada pela actual direcção da Mesa da Assembleia Nacional Popular, tem o seu epicentro no próprio hemiciclo guineense, o que legitima, em nosso entendimento, a actuação normal e natural, de um defensor da legalidade, como é caso do deputado da Nação, Eng. Sola Nanquilim. Com esta posição, de defensor intransigente da legalidade, o deputado da Nação, além de forçar a nossa estima, tem a inteira solidariedade do Partido da Renovação Social.
Por outro lado, queremos lembrar, que em matéria de actos de violência, ninguém consegue ultrapassar o PAIGC, por isso devem olhar-se ao espelho, antes de qualquer acusação gratuita de golpista, senão vejamos:
  1. Haverá algo mais próximo, do que uma promoção golpista, de que a afirmação do Presidente da ANP, quando afirma que se o Presidente da República, deitar abaixo o Governo do Eng, Domingos Simões Pereira, de manhã, o próprio seria destituído à tarde. A este propósito, o PRS pergunta se há mecanismos de queda de governo para além dos constitucionalmente previstos;
  2. Haverá algo mais parecido a um golpe de estado, do que uma sessão ordinária da Assembleia Nacional Popular, que se pontuou, durante mais de 12 horas, por insultos grosseiros ao Presidente da República;
  3. O PAIGC, ao apontar, repetidas vezes que a solução desta crise, só podia ser alcançada pela realização de eleições gerais, não estará a indicar, que um golpe de estado institucional, seria o melhor caminho. Porque a nossa Constituição, o que diz, é que só perante a dissolução da ANP, é que o Presidente da República convoca eleições legislativas. Nada indica que também seja possível, a realização de eleições presidenciais simultâneas;
  4. Haverá algo mais violento e incentivador do caos, e de pré-anúncio de subversão institucional, do que quando o Primeiro-ministro diz que os 15 deputados expulsos, merecem ser tratados à paulada;
  5. E finalmente, haverá algo mais indiciador de violência, e de período antes de golpe de estado, do que esta atitude, a que se remetem, o PAIGC e os seus acólitos, de não acatarem ordens dos tribunais,
Por isso, o PRS pergunta, será melhor assistirmos de forma humilhante, e sem nenhuma defesa, a esta afronta de crimes de desobediência por parte das autoridades que não acatam ordens judiciais, ou será melhor, através desta oportuna intervenção do deputado Sola Nanquilim, tomarmos consciência, dos efeitos e da perigosidade que tais comportamentos, por parte de oficiais superiores da Polícia de Ordem Pública, podem representar?
E aqui aproveitamos para comunicar os senhores da sociedade civil, de que o PRS vem registando com alguma preocupação atitudes que só servem para comprometer o papel que lhes é reservado, quando utilizam dois pesos e duas medidas nas suas avaliações críticas ao Partido da Renovação Social. À violência de crime de desobediência perpetrada por um agente de autoridade, suscetível de conduzir a um clima de caos, limitam-se a lamentar, ao invés, repudiam, um ato legítimo de defesa pública, de flagrante violação de um direito fundamental por um deputado da Nação, utilizando a única arma de que dispõe em democracia: a liberdade de expressão
Foram necessários 9 meses de inúmeros sacrifícios consentidos pelo povo guineense, para que em sede de justiça, se comece a vislumbrar a luz ao fundo do túnel. O PRS acredita que com esta sábia e histórica decisão dos meritíssimos juízes do STJ, em fazer regressar ao parlamento os 15 deputados expulsos, mais não fez do que repor a legalidade e a justiça. E para o PRS, não há vencidos, a democracia e o povo foram os únicos que saíram vencedores desta trapalhada, e desta incompetência engendrada pelo PAIGC. Provou-se mais uma vez, que com vontade e determinação, os guineenses são capazes.
Este doloroso processo de intenções que podia, e devia ser evitado, por um sério e profícuo diálogo político, que aliás, foi sendo protelado pela actual direcção do PAIGC, que sempre acreditou, que a mão de ferro totalitária com que expulsou os deputados, viesse a ser corroborada pelo STJ. Tal não aconteceu, e, certamente, este ato, não deixará de ter as suas consequências, onde os verdadeiros culpados terão que ser chamados pelos nomes, e responsabilizados politicamente.
Porém, para o Partido da Renovação Social, como, aliás, tem vindo a advogar, esta solução judicial agora encontrada, e apesar de legítima, não significa ainda o fim da crise política. O PRS acredita que o final da crise só se verificará, e contará com a sua total disponibilidade, dentro do quadro de um diálogo político franco e transparente.
Bissau, 5 de abril de 2016

O Secretariado Nacional da Comunicação

CPLP/BRASIL: Assembleia Parlamentar encerra hoje



Após intensas discussões nas comissões especializadas, nos Grupos Nacionais, na Conferência dos Presidentes dos Parlamentos e durante a primeira, de duas sessões plenárias agendadas, a VI Assembleia Parlamentar da CPLP (AP CPLP) encerra nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Nesta quinta-feira, o destaque da agenda será a eleição do novo presidente da AP CPLP para o período 2016/2018. Nesta segunda reunião plenária, o presidente cessante da organização, Fernando da Piedade Dias dos Santos, vai passar a pasta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para exercer o mandato de dois anos.

À luz dos estatutos da AP CPLP, este mandato é feito de forma rotativa e caberá ao Brasil assumir a presidência, apesar do adverso cenário político em que se encontra, depois de instalada a crise institucional com a operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal.

AInda nesta quinta-feira, a agenda prevê a aprovação do Plano de actividades para o período 2016/2018, a criação do Grupo de Parlamentares para o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP e a eleição do primeiro e segundo secretários da Mesa da AP CPLP.

A agenda prevê igualmente uma comunicação sobre a Diversificação da Economia em Angola, na senda de debates temáticos que se iniciaram quarta-feira, com prelecções do Brasil, da Guiné Bissau e Guiné Equatorial.

O centro do debate recaiu para a situação política na Guiné-Bissau, que fez uma apresentação circunstancial, aos deputados da CPLP, sobre as razões da crise institucional e os cenários políticos naquele país.

Além da leitura do comunicado final, prevê-se hoje uma Moção de Apoio e Solidariedade aos Governos e Povos da Guine-Bissau e Moçambique na resolução de conflitos e os discursos de Fernando da Piedade Dias dos Santos (presidente cessante) e de Eduardo Cunha (novo presidente).

A VI Assembleia Parlamentar da AP CPLP decorre em Brasília, com a participação de mais de 50 deputados, de sete estados membros da comunidade. Cabo Verde é o único ausente e a Guiné Equatorial o mais novo participante da AP CPLP.

O encontro decorre sob o tema "Paz e Desenvolvimento na CPLP" e fez, entre outras actividades, o balanço dos resultados obtidos no período 2013/2016 e perspectivar o mandato para 2016/2018.

O evento decorre diante de um cenário político e económico, no país anfitrião, considerado crítico e incerto, pois a economia do Brasil é fortemente afectada, devido à queda da credibilidade do governo e da sua equipa económica, face à reprovação das medidas de ajustes fiscais. ANGOP

ANP - COMUNICADO DE IMPRENSA


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Assembleia Nacional Popular

Gabinete do Presidente

COMUNICADO DE IMPRENSA

A Assembleia Nacional Popular foi notificada do Acórdão Nº3/2016 do Supremo Tribunal de Justiça na veste do Tribunal Constitucional que declara a inconstitucionalidade material e formal da Deliberação nº1/2016 de 25 de Janeiro da Comissão Permanente.

Como facilmente se depreende, essa decisão não expressa a interpretação assumida pela Comissão Permanente como fundamento para a decisão de perda de mandato dos 15 (quinze) deputados.

Contrariamente a posição assumida por unanimidade pelos Juízes Conselheiros no Acórdão Nº2/2016, tornada pública há 2 (duas semanas) atrás, isto é, dia 22 de Março de 2016, que a despeito de objecto da fiscalização constitucional dispôs o seguinte:

“…Na verdade, se verificar a violação do direito fundamental ora reivindicado pelos requerentes, em primeiro lugar, é a própria Constituição da República que não prevê os outros mecanismos de fiscalização de atos não normativos, tais como as decisões judiciais, as deliberações de outros órgãos públicos, eventualmente inconstitucionais...

e mais adiante conclui:

“…Esta Tese é a verdade pura, mas os requerentes não devem olvidar que é a Constituição da República que estabelece o catálogo dos direitos fundamentais num Estado de Direito e é a mesma Constituição que prevê mecanismos de garantia e protecção efetiva desses mesmos direitos, e quando não os prevê estamos, no entanto, perante um défice grave na consagração constitucional de instituto de garantia de protecção dos direitos fundamentais, tão-somente ultrapassáveis através da alteração ou modificação da Constituição, adequando-a aos hodiernos valores de defesa e protecção desses direitos”,

a decisão proferida no Acórdão Nº3/2016.

“… A determinação do conceito de norma para efeitos de fiscalização da constitucionalidade, reconduz necessariamente, de acordo com o novo pensamento jus-constitucionalista com aplauso para a jurisprudência hodierna, a uma fórmula denominada de conceito funcional da norma. Trata-se de uma doutrina que estabelece um critério que valoriza o objeto da fiscalização em função do juízo que o Tribunal o atribui no âmbito da realização da justiça”,

contraria de forma flagrante e clara a doutrina que sufragou no Acórdão n.º 2/2016.

Não obstante a manifesta contradição entre os dois Acórdãos e a repentina evolução na Jurisprudência do STJ, sem que se verifique de facto os pressupostos do citado Acórdão Nº2/2016, a Assembleia Nacional Popular, como sempre, norteada por princípio de Estado de Direito Democrático, consubstanciado, neste caso concreto, na decisão do órgão Judicial competente, vem reafirmar mais uma vez, o seu respeito e observância pela decisão proferida.

Bissau, 07 de Abril de 2016

Assessoria de imprensa do Gabinete
do Presidente da Assembleia Nacional Popular

Sociedade Civil e LGDH pedem solução política para saída da crise


Liga Guineense dos Direitos Humanos e Movimento da Sociedade Civil acreditam que solução da crise política passa pelo diálogo e por compromissos entre os atores políticos.

Duas das mais representativas organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau, a Liga dos Direitos Humanos e o Movimento da Sociedade Civil, pediram esta quarta-feira à classe política compromissos para resolver a crise política e evitar a via judicial.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, e o porta-voz do Movimento da Sociedade Civil (plataforma que agrupa mais de 100 organizações), Mamadu Queitá, congratularam-se com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que anulou a ordem de substituição de 15 deputados no Parlamento.

Os dois dirigentes da sociedade civil guineense consideram, no entanto, que a solução da crise política passa pelo diálogo e por compromissos entre os atores políticos.

Tanto Mamadu Queita como Augusto Mário da Silva dizem que “já se previa” que o STJ, na função de Tribunal Constitucional, declarasse inconstitucional a decisão de substituição dos deputados, decretada pela comissão permanente do Parlamento guineense.

“Logo do início mostrámos as nossas dúvidas sobre a legalidade da decisão da comissão permanente”, observou Mamadu Queita, corroborado por Augusto Mário da Silva, que lembrou que a sua organização “foi das primeiras” a considerar inconstitucional a medida.

“A Liga foi das primeiras organizações a pronunciar-se sobre a inconstitucionalidade dessa decisão do Parlamento. Agora, a decisão do Supremo reflete a realidade jurídica do país sobre a matéria”, defendeu Augusto Mário da Silva.

Para a Liga dos Direitos Humanos e o Movimento da Sociedade Civil, o caminho agora é no sentido de o Parlamento aceitar o veredicto do STJ, reintegrar os 15 deputados nos seus lugares e ainda incentivar o diálogo entre a classe política.

Tem que haver compromisso político e cedência das partes, notaram os dois dirigentes, ambos juristas de formação. Na busca de compromissos, o Movimento da Sociedade Civil tem previsto um encontro ainda hoje com a direção do PAIGC, partido no poder.

PAIGC vai acatar e respeitar a decisão do STJ


PAIGC reagiu a decisão do STJ, com afirmações de que vão aceitar e respeitar o acórdão judicial divulgado nesta terça feira, 05 de Abril, concernente a anulação da decisão da Comissão Permanente da ANP de expulsar os 15 deputados e a respectiva perda de mandatos.

Numa conferencia de imprensa proferida hoje, 06 de Abril, o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, disse que o cumprimento das leis e das deliberações de órgãos competentes não é uma opção do PAIGC, mas sim uma obrigação que o partido vai cumprir.

Contudo, DSP disse que vai pedir esclarecimento aos aspectos que parecem duvidosos e contraditórios as leis vigentes no país com o enfoque a categoria do deputado independente. Ou seja, desde que os 15 agora devem regressar ao parlamento, desde que são expulsos do PAIGC, desde que já mais vão  pertencer  a bancada desse partido e é sabido que não pertencem a nenhuma outra formação politica do país. Então DSP disse que acha justo e pertinente pedir a justiça guineense uma explicação para dissipar esse imbroglio e de que forma eles podarão ser incorporados nas sessões parlamentares.

Mais uma vez, o presidente do PAIGC repisou sublinhando que nesta legislatura, não ha alternativa do PAIGC na governação do país.
Com cara sorridente, DSP pediu calma a todos os militantes e dirigentes do PAIGC e todo o povo guineense, de dormirem tranquilos porque o partido tem os mecanismos necessários para fazer valer as conquistas democráticas do partido.

Ruth Monteiro
Dentro de dias, o partido vai reunir os órgãos superiores, o Bureau Politico e o Comité Central para uma orientação politica face ao atual contexto politico.

Enquanto isso, o coletivo de Advogados do PAIGC dizem ter muitas dificuldades em compreender essa decisão judicial, que por além de não ser apaziguadora, ou seja, na manutenção da paz social, também não é pedagógica. Por isso, Ruth Monteiro, a porta-voz do coletivo, garantiu que vão pedir a fixação de jurisprudência em relação a essa matéria.

CAMPANHA APOIADA PELA ONU TRATA 100 VÍTIMAS DA FÍSTULA NA GUINÉ-BISSAU



Campanha de tratamento da fístula obstétrica na Guiné-Bissau. Foto: Irin/Prince Collins


Chefe do Unfpa fala da importância de mulheres recorrerem aos hospitais para o parto; equipa é comandada por médico que fala português; iniciativa decorre durante uma semana no maior hospital.
O Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, anunciou o apoio à campanha de tratamento da fístula obstétrica na Guiné-Bissau. Uma centena de pacientes deve beneficiar da iniciativa que decorre esta semana.
A Rádio ONU falou com a representante do Unfpa no país na qualidade de agência que apoia a campanha promovida pelo governo guineense. As mulheres serão tratadas por técnicos nacionais do maior hospital do país.
Especialista
Kourtoum Nacro explicou os principais objetivos da iniciativa, tendo realçado o facto inédito de os trabalhos serem presididos por um especialista que fala português.
"O Doutor Igor Vaz, chefe dos Serviços da Urologia do Hospital Central de Maputo está a liderar esta campanha e ele fala português. Trata-se da primeira campanha a ser liderada por um professor que fala português, contrariamente à campanha anterior liderada por um senegalês."
Formação
Os cirurgião moçambicano que lidera o grupo deve realizar cirurgias de casos complexos da fístula e urologia. As ações devem reforçar as capacidades dos médicos nacionais sobre a matéria para combater a mortalidade materna.
A responsável destacou aprevisão de tratar 30 casos de fístulas complexas, 53 de incontinência urinária, bem como casos complexos de urologia. Para Nacro, a doença resulta de partos prolongados.
"As populações não devem marginalizar as mulheres que padecem desta patologia. Ela resulta de partos prolongados, é importante fazer os trabalhos de parto nos hospitais e não fora deles. Assim em caso de dificuldade recorre-se a cesariana, evitando problemas de fístula".
Apoio Técnico
Na segunda-feira, o lançamento oficial da campanha foi presidido pela ministra da Saúde Pública (nome).
Cerca de 231 mulheres foram operadas gratuitamente de fístula obstétrica na Guiné-Bissau entre 2009 e 2013 como apoio técnico e financeiro do Unfpa no âmbito do programa de prevenção, tratamento e inserção social das pacientes.


Amatijane Candé, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Conosaba/MO



Fístula é uma patologia causada pela conexão entre um órgão ou de um vaso sanguíneo com outra estrutura que normalmente não estão conectados. Também pode ocorrer por furos entre paredes do intestino. Geralmente são resultado de lesão, doença ou cirurgia e causa sério transtorno, porém ligar dois órgãos em locais alternativos também pode ser usado para tratar doenças.

Por exemplo, em doenças inflamatórias do intestino, na doença de Crohn, fístulas intestinais podem interligar áreas diferentes que normalmente não estariam conectadas prejudicando a digestão, causando dor e favorecendo outras doenças. De modo similar, lesões no sistema circulatório podem levar a fístulas entre artérias e veias prejudicando a respiração.




Carlos Pinto Pereira denuncia PGR em tentativas de deter JBV


Carlos Pinto Pereira
PGR
O advogado Carlos Pinto Pereira denunciou esta 4ª feira a tentativa de detenção ao Secretário de Estado dos Transportes e Comunicação por parte do Procurador-geral da República.
Pinto Pereira disse a intenção do António Seja Man visa unicamente vazar e humilhar um cidadão a olho visto, que está a fazer um trabalho meritório ao povo. Adiantando se vier a consumar tratará de uma tentativa de perseguição política, porque segundo disse não há nenhum flagrante delito, nem desobediência, nem motivo para o efeito, apenas falsos protestos. 
João Bernardo Vieira
O advogado afirma que o governante apresentou um pedido de coação após ter ouvido a 01 de março último, o processo ainda não foi acusado, que até ao momento não receberam nenhuma resposta do MP. Manifestando-se cansado com os episódios obscuros protagonizados pelo Ministério Público, nas constantes lança lamas contra pessoas por motivações politicas na praça pública. 
É mais um episódio a rodar na cidade de Bissau, na ausência do Chefe do Governo, Carlos Correia que se encontra em Portugal, na sua ultima etapa de visita oficial para o relançamento de cooperação entre Bissau e Lisboa.

«OPINIÃO» "SOBRE O ACÓRDÃO N.º 03/2016 DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA" - DR. LUÍS VICENTE



A verificar-se o devido distanciamento entre o poder judicial e o poder político, a administração do Estado terá mais espaço para integrar com clareza os princípios de um Estado de Direito Democrático. Felicitações a Corte Suprema pela clareza que nos trás à luz da Lei e da Carta Magna. A batalha política deve agora permanecer na casa da democracia, e só com o diálogo e concertação estratégica é que se encontra o espaço para a democracia funcionar em pleno! Luís Vicente, 05.04.2016.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...