O plano estratégico para o relançamento e modernização da produção das Forças Armadas, já em 2015



O plano estratégico para o relançamento e modernização da produção das Forças Armadas, é o “milagre” que se espera venha a reduzir drasticamente os problemas dos militares, em termos de alimentação.
  
O responsável para a Modernização e Produção das FARP é quem o afirma, tendo acrescentado tratar-se de um projecto estruturante que engloba os Ministérios da Defesa e da Administração Interna, e avaliado em 57 milhões de Dólares americanos, que deverão ser mobilizados através da Mesa Redonda do próximo ano.

Manuel da Costa falava este fim-de-semana no final de uma visita guiada com os parceiros da Divisão de Produção do Estado Maior General das FARP que se associaram a este empreendimento nas localidades de Salato, região de Oio, Nhacoba e Fã-Mandinga, na de Bafata, Bidinga Na Nhassé, em Gabu, e Ilondé, na região de Biombo. 

 “O plano estratégico para o relançamento e modernização da produção das Forças Armadas cujo início está previsto para 2015 e com duração de quatro anos, prevê a criação de uma fábrica de açúcar em Salato, orçado em 35 milhões de dólares, a produção de arroz, raízes e tubérculos, além de criação de pequenas unidades de transformação e sistema de irrigação nos restantes campos”, especificou, sendo ladeado pelo Brigadeiro General, Lassana Ndami.

Segundo da Costa e como sinal de sua vontade politica em relação a esta iniciativa, o governo vai desbloquear, de imediato, 43 milhões de Francos CFA para financiar as atividades iniciais deste projeto, nomeadamente a formação de antigos combatentes no domínio de horticultura, criação de caprinos, abertura de campos de cultivo e recuperação de casas destruídas pelo mau tempo, em Fã-Mandinga.

Será o centro de produção das FARP, ou seja, nele será criada a chamada escola-fazenda para formação dos que pretendam investir na agricultura”, frisou Manuel da Costa que diz que este projeto ira estender-se aos reformados do sector da Defesa e Segurança e civis.

A recuperação da horta de bananas e das residências dos militares no campo Agroindustrial de Salato, a reconstrução das casas dos elementos ligados ao departamento de Modernização e Produção em Bidinga Na Nhassé deverão ser as primeiras atividades do plano estratégico para o relançamento e modernização da produção das Forças Armadas.

No campo avi-suíno de Ilonde as forças armadas perspetivam a criação de animais tais como galinhas, porcos, coelhos e nele será instalado um matadouro para abate das aves para o consumo nas diferentes unidades. No mesmo campo proceder-se-á a produção de rações para os animais.

O balanço da visita é positivo”, qualificou o responsável que acrescentou que ao longo da mesma os parceiros tiveram a oportunidade de constar as potencialidades dos campos percorridos, suas dificuldades e esboçar as formas de as ultrapassar.

A Associação das Mulheres de Atividade Econômica (AMAE), Associação Nacional dos Agricultores (ANAG), e a Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), e os representantes do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Estado do Plano, são as instituições que se associaram à este empreendimento dos militares.

Com o Ministério da Agricultura existe um convénio de cooperação técnico em que se pede a assistência técnica do mesmo as produções das FARP”, salientou.


No futuro, segundo o responsável para a Modernização e Produção das FARP, um convénio vai ser igualmente estabelecido com os Ministérios das Infraestruturas e da Energia e Industria para ajudarem na melhoria de vias de escoamento dos produtos e no abastecimento de energia elétrica às unidades industriais, por exemplo, na produção de cana-de-açúcar.

Instado a opinar sobre o que viu e o que pensa recomendar, Corca Djalo, Secretario Executivo da ANAG, manifestou-se satisfeito com a visita e considerou que demonstra o engajamento de “todos os guineenses” no desenvolvimento socioeconómico do país.


Apelou aos parceiros a financiarem este projeto das FARP e elogiou a “boa vontade do executivo”.

Os técnicos chineses estão a dar formação aos agentes de saúde guineense no domínio de prevenção e monetarização de ébola, cólera e outras doenças infecto-contagiosas


Um grupo de três técnicos chineses estão a dar formação aos agentes de saúde guineense no domínio de prevenção e monitorização de eventuais casos de ébola, cólera e outras doenças infecto-contagiosas, revela o jornal Nô Pintcha.

Segundo o semanário estatal, a acção beneficia 500 técnicos de saúde proveniente de diferentes unidades sanitárias do país e deve durar duas semanas.

Esta acção que se realiza no âmbito de um acordo rubricado no dia 18 do corrente em Bissau entre as autoridades dos dois países, segundo o embaixador chinês em Bissau traduz o desejo das autoridades chinesas de colocar a Guiné-Bissau na primeira linha do processo de combate ao ébola na sub-região oeste africana.

Wang Hua reiterou na cerimónia de abertura dos trabalhos dessa formação que, em colaboração com o governo guineense, a determinação da China de apoiar com especialistas, material e medicamento. As autoridades da Guiné-Bissau nessa luta contra o vírus de ébola que tem ceifado a vida à milhares de pessoas na vizinha República da Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.


A Guiné-Bissau ainda não registou nenhum caso de infeção por ébola desde que a doença foi descoberta este ano em África Ocidental.

Presidente promete «luta sem tréguas contra insuficiência alimentar»

José Mário Vaz, presidente da República da Guiné-Bissau, prometeu «uma luta sem tréguas contra insuficiência alimentar em 2015», garantindo que conta com os jovens para que possam ter emprego remunerado.

José Mário Vaz fez este anúncio durante o jantar do Natal com os funcionários da presidência da Republica, aos quais desejou boas festas, votos que também estendeu a todos os guineenses, apelando-os «para o reforço do trabalho coletivo em 2015».

«Vamos desencadear uma luta fortíssima contra a insuficiência alimentar na nossa terra; queremos, temos e vamos produzir alimentos para nosso consumo, sobretudo arroz», afirmou o chefe de estado.

Dados do Ministério da Agricultura apontam que, atualmente, a Guiné-Bissau produz anualmente cerca de 11 mil toneladas de arroz, principal base da dieta alimentar, ainda assim «uma quantidade insuficiente para o consumo nacional».

Anualmente, a Guiné-Bissau consome cerca de 229 mil toneladas do arroz, todavia, grande parte do cereal é importado de países do sudoeste asiático, situação que José Mário Vaz quer começar a inverter já a partir do próximo ano.

José Mário Vaz apelou ainda à juventude para que «não deixe passar» a sua presidência sem promover «uma verdadeira mudança de atitudes» na Guiné-Bissau, a começar pela produção de alimentos e criação do emprego.
Em jeito de conclusão, José Mário Vaz prometeu que o novo ano será de «muito trabalho para os guineenses».José Mário Vaz, presidente da República da Guiné-Bissau (foto LUSA)

Mário Lopes da Rosa: “EMIGRANTES REPRESENTAM MAIS DE VINTE PORCENTO DA POPULAÇÃO GUINEENSE”

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Mário Lopes da Rosa, disse no passado sábado que os “emigrantes representam, na realidade, mais de vinte por cento da população guineense no exterior, e que cada um deles em qualquer país é embaixador da Guiné-Bissau nas suas respectivas comunidades”. Mário Lopes da Rosa falava a’O DEMOCRATA na cerimónia de abertura do primeiro encontro de confraternização dos emigrantes guineenses que estão no país em férias, no espaço cultural Paiam.
Mário Lopes da Rosa assegurou ainda na sua intervenção, que a responsabilidade dos emigrantes é maior porque a imagem do país não é representada oficialmente apenas pelas embaixadas, sustentando que o Governo vai fazer tudo o que for possível para minimizar as preocupações e aliviar as condições de regresso à pátria guineense. Acrescentou também que nos últimos tempos, a emigração tem contribuído enormemente, na organização das nossas finanças públicas, sobretudo durante conflito político de 1998 quando a administração estava paralisada, mas graças aos emigrantes o dinheiro circulou. Isso um teve impacto enorme.
O governante explicou ainda que o Governo cabo-verdiano decidiu pela segunda vez ceder documentos a todos os guineenses radicados em Cabo Verde. Na sua opinião, trata-se de um gesto bastante importante e significativo para os nossos concidadãos.
Aproveitou ainda a ocasião para apelar aos emigrantes no sentido de respeitarem as leis e a ordem do país de acolhimento. Informou também que o Governo está preparar um conjunto de dispositivos que recentemente vai pôr em prática para que os emigrantes possam acompanhar diariamente a evolução política do nosso país.
Em Representação dos Emigrantes, Leotema Gomes Jumpe, afirmou que o gesto do Governo mostra claramente o seu empenho e atenção para com a diáspora guineense, que representa mais de vinte por centos da população.
Estima-se em cerca de duzentas e setenta e sete mil o número emigrantes guineensesresidentes no estrangeiro, um número muito importante.
Leotema Gomes assegurou ainda que apesar destes números serem significativos, a situação dos emigrantes é problemática e multidimensional. E deparam com vários problemas tanto no estrangeiro como no seu país, entre os quais taxas alfandegárias muito elevadas, terrenos vendidos aos emigrantes que depois são revendidos pelos antigos donos ou por terceiros.
No entender da representante dos emigrantes, estas situações exigem uma resposta muito clara através do engajamento total por parte do Governo.
“O emigrante é importante na nossa sociedade actual. As suas remessas ajudam a manter a sustentabilidade económica e familiar e contribuem largamente para o aumento do produto interno bruto. Por isso o Governo deve procurar promover mecanismos de confiança do mercado e proporcionar orientação estratégica de segurança e investimento que permitam criar estabilidade e que sirva de incentivo para aqueles que querem e desejam investir no nosso país”.

Reportagem: CHAPA DE BISSAU SUPERMERCADO A CÉU ABERTO

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A grande baixa de preços dos produtos é a razão principal que convida os citadinos da capital a deslocarem-se, no período da noite, ao pequeno mercado da Chapa de Bissau (ao lado da rua que vai dar à discoteca Cabana) para compras, por ocasião da festa do nascimento do “Menino Jesus Cristo – Natal”. Os produtos mais comprados ou procurados no pequeno mercado improvisado são roupas e calçado usados (Fuka N’djai).
MERCADO DE CHAPA DE ‘FUKA N´DJAI’ É O MAIS PROCURADO A NOITE, EM BISSAU
A nossa reportagem deslocou-se este fim-de-semana ao mercado improvisado, para um trabalho e cobertura jornalística e tentar perceber a razão principal que motiva a grande concentração de pessoas naquele sítio. A concentração de pessoas por vezes acaba por provocar engarrafamentos porque os transportes públicos, toca-tocas e táxis principalmente, também improvisam aí parques de estacionamentos para pegar ou largar passageiros.
Tradicionalmente não é hábito dos guineenses vender no mercado a noite. Uma das razões para isso tem a ver com a questão da falta da energia electrica, um problema crônico no país desde a independência. Mas os comerciantes conseguiram mobilizar os citadinos da capital que na sua maioria são moradores de bairros mais próximos do mercado.
A partir das dezanove horas os comerciantes de roupas e calçado usados fazem promoções dos produtos referidos. Os calçados que normalmente são vendidos a sete mil francos cfa ou mais o par, podem ser comprados a noite a um preço de três mil francos cfa ou menos. A mesma situação se verifica com as roupas usadas para homens e mulheres e crianças são vendidas a um preço muito baixo.
Este pequeno mercado improvisado funciona até por volta das vinte e duas horas. O fecho  das suas portas depende da circulação e movimento de clientes. Muitas vezes o mercado funciona até perto das 23 horas, sobretudo neste período das festas de Natal e do Ano Novo.
A maioria dos clientes daquele mercado são mulheres e jovens. Os jovens procuram mais os calçados usados de marca (ténis) e os chamados calçados pretos ou castanhos (sapatos finos), enquanto as mulheres na sua maioria procuram roupas para elas mesmas e para os filhos.
FALTA DE SEGURANÇA NÃO INTIMIDA COMERCIANTES E COMPRADORES
Apesar de estarem desprotegidos e de trabalharem num clima de constante insegurança sem apoio das autoridades, contaram à nossa reportagem, estão cientes dos riscos que correm todos os dias e da possibilidade de serem roubados por bandidos. Contudo sustentam que vão continuar a vender, porque naquele horário conseguem fazer mais negócios. Contaram também que as pessoas preferem esperar até o período da noite para irem comprar calçados e roupas usadas, porque sabem que naquela hora regista-se uma baixa de preços.
Informaram ainda que muitas vezes os produtos vendidos àquela hora são restos das vendas do dia no período dito normal, e têm de ser vendidos a um preço baixo para que possam ter negócios o mais depressa e isso permite-lhes ir comprar mais produtos para revender no dia seguinte.
Ainda durante a conversa que mantivemos com um jovem de 22 anos que vende calçados usados para senhoras, explicou-nos que mesmo sem iluminação pública estendem os seus produtos no chão e usam lanternas de mão.
Este jovem contou a nossa reportagem que estuda 8ª classe no liceu Samora Moisés Machel durante o dia e à noite vai buscar aos seus colegas roupa e calçado usados para vender. Acrescentou que faz aquela actividade para ganhar algum dinheiro e sustentar os seus estudos. Informou igualmente que vive com um tio que também enfrenta enormes dificuldades.
“Muitas vezes os jovens chegam e tiram-nos os nossos produtos e fogem. Não podemos persegui-los para recuperar os nossos produtos, porque podem agredir-nos. Até os clientes são saqueados aqui, mas isso não vai fazer-nos desistir. Acho que as autoridades deveriam pôr polícias aqui para nos proteger, porque é um local de muita concentração de pessoas que chegam de diferentes bairros para fazerem as suas compras”, explicou o jovem vendedor.
Uma mulher moradora de bairro de Pisack nas periferias da capital contou a nossa reportagem que estava no mercado desde as dezasseis horas, mas preferiu esperar até as dezanove para comprar calçado (sapatilhas) para os seus filhos a um preço mais barato.
“Comprei três pares de sapatilhas usadas para os meus filhos por mil e quinhentos francos cfa. Os calçados estão em bom estado. Lá em casa vão pensar que custaram cinco mil francos cfa. Agora os meus filhos já têm roupas e calçados para festejar o natal”, disse.
Interrogada sobre os riscos que corria por frequentar o mercado e fazer compras a noite, reconheceu que era verdade que estava consciente dos riscos, mas que acreditava que Deus iria ajudá-la porque fora lá comprar roupas os filhos.
A nossa reportagem falou com outro jovem de 24 anos de idade, que assegurou que frequentava o mercado a procura de calçado (ténis). Sabia que àquela hora vendia-se tudo mais barato. Avançou ainda que comprara um par de ténis branco em boas condições por um preço de quatro mil francos cfa.
“Este calçado, se fosse no período do dia ou num outro mercado seria muito mais caro. Se os meus colegas virem isto, pensarão que é um calçado de doze mil francos cfa. São de uma grande marca e neste momento qualquer jovem quer usá-los”, disse.
NO PASSEIO DO BANCO BDU VENDE-SE MAIS PEIXE FRITO E ESPETADINHAS À NOITE
No outro lado da rua, no passeio que vem do ao Banco da União – BDU e até a junto à sede do Partido da União para a Mudança – UM vende-se apenas produtos alimentícios  tais como peixe frito, carnes (espetadinhas) e mesmo comida e saladas.

A nossa reportagem constatou que os pratos de comida mais procurados naquela zona são peixe frito, espetadinhas, sopa (Mon di Baca), pão e “torre”, um tradicional prato fula preparado com a farinha de mandioca seca batida e misturada com folhas de árvore (Lalu).
A maioria das pessoas que abordamos contaram que trabalham até tarde e depois compram a comida para jantarem em casa. A comida é vendida na rua, ao ar livre. Cada vendedeira instala uma mesa e cadeiras para os seus clientes.

DESPORTO: SUPER-TAÇA BOER: BULA VENCE CANCHUNGO POR 3-2 NA MARCAÇÃO DE GRANDES PENALIDADES

Imagem de lance do jogo da final do supertaça, entre a equipa de Bula e Canchungo
O campeão em título, Nuno Tristão Futebol Clube de Bula, venceu no último fim-de-semana no Estádio Nacional “24 de Setembro” a grande final da Super Taça “Boer”, batendo a equipa de Canchungo Futebol Clube, vencedor da Taça de Guiné, por 3-2. Depois de um empate a uma bola durante o tempo regulamentar, as duas equipas da região de Cacheu foram para a marcação de grandes penalidades, onde a sorte acabaria por ser favorável à equipa de Bula.
Naquela partida da Supertaça registou-se pouca assistência dos amantes do desporto-rei. A primeira parte do jogo foi equilibrada, mas a turma de Bula adiantou-se no marcador logo aos 23 minutos por intermédio do seu avançado Alfa Umaro Baldé, na conversão de um livre directo à direita do ataque dos rapazes do técnico Infamara Dabó (Vandu).
A primeira metade do encontro terminou com a vantagem dos bulenses. Mas no segundo tempo a formação de Canchungo cresceu, criando grandes oportunidades para igualar o marcador, mas só conseguiu levar o final ao prolongamento no seguimento de uma falha defensiva dos rapazes de Vandu. O defesa central de Canchungo, Idrissa Tcherno Gomes, soube aproveitar e com sucesso, já no último minuto do tempo extraordinário, aos 93 minutos, igualando assim o marcador.
No prolongamento, ambas as equipas não souberam aproveitar os 30 minutos adicionais para matar o jogo, saindo com um nulo. Assim o jogo foi decidido através da marcação de penalidades. A pontaria dos pupilos de Vandu estava mais afinada do que a dos rapazes comandados pelo técnico João Dembé (Casaco) que falharam por três vezes. Os bulenses falharam apenas por duas vezes.
No final do encontro, Vandu considerou que o jogo não foi muito difícil e realçou a forma como o Canchungo abordou a partida com toda a garra, criando enormes dores de cabeça a sua equipa. Acrescentou ainda que a sua formação teve mais sorte nos penáltis e saiu como vencedora do primeiro troféu da temporada 2014/2015. Na sua opinião, a equipa de Canchungo não parecia uma equipa proveniente da segunda liga devido ao futebol que tinha praticado.
Solicitado a pronunciar-se sobre a sua continuidade no clube de Bula, Vandu garantiu que permaneceria na formação nortenha, onde foi campeão nacional na última época. Questionado também sobre a revalidação do título, Vandu, a seu estilo de sempre, disse que não iria prometer nada, mas que trabalharia jogo a jogo. E que, se no final da prova obtiver maior número de pontos seria campeão.
Sobre os prêmios da temporada passada, Vandu explicou: “não recebemos o nosso prémio até agora. Dizem que haverá uma gala que ainda não se realizou, mas este assunto compete a direcção do clube”.
O técnico de Canchungo, João Dembé, disse que a sua equipa fez um bom jogo, apesar de ter falhado nas grandes penalidades. Todavia, prometeu trabalhar duro para bons resultados no futuro.
Mister Casaco espelhou que a formação que comanda trabalhará para estar nos lugares de destaque durante a época desportiva 2014/2015, no seu regresso ao convívio dos grandes.
Presente no Estádio Nacional, o Secretário de Estado de Juventude Cultura e Desportos, Tomás Gomes Barbosa, na sua declaração ao nosso semanário desafiou todos os guineenses à lutarem para o desenvolvimento do desporto nacional, em particular, do desporto-rei (futebol). Contou neste particular que o executivo que pertence está a dar o seu máximo para apoiar o futebol, assim como o desporto em geral.
“Todos os actores implicados no nosso futebol devem assumir as suas responsabilidades para que haja um resultado positivo no final dos trabalhos. Brevemente terá lugar na capital Bissau uma conferência com sector privado para debater e analisar quais são os mecanismos necessários para a implementação da lei do mecenato que é muito importante para apoiar causas sociais, incluindo os clubes”, explicou o governante.
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Irénio Lopes Nascimento (Manelinho) garantiu a O Democrata que o campeonato terá o início no próximo mês de janeiro de 2015, contudo não precisou uma data certa para o seu arranque.
Revelou que no congresso marcado para o dia 10 de Janeiro de 2015 será debatida com os associados da federação (Clubes) a questão da institucionalização de prémios dos campeonatos.
“Se a proposta for aprovada pelos associados, informaremos o Governo, na qualidade do nosso parceiro, e analisaremos as possibilidades de criar condições para que haja prémios dignos que poderão motivar uma boa competitividade entre os clubes. Isso poderá ajudar os clubes e os futebolistas na sua evolução. Mas para que tal aconteça temos de ter alguma condição financeira”, rematou Manelinho.
Instado a pronunciar-se sobre o aumento dos clubes na primeira e segunda divisões, assim como a eliminação da terceira liga, Manelinho justificou que a instituição que dirige tem enormes dificuldades financeiras. Por esta razão decidiram aumentar o número das equipas na primeira e segunda liga e acabar com a terceira liga a fim de minimizar os custos.

Balanço de Natal: SESSENTA E TRÊS CASOS DE ACIDENTES E UM ÓBITO POR AGRESSÃO

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Sessenta e três casos de acidentes entre os quais 22 agressões físicas que provocaram um óbito, é o balanço dos acidentes ocorridos em Bissau durante a quadra festiva de Natal, revelou hoje à RDN o major Bernardo Vilela da Policia de Ordem Publica.
Sem apontar os números, Vilela afirmou que comparativamente ao mesmo período de ano passado houve menos número de acidentes este ano.
O major da POP pede maior civismo durante a quadra festiva do ano novo e destacou que só no dia 25 de Dezembro se registaram 20 casos de acidentes.

Fonte: ANG

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...