OPERADORES ECONÓMICOS CONVIDADOS A MODERNIZAR A VISÃO DO EMPREENDEDORISMO


Bissau, 13 Set 16 (ANG) - O Ministro da Energia e Industria exortou aos operadores económicos do pais a modernizarem a sua visão de empreendedorismo e confiarem nas próprias capacidades para fornecer serviços e produtos ao mercado mundial.

Florentino Mendes Pereira que falava por ocasião da comemoração do dia da Organização Africana da Propriedade Intelectual (OAPI), 13 de Setembro, convidou ainda aos mesmos a participarem activamente em novos desenvolvimentos do sector industrial que suportam os desafios ambientais.

O governante lançou repto as autoridades nacionais, a sociedade civil, aos investigadores, inventores e todas as pessoas de boa vontade a trabalharem juntos para a criação de condições propícias que permitam atingir os principais objectivos da ambição nacional no que diz respeito a emergência nacional.

Ao público, profissionais, jovens e, em especial, alunos e estudantes o Ministro pediu uma participação activa nos eventos  organizados pela estrutura nacional de ligação do país com a OAPI, no quadro das celebrações da efeméride.

"Eles encontrarão junto desta estrutura a possibilidade de acesso a documentação técnica, informações adicionais sobre os mecanismos de apoios oferecidos pela  OAPI à diversas  categorias de usuários", explicou Mendes Pereira.

O lema escolhido para este ano é a "Propriedade Intelectual e Tecnologias Verdes”, que no entender do ministro representa  um novo compromisso de que o continente não deve ficar à margem.

O dia Africano da propriedade intelectual foi instituído em 1999 pela conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, para que as nações, instituições de pesquisa e estruturas produtivas procedam ao balanço de políticas e estratégias que envolvam a propriedade intelectual e tecnologias, a fim de definir novas perspectivas que encontra ressonância junto as partes envolvidas.

ANG/JAM/SG/Conosaba

CABO VERDE, GUINÉ-BISSAU E TIMOR-LESTE BENEFICIADOS PELA COOPERAÇÃO SUL-SUL



O evento reuniu representantes de vários países e ressaltou a importância da cooperação Sul-Sul. Foto: Ana de Oliveira/AIG/MRE


São mais de 25 mil pessoas recebendo apoio no setor agrícola nos três países; enviado do secretário-geral, Jorge Chediek, falou sobre as comemorações do Dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul, nesta segunda-feira.

Neste 12 de setembro, a ONU marca o Dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul. A iniciativa, que inclui países do Hemisfério Sul, ajuda a promover desenvolvimento sustentável através de laços diretos de cooperação entre duas ou mais nações em níveis bilateral, subregional ou interregional.

O enviado do secretário-geral para a Cooperação Sul-Sul, Jorge Chediek, falou à Rádio ONU sobre as comemorações para marcar o dia. E citou vários projetos que têm beneficiado dezenas de milhares de pessoas em alguns países de língua portuguesa.

Língua portuguesa

Jorge Chediek, que foi o representante da ONU no Brasil até ano passado, também lembrou da participação brasileira em programas de cooperação em outros países de língua portuguesa.

Nesta entrevista, ele destaca algumas iniciativas do Ibas, o fundo criado por Índia, Brasil e África do Sul, para apoiar iniciativas de desenvolvimento.

"O Fundo aprovou iniciativas na Guiné-Bissau. Esse é um projeto para melhora da habitação e da renda, e mais de 13 mil habitantes rurais do país já tiveram resultados concretos em termos de melhora da produtividade das suas fazendas, a qualidade de seus cultivos e de suas colheitas. E muitos hectares de terras degradadas têm sido recuperados. Então, na Guiné-Bissau tem sido bem-sucedido."

Conservação

Jorge Chediek contou que centenas de agricultores e pescadores no Timor-Leste também receberam a oportunidade de promover uma agricultura de conservação e melhores técnicas de produção.

E com base no desenvolvimento sustentável, a Cooperação Sul-Sul está trabalhando com o Ibas num projeto inovador de uma usina de dessalinização da água em Cabo Verde.

"Em Cabo Verde, que é uma ilha, tem muitos problemas de acesso à água doce. Então, utilizando uma tecnologia adequada foi criada e estabelecida uma planta que já está beneficiando 12 mil pessoas. Então, essas são contribuições concretas que o fundo Ibas tem gerado em países lusófonos."

A Cooperação Sul-Sul é uma forma ampla de colaboração entre os países do Sul nas áreas política, económica, social, cultural, ambiental e técnica. Os países em desenvolvimento podem compartilhar suas habilidades, expertise e recursos para obter as metas de desenvolvimento.

Cada vez mais, a Cooperação Sul-Sul tem incluído investimentos estrangeiros diretos, transferência de tecnologia e ações de integração regional. Já a cooperação com países doadores tradicionais e organizações multilaterais que facilita iniciativas de Cooperação Sul-Sul são conhecidas como cooperação triangular.



Monica Grayley, da Rádio ONU.

CONFERÊNCIA SOBRE MIGRAÇÃO E TRAFICO DE SERES HUMANOS



Associação BALODIREN

 Conferência sobre Migração e Trafico de Seres Humanos
     Dia 19 de Setembro de 2016, no Auditório da Casa da Juventude, na Tapada das Mercês
                                         Porgrama

Das 14 – 14:40 :   Recepção dos Convidados
14:45 – 15:00 : Abertura solene da Conferência

 Mesa de Honra:
                           . Presidente da BALODIREN, Djarga Seidi, Engº
                           . Vereador da CMS, Dr Eduardo Quintanova
                           . Representante do ACM, Drª Cristina Casas
                           . Representante da Embaixada da Guiné-Bissau (á confirmar)
                           . Dr Carrasquinho Luís, da OIM Portugal
                           . Drª Ana Campino, dos SEF
                           . Dr Luís Barbosa Vicente (Moderador)

15:30 – Apresentação do Tema sobre Migração, pelo Dr Carrasquinho Luís, da OIM Portugal

15:50 – Apresentação do Tema sobre Trafico de Seres Humanos, pela Drª Ana Campino, SEF

16:00 – 17:40 -  Debates

18:00 – Encerramento da Conferência

GUINÉ-BISSAU: DO INTERMINÁVEL IMPASSE POLÍTICO À FRUSTRAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL ­


Tanto entre a população da Guiné-­Bissau como entre quem no exterior segue o que lá se passa, existe um sentimento generalizado de profunda frustração com o persistente impasse político e suas consequências.
Caíram os governos de Domingos Simões Pereira, de Baciro Djá e de Carlos Correia, qualquer dia poderá cair o de Baciro Djá pela segunda vez; e o Presidente José Mário Vaz é muito mal visto por uma parte substancial dos seus compatriotas.

Devido à falta de entendimento dos principais órgãos de soberania, o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional estão ­se mais ou menos nas tintas para os sofrimentos do povo guineense.

No dia 30 de Agosto passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas teve um briefing, seguido por consultas sobre a Guiné-­Bissau, aquelas intermináveis consultas que se arrastam desde há anos.
Foram ouvidos o maliano Modibo Touré, representante especial do secretário ­geral Ban Ki­moon, o embaixador uruguaio Luís Bermudez e o embaixador brasileiro António de Aguiar Patriota. 

Um relatório do secretário ­geral apresentado no início de Agosto declara que o progresso alcançado após as eleições de 2014 retrocedeu. Três sucessivas mudanças de Governo e um longo período de paralisia política levaram nos últimos 12 meses ao desgaste ainda maior das instituições do Estado.

As reformas nos sectores da defesa, da segurança e da justiça foram suspensas, pelo que nem doadores nem investidores desejam fazer seja o que for pela Guiné­Bissau.
Mantém-­se um regime de sanções, para que as forças de segurança e de defesa não voltem a interferir na vida política de um dos mais infelizes países africanos.
No entanto, o risco de uma nova intervenção dos militares poderá aumentar se a crise política persistir, se não houver reformas e se os soldados não forem pagos.

Responsáveis pelo golpe de estado de 2012, como Ibraima Camará, António Injai, Estêvão Na Mena, Daba Naualna  ainda estão impedidos de se deslocar ao estrangeiro, mas em 30 de Junho último Naualna foi nomeado presidente do Supremo Tribunal Militar; e Tchipa Na Bidon presidente do Tribunal Militar da Região Centro.

Enquanto o Presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional e os dirigentes dos principais partidos não se conseguirem entender, a Guiné-­Bissau não avança, não sai do atoleiro. Por mais relatórios que o secretário ­geral das Nações Unidas elabore, por mais reuniões que o Conselho de Segurança faça.

À falta de um milagre, ou de uma completa regeneração da classe política, a Guiné­-Bissau é um tremendo equívoco. Um pequeno e extremamente complexo país pós-­colonial, ainda à procura de si próprio.

"Desde a guerra da libertação até agora, a Guiné-­Bissau não dá nem um passo em frente", disse-­me há dias um rapaz de 22 anos que pretende deixar Guiné-Bissau e prosseguir os estudos na Europa.
"Quando terminámos a guerra do 7 de Junho (1998/1999), apareceu um Governo do dr. Kumba Ialá e, infelizmente, piorou tudo, até agora. Tínhamos esperança no Governo de Domingos Simões Pereira, mas caiu", acrescentou aquele meu correspondente, que por motivos óbvios não identifico.
"Até agora não encontrámos uma solução para o país.

Lamento imenso a triste sina do meu povo", afirmou ainda o mesmo jovem. Um dos tantos que tentam encaminhar-­se para Portugal, o Senegal ou o Brasil, por não verem qualquer
esperança no  solo pátrio.

GUINÉ-BISSAU:: PAÍS COM ACESSO LIMITADO À INTERNET E A CHAMADAS TELEFÓNICAS



Bissau - As comunicações com a Guiné-Bissau estão limitadas desde quinta-feira, na sequência de um conflito laboral na Orange Bissau, uma das duas operadoras de telecomunicações do país, anunciou segunda-feira a empresa.

Os trabalhadores alegam estar a cumprir uma greve e a reivindicar aumentos salariais, mas a empresa queixa-se de estar a ser vítima de uma acção ilegal.

O acesso à Internet no país é quase inexistente há quatro dias, há falhas nas chamadas internacionais e até nas ligações nacionais, em certas zonas do país, refere o comunicado.

Orange Bissau indica que não houve pré-aviso de greve e denuncia uma invasão das instalações técnicas, que impede o restabelecimento do serviço, da qual já fez queixa às autoridades.

O comunicado acrescenta que, até à data, infelizmente, a Orange não viu nenhuma reacção das autoridades públicas para a salvaguarda dos investimentos, da segurança pública e da economia do país.

Alberto Djata, porta-voz sindical, rejeita qualquer responsabilidade dos trabalhadores no bloqueio dos serviços.

De acordo com aquele responsável, uma avaria já tinha sido detectada, só que não foi reparada porque a empresa limitou os acessos à área técnica e, entretanto, os trabalhadores iniciaram uma greve com a duração prevista de 15 dias.

Uma outra paralisação já tinha acontecido em Agosto, mês em que houve um "apagão" de todo os serviços da empresa durante dois dias.

Alberto Djata referiu que, só retomaram a greve porque a Orange Bissau tem estado de má-fé em todo este processo.

Por seu lado, fonte da empresa acusa alguns trabalhadores de terem iniciado uma "sabotagem" aos serviços da operadora desde o "apagão" de Agosto.

Ambos os lados dizem-se dispostos a voltar à mesa das negociações, mas não há nenhum encontro marcado.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...