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CRISE POLÍTICA: PR recebe associações e partidos políticos
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, inicia hoje um conjunto de auscultações a associações e partidos com vista a encontrar uma solução para a crise política no país, informou o Palácio da Presidência. Hoje, recebe a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), o Movimento pelo Desenvolvimento "Miguilan", a Plataforma Nacional das Organizações da Sociedade Civil, a Associação das Mulheres Juristas e ainda um conjunto de associações juvenis.
Amanhã, é a vez de encontros com os partidos, de acordo com a agenda distribuída pela Presidência. As reuniões no palácio presidencial começam logo pela manhã, com uma conversa em que vão participar forças sem assento parlamentar.
José Mário Vaz receberá delegações dos partidos que têm lugar na Assembleia Nacional Popular (ANP): União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Renovação Social (PRS) e Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
«UNICEF GUINÉ-BISSAU» PARLAMENTO NACIONAL INFANTIL LANÇOU UM FORTE APELO À NAÇÃO GUINEENSE
O Parlamento Nacional Infantil lançou um forte apelo à nação em face da situação política que abala o país. Em comunicado, Nela Mantija, presidente do Parlamento Nacional Infantil e porta-voz das crianças guineenses, expressou a inquietação das crianças neste período conturbado que a Guiné-Bissau atravessa. “Em nome das crianças Guineenses, queremos que usem o diálogo como meio para a resolução de todos os problemas políticos e sociais que poderão eventualmente desestabilizar o país, causando posteriormente graves consequências para as crianças, os seres mais vulneráveis do país, que neste momento estão à margem do desenvolvimento”, ressaltando “atenção, queremos relembrar-vos de um famoso ditado que o nosso saudoso líder Amílcar Lopes Cabral dizia: “ as crianças são flores da nossa luta e a razão principal do nosso combate”.
A declaração, divulgada em 14 de janeiro, constitui manifestação do exercício do direito das crianças de se exprimirem livremente sobre as questões que lhes dizem respeito (Art.º 12º da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança). Muitas vezes esquecidas ou marginalizadas no debate público que privilegia a palavra dos adultos, dar voz às crianças é reconhecer o seu direito de participar activamente nos processos decisórios que directa ou indiretamente as afectam. Na crise presente, o comunicado do Parlamento Nacional Infantil exprime as perspectivas e opiniões das crianças sobre a crise e o seu impacto negativo no quotidiano da vida das crianças guineenses.
No comunicado, Nela Mantija relembrou aos decisores políticos - seus pais, mães, tios, tias e avós - que assinaram um Compromisso para com as crianças guineenses, no âmbito do manifesto do Movimento Republica di Mininus Hoje, e que apoiaram consequentemente a adopção da proposta de Agenda Nacional para as Crianças Guineenses. As crianças exigem por isso que os adultos respeitem esses compromisso, e que usem a Agenda como instrumento para guiar a sua acção e trabalho, e não para ser esquecido na gaveta. “Portanto, nós as crianças da Guiné-Bissau queremos ser vistas como o factor da unidade nacional, para isso, apelamos a unidade, justiça, paz, estabilidade, reconciliação e entendimento no seio dos políticos e demais órgãos da soberania como sendo espelho e exemplo do país”, conclui Nela Mantija.
SAÍDA DE CARLOS MANÉ DO SPORTING ESTARÁ POR HORAS
O jogador 'leonino' tem sido apontado à Alemanha e, dá conta o Record, a transferência estará por horas.
O jornal Record escreve este domingo que Carlos Mané estará prestes a deixar o estádio de Alvalade para rumar à Alemanha. Pouco utilizado por Jorge Jesus, o jovem jogador 'verde e branco' vê assim oportunidade de jogar com maior regularidade.
O seu destino deverá ser o Hamburgo, estando a decorrer intensas negociações que devem ficar fechadas em breve. Mané deve seguir por empréstimo até ao final da temporada, ficando o emblema germânico com a possibilidade de adquirir o passe.
Tapado pela chegada de Bruno César, mas também pelas boas prestações de João Mário, Gelson eMatheus, a saída deverá ser também um cenário desejado pelo atleta de 21 anos.
GUINÉ-BISSAU: CONFISSÃO DE UM EX-ALTO DIRIGENTE DO PAIGC NUMA ENTREVISTA AO JORNAL DIÁRIO DE BISSAU
“No passado, bateram palmas aos fuzilamentos acordados por um tribunal militar; ontem batem palmas à expulsão de camaradas decidida por acórdão de um tribunal partidário; ontem, ficaram todos caladinhos perante assassinatos de camaradas em nome (sempre) de uma estabilidade perversa. A nossa memória é mesmo muito curta” – Fernando Delfim da Silva
É mais uma desgraça política que se está a configurar. Só falta saber a dimensão das suas consequências – dentro e fora do PAIGC. Mas para quem realmente viveu a história do PAIGC, esta crise é apenas “mais uma” crise, mas não no sentido fraco do termo, como se fosse uma pequena constipação que “juridicamente” se vai curar, voltando tudo à normalidade como se, antes, nada tivesse acontecido. É mais uma crise, sim, mas não é propriamente uma crise passageira. Ela é acumulativa.
…
Em 1986, mataram Paulo Correia e mataram vários outros camaradas nossos, em nome da estabilidade politica, lembram-se? Sem que tivessem cometido um único crime. Na altura, todos gritavam e batiam palmas: “mata e esfola”. E quando um tribunal pediu a pena de morte para os principais acusados, todos aplaudiram as execuções. Só duas ou três vozes – só duas ou três pessoas em toda a direcção do PAIGC – timidamente pediram, aliás, em vão: “não façam isso”! Mataram para garantir estabilidade política, sem nenhum crime que justificasse um tal desfecho. Até hoje estamos a pagar por isso.
Foi quando começou a cheirar dinheiro dentro do partido, naquele tempo de negócios, quando todos exigiam ao Chefe que garantisse a “estabilidade”. Porque o “país estabilizado” – dizia-se então – iria brevemente “arrancar” para o desenvolvimento! Tudo falso. Foi uma estabilidade mais para se safar, do que para safar a Guiné-Bissau. Uma estabilidade perversa, sem legitimidade. Enfim, no passado, bateram palmas aos fuzilamentos acordados por um tribunal militar; hoje batem palmas à expulsão de camaradas decidida por acórdão de um tribunal partidário; ontem, ficaram todos caladinhos perante assassinatos de camaradas em nome (sempre) de uma estabilidade perversa. A nossa memória é mesmo muito curta.
“O PAIGC perde grande parte do seu tempo a discutir apenas estabilidade, sem discutir a sua própria unidade”. “O verdadeiro problema do PAIGC é político, ideológico e não propriamente programático”.
“Saindo Carlos Correia pelo seu próprio pé, o nível de tensão política cairia rápida e significativamente, e essa alteração positiva do clima político daria um incentivo aos protagonistas para explorarem sincera e empenhadamente a via do diálogo”.
“Carlos Correia como um protagonista (primeiro-ministro) não está a protagonizar rigorosamente nada”. “O líder do PAIGC e o primeiro-ministro não podem fazer de conta que tudo o que está a acontecer nada tem a ver com eles”. Citado pelo Jornal Diário de Bissau
tchogue.blogspot.pt/Conosaba
DSP DISSE NÃO TEM MEDO DE MORRER “ESTA NÃO É HORA DE DESISTIR”
“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito bela para ser insignificante.” Citando celebre frase-Charles Chaplin
“Hora de Lutar!!!” Disse DSP
O líder do PAIGC disse ter recebido nos últimos dias várias manifestações de solidariedade. Alguns, com receio da sua segurança e integridade física lhe aconselham a desistir e mesmo a abandonar o país.
DSP agradece e assegura que leva em conta todas as observações e recomendações e, na medida do possível fará por reforçar a segurança.
Com tudo indica “Todavia, esta não é hora de desistir ou de fugir. Está em causa não só a nossa liberdade mais a vida dos nossos filhos e de todas as gerações futuras. Disse DSP
"Temos de ousar lutar e ousar vencer".
O líder do PAIGC reafirmou que “Temos de enfrentar colectivamente todas as obstruções à verdade e à justiça. A inspecção das contas públicas solicitada ao tribunal de Contas, a auditoria ao FUNPI e aos demais fundos públicos são oportunidades únicas de esclarecermos o povo e toda a opinião pública nacional e internacional sobre quem são os malfeitores desta nossa pequena praça.”
Simões Pereira vai mais “Se tivermos medo de o fazer ou hesitarmos na nossa determinação, o gatuno continuará encoberto e talvez ele próprio a gritar "apanha o ladrão"...
O político sublinhou que para que merecem bons governos e pudessem construir um país de paz e prosperidade, têm de ousar descobrir e promover a verdade.
MENSAGEM DO PR PELA OCASIÃO DO 53º ANIVERSÁRIO DO INÍCIO DA LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
Caros Compatriotas,
Comemora-se hoje mais um aniversário do levantamento do nosso povo, através dos seus melhores filhos, para exigir do colonialismo, de arma na mão, a restituição da sua liberdade e a sua dignidade.
O episódio – ímpar na costa ocidental africana – que teve lugar há 53 anos no quartel de Tite, conduziria a um processo de 11 longos e gloriosos anos, marcados por suor, sangue e sacrifícios vários.
Esse tributo do nosso povo, personificado pelos nossos gloriosos combatentes da liberdade da pátria, enquadrados pelo PAIGC, culminaria com as independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Essa epopeia gloriosa, gravada nas páginas doiradas da nossa história, foi protagonizada por aqueles que hoje homenageamos, comandados pelo nosso saudoso e imortal líder, camarada Amílcar Cabral.
Por isso, na qualidade de Presidente da República da Guiné-Bissau, rendo uma sincera e merecida homenagem a todas as mulheres e homens que nos proporcionaram a oportunidade e o privilégio de podermos ter hoje um hino, uma bandeira e uma Pátria.
Obrigado Combatentes da Liberdade da Pátria – valeu a pena os esforços e sacrifícios consentidos!
E continuarão a valer a pena na medida em que formos capazes – nós também – de renunciar ambições pessoais e aceitar sacrifícios para desenvolver o nosso país e criar condições de vida mais condignas para o nosso povo.
Caros Concidadãos,
Esta hora de render homenagem a esses valorosos compatriotas – mais do que festejos e meros discursos de circunstância – convoca a nossa consciência colectiva a uma reflexão profunda sobre os nossos actos e a responsabilidade que pende sobre os ombros de cada um de nós para honrarmos os que hoje homenageamos.
Já é hora de os artesãos da nossa independência verem sinais mais consistentes da implementação dos objectivos da sua luta – e eu, enquanto Chefe de Estado, não descansarei enquanto não ver esses mesmos sinais concretizados.
Viva os Combatentes da Liberdade da Pátria!
Viva a República da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu povo!
ASSINALADO 23 DE JANEIRO DIA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA
O país assinalou dia 23 o 53º aniversário do início da luta armada da libertação nacional, “23 de janeiro de 1963.” O Presidente da República não esteve na cerimónia, cujo palco central foi na povoação de Morés região de Oio, Norte do país, uma zona que foi palco de violentos combates entre os guerrilheiros do PAIGC e a força colonial portuguesa.
Entretanto, a margem da sua mensagem a Nação sexta-feira 22 de janeiro, sobre a efeméride, José Mário Vaz elogiou esforços consentidos pelos combatentes da liberdade da pátria na libertação do país, contra o regime ditatorial de Marcelo Caetano e de António Oliveira Salazar.
“O máximo que podemos fazer hoje é render homenagem aos nossos combatentes e não fazer a festa.” Disse PR
A Delegação do PM e do Presidente do PAIGC visitaram as campas do Simão Mendes Pereira e outros combatentes da liberdade da pátria que tombaram durante o regime colonial.
A Delegação do PM e do Presidente do PAIGC visitaram as campas do Simão Mendes Pereira e outros combatentes da liberdade da pátria que tombaram durante o regime colonial.
Volvidos 53 anos após os disparos dos primeiros tiros pelo coronel Arafam Mané vulgo NDjamba Mané (falecido), no aquartelamento do de Tite região de Quinará, Sul do país contra o regime colonial.
A terrível guerra de libertação nacional durou 11 anos em consequências ceifou milhares de vidas humanas quer por parte dos guerrilheiros do PAIGC, quer por parte do regime metropolitano.
Porém, a guerra da libertação culminou com a proclamação unilateral da independência nacional, mas um dia antes, procedeu-se a constituição da primeira ANP em Lugadjol, Sector de Madina-Boé, região de Gabú, Leste do país, onde se oficiou a proclamação da Independência do Estado da Guiné-Bissau, a 24 de setembro de 1973, pelo então comandante Nino Vieira, na qualidade do primeiro Presidente da Assembleia Nacional Popular.
"Existem manobras para interromper desenvolvimento" do país
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, afirmou no passado dia 23 que "existem manobras para interromper o desenvolvimento" do país.
O chefe do Governo falava na qualidade de primeiro vice-presidente do PAIGC nas cerimónias realizadas em Morés, norte do país, para assinalar o 53.º aniversário do início da luta armada pela independência.
O histórico dirigente, 81 anos, acrescentou que "as manobras irão falhar", porque, frisou, "o povo não irá deixar".
"Tentaram a mesma manobra em agosto e não conseguiram. Não desistiram e estão a tentar de novo, mas vão falhar porque o nosso povo não irá deixar", defendeu, usando um boné do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Correia presidiu hoje às cerimónias em que deveriam estar o Presidente guineense, José Mário Vaz, e o ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, mas nenhum deles compareceu.
O Governo responsabilizou esta semana o chefe de Estado pela crise política no país desde que em agosto demitiu o executivo dirigido por Simões Pereira.
Carlos Correia disse estarem em curso trabalhos "para mostrar ao povo quem são os verdadeiros corruptos" na Guiné-Bissau, numa referência a vários processos de inquéritos às contas públicas mandadas fazer pelo Governo e pelo Parlamento.
"O povo tem que saber quem são os corruptos", defendeu Carlos Correia, num tom de voz exaltado que não lhe é habitual, sendo conhecido pela sua forma branda de falar.
O responsável político disse que se os governos do PAIGC não têm conseguido desenvolver o país desde a independência, há 42 anos, tal deve-se a "crises e entraves fabricados" por pessoas que não identificou.
Convidada de honra para as celebrações, Ana Mária Cabral, viúva de Amílcar Cabral, fundador do movimento independentista, lamentou que a Guiné-Bissau "continue a ter dificuldades para avançar".
A viúva apelou hoje aos guineenses, veteranos e atuais dirigentes, para "convergirem nos ideais da luta pela independência" que, disse, visavam a melhoria das condições de vida da população.
A população de Morés aproveitou a ocasião para mostrar aos jornalistas e dirigentes do partido que a vila "não tem nada": falta um hospital, não há escolas, estradas, nem água canalizada desde que o país declarou a independência em 1973, disseram.
"Morés foi o centro da guerra da independência. Nós é que demos o corpo à luta para que pudesse ter o êxito que teve, mas hoje não temos mesmo nada", afirmou à Lusa o veterano Sende Bodjan, merecendo a concordância de mais de 20 antigos combatentes em redor.
Durante os primeiros anos de independência, Morés ainda teve a funcionar um internato que albergava sobretudo jovens cujos pais morreram na guerra, mas com o advento da liberalização económica e política nos anos 90, a escola fechou as portas.
O internato de Morés era o centro nevrálgico da vila e com o seu encerramento "a vida desapareceu", explicou o jovem Bocar Seidi, 34 anos, mas que já se assume como velho.
Velho e decrépito é o panorama que Morés hoje ostenta, ainda que conserve sinais do passado e das infraestruturas sociais que detinha.
As casas parecem não ser pintadas há décadas, os acessos são caminhos de pó, o hospital, contam os habitantes, tem as portas encerradas "quase sempre" e o mercado local, a céu aberto, quase não tem nada.
Morés "já não é o que era", enfatiza o "velho" Bocar Seidi, que guiou a Lusa numa rápida visita à vila, momentos antes das cerimónias oficiais do 23 de janeiro, que tiveram como ponto alto a condecoração de 21 veteranos de guerra com a medalha Amílcar Cabral.
A distinção, a ser continuada durante todo o ano de 2016, é da direção do PAIGC.
Cabo Verde é país de língua portuguesa mais democrático, diz EIU.
Cabo Verde é o país de língua portuguesa melhor colocado no Índice de Democracia de 2015 da revista The Economist Intelligence Unit (EUI) divulgado neste sábado.
No documento “Democracia em época de ansiedade”, o arquipélago ocupa a 32a. posição, seguido de Portugal, enquanto Moçambique fica na categoria das democracias híbridas, na posição 109, e Angola, no grupo de regimes ditatoriais, é o 131 da lista.
No relatório “Democracia em época de ansiedade”, lê-se que “há mais democracia do que simplesmente realizar eleições”.
O documento procura avaliar o estado da democracia por parte dos países e pontuar vários critérios que considera importantes para o funcionamento de uma sociedade democrática.
Com uma média de 7,81 pontos num total de 10, Cabo Verde integra o segundo grupo do “Democracy Index 2015", o de Democracias Imperfeitas, liderado pela Itália, Coreia do Sul, Japão, Costa Rica, Bélgica e França.
O arquipélago obteve 9,17 pontos nos itens Processo Eleitoral e Pluralismo, 7,86 em Governança, 6,67 em Participação Política, 6,88 em Cultura Política e 9,12 em Liberdades Civis.
Entre os países africanos, Cabo Verde é superado apenas pelas Ilhas Maurícias (18), que integra o grupo de elite das 20 democracias perfeitas, e Botsuana (28).
Logo a seguir, na 33a. posição, encontra-se Portugal com os mesmos 7,81 pontos, enquanto Timor Leste (41) é terceiro país lusófono da lista.
O Brasil, desde 2013, caiu sete posições e ocupa agora o 51º lugar, no mesmo grupo de Cabo Verde e Portugal.
Rodrigo Aguilera, analista-chefe para a América Latina da EIU, revela que as respostas dos entrevistados brasileiros foram “marcadas pelo desânimo” e que, envolvido no estudo há oito anos, ele não lembra “de ter visto uma atmosfera tão pessimista no Brasil”.
A terceira categoria é a de Democracias Híbridas e nela se encontra Moçambique que, com 4,6 pontos, ou seja menos da metade da pontuação, ocupa a 109a. posição.
As melhores pontuações acontecem nos items Participação Política e Cultura Políica, com 5,6, enquanto em Processo Eleitoral e Puralismo, Moçambique consegue 4,4, Liberdades Civis, 3,8, e Funcionamento do Governo, 3,6.
Angola aparece no lugar 131 e na categoria de Regimes Ditatoriais, com apenas 3,4 pontos.
O item Processo Eleitoral e Plurarismo recebe uma nota muito negativa, com 0,9 ponto, enquanto a melhor é na Participação Política, com 5 pontos.
Nos demais, Cultura Política consegue 4,4 pontos, Liberdades Civis e Funcionamento do Governo totalizam 3,2.
O pior país de língua portuguesa em matéria de democracia de acordo com a EIU é a Guiné-Bissau que, em 167 países, fica na 160a. posição.
Com uma pontuação de apenas 1.9 no geral, Bissau não consegue nenhum ponto no item Funcionamento do Governo, enquanto na Cultura Política chega a 3.1 pontos.
Nos demais, totaliza 2.8 pontos na Participação Política, 2,1 nas Liberdades Civis e 1,7 no Processo Eleitoral e Pluralismo.
São Tomé e Príncipe não aparece no Índice de Democracia de 2015 da EIU.
A lista é encabeçada pela Noruega, Islândia, Suécia, Nova Zelândia e Dinamarca e nos primeiros lugares é dominada pelos países europeus.
Os Estados Unidos ocupam a 20a. posição.
Na cauda estão Chade, Siria e Coreia do Norte.
Mecanismo de apoio ao financiamento das PME / PMI na UEMOA
Tiémoko Meyliet Kone, o governador do Banco Central dos Estados Oeste Africano (BCEAO) e Khaled Al-Aboodi, CEO e gerente geral da Corporação Islâmica para o sector privado para o Desenvolvimento (ICD), assinaram um Memorando de Entendimento sobre Cooperação fornecendo um quadro para parceria e estabelece as directrizes e os termos da cooperação entre o ICD eo BCEAO para apoiar o financiamento das PME / PMI na União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA).
O Conselho de Ministros da União, adoptadas na sua reunião de 29 de setembro de 2015 o "mecanismo de apoio ao financiamento para as PME / PMI na UEMOA", cujo acompanhamento da execução foi confiada ao BCEAO.
Sob o MoU, ICD oferece suporte para a operacionalização do mecanismo de apoio ao financiamento das PME / PMI na UEMOA por uma participação directa de até US $ 30 milhões para a criação de um fundo de investimento Shariah-compliant para as PME / PMI.
Em coordenação com o BCEAO, ICD irá atrair outros investidores, a fim de aumentar o tamanho do fundo de até US $ 100 milhões.
BCEAO prevê incentivos para as instituições de crédito para o financiamento de PME / PMI, realiza estudos sobre apoio e um acompanhamento estruturas a favor das PME / PMI e sobre o impacto do regime de apoio ao financiamento das PME / PMI na UEMOA, promove instrumentos complementares sob medida para o financiamento de PME / PMI (bureau de crédito, leasing, capital de risco, etc.).
Ambas as instituições reconheceram a importância de PME / PMI no crescimento económico em geral e do desenvolvimento do sector privado, em particular, nos países membros da UEMOA. Eles enfatizaram sua vontade comum de trabalhar no sentido de reforçar a sua cooperação, incluindo o financiamento das economias da União.
Al-Aboodi disse o MoU irá reforçar o apoio do ICD para as economias regionais de UEMOA, proporcionando conhecimento e mobilização de recursos para apoiar as PME / PMI.
Kone congratulou-se com esta nova parceria, que deverá contribuir para a promoção das PME / PMI nos países membros da UEMOA. Esta promoção é importante para a transformação económica da zona. Espera-se que a parceria irá promover o crescimento económico e criar empregos para os jovens viris.
Os membros da União Económica e Monetária do Oeste Africano são Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo. Os países membros da UEMOA estão trabalhando em direcção a uma maior integração regional, com tarifas externas unificados.
UEMOA tenha estabelecido um sistema comum de contabilidade, revisões periódicas das políticas macroeconômicas dos países-membros com base em critérios de convergência, uma bolsa de valores regional, e do quadro legal e regulamentar para um sistema bancário regional.
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