PRESIDENTE TURCO EM DIGRESSÃO PELA ÁFRICA OCIDENTAL




O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, efetua uma visita de trabalho à Guiné-Conakry, esta quinta-feira, no quadro duma digressão oeste-africana iniciada a 28 de fevereiro de 2016 por quatro países, incluindo a Côte d'Ivoire, o Gana e a Nigéria.

Sob o signo da economia e dos investimentos, esta viagem visa reforçar os laços de cooperação diplomática, económica e comercial entre a Guiné-Conakry e a Turquia.

O Presidente Recep Tayyip Erdogan faz-se acompanhar de 234 empresáros turcos que vão explorar as oportunidades de investimento na Guiné-Conakry nos setores portadores de crescimento como o agronegócio, as minas, o comércio, os transportes, a construção e as obras públicas.

De acordo com fontes oficiais, esta visita do Presidente Erdogan será sem dúvida uma oportunidade para Ankara e Conakry estabelecerem relações de negócios frutuosas e duradouras, e que ermitirá também relançar as atividades económicas entre os dois países que conheceram um certo abrandamento.

À margem da visita oficial, os 234 empresários turcos vão reunir-se com o setor privado guineense para estabelecer parcerias mutuamente vantajosas.

Para o efeito, reuniões diretas serão organizadas pela Agência de Promoção de Investimentos Privados, juntamente com a conselheira do Presidente da República para o setor privado e o gabinete do Conselho das Relações Económicas Externas Turco (DEIK) com o objetivo de criar uma relação entre os dois setores privados com vista a investimentos.

Esta cerimónia será co-presidida pelo ministro de Estado guineense das Questões de Investimento e Parceria Público-Privado, Ibrahim Kassory Fofana, e pelo presidente do Conselho turco das Relações Económicas Externas, Rifat Hisarciklioglu.

PAIGC - Novos militantes, a força do DSP


Imagem do Sede nacional do PAIGC 

 Com o despontar dessa nova crise e com as posições assumidas de um verdadeiro homem do Estado, Domingos Simões Pereira ganha a cada dia novos simpatizantes. Alguém do secretariado do partido confidenciou que nunca viu tanta aderência de novos militantes a inscrever-se no partido.

"Mesmo nos tempos de vacas gordas (Nino Vieira e CADOGO), coisa nunca vista!, jovens, mulheres e mais velhos, todos com o um denominador comum - estamos a inscrever por causa do DSP."

E este dirigente disse que finalmente "está-se a começar sentir novos ventos a soprar no partido, as maçãs podres estão a desaparecer. As estruturas de base estão a funcionar, o Comité Central está calmo e tranquilo e há uma disponibilidade total dos militantes a oferecerem os seus serviços para servir o partido."

«ENSINO GUINEENSE» SINDERPROF REIVINDICA 162 MIL FRANCOS CFA COMO SALÁRIO MÍNIMO AOS PROFESSORES



Bissau, 02 Mar (ANG) - O Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) pretende que o governo fixa os 162 mil francos CFA como salário mínimo para todas as categorias dos professores existentes na Guiné-Bissau.

A pretensão foi revelada pelo porta-voz do SINDEPROF Armando Vaz em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné-ANG.

Armando Vaz sublinhou que foi um dos pontos constantes no Pré-Aviso de greve entregue terça-feira ao governo e que engloba ainda o pagamento de 12 meses de diuturnidade e dos retroactivos aos professores. 

O sindicalista explicou que reivindicam igualmente a aplicação da Carreira Docente que foi aprovada desde 2011 mas que por infelicidade não está a ser aplicada por parte do governo.

"Já entregamos o Pré-Aviso de greve e vamos aguardar a reacção por parte do governo. Se no entanto não chegarmos à um acordo iniciaremos a greve de 7 à 18 do mes corrente", explicou Vaz.

O porta-voz do sindicato apelou os professores a manterem firme e unidos no processo de reivindicação, acrescentando que a referida luta é simplesmente para o bem da classe.

Armando Vaz disse que está e estará disponível para dialogar com finalidade de garantir o bem-estar de todos. 

ANG/AALS/SG\\Conosaba

TRÊS CIDADÃOS DA GUINÉ-BISSAU DETIDOS POR LIGAÇÕES À AL-QAEDA



Três cidadãos da Guiné-Bissau estão detidos por suspeita de terem sido treinados pela Al-Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI), naquele que é o primeiro caso do género no país, informaram fontes judiciais.

Os homens com idades entre os 25 e os 34 anos, sem profissão conhecida, foram detidos entre janeiro e fevereiro pela Polícia Judiciária (PJ) guineense por terem participado na fuga de um mauritano, condenado por terrorismo, que cumpria prisão perpétua. Durante os interrogatórios, terão relatado que foram treinados em 2009 numa base da AQMI em Kidal, norte do Mali, disse à Lusa fonte da PJ.

A Guiné-Bissau parecia estar imune à presença de grupos extremistas islâmicos que já se movimentam pela África Ocidental, mas a versão contada pelos detidos levanta, pelo menos, duas suspeitas, explica a mesma fonte da PJ. Estes podem ter sido apenas treinados para ir combater noutro local pela causa ‘jihadista’, tal como o são pessoas de outras nacionalidades – um dos detidos terá contado que esperava que o chamassem para ser enviado para a Líbia – ou poderiam servir para angariar mais membros na Guiné-Bissau.

A investigação ainda decorre e os locais que eram frequentados pelos três homens estão sob a mira das autoridades que os consideram fundamentalistas islâmicos, sem interesse directo em luxos ou fontes de rendimento. Ainda de acordo com os relatos dos próprios, todos terão sido convidados a juntar-se à causa ‘jihadista’ pela mesma pessoa, que conheceram através de um grupo religioso islâmico de que os três faziam parte. Cada um seguiu viagem com esse recrutador até Tambacounda, sudoeste do Senegal onde, um a um, em diferentes ocasiões, se juntaram a outros elementos para uma viagem em viaturas preparadas para atravessar o deserto.

O recrutador levava-os até meio do caminho, sendo depois interceptados por elementos da AQMI para receberem treino durante dois a seis meses em Kidal e depois regressarem ao país de origem, já com os nomes que os identificam perante a organização. Dois destes alegados terroristas guineenses foram detidos em janeiro, quando davam guarida no leste da Guiné-Bissau a Saleck Ould Cheikh, um ‘jihadista’ que tinha escapado da prisão na Mauritânia. Treinado pela AQMI, fugiu às autoridades mauritanas a 31 de dezembro: conseguiu atravessar todo o Senegal e encontrou refúgio na Guiné-Bissau, depois de atravessar a fronteira na zona de Pirada, no leste, acredita a PJ com base nos relatos dos detidos.

Em 2011, Saleck fora condenado à morte na Mauritânia, por “atos terroristas”, depois de liderar uma operação da Al Qaida para tentar matar o presidente Mohamed Ould Abdel Aziz com um carro-bomba – e em que teve como cúmplice um nacional da Guiné-Conacri, Yusuf Galissa, que cumpre prisão perpétua em Nouakchott. De fuga em fuga, a 19 de janeiro, o ‘jihadista’ fintou uma operação da PJ guineense na zona de Bafatá, centro do país, quando alegadamente já fazia contactos para encontrar um esconderijo numa aldeia remota. Foi perseguido pela polícia até ser detido por guardas da Guiné-Conacri, poucos metros depois de atravessar de mota, com a ajuda de cúmplices, a fronteira na zona sul, em Kandiafara.

Dos três guineenses que terão sido treinados no Mali, um ficou logo na altura detido em Bissau, outro em Conacri (onde permanece a aguardar transferência) e um terceiro elemento foi detido a 19 de Fevereiro. Todos aguardam para audição por um juiz de instrução criminal que decretará as respectivas medidas de coação.

Luís Fonseca, agência Lusa na Guiné-Bissau/MO

PRESIDENTE DO CNAPN PROMETE PROPORCIONAR ÀS MULHERES ATIVIDADES GERADORAS DE RENDIMENTO




Bissau, 02 Mar 16 (ANG) – A Presidente do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas à Saúde da Mulher e Criança (CNAPN) promete implementar este ano actividades de reforço de capacidades para mulheres guineenses nos domínios da alfabetização e actividades geradoras de rendimentos para a sua independência económica.

Numa recente entrevista à RDP/África, Fatumata Djau Baldé disse que a medida permitirá que as mulheres façam as suas actividades económicas e tenham meios de subsistência nos seus lares, não dependendo na sua totalidade dos seus maridos. 

A presidente do CNAPN reconheceu que ainda há muito trabalho a fazer neste domínio, apesar dos progressos já conseguidos, por se tratar de práticas seculares que não são fáceis de abandonar.

“As dificuldades são precisamente das mulheres que não têm poder de decisão e até querem tomar decisões mas não querem ir contra a vontade dos maridos por serem estes os senhorios das casas , e quem decide por tudo dentro das famílias”, explicou.

Fatumata Djau Baldé enalteceu os trabalhos já realizados pelo CNAPN no que diz respeito ao fanado da mulher, que outrora era considerada tabu, mas que agora é debatido em todas as localidades do país.

“Esta prática que na Guiné-Bissau é sustentada como uma recomendação corânica, hoje em dia é debatida dentro das mesquitas. É uma prática tida como parte da identidade cultural das comunidades que a praticam e hoje em dia são as próprias comunidades que estão a declarar o seu abandono”, explicou.

Djau Baldé afirmou que mesmo dentro da Assembleia Nacional Popular (ANP) não se podia falar desse fenómeno, mas foram os próprios deputados que vieram votar com 94 por cento dos votos a favor a lei que criminaliza a prática da mutilação genital feminina.

Segundo aquela responsável esta prática com prevalência mais na zona Leste do país, concretamente nas regiões de Bafatá Gabú reduziu-se consideravelmente com o apoio das autoridades daquelas zonas que estão de mão dadas com o CNAPN no combate ao fenómeno , tendo as ex-fanatecas declarado publicamente o abandono da excisão feminina.

“Tabancas como Bidjini e mais outras na zona leste que outrora eram de tradição e de conservação das culturas islamizadas do nosso país, hoje em dia estão a declarar publicamente o abandono dessa prática nefasta”, contou.

A excisão feminina enfrentou varias tentativas de abolição e uma delas tem sido o chamado “Fanado alternativo”.

Segundo Djau Balde essa iniciativa foi deixada de lado porque as fanatecas que receberam compensações financeiras para em contrapartida abandonarem a excisão não honraram os compromissos.

Aplicaram o dinheiro recebido em outras actividades e continuaram a praticar a excisão. Djau Balde contou ainda que no quadro dessa iniciativa constatou-se que muitos elementos da comunidade , que não pertencem à famílias que tradicionalmente se dedicam a excisão passaram a praticar o fenómeno para poder beneficiar dos fundos através dos quais se procurava abolir a excisão.

“Em vez de a pratica diminuir aumentou nesse periodo”, recordou Fatumata.

Esta activista dos direitos humanos disse que hoje em dia nos grandes encontros religiosos, mesmo sem a presença do CNAPN, faz se sensibilização às pessoas para o abandono desta prática nefasta a saúde feminina.

A prática de excisão feminina foi proibida por lei mas ultimamente um grupo de crentes muçulmanos tem estado a lutar contra aplicação dessa lei com promoções de campanhas de sensibilização das autoridades inclusive o parlamento para que a proibição seja anulada.

Segundo os Inquéritos aos Indicadores Múltiplos (MICS), promovido pelo Governo e Nações Unidas, em 2010 a excisão feminina afectava metade (50 por cento) das mulheres da Guiné-Bissau com idades entre os 15 e os 49 anos, mas em 2014 esse nível desceu para 45 por cento. 

ANG/FGS/ÂC/SG\\Conosaba

LÍBIA APELA SOLUÇÃO PACIFICA PARA A CRISE GUINEENSE


Fathi Attebawi
O encarregado de negócios da Embaixada da Líbia na Guiné-Bissau manifestou a forte vontade do seu governo em ver «resolvida de forma pacífica a crise política» no país.

Após um encontro com o Presidente da República José Mário Vaz, em Bissau, Fathi Attebawi disse ser «portador de uma mensagem de paz do chefe de Estado líbio» dirigida ao homólogo guineense.

Depois, acrescentou que durante a reunião aproveitou para reafirmar as relações de amizade entre as duas nações e agradeceu o apoio da Guiné-Bissau ao seu país, que, neste momento, «também atravessa uma situação política muito complicada».
«A Líbia e a Guiné-Bissau enfrentam semelhantes problemas políticos, sociais e económicos», finalizou o diplomata

PORTUGUESA CONSTRÓI ALDEIAS SOLARES NA GUINÉ-BISSAU


Inês Rodrigues recebeu o galardão eco-cidadã. Fotografia:D.R.

O projecto ‘Tabanca Solar’, desenvolvido por Inês Rodrigues, venceu a 7ª edição do Prémio Terres de Femmes Portugal.

Inês Rodrigues constrói aldeias solares na Guiné Bissau, e a energia consumida é conseguida por uma lâmpada, forno, desidratador e painel solar. Este projecto ‘Tabanca Solar’, venceu a 7ª edição do Prémio Terres de Femmes Portugal, iniciativa que todos os anos destaca um projecto em curso levado a cabo por uma mulher portuguesa, anunciou quarta-feira, em Lisboa, a Fundação Yves Rocher.

O “Tabanca Solar” surgiu no âmbito da actividade de Inês Rodrigues enquanto professora e formadora, confrontada com as histórias de vida de alguns alunos oriundos de países africanos. A partir dessas histórias, idealizou um conceito de aldeia solar onde a iluminação das casas, a confecção das refeições e a conservação dos alimentos dispensasse qualquer tipo de fio eléctrico.

Através da simples reutilização de garrafas de água, Inês Rodrigues conseguiu iluminar as habitações de duas aldeias da Guiné, como se de lâmpadas de 50W se tratassem.

Para evitar acidentes domésticos causados pela utilização de fogo e panelas no chão, bem como o abate diário de árvores para obtenção de madeira, Inês criou também um forno solar que permite confeccionar uma refeição para uma família de cinco pessoas em cerca de uma hora.

Com o objectivo de dar resposta à falta de meios de conservação alimentar, o que resulta na escassez de provisões para a população, o projecto de Inês Rodrigues criou ainda um desidratador solar, equipamento que permite a secagem e conservação de frutas e legumes sem que estes percam as suas qualidades e valores proteicos durante o período de dois anos,

Recorrendo à energia solar, Inês trabalhou também na criação de um sistema fotovoltaico que permite iluminar centros de saúde e escolas, permitindo a assistência à população durante a noite, bem como a alfabetização após a jornada de trabalho.

Para executar o seu projecto, Inês Rodrigues criou a Educafrica, Organização Não Governamental à qual preside, cujos voluntários estudam e desenvolvem soluções para problemas reais diagnosticados na Guiné-Bissau, país onde posteriormente são implementadas.

O galardão de eco-cidadã foi assim entregue a Inês Rodrigues, e ao seu projecto inovador, bem como um prémio pecuniário no valor de 10 mil euros. Agora o projecto entra na corrida ao Prémio Internacional que disputará com outros oito países, bem como ao Prémio do Público, no valor de 5 mil euros, sujeito a votação online, de 9 a 27 de março.

Menção especial

O projecto ‘Cabaz de Peixe’, da autoria da bióloga Catarina Grilo, recebeu também uma menção especial no valor de três mil euros.

Este projecto está a ser desenvolvido em Sesimbra e pretende, através do envolvimento das comunidades piscatórias na comercialização do produto da sua actividade, reduzir o desperdício de peixe ao mesmo tempo que disponibiliza ao consumidor um produto de origem local a um preço mais reduzido.

Ao comercializar o peixe sob a forma de cabaz, com a particularidade do consumidor receber regularmente uma quantidade fixa de pescado, o projecto de Catarina Grilo permite que espécies desconhecidas da população e com baixo valor comercial sejam assim aproveitadas de forma ambientalmente eficiente.

As dezenas de projectos submetidos à 7.ª edição do Prémio Terre de Femmes Portugal foram avaliados por um Júri nacional independente constituído por representantes da Liga para a Protecção da natureza (LPN); Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território; e Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL).

Criado há 15 anos pela Fundação Yves Rocher, o Prémio Terre de Femmes visa distinguir, dar visibilidade e apoiar financeiramente projectos de mulheres eco-cidadãs que trabalham por uma pegada cada vez mais positiva.

dinheirovivo.pt/Conosaba/MO

BISSAU ACOLHE ATELIER REGIONAL SOBRE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO VALOR ECONÓMICO DOS ECOSSISTEMAS


Seco Cassamá
Mais de 20 técnicos da Convenção para a Cooperação e desenvolvimento do Meio Ambiente Marinho e Costeiro da África Ocidental, Central e Austral encontram-se reunidos em Bissau, no Atelier sobre Instrumentos de Avaliação do Valor Económico dos Ecossistemas organizado pela Secretaria de Estado do Ambiente.

Ao presidir o ato, o Secretario do Estado do Ambiente afirmou que a zona costeira e marinha que constitui a Convenção de Abidjan e as suas bacias hidrográficas estão dispostas a um grande risco proveniente das actividades antrópicas inadequadas, como a agricultura, indústria, turismo, mineiras e petrolíferas provocando várias formas de degradação ambiental ao nível da zona. 

Seco Cassamá,  aponta como solução criar condições necessárias por forma a dotar os países de políticas, estratégias e planos de acções para fazer face os actos nefastos de forma coordenada e inteligente permitindo criar condições para um desenvolvimento sustentável dos países componentes da Convenção. 

O governante indica que as três Correntes Marinhas da eco-região nomeadamente Canárias, Golfo da Guiné e Benguela, são um dos ecossistemas mais produtivos do mundo e a sua riqueza baseia-se fundamentalmente em recursos pesqueiros, reservas de petróleo, gás natural, minerais preciosos. E, em termos de assentamentos demográficos, albergando mais de 300 milhões de habitantes cuja maioria o seu bem-estar depende directamente dos recursos existentes nessas zonas costeiras e marinhas que segundo disse devem ser protegidas ao melhor aproveitamento pelas populações da zona marinha e costeira.  

De relembrar que, a Guiné-Bissau faz parte dos 22 países signatários da Convenção de Abidjan, cujas acções de reforço de capacidades, deram início esta quarta-feira devendo prolongar-se até ao dia 06 de Março, com propósito de dotar os participantes e aos agentes responsáveis da Contabilidade Pública de instrumentos e métodos que permitam avaliar regularmente o valor económico dos ecossistemas nos respectivos países.

PORTUGAL VAI APOIAR GUINÉ-BISSAU NO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO



Portugal e a Guiné-Bissau assinaram hoje um acordo de cooperação na área do Turismo, que visa o apoio ao desenvolvimento do sector daquele país, mas que também poderá ser útil na promoção da expansão dos grupos portugueses.

O acordo foi assinado pelo ministro da Economia português, Manuel Caldeira Cabral, e pelo ministro do Turismo e Artesanato da Guiné-Bissau, Malam Jaura, na BTL - Feira Internacional de Turismo, em Lisboa.

Este "é um protocolo em que um país como Portugal, que tem já uma experiência muito grande no Turismo, vai poder ajudar a Guiné-Bissau a desenvolver a oferta turística. Sabemos que não é fácil, mas sabemos que São Tomé, por exemplo, conseguiu desenvolver uma oferta turística muito interessante e a Guiné-Bissau tem uma natureza generosa, interessante", explicou o ministro da Economia.

Manuel Caldeira Cabral exemplificou que, neste sentido, "há espaço na área da formação" "na área da promoção" do destino, por exemplo.

"Os portugueses podem ajudar e as nossas estruturas estão mais desenvolvidas, as nossas escolas de turismo, felizmente, são muito boas e é nesse âmbito que penso que poderá haver uma cooperação interessante com a Guiné-Bissau", acrescentou o ministro da Economia.

O Turismo "tem sido para muitos países uma porta para o desenvolvimento e não vejo porque no futuro não seja também uma das portas para a Guiné-Bissau, um dos aspectos em que a sociedade se poderá desenvolver e criar riqueza", disse.

Questionado se esta cooperação poderá também ajudar na internacionalização das empresas portuguesas, o governante português afirmou que: "A longo prazo pode ser".

"Também pode ser interessante para Portugal no desenvolvimento de projectos com vários outros países africanos, também podemos aprender a promover a cooperação e a expansão dos nossos grupos para outras partes do mundo", acrescentou Manuel Caldeira Cabral.

Já o ministro da guineense lembrou que "a relação entre Portugal e a Guiné-Bissau tem tido uma evolução constante" e que este acordo de cooperação resulta disso.

"É um acordo para cinco anos e que contempla uma colaboração, que prevê a troca de informação e experiências entre as duas instituições [ministérios] e que prevê igualmente o apoio que Portugal poderá dar-nos em participar e capacitar-nos nas organizações internacionais. Portanto, um acordo abrangente que, efetivamente, será um instrumento importantíssimo para o desenvolvimento do setor turístico da Guiné-Bissau", afirmou Malam Jaura.

Lusa/Conosaba

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...