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CONSTRUÇÃO DA ESTRADA BUBA-CATIÓ ESTÁ EM CURSO
As obras de construção da estrada que liga Buba à cidade de Catió estão em curso, numa primeira fase, e se tudo correr como previsto no projeto, a sua inauguração será no 25 de abril de 2019. Segundo as informações disponíveis, o prazo dado a empresa Areski encarregue da construção da estrada que liga Buba (região de Quínara) e Catió (região de Tombali) é de dois anos, e conta com uma distância de 60 quilómetros.
A propósito do início das obras, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Marciano Silva Barbeiro efetuou na passada segunda-feira, 08 de maio 2017, uma visita de trabalho ao longo da estrada que liga Buba e Catió, no qual interagiu com os técnicos da empresa construtora sobre a evolução desta primeira fase dos trabalhos.
Logo no início da visita, ou seja, dentro da cidade de Buba constata-se a desmatação realizada pela empresa, assim como vê-se os tractores e camiões que estão a operar no local. A visita prosseguiu-se até uma das pedreiras que irá ser usada nos trabalhos da estrada, onde a empresa recrutou apenas jovens das regiões de Quínara e Tombali para abrirem valas com vista a diagnosticar a quantidade e qualidade de pedra existente no local escolhido.
Ainda a comitiva ministerial visitou na localidade de Batambali, o espaço onde será construída o quartel-general da empresa construtora, o sítio já está limpado resta agora o início de montagem dos materiais necessários e habitações para a instalação dos trabalhadores. De igual modo em Buba construiu-se algumas habitações nas instalações das obras públicas para residências e gabinetes dos técnicos que vão se instalar no terreno para acompanhar os trabalhos, assim como edifica-se um refeitório no mesmo local que fica na marginal de Buba.
No final da visita, o titular da pasta das obras públicas, Marciano Silva Barbeiro começou por salientar que a obra de grande envergadura como a da estrada Buba-Catió exige o envolvimento de diferentes setores, desde ambientalistas, topógrafos, geotécnicos e outros técnicos necessários para construção de uma estrada, considerando que estão a ser aplicados na prática todos os pontos enquadrados no plano geral da execução da obra de estrada Buba-Catió, afiançando que espera que todos os outros planos continuem a ser cumpridos de acordo com os respetivos prazos estipulados em cada fase do projeto.
“Esperamos que aquilo que está previsto no projeto como término das obras, seguramente que será cumprido e a estrada será inaugurada por Sua Excelência Senhor Presidente da República na data prevista [25 de abril de 2019], se calhar um pouco antes da data prevista”, nota Silva Barbeiro.
Recorde-se que o Chefe de Estado José Mário Vaz lançou oficialmente a primeira pedra da construção da referida estrada no passado dia 25 de Março, cujo acto central decorreu na tabanca de Batambali (sector de Empada), região de Quínara.
Por: Sene Camará/MO
EMPOSSA NOVA DIREÇÃO DA UDEMU ELEITA NO CONGRESSO EM BUBA
“O processo de alfabetização da camada feminina vai ser a campanha de batalha da nova direcção da UDEMU”.
A garantida foi dada, na passada terça-feira em Bissau pela nova Secretária-geral da organização do PAIGC, Blone Tamba Na Nhasse, durante a cerimónia da tomada de posse de novos corpos sociais.
Vice-presidente do PAIGC, Carlos Correia disse estar confiante com o fim da crise, tendo o ultimato dado pela CEDEAO aos políticos para honrarem o acordo de Conakry.
Salientar que, Carlos Correia Vice-presidente do PAIGC foi quem empossou hoje, na sede do partido, a nova direcção da UDEMU que foi eleita no dia 7 de Abril, num congresso realizado em Buba, região de Quinará.
Notabanca/MO
Deliberação da Comissão Permanente da ANP
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
Assembleia Nacional Popular
Comissão Permanente da ANP
Deliberação Nº 02/2017 da Comissão Permanente da ANP
(09 de maio de 2017)
A Comissão Permanente da ANP reuniu, regimentalmente, ao nono dia do mês de maio de 2017, com as presenças de 9 dos seus 15 membros, para analisar e deliberar sobre os seguintes pontos da “Ordem do Dia”:
Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar;
Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;
Informação e análise da ANP face às correspondências trocadas com o Primeiro-ministro no âmbito da solicitação de comparência de Membros do Governo para auscultação na Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;
Análise do Comunicado Final da Alta Missão Ministerial da CEDEAO que avaliou o estado da implementação do Acordo de Conakry;
Análise do Relatório do FUNPI;
Análise do Cronograma de Atividades para as Eleições Legislativas de 2018, submetido pela CNE;
Análise da Petição para o regresso dos cidadãos guineenses no exílio, submetido à ANP pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba Cassa”;
Pronunciamento da Comissão Permanente no que tange a atual campanha de comercialização da castanha do caju;
Depois de uma análise ponderada e responsável de todos os assuntos da agenda e demais informações prestadas pelo Presidente da ANP, a Comissão Permanente deliberou o seguinte:
Aprovar o Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar criada para investigar as denúncias de corrupção feitas pela Sua Excelência Senhor Presidente da República ao primeiro Governo constitucional da IX Legislatura;
Extrair do Relatório que não foi praticado pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, nenhum ato suscetível de indiciar a prática de crimes ou de qualquer outra responsabilidade;
Contudo, por que “… o relatório demonstra claramente que em algumas instituições de Estado foram cometidas algumas irregularidades, alguns desvios de procedimentos que consubstanciam sinais de corrupção“, remeter o mesmo ao Ministério Público e Tribunal de Contas para os devidos efeitos;
Aprovar o Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública relativo ao incidente ocorrido na vigília do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados;
Condenar com veemência a carga policial exercida sobre os cidadãos guineenses que estavam a manifestar de forma pacífica as suas preocupações sobre a situação política vigente no país, portanto, estavam em exercício de um direito constitucionalmente consagrado;
Repudiar a posição assumida pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoko Embaló, na sua correspondência com a ANP, ao negar a comparência de qualquer ministro do seu Governo as Comissões Especializadas da ANP, para efeito de fiscalização;
Remeter uma denúncia de crime de desobediência contra o Primeiro-ministro à Procuradoria-Geral da República;
Registar com preocupação os comportamentos dos administradores públicos vertidos no Relatório de FUNPI, assim como reprovar os desvios de procedimentos de boa administração de coisa pública verificados pela auditoria;
Remeter à Procuradoria-Geral da República, para efeitos de aprofundamento de inquérito e consequente apuramento ou não de responsabilidades criminais e civis dos agentes intervenientes na administração do FUNPI e ao Tribunal de Conta para avaliação de responsabilidade financeira;
Apreciar o exercício de cidadania levado a cabo pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba” e aconselhar a Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública, no âmbito da sua competência, à tomar todas as diligências junto das autoridades nacionais competentes com vista a apurar a situação dos cidadãos no exílio e solicitar a garantia de regresso de todos os que assim o desejarem;
Apreciar o trabalho realizado pela Alta Missão Ministerial da CEDEAO, que deslocou ao país no mês de abril para apurar o estado da implementação do Acordo de Conakry;
Congratular-se com o Comunicado Final produzido por esta Missão Ministerial da CEDEAO, por reafirmar a letra e o espirito do Acordo de Conakry e demonstrar firmeza e determinação na implementação do mesmo;
Congratular-se com o Acordo Político entre os Partidos com representação na Assembleia Nacional Popular e pelo mandato confiado ao Presidente da ANP para junto do Presidente da República proceder à sua concretização;
Exortar Sua Excelência Senhor Presidente da República a empreender ações subsequentes em vista a implementação do Acordo de Conakry à luz das recomendações insertas no Comunicado Final da Missão Ministerial de Alto Nível da CEDEAO, tendo em conta a necessidade de devolver a estabilidade democrática e permitir o normal funcionamento das Instituições da República;
Recomendar a Sua Excelência Senhor Presidente da ANP a diligenciar pela realização de um encontro de trabalho com Sua Excelência Senhor Presidente da República, não só para facilitar a rápida implementação do Acordo de Conakry como igualmente para criar um clima de desanuviamento político e institucional, fundamental para a paz e estabilidade do país;
Manifestar enorme preocupação pelo anunciado início da retirada das forças da ECOMIB, por a considerar prematura, uma vez que não está concluído o processo de estabilização e de reforma da defesa e segurança no país;
Exortar ao Senhor Presidente da República para assumir as suas responsabilidades no que a campanha de comercialização da castanha de caju diz respeito, na medida em que se está perante um governo de gestão que não pode praticar medidas de fundo que se traduzam na intervenção legislativa restringindo o acesso ao mercado de alguns operadores económicos e beneficiando outros criando em consequência um conflito entre o sector privado e o Governo, comprometendo, com efeito, a presente campanha;
Avisar ao atual Governo de gestão que quaisquer atos ou medidas que lesem os interesses do Estado serão passiveis de responsabilização uma vez restabelecida a ordem constitucional;
Convidar o Ministério Publico a apurar a legalidade da implementação sem promulgação e publicação do Projeto de Decreto do Governo concernente à comercialização da castanha de caju aprovado pelo Conselho de Ministros no dia 23 de fevereiro de 2017;
Convidar o Senhor Presidente da Republica a retirar as devidas consequências políticas resultantes desta intervenção legislativa do Governo;
Aprovar, apesar da preocupação constante no ponto anterior, um voto de louvor para com a ECOMIB e solicitar a CEDEAO que comunique aos países, cujas forças armadas integraram essa missão, os agradecimentos e o reconhecimento do povo guineense, representado pela Assembleia Nacional Popular, pelo trabalho prestado ao longo dos anos no âmbito da sua missão.
Bissau, 09 de maio de 2017.
A Comissão Permanente da ANP
Eng. Cipriano Cassamá
Assembleia Nacional Popular
Comissão Permanente da ANP
Deliberação Nº 02/2017 da Comissão Permanente da ANP
(09 de maio de 2017)
A Comissão Permanente da ANP reuniu, regimentalmente, ao nono dia do mês de maio de 2017, com as presenças de 9 dos seus 15 membros, para analisar e deliberar sobre os seguintes pontos da “Ordem do Dia”:
Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar;
Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;
Informação e análise da ANP face às correspondências trocadas com o Primeiro-ministro no âmbito da solicitação de comparência de Membros do Governo para auscultação na Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;
Análise do Comunicado Final da Alta Missão Ministerial da CEDEAO que avaliou o estado da implementação do Acordo de Conakry;
Análise do Relatório do FUNPI;
Análise do Cronograma de Atividades para as Eleições Legislativas de 2018, submetido pela CNE;
Análise da Petição para o regresso dos cidadãos guineenses no exílio, submetido à ANP pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba Cassa”;
Pronunciamento da Comissão Permanente no que tange a atual campanha de comercialização da castanha do caju;
Depois de uma análise ponderada e responsável de todos os assuntos da agenda e demais informações prestadas pelo Presidente da ANP, a Comissão Permanente deliberou o seguinte:
Aprovar o Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar criada para investigar as denúncias de corrupção feitas pela Sua Excelência Senhor Presidente da República ao primeiro Governo constitucional da IX Legislatura;
Extrair do Relatório que não foi praticado pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, nenhum ato suscetível de indiciar a prática de crimes ou de qualquer outra responsabilidade;
Contudo, por que “… o relatório demonstra claramente que em algumas instituições de Estado foram cometidas algumas irregularidades, alguns desvios de procedimentos que consubstanciam sinais de corrupção“, remeter o mesmo ao Ministério Público e Tribunal de Contas para os devidos efeitos;
Aprovar o Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública relativo ao incidente ocorrido na vigília do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados;
Condenar com veemência a carga policial exercida sobre os cidadãos guineenses que estavam a manifestar de forma pacífica as suas preocupações sobre a situação política vigente no país, portanto, estavam em exercício de um direito constitucionalmente consagrado;
Repudiar a posição assumida pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoko Embaló, na sua correspondência com a ANP, ao negar a comparência de qualquer ministro do seu Governo as Comissões Especializadas da ANP, para efeito de fiscalização;
Remeter uma denúncia de crime de desobediência contra o Primeiro-ministro à Procuradoria-Geral da República;
Registar com preocupação os comportamentos dos administradores públicos vertidos no Relatório de FUNPI, assim como reprovar os desvios de procedimentos de boa administração de coisa pública verificados pela auditoria;
Remeter à Procuradoria-Geral da República, para efeitos de aprofundamento de inquérito e consequente apuramento ou não de responsabilidades criminais e civis dos agentes intervenientes na administração do FUNPI e ao Tribunal de Conta para avaliação de responsabilidade financeira;
Apreciar o exercício de cidadania levado a cabo pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba” e aconselhar a Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública, no âmbito da sua competência, à tomar todas as diligências junto das autoridades nacionais competentes com vista a apurar a situação dos cidadãos no exílio e solicitar a garantia de regresso de todos os que assim o desejarem;
Apreciar o trabalho realizado pela Alta Missão Ministerial da CEDEAO, que deslocou ao país no mês de abril para apurar o estado da implementação do Acordo de Conakry;
Congratular-se com o Comunicado Final produzido por esta Missão Ministerial da CEDEAO, por reafirmar a letra e o espirito do Acordo de Conakry e demonstrar firmeza e determinação na implementação do mesmo;
Congratular-se com o Acordo Político entre os Partidos com representação na Assembleia Nacional Popular e pelo mandato confiado ao Presidente da ANP para junto do Presidente da República proceder à sua concretização;
Exortar Sua Excelência Senhor Presidente da República a empreender ações subsequentes em vista a implementação do Acordo de Conakry à luz das recomendações insertas no Comunicado Final da Missão Ministerial de Alto Nível da CEDEAO, tendo em conta a necessidade de devolver a estabilidade democrática e permitir o normal funcionamento das Instituições da República;
Recomendar a Sua Excelência Senhor Presidente da ANP a diligenciar pela realização de um encontro de trabalho com Sua Excelência Senhor Presidente da República, não só para facilitar a rápida implementação do Acordo de Conakry como igualmente para criar um clima de desanuviamento político e institucional, fundamental para a paz e estabilidade do país;
Manifestar enorme preocupação pelo anunciado início da retirada das forças da ECOMIB, por a considerar prematura, uma vez que não está concluído o processo de estabilização e de reforma da defesa e segurança no país;
Exortar ao Senhor Presidente da República para assumir as suas responsabilidades no que a campanha de comercialização da castanha de caju diz respeito, na medida em que se está perante um governo de gestão que não pode praticar medidas de fundo que se traduzam na intervenção legislativa restringindo o acesso ao mercado de alguns operadores económicos e beneficiando outros criando em consequência um conflito entre o sector privado e o Governo, comprometendo, com efeito, a presente campanha;
Avisar ao atual Governo de gestão que quaisquer atos ou medidas que lesem os interesses do Estado serão passiveis de responsabilização uma vez restabelecida a ordem constitucional;
Convidar o Ministério Publico a apurar a legalidade da implementação sem promulgação e publicação do Projeto de Decreto do Governo concernente à comercialização da castanha de caju aprovado pelo Conselho de Ministros no dia 23 de fevereiro de 2017;
Convidar o Senhor Presidente da Republica a retirar as devidas consequências políticas resultantes desta intervenção legislativa do Governo;
Aprovar, apesar da preocupação constante no ponto anterior, um voto de louvor para com a ECOMIB e solicitar a CEDEAO que comunique aos países, cujas forças armadas integraram essa missão, os agradecimentos e o reconhecimento do povo guineense, representado pela Assembleia Nacional Popular, pelo trabalho prestado ao longo dos anos no âmbito da sua missão.
Bissau, 09 de maio de 2017.
A Comissão Permanente da ANP
Eng. Cipriano Cassamá
GUINE-BISSAU NOS IV JOGOS DA SOLIDARIEDADE ISLAMICA BAKU-2017
A Guiné-Bissau ira participar nos quartos jogos da Solidariedade Islâmica a decorrer de 10 a 23 de Maio de 2017 em Baku, capital de Azerbaijão.
O evento e organizado pelas autoridades de Azerbaijão com apoios da Solidariedade Olímpica e a Federação dos Desportos Islâmicos.
De acordo com Muniro Conte, Chefe da Missão da caravana guineense, o pais ira participar nessa competição em 3 modalidades.: “Luta, com 2 atletas nomeadamente Mbunde Imbali e Bedan Passa, Atletismo, com Jéssica da Silva, e Judo com Ata Júnior”.
De referir que esta e a segunda participação da Guiné-Bissau nos Jogos da Solidariedade Islâmica, cujo objetivo e promover através do desporto o espirito da paz e fraternidade entre os países participantes.
O Ministro da Cultura e Desportos estará presente nos Jogos em representação das autoridades máximas da Guiné-Bissau.
NOVO CÓDIGO DA ESTRADA NA GUINÉ-BISSAU ENTRA EM VIGOR A 23 MAIO
Pela primeira vez em 60 anos, o Código da Estrada da Guiné-Bissau que data de 1954, vai sofrer alterações este ano. O objetivo é “contribuir para a maior segurança rodoviária” e “diminuir a sinistralidade”, salientou o diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres guineense, Bamba Banjai.
O blog de notícias guineense Agência de Notícias da Guiné (ANG), dá conta que o novo Código da Estrada vai ser oficialmente apresentado a 23 de maio.
Neste novo Código da Estrada vão ser inseridas algumas alterações, tais como “os condutores na Guiné-Bissau vão passar a ser obrigados a usar cinto de segurança, a estar proibidos de falarem ao telefone enquanto conduzem, a um limite máximo de velocidade de 100 quilómetros/hora e a transportar as crianças em cadeiras próprias”, refere a mesma nota.
Conosaba do Porto/© e-Global Notícias
TRÊS GENERAIS PROMOVIDOS NO DIA QUE ECOMIB INICIA A RETIRADA DA GUINÉ-BISSAU
O Presidente da República, José Mário Vaz anunciou ontem, ao Conselho Superior de Defesa Nacional, a promoção de três oficiais a generais de uma e duas estrelas.
Tratam-se do Chefe de Estado-maior do Exército e o seu vice, bem como o Chefe da Casa Militar da Presidência da República, nomeadamente Lassana Mansal, Sumbonhe Na Tchongo eAntónio Abel.
A promoção dos generais pelo Presidente da República, na qualidade de Comandante Supremo da Forças Armadas guineense, reuniu o consenso dos membros do Conselho Nacional da Defesa, durante um encontro extraordinário no Palácio da República.
A promoção não contempla as forças para-militares, assunto sobre o qual, o ministro da Defesa Nacional,Eduardo Costa Sanhá, admite poderá acontecer numa eventual ocasião.
A promoção anunciada acontece no dia em que a Força de Alerta da CEDEAO para Bissau – ECOMIB, inicia a sua retirada do país.
Sobre este fato, o Ministro da Defesa disse que o Governo ainda não recebeu a confirmação oficial da retirada, mesmo assim afiança que está garantida a segurança interna do país.
O responsável pela pasta da Defesa guineense reafirmou a submissão dos militares ao poder político, como tem vivido até aqui.
Adão Ramalho
Conosaba/© e-Global Notícias/MO
GOVERNO GUINEENSE PEDE "SERIEDADE" A FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ENVOLVIDOS NA CAMPANHA DO CAJU
Foto/radiosolmansi
O ministro do Comércio guineense, Victor Mandinga, pediu ontem "patriotismo" e "seriedade" aos funcionários do Guichet Único, balcão para pagamentos fiscais, aduaneiros e resolução de assuntos burocráticos relacionados com a comercialização da castanha de caju.
"Contamos com o bom trabalho e com a competência da equipa do Guichet Único. Contamos com a vossa seriedade e patriotismo, porque a perda de receita significa menos hospitais, menos luz, menos escolas e menos capacidade para pagar salários", afirmou o ministro na sessão de apresentação daquele balcão.
Sublinhando que a campanha de caju é uma das principais fontes de receita do Estado da Guiné-Bissau, Victor Mandinga recordou que entre 2014 e 2015, mesmo com controlo montado, saíram do país 20 mil toneladas de caju, sem qualquer pagamento ao Estado.
"O que equivale a 1.200 contentores de caju", disse.
O ministro afirmou que a situação melhorou em 2016, mas pediu para 2017 "tolerância zero".
"Não pode, em 2017, nenhum contentor, nem um saco a granel, sair sem que o exportador pague todos os direitos aduaneiros, fiscais e portuários", afirmou.
Para melhorar o controlo fiscal e aduaneiro, o Ministério do Comércio destacou há mais de duas semanas 156 fiscais fixos em todos os principais pontos das fronteiras.
Os fiscais estão a ser apoiados pela Guarda Nacional, onde está incluída a Brigada de Ação Fiscal, para "melhorar a apreensão do movimento de caju da Guiné-Bissau em direção ao Senegal".
Segundo dados do Governo, entre 20 e 40 mil toneladas de caju guineense atravessam ilegalmente as fronteiras.
Conosaba/Lusa/MO
«OPINIÃO» "AS LÁGRIMAS DE UM POVO SOFREDOR CAUSADA PELO PAIGC" - TEDSE SILVA DA GAMA
Me refúgio sempre a ideia da luta, pois entendo, a que foi desencadeada na Guiné-Bissau pelos combatentes não foi uma simples disputa, mas sim uma prática revolucionária com intuito de libertar o povo oprimido. Após essa brilhante atitude deu-se por entender que o futuro da nossa terra dependerá do seu povo, no entanto tudo virou ao contrário e nisso refiro-me a uma das ideologias do PAIGC que segundo Piter Karibe Mendy, o objetivo de Amílcar Cabral era a eliminação da exploração de homem pelo homem do e construir a própria economia. O momento de planejamento das ideias que garantiriam rumo ao caminho da execução das ideologias se transformou numa guerrilha entre os próprios combates, por questões dos cargos políticos, mulher, bens..., a sociedade, ou seja, o povo que era elemento primordial foi esquecido em detrimento dos caros de luxo e ainda continua sendo esquecido.
Optei por começar nessa direção fazendo uma breve retrospectiva daquilo que foram os primeiros momentos da entrada do PAIGC na cidade para que se possa enquadrar o sofrimento do povo guineense onde se derramou muitas lágrimas e ainda continua a derramar por legado dos “paigcistas” que não souberam dar continuidade ao processo vitorioso vindo da luta de libertação nacional contra os imperialistas.
Vangloriamos da tremenda luta do PAIGC para a libertação do país, mas hoje em dia, o desespero que floresce na face deste povo é causado por este partido, senão vejamos- a era do partido único que foi governado 18 anos por Nino Vieira não trouxe melhorias desejadas, no multipartidarismo onde maior parte da governação se fez por eles seguiu-se na linha dos bárbaros assassinatos com justificativas não cabíveis.
A minha infância foi marcada pela seguinte frase, “Guiné-Bissau na sabi um dia e tudo na passa” talvez tudo pode passar se o estado vê na população como um mar de rosas, e por outro lado, como o país pode alcançar o nível de desenvolvimento almejado se é que as pessoas têm a “cultura de sabotagem”, ou seja, a Guiné só pode desenvolver quando os ”djintons” fazem parte.
O momento esse é de mudarmos o paradigma e construindo novos desafios que garantem a menos pequenas condições básicas, “garandis kuma kil ku bu ka odja didia i ka dinoite ku bu na odjal”, pois o que PAIGC não nos deu há mais de quarenta anos, não será num simples dia, o mais incrível é estar perante um discurso paranoico, “anós ku danal ma anós tambi ku na kumpul”, a política não pode ser sociedade hereditária.
Por enquanto se vê no PAIGC como um único partido que pode mudar o destino deste povo, por que lutaram há mais de dez (10) anos, a esperança sempre nos fará a vista de curto prazo como afirma Mc Mario. É preciso estar atento aos malabarismos dos “paigcistas” no
aproximar dos escrutínios, pois sempre apresentam uma figura nova que desperte atenção na população para uma esperança renovada, e uma falsa união entre os dirigentes.
Partilho a ideia com os demais que afirmam que este partido deve ser um museu a fim de conhecermos suas equivocadas histórias, por que já nos mostraram as suas incapacidades governativas, o problema interno de um partido não pode estagnar o avanço de país, mas os nossos sonhos já foram adiados inúmeras vezes por este motivo.
Faço das minhas palavras o discurso do presidente da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang a margem de uma visita em Maputo no dia 06 de abril do ano em curso, onde frisou que a África deve procurar a sua independência econômica e parar de enriquecer os outros, e a Guiné-Bissau como um dos país desse continente que ainda não construiu a sua economia não deve fugir desse parâmetro.
Pensar a guiné para um futuro melhor exige uma reflexão profunda de todos com sentindo de coletivismo como fundamenta um dos princípios da filosofia “Ubuntu” e construindo um homem novo com ideias inovadoras que visam uma mudança de mentalidade, para tal é necessário um forte investimento no setor educativo.
PAIGC é um grande perigo para o futuro da Guiné-Bissau!
Tedse Silva Sores da Gama
Estudante de ciências humanas
Unilab/Brasil/Ceará- 2017/MO
PRESIDENTE GUINEENSE CRITICA DECISÃO DO GOVERNO SOBRE PREÇO DO CAJU
Castanha do caju, principal produto de exportação da Guiné-Bissau
José Mário Vaz diz aos produtores para suspenderem a venda do produto até novas medidas
O Presidente da Guiné-Bissau insurgiu-se contra o preço da castanha de caju que está a ser praticado pelos operadores económicos.
A posição de José Mário Vaz contrasta com a do Governo de Umaro Sissoco Embaló, que propôs uma lei que proíbe estrangeiros de comprarem a castanha directamente do produtor.
O Chefe de Estado apelou aos camponeses a cessarem a venda da castanha de caju até que medidas correctivas sejam impostas.
Na opinião do Chefe de Estado, não é possível que o quilo da castanha de caju esteja a ser comprada por dois dólares ou mais nos países vizinhos, enquanto na Guiné-Bissau o preço não ultrapassa os 500 francos Cfa, ou seja um dólar.
“Eu não posso aceitar isso, não posso admitir isso. Para dizer aos nossos produtores, aos guineenses, para não venderam a castanha neste momento. Temos que entrar em negociações para saber o que está a passar”, disse Vaz aos produtores no momento em que o Governo enfrenta momentos difíceis.
José Mário Vaz põe, assim, em causa, a medida do Executivo, ainda que não promulgada, segundo a qual os estrageiros não podem comprar a castanha directamente junto ao produtor:
“Eu, Presidente da Republica, não promulguei nenhuma lei que põe em causa a intervenção dos mauritanianos, dos chineses e dos indianos no mercado. Se não há lei a proibir estas individualidades de intervirem no mercado, significa que ninguém tem o poder de impedi-las de participarem no mercado”, defende Vaz.
Vários operadores económicos também criticaram a medida do Governo.
Conosaba com Voa/MO
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