POPULARES GUINEENSES EXIGEM MELHORIA DE ESTRADAS




Os condutores e os proprietários dos transportes públicos da cidade de Bissau, que fazem ligação na estrada de zonas de Quelelé e Chapa de Bissau - Pessak, acusam o Fundo de Conservação Rodoviário de roubo devido ao estado de inocência e passividade das pessoas
As causações vêm na sequência das péssimas situações em que se encontram as estradas daquela zona que por outro lado prejudica os transportes que fazem ligação nestas zonas.
Entretanto, esta quinta-feira, entrevistado pela Radio sol Mansi, durante uma ronda, um dos condutores e proprietário de um dos transportes que faz carreira na estrada de Quelelé, que por conseguinte dignou em falar em nome dos colegas, lamenta esta situação e exige a responsabilidade das autoridades no sentido de garantirem uma boa estrada para uma circulação condigna dos transportes.
Recentemente o ministro das abras publica pediu a compreensão da população pela forma como as obras de manutenção das estradas estão parados neste período.
Na mesma linha a Radio Sol Mansi percorreu a estrada que liga Chapa de Bissau - Pessak e constatou que as dificuldades de acesso são enormes apesar de estar em curso obra de reabilitação a população contesta exigindo um trabalho de raiz para colmatar a situação porque não é a primeira vez que a via foi reabilitada.
As acusações e exigências por parte da população e proprietários de transportes públicos foram ouvidas numa altura em que o antigo Director-Executivo do Fundo de conservação Rodoviário, Marciano Mendes, demitido esta semana, acusa o ministro das Obras Públicas, Construção e Urbanismo de esbanjamento de forma arbitrária e irresponsável do dinheiro dos contribuintes da rede rodoviária.
Marciano Mendes qualifica de “escândalo do ano” as obras de manutenção da Avenida Amílcar Cabral, e que custou ao Estado guineense mais de 43 milhões de francos CFA, quando, segundo ele, em 2014, as obras de manutenção desta mesma via, custaram pouco mais de seis milhões de francos FCA e em 2015 era um pouco mais de quatro milhões francos FCA.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo com Conosaba/MO



PRESIDENTE DO PCD DIZ QEU DIVERGÊNCIA NO PARTIDO É MOTIVADO PELO INTERESSES PESSOAIS




O presidente do Partido da Convergência Democrática considerou que a sua formação política está a ser vítima de interesses pessoais.
Vicente Fernandes que falava numa conferência de imprensa  ontem quinta-feira em Bissau, explicou que o problema teve seu início quando recusou levar para o governo militantes próximos do deputado Victor mandinga.
 “ Outra questão é o interesse no âmbito da actividade governativa no tocante a comercialização da castanha de cajú. As reivindicações que recebemos aceitámo-las mas deixamos claro que o momento não é oportuno para mexer em alguns diplomas”, frisou.
Entretanto pediu ao deputado Victor Mandinga para deixar de instrumentalizar os militantes contra as ideias do partido porque não podem ter membros a negociarem a revelia do partido. “ Os nossos deputados não conhecem a sede do partido e nem comparecem aos encontros no partido mas o fazem quando foram chamados pelo deputado Victor Mandinga”, sublinhou.
Por outro lado Vicente Fernandes denunciou que os seus deputados assinaram o requerimento dos 15 deputados expulsos do PAIGC pelo interesse.
Essa denúncia vem na sequência da convocação da comissão política nacional pelo deputado Victor Mandinga a revelia do partido para os dias 5 e 6 do próximo mês de Novembro.
No entanto, RSM tentou obter reacção do deputado Vítor Mandinga mas sem sucesso.
Por: Nautaran Marcos Có com Conosaba/MO

PAIGC EXIGE CHEFIAR GOVERNO DE INCLUSÃO NA GUINÉ-BISSAU E PRS REJEITA O ARGUMENTO E DIZ QUE HÁ UM GOVERNO CONSTITUCIONAL



Domingos Simões Pereira

PRS rejeita o argumento e diz que há um Governo constitucional.


O PAIGC, partido mais votado nas eleições em 2014, mantém a sua posição de ser ele a chefiar o Governo inclusivo na Guiné-Bissau, previsto no acordo assinado entre os partidos políticos com a mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Domingos Simões Pereira, presidente do partido, diz que esta responsabilidade é constitucional e não pode ser retirada, enquanto formação política vencedora das eleições legislativas.

“Durante esta legislatura não há alternativa a um Governo do PAIGC. Temos que reconhecer que a politica é uma ciência e a ciência é feita do reconhecimento dos acordos. A sociedade estabelece um conjunto de regras e não é no momento de aplicação destas regras que nós podemos começar a discutir se estas regaras são más ou boas”, disse Simões Pereira após um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, a quem reiterou a sua posição.

Domingos Simões Pereira sustenta o seu argumento ao afirmar que a Constituição “divide a decisão de quem, em nome do Estado, é o primeiro magistrado, neste caso o Presidente da Republica, e divide quem é que, por maioria no parlamento, tem o direito exclusivo de decidir quem governa, que é uma competência que o povo outorgou ao partido maioritário depois das eleições.

Para o PRS, o segundo partido mais votado, este argumento não colhe.

Florentino Mendes Pereira, secretário-geral dos renovadores “o acordo da CEDEAO, foi rubricado pelo primeiro-ministro, Baciro Dja, enquanto o Chefe do Governo, o Supremo Tribunal de Justiça disse que existe um Governo e este Governo é constitucional, se há todos estes instrumentos, quem pode pôr em causa este Governo?”

Na quarta-feira, 5, José Mário Vaz esteve reunido com o primeiro-ministro, Baciro Djá, e o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.

Cassamá disse ter entregue a José Mário Vaz a proposta de uma figura para chefiar o futuro Governo de inclusão, mas não revelou o nome.

Refira-se que diferentes actores políticos guineenses devem partir, nas próximas horas, para a vizinha Republica da Guiné Conacri para uma reunião com o Presidente Alpha Condé, mediador da CEDEAO para a crise na Guiné-Bissau.

Voa com Conosaba/MO

FUNCIONÁRIOS DA GUINE TELECOM PEDEM AVAL DE GOVERNO PARA REABRIREM AS PORTAS




Funcionários da companhia de Telecomunicação Pública Guine-Telecom desafiam o estado guineense a dar aprovação aos funcionário desta empresa para reabrirem as portas e prometem dar resultado dentro de três (03) meses. As empresas Guiné-Telecom e Guinétel, actualmente, estão em falência técnica
Guerra Sambu, que falava em exclusivo à Rádio Sol Mansi, ontem quinta-feira, que acusa ainda o Estado Guineense de querer abdicar da empresa, disse ainda que a Guiné-Bissau é um país vulnerável porque não tem controlo sobre a telecomunicação a nível nacional.
Segundo Sambu a Guiné-Telecom e Guinétel arrecadavam 31 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para o estado guineense.
“Imaginemos que o Estado guineense pede financiamento quando pode conseguir o seu sustento. Em toda a parte do mundo o Estado controla a telecomunicação. A comunicação é a segurança de um país. Telecomunicação móvel é necessário porque é de luxo. Tem necessidade de reactivar a Guinétel porque dispõe de equipamentos de último grito”, critica Guerra Sambu que adianta ainda que os equipamentos montados já estão em estado avançado de estrago.
Entretanto, o presidente do Sindicato dos Funcionários da Guiné-Telecom acusa, no entanto, o governo de estar a tirar os poderes desta única empresa pública de telecomunicação do país em detrimento da Autoridade Reguladora Nacional (ARN) que “actualmente faz, sem necessidade, os trabalhos da Guiné Telecom”
“Estamos numa disputa com a ARN que luta para extinção da Guiné-Telecom e tomar o poder e os materiais da empresa. Actualmente a ARN faz o nosso papel, até entendemos porque não estamos a funcionar, mas não sabemos o movimento desta paralisação e porque ainda a empresa não foi reactivada sendo que existem técnicos capazes e dispões de equipamentos de último grito instalado no fim de 2010”, critica.
David Mingo acusa ainda as autoridades nacionais de estarem a “banalizar” a Guiné-Telecom em benefícios próprios e os funcionários sentem triste com esta situação porque nenhum estado do mundo consegue funcionar sem uma empresa móvel própria.
Ao Presidente da República dos funcionários pedem uma intervenção urgente “como tem feito com as empresas privadas” porque segundo eles o interesse nacional é que está em causa.
Vladmir Fonseca Alves, secretário do sindicato, disse ainda que a soberania de todos os que usam rede móvel do país estão em causa porque o estado guineense não controla o trafego da telecomunicação e “as receitas das empresas privadas de telecomunicação não revertem em benefício do país”.
Os funcionários da empresa que estão há mais de 32 meses sem salários acusam as autoridades nacionais de não terem a noção do verdadeiro sentido da telecomunicação.
Lembramos que em 2015, o governo da Guiné-Bissau, diz, na ANP, que quer transformar a empresa Guiné-Telecom numa empresa gestora das infra-estruturas de telecomunicações do país com a finalidade de lhe tornar mais rentável.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba/MO

EMBAIXADOR DOS EUA APELA À FORMAÇÃO DE NOVO GOVERNO EM BISSAU





Embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, James Zumwalt

Cooperação americana na Guiné-Bissau dependeria da estabilidade política do país. O embaixador James Zumwalt diz que partidos, sociedade civil e Forças Armadas precisam estar empenhados para a promoção da democracia.

As autoridades norte-americanas na Guiné-Bissau apelaram nesta hoje sexta-feira (23.09) para o rápido entendimento entre os principais atores políticos nacionais, com objetivo de acelerar a implementação dos seis pontos acordados com a Comunidade Económica dos Estados das África Ocidental (CEDEAO) para a formação de um novo Governo de Inclusão e de Consenso.

A partir da criação deste novo Governo, e a instalação da esperada estabilidade política, a Guiné-Bissau poderá contar com ajuda do Governo de Washington para a realização de várias reformas no país, disse o embaixador dos Estados Unidos de América (EUA) em Bissau, James Zumwalt, em conferência de imprensa.

“O Governo dos Estados Unidos da América encoraja as partes desavindas a respeitarem escrupulosamente o acordo da CEDEAO para a viabilização da Guiné-Bissau. Só assim, os Estados Unidos poderão ajudar a Guiné-Bissau no processo de desenvolvimento e apoiar o Governo na estabilização do país”, disse Zumwalt.

Cooperação americana depende do diálogo

De acordo com o embaixador, os Estados Unidos estão empenhados em alargar a cooperação militar com a Guiné-Bissau, encorajando as práticas de princípios democráticos e de boa governação, particularmente no setor de segurança. James enalteceu o papel das Forças Armadas em absterem-se das querelas políticas.

A América, de acordo com o embaixador, aposta no reforço das relações entre membros do Governo, sociedade civil e fardados para a promoção da democracia no país. Mas alega que, devido ao impasse político que se tem vivido no país, o diálogo na Guiné-Bissau está comprometido. Ele recorda que este diálogo é crucial para as futuras atividades norte-americanas em Bissau.

Entretanto, o líder do partido da Convergência Democrática, Vicente Fernandes, fazendo alusão à situação vigente e ao acordo da CEDEAO, disse que o Presidente guineense deve ser coerente para demitir o atual Governo e devolver o poder ao partido que venceu as eleições legislativas, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“Sendo esta proposta, dever-se-á conceder a devolução ao PAIGC a liderança incondicional de governação, tendo em consideração o respeito escrupuloso dos ditames constitucionais, que determinam que o primeiro-ministro é nomeado a partir de resultados eleitorais, ouvidos às forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular”, afirmou Fernandes.

Impasse deve continuar

Por seu lado, o primeiro-ministro Baciro Djá afirma que está disponível em abrir o elenco para a entrada de novos elementos, formando assim o Governo solicitado pela CEDEAO.

“O nosso Governo é um Governo inclusivo, mas estamos dispostos a incluir mais pessoas para que devidamente possamos ter a estabilidade no país”, garantiu Djá.

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira deixa claro que o partido só entra no Governo que vai liderar. Analistas prevêem um novo impasse na implementação do acordo da CEDEAO para a formação do Governo de Inclusão e de Consenso, já que o extremar de posições e radicalismo político têm reinado no seio das partes desavindas.

dw com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...