CRISE POLÍTICA: PR JOMAV recebe hoje, ao meio—dia, a delegação da CEDEAO.

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«OPERAÇÃO MAR VERDE - 1970» ANTÓNIO SPINOLA: INVASÃO A GUINÉ CONAKRY



«GABU SARA» GOVERNO GUINEENSE ENTREGA INFRAESTRUTURAS ÀS AUTORIDADES DA REGIÃO





Bissau, 06 de Set. 16 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau procedeu recentemente em Pitche, no Leste a entrega de infraestruturas sociais nomeadamente um talhoum matadouroum armazém e um campo agrícola reabilitado ao Governo regional. 

O Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, Doménico Sanca foi quem fez a entrega , e pediu as populações para cuidarem dessas infraestruturas, “senão de nada servira o investimento despendido pelo PNUD”.

Domenico Sanca sublinhou que os equipamentos incluindo as portas e janelas são propriedades da população local, salientando que os habitantes são os primeiros beneficiários, devendo ser também os primeiros a velar pela sua conservação.

Por sua vez, o Governador da Região de Gabú Mamadu Boy Djalo agradeceu o gesto, salientando que vai beneficiar a população e os utilizadores sobretudo os magarefes, bem como as mulheres vendedeiras de carne que passarão a usufruir de melhores condições de trabalho e higiene. 

Em nome dos beneficiários falou o magarefe, Abdulai Bano que agradeceu o apoio do PNUD, tendo pedido a instalação de frigoríficos e a aquisição de um meio de transporte de carne verde e a construção de um fontenário no matadouro local. 

ANG/MSC/JAM/SG/Conosaba/MO

PROJETO DE JOVENS GUINEENSES ENSINA IMIGRANTES EM CABO VERDE A LER E ESCREVER




Há dois anos, quando chegou a Cabo Verde, Issufi Cande, natural da Guiné-Bissau, não sabia ler nem escrever. Hoje recebeu o certificado do segundo ano ao abrigo de um projeto de alfabetização de imigrantes africanos promovido por jovens guineenses.

Praia, 06 set (Lusa) - Issufi Cande, agora com 24 anos, saiu da Guiné-Bissau há dois à procura de melhores condições de vida em Cabo Verde. Praticamente só sabia fazer pão, mas começou a trabalhar como guarda. 

Assim que apareceu a oportunidade de apreender a ler e a escrever em Cabo Verde, não pensou duas vezes, tendo começado a frequentar aulas de alfabetização. Hoje, recebeu o seu certificado de conclusão do 2º ano de escolaridade. 

"Ler e escrever é algo muito importante para todos. Não tive essa oportunidade na Guiné-Bissau, mas agora já sei ler e escrever, enviar mensagens e comunicar melhor com outras pessoas", indicou. 

Issufi deixou de trabalhar como guarda para se dedicar ao que melhor sabe fazer: pão. E hoje trabalha numa padaria na cidade da Praia e concilia o trabalho e as aulas de alfabetização de adultos, sistema que já tem muita tradição em Cabo Verde. 

O guineense não quer parar por aqui. "Enquanto estiver em Cabo Verde quero continuar a estudar", traçou Issufi, afirmando que a sua vida mudou muito desde que começou a frequentar as aulas de alfabetização, ganhou muita experiência e aprendeu muitas coisas. 

Issufi Cande é um dos 37 imigrantes africanos residentes em Cabo Verde que receberam hoje o seu certificado de alfabetização de adultos no âmbito do projeto desenvolvido há dois anos pela Associação de Estudantes e Investigadores Guineenses em Cabo Verde (AEIG-CV). 

Além dos imigrantes da Guiné-Bissau, que são a maioria, há alunos do Senegal e da Guiné-Conacri, e até cabo-verdianos, num projeto que conta ainda com o apoio dos Governos do Brasil e de Cabo Verde e de várias outras entidades cabo-verdianas. 

A propina mensal é de 1.500 escudos (13,6 euros), sendo que os estudantes pagam 500 escudos (4,53 euros) e o Governo cabo-verdiano financia o resto, neste projeto que segundo o embaixador do Brasil em Cabo Verde, João Inácio Padilha, tem uma "vocação humanitária". 

Segundo Paulo Kuantcham, coordenador nacional do projeto, foram inscritos 86 alunos há dois anos, mas só 37 foram selecionados para a realização dos testes e exames, tendo recebido o certificado de conclusão do 2º e 4º anos de escolaridade. 

Paulo indicou que todos os alunos são profissionais, desde carpinteiros, ferreiros, pedreiros e muitos guardas-noturnos de países da costa ocidental africana. Há ainda quatro cabo-verdianos inscritos, que convenceram os responsáveis dizendo que "também são africanos". 

"É uma oportunidade muito nova na vida desses alunos porque ao estar no terreno, falar com eles, constatamos os seus reais problemas, daí que a nossa mensagem passou e eles nos veem como exemplos", salientou o coordenador, que também estudou em Cabo Verde. 

Além da Praia, as aulas decorrem em Santa Cruz e Assomada, interior da ilha de Santiago, mas já há pedidos para Sal e Boavista, ilhas que também acolhem muitos imigrantes africanos. 

"Hoje é um dia marcante para estes alunos, tendo em conta que nunca pensavam que algum dia iriam ter um papel como diploma ou certificado", prosseguiu o responsável, esperando que mais alunos possam aderir ao projeto no próximo. 

Paulo Kuantcham disse que o objetivo é reduzir o número de analfabetismo nos imigrantes africanos residentes em Cabo Verde e abrir-lhes novas oportunidades de emprego. 

A entrega de certificados, realizada no Centro Cultural do Brasil (CCB) em Cabo Verde, está enquadrada nas comemorações do dia mundial da alfabetização, que se assinala quarta-feira. 

Lusa/Conosaba/MO

BAIXA CONFIANÇA NAS COMISSÕES ELEITORAIS EM ÁFRICA, DIZ ESTUDO





Para que a população confie nas comissões de eleições é necessário melhorar a gestão do processo, da votação á contagem, conclui o estudo.

Apenas metade de eleitores confia nas comissões nacionais de eleições em África, diz um estudo da rede Afrobarometer sobre a qualidade de eleições em 36 países.

O estudo abrange três dos cinco países lusófonos. O nível de confiança na comissão de eleições em Moçambique é de 48%; em Cabo Verde, 45%; e em São Tomé e Príncipe, 31%.

O caso de Moçambique é um dos considerados alarmantes, nos últimos dez anos, uma vez que o país registou uma queda de confiança na ordem de 24 pontos percentuais. No mesmo grupo, Gana perdeu 38 pontos e Tanzânia 17.

O relatório diz que algumas quedas significativas foram registadas em países tidos como relativamente democráticos, entre os quais, Cabo Verde, Gana, África do Sul, Benim e Zâmbia.

Cabo Verde registou uma queda de 10 pontos percentuais.

Os autores interpretam isso como reflexo de altas expectativas da população sobre a qualidade de eleições, melhoria do controlo de processos, em particular pelos partidos da oposição e sociedade civil, e a visão de que mesmo irregularidades pequenas podem influenciar os resultados em eleições renhidas.

Nalguns países, houve progresso. Na Namíbia, por exemplo, foi registado um avanço na confiança em 18 pontos, graças à introdução da votação electrónica.

Contagem injusta

O estudo descobriu que apenas um terço de africanos julga que os votos são justamente contados.

Nos extremos, no Níger, 69 por cento dos inqueridos disseram que a contagem é justa, enquanto na vizinha Nigéria apenas sete por cento acreditam nisso.

Entre os lusófonos, o melhor cenário é de São Tomé e Príncipe, com 56%; seguido por Moçambique, com 32%, e Cabo Verde, com 30%.

Muitos países com um histórico de violência nas eleições revelam pouca confiança na contagem de votos, incluindo Gana, 28%; e Quénia, 26%.

A troca de votos por dinheiro ou presentes é outro aspecto analisado. Os autores do estudo dizem que é uma prática comum, mas difícil de documentar. Por outro lado, dizem que dados disponíveis questionam a sua efectividade.

No Mali, 78% dos inqueridos acreditam na compra de votos; em Cabo Verde, 54%; em São Tomé, 46%; e em Moçambique, 25%.

Responsabilização dos eleitos

Metade dos africanos diz que as eleições não funcionam bem como mecanismos de garantia das aspirações do povo.

Na Namíbia, Botswana, Tunísia e Maurícias os níveis de confiança nesse aspecto são maiores. Mas grande insatisfação é registada no Gabão, Marrocos, Sudão, Nigéria, Swazilândia e Madagáscar.

Quanto à responsabilização dos eleitos, os senegaleses, cabo verdianos, tswanas e ganenses são muito optimistas que os processos eleitores lhes permitem afastar os líderes com fraco desempenho.

Em contrapartida, cepticismo reina na Argélia, Gabão, Marrocos, Swazilândia, Nigéria e Sudão.

Sublinhe-se que Marrocos e Swazilândia são reinos com muito controlo sobre quem pode concorrer em eleições, e Sudão e Argélia são países praticamente de partido único.

Mais reformas e transparência

Os analistas do Afrobarometer dizem que muito investimento foi feito pela sociedade civil, organizações internacionais e algumas comissões nacionais de eleições para a reforma da gestão de processos de votação em África.

Contudo, sublinham, os cidadãos continuam com sentimentos mistos sobre a qualidade de eleições e sobre o desempenho dos eleitos.

Prevalece nos países analisados cenários de intimidação, tratamento injusto de partidos da oposição e pouca confiança nas comissões eleitorais.

Com base nos pontos do estudo, o grupo sugere reformas adicionais e mais transparência para a garantia de eleições justas e transparentes.

Para que a população confie nas comissões de eleições é necessário melhorar a gestão do processo, da votação á contagem, conclui o estudo do Afrobarometer.

Afrobarometer é uma rede independente de pesquisadores apoiada tecnicamente pela Universidade de Cabo, na África do Sul; e Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos.

Voa com Conosaba/MO

PRESIDENTE DA ANP DA GUINÉ-BISSAU PEDE JOSÉ MÁRIO VAZ PARA USAR INFLUÊNCIA PARA ULTRAPASSAR A CRISE NA ANP



O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) disse ontem, terça-feira (06), que sugeriu ao chefe de Estado para usar a sua influência junto da direcção dos dois maiores partidos políticos para que seja encontrado “o mais rápido possível” a solução para o normal funcionamento das instituições da república
Cipriano Cassamá proferiu estas declarações à imprensa a quando da sua audiência com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, tendo considerado de “vergonhosa” a crise que foi transferida para o parlamento.
“O presidente da República mostrou-se disponível e aceitou a minha proposta de tudo fazer para juntos diligenciarmos acções para encontrarmos uma solução”, adiantou
O líder do hemiciclo guineense sublinha ainda que a senda política nacional no que respeita a ANP “não está de boa saúde”, por isso tomou a iniciativa de promover o diálogo entre os dois maiores partidos PAIGC e PRS e convida a Comunidade Internacional para testemunhar os esforços internos e prestar o seu contributo na aproximação política dos dois partidos para garantir efectivamente a estabilidade à instituição parlamentar e á governação da república.
“Infelizmente a cena política nacional no que respeita ao parlamento, não está de boa saúde uma vez que existem divergências políticas entre os grupos parlamentes dos dois maiores partidos do país (PAIGC e PRS) ”, afirmou
No mesmo encontro do presidente da república e do parlamento, também foi abordado os preparativos para a comemoração do dia da independência nacional (24 de Setembro) que será antecedida de celebração do dia da ANP a 23 de Setembro e as dificuldades de relacionamento entre os dois partidos com maior representação na Assembleia Nacional Popular.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...