FUNCIONÁRIOS DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR AMEAÇAM FECHAR ÀS PORTAS DA INSTITUIÇÃO

Os funcionários da Assembleia Nacional Popular ameaçam fechar às portas da instituição, caso o Governo não paga os salários do mês de fevereiro em atraso.

A posição do grupo foi anunciada ontem quinta-feira em Bissau, em conferência de imprensa realizada na sede do Parlamento guineense, por Abel Tchuda, presidente do sindicato de base.

O sindicalista exige o ministro das Finanças, João Mamadú Fadia para assumir as suas responsabilidades: “Não podemos pagar fatura que não consumimos”, notou o sindicalista.

O sindicalista Abel sublinha que todos os funcionários da administração pública guineense já receberam os seus ordenados mas os da ANP, não. Fato que o sindicalista considera de estranho porque conforme avança, a crispação politica que se regista no país, não é da responsabilidade dos funcionários.

Notabanca/MO

“GRUPO CONTRATADO PARA ASSALTAR PARLAMENTO GUINEENSE ENCONTRA-SE REUNIDO NO PALÁCIO DO GOVERNO A ULTIMAR OPERAÇÃO”

Assembleia Nacional Popular denuncia informações que dão conta da eminencia de uma vandalização da sede da ANP, a ser levada acabo por um grupo dos indivíduos contractado, que neste momento se encontra reunido numa das dependências do Palácio do Governo, a ultimar a operação.
A nota da Secretária-geral do Parlamento guineense que Notabanca teve acesso, chama atenção às autoridades nacionais e internacionais para uma necessária e urgente tomada de medidas consentâneas para em caso de necessidade, proteger ANP “Casa do Povo”.
A nota da ANP remata que, o caso já é do conhecimento de Cipriano Cassamá, tendo esse mandando tomar imediatamente medidas de prevenção, com guardas instalada pela ECOMB, por ser uma instituição da república, conforme adianta, “deve ser alvo de proteção especial”, e responsabilizará as instituições em caso da materialização daquilo que se chama de “bárbara intenção”.

Notabanca/MO

EMBAIXADOR DA CHINA DEIXA O PAÍS COM DEVER CUMPRIDO

EMBAIXADOR DA CHINA DEIXA O PAÍS COM DEVER CUMPRIDO

O antigo embaixador da República Popular da China, despediu-se ontem 16 de março, do Presidente da República, José Mário Vaz.

A saída do encontro, Wang Wah destacou a presença de duas equipas médicas chinesas no país para dar assistência sanitária à população guineense.

“A Guiné-Bissau é único país a disfrutar duas equipas médica chinesas para garantir a saúde ao povo”, disse Wang Wah.

A China apoia também a Guiné-Bissau na área da agricultura.

De sublinhar que, o diplomata chinês esteve no país há mais de três anos e termina a sua missão na Guiné-Bissau.

Conosaba/Notabanca;/MO

LÍDER DO PARLAMENTO ACUSA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE BRINCAR COM POVO

O presidente do da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, acusa o presidente da república, José Mário Vaz, de estar a brincar com o povo guineense. Cassama disse ainda que o Conselho de Estado, na passada quarta-feira (15/03) é uma farsa

Cipriano Cassama fez estas acusações depois de o conselho de Estado que este reunido quase cinco horas de tempo, e que mais uma vez não trouxe nada de novo porque as partes continuam a divergir em relação a proposta para tirar o país de impasse político

O líder do parlamento acusa ainda o presidente da república de não querer estabilidade e paz na Guiné-Bissau.

“Continuamos na mesma situação, nós acabamos de sair de uma farsa não é um conselho de estado para mim. É uma brincadeira, o presidente da república está a brincar com este povo”, acusa.

Entretanto, o porta-voz do conselho de Estado, Victor Mandinga, aponta o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) e a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP) como principais responsáveis de todas as dificuldades actuais do país.

“Não nos iludamos, a questão fundamental é exclusivamente da responsabilidade do PAIGC e da comissão permanente da ANP onde estão os 9 deputados do PAIGC que servem por e simplesmente como retransmissor das decisões tomadas nas reuniões do comité central do partido”, acusa.

Já para o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, o Conselho de Estado em vez de ouvir uma contribuição positiva que o povo aguardava, limitou-se a uma” cena lamentável”.

“Lamento profundamente que tenhamos assistido mais uma vez a um espectáculo deplorável em que palavras não foram devidamente escolhidas e no final em vez de uma contribuição positiva ouvimos trocas bastantes degradáveis de galhardetes que não credibilizam nem as instituições e nem os esforços que o povo aguardava que todos nós fizéssemos”.

Simões Pereira saúda o facto de o presidente ter acolhido as contribuições feitas e, segundo ele, o partido faz votos que as analises que serão feitas possam ir no sentido de encontrar uma solução para a paz, a estabilidade e que vira a página da actual situação.

“Hoje e ontem continua a ser a responsabilidade de o presidente da república dar uma oportunidade a este país e a todos nós para podermos virar a página”, adianta.

A reunião do Conselho de Estado órgão de consulta do presidente da república, na qual tomaram parte os titulares dos órgãos de soberania, líderes de partidos com assento parlamentar, representantes de bancadas no parlamento e alguns conselheiros indicados pelo chefe do estado.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

“JOSÉ MÁRIO VAZ TEM QUINZE DIAS PARA DECIDIR E ULTRAPASSAR CRISE POLÍTICA”

“José Mário Vaz tem quinze dias para acabar com a crise politica, sob pena de ser confrontado com manifestações em frente do Palácio da República”.

O Movimento da Restauração da Ordem Interna no seio do PAIGC, adverte o chefe do Estado a por cobre a crise política vigente no prazo de quinze dias, caso contrário, vão mesmo avançar com sucessivas manifestações em frente do Palácio da República, para exigir a sua renúncia.
A exortação da juventude do partido histórico guineense, foi ouvida ontem 16 de março em Bissau, numa conferência da imprensa, efectuada para reagir contra as atitudes de José Mário Vaz, durante a “frustrada reunião do Conselho do Estado, conforme disse Pedro Vaz de Carvalho, porta-voz da organização. 

De acordo com Vaz as manifestações decorrerão em simultâneas no interior do país e ninguém poderá travá-las.

Os dirigentes do movimento acusam José Mário Vaz de esbanjar avultadas somas em dinheiro, no decurso da crise politica, para se enraizar no poder.
Serifo Sane, coordenador do Movimento acusa ainda o chefe do Estado de um divisionista e incitar violência no seio dos militares, em afirmar que, as chefias militares desviaram avultadas somas de dinheiro destinado aos refeições nos quartéis.

Notabanca/MO