LÍDER DO MDG APONTA REVOGAÇÃO DO DECRETO QUE NOMEIA BACIRO DJA COMO SOLUÇÃO PARA A CRISE

O jurista e líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves, apontou como a solução para a crise vigente no país, a revogação do decreto presidencial №. 06/2015, que nomeia Baciro Djá novo Primeiro-ministro. O posicionamento do político ficou conhecido no passado dia 31 de Agosto último, numa entrevista exclusiva ao nosso semanário abordando a situação da crise política que assola o país.
Na mesma entrevista, Silvestre analisou a inconstitucionalidade ou não do decreto presidencial que nomeia o novo Primeiro-ministro.
Silvestre Alves afirmou que o decreto presidencial que nomeia Baciro Djá novo chefe de Governo, depois de Domingos Simões Pereira ter sido demitido, está ferido de inconstitucionalidade. Explicou ainda que no concernente à recusa de nome de Domingos Simões Pereira, o Presidente está no exercício do seu poder e pode perfeitamente fazê-lo.
No entanto, acrescentou que a “constituição não manda que o Primeiro-ministro seja nomeado sob a proposta do partido vencedor, não. A constituição manda que o Primeiro-ministro seja nomeado tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidas as forças representadas no parlamento”.
“Ouvidas as forças políticas representadas no parlamento, o Presidente da República pode entender que dentro das personalidades que representam os partidos que constituem a maioria, como o caso do PAIGC que detém a maioria absoluta, algum deles é elegível. O Presidente pode concluir que há uma figura que desempenharia melhor o cargo numa determinada fase e convidar essa figura para chefiar o governo”, notou o jurista, que entretanto, avançou ainda que o Presidente não é obrigado a esperar pela proposta do PAIGC, neste caso.
O jurista reconheceu nesta entrevista que não obstante os estatutos dos libertadores (PAIGC) reservarem que o presidente do partido é a cabeça da lista e o candidato ao cargo do Primeiro-ministro, contudo esclareceu que isso não vincula o Presidente José Mário Vaz, porquanto a “Constituição da República dá-lhe poderes para indigitar um Primeiro-ministro tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidos os partidos políticos com assento parlamentar”.
Relativamente à nomeação do novo Primeiro-ministro através do decreto presidencial, Silvestre Alves disse que se Chefe de Estado não manteve consultas com as formações políticas com o assento parlamentar, por isso pode falar-se da inconstitucionalidade formal.
“Independentemente da consulta ou não, poderíamos cair numa inconstitucionalidade material. Os estatutos do PAIGC tiram ao Presidente a possibilidade de nomear o Primeiro-ministro em conformidade com a constituição, porque os estatutos retiram ao Baciro Djá a capacidade de representação ou de exercício”, precisou.
Alves alerta que a partir do momento que os estatutos indicam que nenhum militante do partido pode assumir qualquer responsabilidade governativa ou outra contra o disposto no mesmo instrumento, tem de ser o próprio partido a resolver o problema já que o Presidente da República recusou o presidente do PAIGC como o candidato a primeiro-ministro.
Para Silvestre Alves, uma das possíveis saídas à crise política e institucional que se agudizou mais com a nomeação do novo Primeiro-ministro passa pela revogação do decreto presidencial que nomeia Baciro Dja para este cargo.
“Ainda é tempo de revogar o decreto. Nada obriga, mas nada impede a revogação do decreto. No entanto se politicamente as consequências são muito gravosas, então é aconselhável que o Presidente da República revogue o decreto. É aconselhável, porque estamos neste impasse há mais de duas semanas que o Primeiro-ministro foi nomeado e empossado e não há governo. E temos vindo a acompanhar que está-se a tentar resolver o problema por via negocial, mas quais serão as consequências disso”, questiona.
Para o político se se basear num jogo objetivo democrático, nada ainda é impossível para convencer os deputados do PAIGC e do PRS da bondade da nomeação de Baciro Djá como Primeiro-ministro.
“Se esses deputados acabarem por votar favoravelmente o programa ou orçamento do governo de Baciro Djá, estaremos perante uma deturpação do processo, ou seja, os deputados do PAIGC não estariam a obedecer a disciplina partidária por razões que não têm a ver com a sua consciência de cidadão, mas simplesmente por interesses particulares”, assinalou o político.
O líder do Movimento Democrático Guineense lembra ainda que o Chefe de Estado no seu discurso à nação mostrou claro que não tinha condições de coabitação com o presidente do PAIGC que chefiava o governo.
“O PAIGC tinha que ter a maturidade que não teve nem no 07 de Junho, nem no 12 de Abril. Pelo menos desta vez devia ter essa maturidade para saber que não devia insistir com o nome de Simões Pereira. Neste caso, também o Presidente devia ter a sensatez de voltar a convidar o PAIGC e clareando a sua posição que a convivência com o presidente do partido já não era possível. Caso o partido continuasse a insistir com o mesmo nome e assim, ele poderia nomear alguém da sua escolha”, explicou.
No entender do político, o Presidente José Mário Vaz deveria ter nomeado alguém que pudesse substituir Simões Pereira, ou melhor, alguém com arcaboiço político e maturidade para fazer o trabalho muito melhor.
Em relação ao debate sobre o sistema político adoptado no país que alguns especialistas em matéria do direito constitucional entendem que é a causa do problema, Silvestre Alves nega que a situação da instabilidade política constante tenha a ver com o sistema semipresidencialista adoptado. Na opinião do político, a Guiné-Bissau é “refém do PAIGC”, mas não do sistema político adoptado.
“Nós temos sidos governados por figuras desonestas. Gente que não tem preparação para assumir cargos políticos, portanto gente que, atrás dos seus discursos, tem simplesmente interesses pessoais. Assim não se constrói um país, porque a Guiné é frágil”, lamenta.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO PODE SER ALGUÉM QUE INCITE PRÁTICAS NOCIVAS À DEMOCRACIA
Na visão do líder do Movimento Democrático Guineense, o Presidente não pode ser alguém que instigue práticas nocivas à democracia.
Relativamente ao impasse registado na formação do executivo há mais de 20 dias, Silvestre Alves entende que não se deve deixar que a situação se arraste por mais tempo, porque pode conduzir o país a prejuízos incalculáveis.
“Temos que aceitar que o PAIGC cumpriu a sua missão histórica de libertar o país, por isso temos que o agradecer e reconhecer esse papel desenvolvido. O PAIGC assumiu o poder com dirigentes muito jovens que não estavam em condições de governar o país. Razão pela qual criaram vícios atrás dos vícios e todos quanto cresceram nesse ambiente herdaram os vícios e o país tem de sair disso”, referiu.
Na observação do político, toda a história má ou boa do país é da responsabilidade do PAIGC.

GOVERNAÇÃO DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA FOI DESNORTEADA
Silvestre Alves analisa ainda até que ponto é que a situação da crise política pode afectar o relacionamento do país com os seus parceiros do desenvolvimento.
“A crise que se vive no momento é uma desgraça para o país, aliás, assim como a governação do PAIGC foi desnorteada. A governação que tínhamos na frente não era acertada, portanto a governação de Simões Pereira foi desnorteada. Tocar tambores e ao mesmo tempo colocar plataformas nas ruas para fazer festa, e ir pedir dinheiro é irresponsabilidade, ou melhor, é estar a ensinar as pessoas mentalidade de pedinte”, notou.
Lembrou ainda na sua comunicação que 80 por cento da economia do país está nas mãos de operadores estrangeiros, pelo que trazendo esse dinheiro para o país é alimentar outros países e não a economia nacional. Sustentou que a referida situação pode fazer crescer no país a imigração estrangeira que vai ter o poder económico em mãos e assim criam-se problemas em Gabú ou em outras zonas fronteiriças.
“Dentro de 15 ou 20 anos essa comunidade imigrante vai ter descendentes com capacidade financeira, formação e com a nacionalidade guineense a disputar a liderança do país. Isso poderá criar mais complicações para o país, a semelhança daquilo que acontece na Costa de Marfim e África do Sul onde a situação acabou em conflito”, contou.
Silvestre Alves considera que tanto a instabilidade política, como as crises que o país conheceu foram provocadas pela irresponsabilidade do PAIGC cujos sucessivos governos não “foram capazes de compreender as etapas de construção do país, refere”.
“O que deveria ser a prioridade neste momento é a construção dos alicerces dessa casa comum. E os alicerces dessa casa comum são a formação do homem, sobretudo na vertente académica e cívica. Reabilitar as instituições, começando pelo aparelho judicial, portanto isso sim é que se devia fazer. O resto é promover a irresponsabilidade”, advertiu.
Indagado se a dificuldade que se regista na formação do governo não poderia influenciar o Chefe de Estado a assumir uma posição mais extrema que passaria pela dissolução do parlamento, Silvestre Alves admite que apesar de todas as situações da crise que o país enfrenta, “o Presidente não deseja de certeza provocar novas eleições”.
“Se for este o entendimento do Presidente, teremos todos que arregaçar as mangas e improvisar para ir a batalha. Penso que não havendo um bom discurso neste momento para demostrar o mau desempenho do PAIGC, o Presidente estaria a dar um tiro no próprio pé. Como se sabe o Presidente sozinho não pode descredibilizar o PAIGC. Neste caso o PAIGC voltaria a ganhar e mesmo sendo com uma margem pequena. A partir desta altura seria obrigado a aceitar as soluções que o PAIGC avançasse.  Não sendo o caso, poderíamos até acabar numas eleições gerais antecipadas. Penso que efectivamente não é esse o caminho que o Presidente deve escolher”, assinalou.
Asseverou que o Presidente da República não deve promover a corrupção política, pelo que sustenta na sua opinião que, o Chefe de Estado não tem outro caminho de momento, a não ser revogar o decreto que nomeia o Baciro Djá e voltar a consultar o PAIGC, enquanto vencedor das últimas eleições a fim de indicar um outro nome para o candidato ao cargo do novo Primeiro-ministro.
“É de conhecimento de todos que a vontade institucional do PAIGC é não viabilizar o governo de Baciro Djá. Se o novo Primeiro-ministro não tem apoio da direção do PAIGC, só se poderia entender (a sua manutenção) graças a uma votação contra a vontade da direção do partido, por uma questão da objecção da consciência, da parte dos deputados”, referiu.
O político recorda que normalmente nestas circunstancias o que funciona é a disciplina partidária, todavia afiançou que a disciplina partidária não deve prevalecer perante a consciência dos deputados. Acrescentou no entanto, que o “deputado, em nome da sua consciência pessoal de cidadão, se entender que não está de acordo com a disciplina partidária, poderia pontualmente justificar a sua votação”.
Perante a situação do impasse que ainda prevalece, o líder do MDG explicou neste particular que os deputados que não votarem com a orientação do partido estarão a votar por alguma razão, ou melhor, por algum benefício.
“Aliás, como já se está a veicular na praça pública que haveria apoios de países amigos para a compra de consciência dos deputados. Isso estaria a ser promovido, de alguma maneira, pelo próprio Presidente da República, isto é, uma vez que ele não andou pelo caminho mais aceitável, forçou a barra para, por atalhos, ver se consegue assegurar o apoio parlamentar que o partido maioritário PAIGC não lhe dá e o partido PRS, que acompanhava o governo, está dividido. Se houver um resultado favorável na votação, então teremos que concluir que houve compra de consciência”, notou.
SILVESTRE ALVES DIZ QUE SOCIEDADE CIVIL ESTÁ MANIPULADA E LANÇA UM DESAFIO PARA DEBATE PÚBLICO PARA ESCLARECER O PAÍS
Solicitado a pronunciar-se sobre o papel desempenhado pelas organizações da sociedade civil neste processo, Silvestre Alves lamentou profundamente aquilo que considera de “espetáculo” que diz que se regista no avanço e recuo da sociedade civil, de acordo com o peso das influências.
“Há muita manipulação da sociedade civil e é triste. Desafio qualquer um para um debate público para esclarecermos a situação. Há influências atrás da dita sociedade civil que não deixam as organizações tomarem uma postura de cidadãos e de ter uma opinião isenta, e não de ´klakeiros´. Forjarmos uma situação que não tem consistência para ser impugnada”, assegurou.
Neste sentido, Silvestre Alves entende que a sociedade civil devia ter o papel de fiel da balança, através de uma opinião isenta e imparcial, tendo frisado que toda gente deveria jogar um papel isento e imparcial neste processo, dado que “numa casa pequena como a Guiné-Bissau há certos tipos de jogos políticos que não têm viabilidade”.

LIGA DOS DIREITOS HUMANOS CRITICA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU PELA "PARALISIA DO PAÍS"



Presidente da LGDH

Bissau 04 Set 15 (ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) acusa o chefe de estado de ser o responsável pela “paralisia do pais”, em consequência da demissão do Governo, no passado dia 12 de Agosto.

Numa entrevista concedida quinta-feira à Rádio França Internacional (RFI), Augusto Mário da Silva disse que é complicada a situação em o país se encontra, apesar da sua organização ter, no passado, chamado a atenção pela “incerteza” em que se iria mergulhar o país com uma queda do Governo.

“Neste momento estamos, efectivamente, numa situação de incerteza e insegurança total”, afirmou.

Segundo Augusto Mário, o país já se encontra a 21 dias sem governo e completamente paralisado com os preços de produtos da primeira necessidade à dispararem estando já alguns produtos a escassear no mercado.

O líder da LGDH denunciou um clima de desconfiança da parte de alguns operadores económicos que estão com o receio de importarem produtos para depois não vierem a recuperar os seus investimentos.

“Esta situação só tem um responsável- o Presidente da República, José Mário Vaz, que mais uma vez conduziu o país para uma situação de incerteza e bloqueio interno”, disse.

Augusto Mario da Silva referiu entretanto que a esperança do país está mãos dos órgãos judiciais do país, nomeadamente, o Supremo Tribunal de Justiça (SJT) que está neste momento a apreciar as últimas decisões do chefe de Estado para, num breve prazo, pronunciar-se sobre o caso.

Segundo Augusto Mário , o país está literalmente paralisado, “e mais do que a queda do Governo há um descontrolo total das receitas produzidas pelo país porque neste momento, não há uma autoridade máxima para o controlo das contas públicas”.

“O Primeiro-ministro nomeado tem procurado desdobrar-se em superministério tentando controlar todos os departamentos do Estado. É absolutamente impossível! E neste momento estamos nesta situação de paralisia total do país e com as receitas a pararem em destinos desconhecidos”, afirmou.

Para o activista dos direitos humanos, a administração pública está completamente paralisada porque há acções que devem ser autorizadas pelos ministros, que na ausência do executivo, o Primeiro-ministro, Baciro Djá, “nomeado inconstitucionalmente” é que faz as funções dos ministros.

Silva denunciou a situação de atraso na constituição do Governo, que desde o empossamento de Baciro Djá, tem sido o próprio a andar a despachar de Ministério em Ministério.

“O salário do mês de Agosto foi pago à 25 do mesmo mês com recurso ao crédito bancário, ou seja a ordem de pagamento foi dado pelo Primeiro-ministro, o que não é normal”, lamentou. ANG/FGS/SG/Conosaba

«EVENTO» TRIBUTO A AMÍLCAR LOPES CABRAL NO DIA 12 SETEMBRO, NA CIDADE DE FORTALEZA BRASIL







A SELECÇÃO DA GUINE PERDEU E O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO ABANDONOU O ESTÁDIO ANTES DO FIM DA 1ª METADE DO JOGO


O presidente da Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, abandonou o Estádio quando a equipa nacional estava a perder por duas bolas sem resposta contra a republica do Congo.
Os “DJURTUS”, selecção nacional de futebol da Guiné-Bissau, foi derrotada este sábado 05 de Setembro em Bissau, no mítico “Estádio Nacional 24 de Setembro” por 04 bolas a duas pelos “Diabos Vermelhos de Congo Brazzaville.
Na Primeira parte do encontro, os Djurtus perdiam duas bolas a zero, facto que terá motivado o Presidente da Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, Manuel
Nascimento Lopes, também conhecido por Manelinho, abandonou o estádio, quando faltavam 05 minutos para o término da 1ª parte do jogo.
Com a derrota, a selecção nacional tem tarefa dificultado para seguir a caminhada rumo ao apuramento para o CAN-2016, em Libreville capital do Gabão.
O jogo foi assistido pelo presidente do PAIGC, DSP e o Secretário-geral do PRS.  
Um encontro de futebol que ficou registado com situação inédita com a comunicação social,  os jornalistas com credenciais da profissão, foram mais uma vez, impedidos entrar no estádio para efectuarem a cobertura jornalística do jogo.

PRS DECIDIU INTEGRAR O GOVERNO DO BACIRO DJÁ


Após aturados momentos de avanços e recuos, intermediados com divergências e reuniões secretas no meio da crise política guineense, finalmente o considerado fiel da balança, PRS, decidiu integrar ao Governo do Baciro Djá, mas com pretensão e compromisso de ter um número significante de pastas no colectivo governamental, nas Direcções-Gerais bem como nos institutos e empresas públicas.
A posição foi revelada na tarde de sexta-feira 04 de Setembro em Bissau, no final da reunião da Comissão política Nacional num claro desafio a vontade de alguns dirigentes e militantes dos renovadores.
A decisão da integração do PRS ao governo foi votada por aclamação conforme rege os estatutos do partido com 70 votos ao favor e 02 contra, colocando o PAIGC na água da fervura da caçarola do Baciro Djá.
Ainda soube duma fonte que o facto que motivou a adesão do PRS ao governo, tem a ver com garantia de poder ocupar 05 ministérios nomeadamente; O ministério da Energia e Industria, Ministério da Função Publica, ministério do Comercio, Ministério da Saúde Publica e o ministério da Justiça. E mais 05 Secretarias do Estado com destaque à Secretaria do Estado da Segurança Alimentar, Administração Hospitalar, Pesca, Ambiente e Tesouro. 
A mesma fonte avançou que o executivo de Baciro Dja, poderá ser conhecido ainda neste fim-de-semana.
A ginástica política vai mesmo acontecer antes da deliberação do Supremo Tribunal de Justiça pronunciar sobre a matéria.
A ver Vamos!

CAN: GUINE-BISSAU DE PAULO TORRES PERDE EM CASA COM O CONGO POR 4-2





Seleção orientada por Paulo Torres está em último no Grupo E da fase de apuramento para a CAN 2017 depois da derrota por 4-2
A Guiné Bissau foi este sábado derrotada em casa pelo Congo por 4-2, em partida a contar para a fase de apuramento para a Taça das Nações Africanas (CAN) de 2016. 

A seleção orientada pelo portugueses Paulo Torres (jogador do Sporting na década de 90) chegou ao intervalo a perder por 2-0, com um bis de Ferebory Dore, que acabou por marcar todos os golos dos congoleses. 

A Guiné-Bissau ocupa a última posição do Grupo E, com um ponto em duas jornadas. 

No Grupo F, destaque para a vitória segura de Marrocos em São Tomé e Príncipe (3-0). Os marroquinos isolaram-se na primeira posição do grupo com seis pontos, mais três do que Cabo Verde: a seleção orientada joga este domingo com a Líbia.
Outros resultados: 
Libéria-Tunísia (Grupo A), 1-0 
Sudão do Sul-Guiné Equatorial (Grupo C), 1-0 
Comoros-Uganda (Grupo D), 0-1 
Botswana-Burkina Faso (Grupo D), 1-0

GUINÉ-BISSAU FORA DE JOGOS AFRICANOS POR FALTA DE VERBAS PARA DESLOCAÇÃO


55 MILHÕES DE FRANCOS CFAS (85 Mil euros) DEIXA GUINÉ-BISSAU FORA DOS JOGOS AFRICANOS DE CONGO DEVIDO AO CRISE POLITICA.


Abriu-se sábado 05 de Setembro XI Edição dos Jogos Africanos Congo Brazzaville 2015, com o habitual desfile das delegações dos países participantes, mas sem a presença da delegação da Guiné-Bissau, devido a falta de verba para a sua deslocação.
Por cá dentro, as Federações de Luta Livre, Judo, Atletismo e de pessoas portadoras de deficiência ainda não têm os 55 milhões de francos CFAS necessários para garantir a sua presença nos Jogos Africanos de modalidades, a decorrer no Congo a partir de dia 13 deste mês.
Os atletas estão a treinar há mais de três meses, mas sem, no entanto, saber se terão sorte e condições ou não para viajar, já que o país continua sem governo cerca de 03 semanas.
Por exemplo, os campeões africanos Taciana Lima Baldé, na categoria de judo, e Augusto Midana na luta livre, estão frustrados com a situação.
Falando à imprensa em Bissau, Augusto Dias Gomes, treinador dos atletas deficientes queixa-se da falta de dinheiro para que a caravana guineense possa deslocar-se ao Congo.
Dias Gomes, director técnico da Federação dos Deficientes, refere ainda que a situação da incerteza está a colocar os atletas em ambiente de desmotivação.
Em reação a situação, o diretor-geral dos desportos do Governo demitido, Carlitos Costa, admite que para já há pouca possibilidade de a caravana se deslocar a Congo, devido a crise que afeta o país.
Segundo Carlitos Costa, a caravana guineense nas modalidades de Jugo, atletismo, luta livre e pessoas portadoras da deficiência não se deslocou a Congo Brazzaville até agora, porque não há ainda garantias financeiras por parte da PM, para que as federações possam viajar para Congo, facto que pode prejudicar o desempenho dos atletas do país, depois de três meses a treinar.
A cerimónia do início da competição, foi honrada pela presença do Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, que naturalmente usou de palavra para desejar boas-vindas e boa estadia aos filhos do continente africano.

LÍDER DE UPG AFIRMA QUE AQUILO QUE PASSA NO PAÍS É ABSOLUTAMENTE NORMAL


Líder da União Patriota dos Guineense, Fernando Vaz



O Presidente da União Patriótico Guineense (UPG), Fernando Vaz, afirmou na passada quarta-feira, 2 de Setembro, que o que está a passar na Guiné-Bissau é absolutamente normal, porque segundo o político, a nossa constituição dá poder ao Presidente da República para derrubar e nomear o novo primeiro-ministro, tendo em conta os resultados eleitorais.
Falando numa entrevista na sua residência para pronunciar-se sobre situação política vigente no país, Fernando Vaz assegurou que um governo com doze arguidos segundo palavras do Primeiro-ministro demissionário, um governo acusado de corrupção institucionalizado sistemático não pode continuar a governar o país, portanto o Presidente da República agiu no momento certo.
O líder do partido União Patriótico Guineense adiantou que a nomeação do novo Primeiro-ministro, resultou de não substituição do nome de Domingos Simões Pereira pelo partido vencedor. Tendo acrescentado que sendo assim, o José Mário Vaz não perdeu tempo e nomeou o Baciro Djá como novo chefe de executivo guineense.
“Novo governo precisa de uma base parlamentar de apoio que passa necessariamente pelos 41 deputados do Partido da Renovação Social (PRS), sendo assim o Primeiro-ministro deve negociar com este partido para que o seu programa possa ser aprovada, por isso é que o país continua nesse impasse politica” notou.
O político assegurou que tem informação através dos órgãos da comunicação social que o Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada e a Presidente do Parlamento português, Assunção Esteves irão reunir hoje (02 de Setembro) para se posicionar face o que está acontecer na Guiné-Bissau.
“Entendemos que isso é uma grande falta de respeito para o país, porque é uma reunião disparatada que não tem razão de ser, porque ninguém aqui na Guiné-Bissau reúne para posicionar sobre posições de Cavaco Silva em Portugal. Portanto, pensamos que este abuso tem que acabar, a não ser que o encontro que ela teve com Cipriano Cassamá em Nova Iorque tenha sido encomendado esta reunião para se posicionar sobre a decisão tomada pelo Presidente da Republica” vincou.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...