CONDUTORES GUINEENSES PODEM SER MULTADOS DUAS VEZES PELA MESMA INFRAÇÃO



Foto/arquivo


O ministro do Interior guineense, Botche Candé, quer uniformizar as atividades das operações da Polícia de Trânsito e Trânsito da Guarda Nacional, bem como os moldes na aplicação das multas nas vias públicas por estas duas instituições, ambas responsáveis pelos controlos rodoviários na Guiné-Bissau.

Várias queixas foram transmitidas à e-Global que denunciam a atitude dos agentes da Polícia de Trânsito e Trânsito da Guarda Nacional que não reconhecem mutuamente a atuação e os procedimentos de cada órgão, acabando por aplicarem duplamente as multas e controlos aos condutores.

“Qualquer agente de trânsito que abordar um condutor na estrada sem documento legal, e for alvo de uma multa por ter cometido alguma infração, devemos ter confiança no trabalho feito pelos nossos colegas anteriormente”, disse Botche Candé durante uma reunião com os dois órgãos nesta terça-feira, 16 de agosto.

Botche Candé aproveitou ainda a ocasião para anunciar o fim de postos de controlo no interior do país, ficando apenas o controlo de Safim e nas linhas fronteiras. “Um recente despacho determina o fim de vários postos de controlo a nível interno do país, com exceção do Posto de Safim, uma localidade sito na região de Biombo norte da Guiné-Bissau, a entrada da capital bem como ficam intactos os trabalhos de controlo das linhas das fronteiras nacionais, marítimas, terrestres e aéreas”, disse Botche Candé.

O Ministro do Interior fez referência também à utilização inadequada das motorizadas da escolta presidencial. “Não posso acreditar que as motorizadas disponibilizadas para serviço de escoltas na Presidência da República ou outras entidades sejam utilizadas para brigadas de controlo não autorizadas em serviços de Polícia de Trânsitos, isto não faz parte das vossas atribuições”, disse.

© e-Global/Conosaba/MO

BISPO DE BISSAU DE VISITA A MANSOA PARA CONVERSAR COM PRESIDENTE DE UNIÃO NACIONAL DE IMAMES DA GUINÉ-BISSAU





O Bispo de Bissau, Don José Camnaté Nabissim, efetuou, ontem, uma visita a Mansoa (Terra Santa), para conversar (um pouco) com o Presidente da União Nacional de Imames da Guiné Bissau, Ustaz Alhadje Abubacar Djalo. 

Na mesa, debateram muitas questões relacionadas com a convivência entre Muçulmanos e Cristãos no nosso País  (na harmonia, na solidariedade e no respeito mutuo). 

No fim, Ustaz Alhadje Abubacar Djalo ofereceu um Alcorão Sagrado ao Don José Camnaté Nabissim.


DSP E LGDH REAGEM A DETENÇÃO DE JBV



O líder do PAIGC e antigo PM da Guiné-Bissau disse quinta-feira em Luanda que a detenção do ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações é arbitrária e sem sentido.
Domingos Simões Pereira (DSP) que falava à imprensa a margem do Congresso do MPLA em Angola, assegurou que ficou mais que comprovado que o regime pretende é amedrontar as pessoas, é criar um clima de medo, é criar um sentimento de recolha e de retenção por parte daqueles que de forma clara se opõem à regime “ditatorial.” 
DSP esclarece que JBV foi detido por não ter comparecido ao Ministério Publico, mas na altura conforme disse, ex-governante igualmente porta-voz do PAIGC se encontrava em missão de serviço do partido na China. Terminado a missão regressou ao país, disponível submeter-se a qualquer esclarecimento seja necessário. A Procuradoria-Geral da República escolheu o caminho da detenção.   
O presidente do PAIGC afirma que o ato demostra a verdadeira natureza do atual regime na Guiné-Bissau. 
“Eu não percebo como é que tento apelo ao diálogo, a reconciliação e a tranquilidade com estas derivas, com estas detenções completamente arbitrarias sem qualquer sentido.” Observou DSP.

Da mesma forma,  Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considera de violação dos direitos humanos a detenção do João Bernardo Vieira. 
A organização condena com veemência o ato afirmando que a detenção não podia ocorrer a este momento porque segundo a lei, os atos processuais não podem ser praticados durante o período das férias judiciais.
A LGDH manifesta-se apreensiva que a situação não venha desembocar-se num cenário mais preocupante ao ponto da detenção do político venha ser transformada em prisão preventiva.
Informações da última da hora dão conta que JBV poderá ser ouvido ainda nesta sexta-feira, na Procuradoria-Geral da República.

GESTO DE SOLIDARIEDADE DO EMIRADO DO KUWAIT A GUINÉ-BISSAU




Através da Agência Muçulmana para África, Kuwait ofereceu à Guiné-Bissau 18 bolsas de peregrinação à Meca. 

"Um gesto de valor inestimável que, em nome do povo e do Governo da Guiné-Bissau, agradeço sinceramente", disse Presidente da República




MINISTÉRIO PÚBLICO DA GUINÉ-BISSAU CONSIDERA LEGAL DETENÇÃO DO EX-SECRETÁRIO ESTADO



Bacari Biai
Um porta-voz da comissão de magistrados do Ministério Público da Guiné-Bissau que mandou deter o ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, considera de "perfeitamente legal" a diligência.

Bacari Biai disse que contrariamente às posições assumidas pelo advogado do político e pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, a detenção preventiva, de João Bernardo Vieira, ocorrida na terça-feira, tem bases legais.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou hoje que a detenção de Bernardo Vieira é ilegal por ocorrer durante as férias judiciais, nas quais a lei do país não prevê a execução de qualquer ato processual, frisa.

Bacari Biai, que é também presidente da associação dos magistrados guineenses, desmente essa argumentação da Liga, lembrando que a própria lei prevê "situações excecionais" em que se pode praticar um ato processual, mas que não especificou.

Questionado sobre os crimes pelos quais o ex-governante foi detido, o magistrado recusou-se a comentar invocando o segredo de justiça, mas confirmou que Bernardo Vieira faltou a uma audiência para a qual foi convocada no passado mês de maio.

Bacari Biai indicou que a detenção de João Bernardo Vieira decorre da "renovação de um mandado" que o Ministério Público emitiu, ainda na altura em que o político era governante, mas que não tinha sido cumprido pelas forças da ordem.

"O Ministério Público apenas renovou o mandado de detenção e que desta vez foi cumprido", observou Bacari Biai, salientando ainda que "é falso" que a detenção de João Bernardo Vieira tenha motivações políticas.

O magistrado também desmentiu que a comissão que investiga João Bernardo Vieira, e mais outros ex-governantes, esteja a agir por ordens do Procurador-Geral da República, António Sedja Man, como referiu o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no seu comunicado.

João Bernardo Vieira, detido no dia em que completou 39 anos, é o porta-voz do PAIGC.

O advogado do político, Carlos Pinto Pereira, denunciou hoje o que diz ser "outra ilegalidade" o facto de, volvidos 48 horas, João Bernardo Vieira, ainda não tenha sido presente ao Juiz de Instrução Criminal (JIC), conforme manda a lei guineense.

Carlos Pinto Pereira lamenta que "tudo esteja a ser feito" para que Bernardo Vieira fique na prisão durante o fim de semana.

«DISCURSO» LUANDA, DSP NO VII CONGRESSO ORDINÁRIO DO MPLA




No VII Congresso Ordinário do MPLA, que decorreu de 17 à 20 de agosto, em Luanda, no Centro de Conferência de Belas, reelegeu como seu presidente, o incontestável líder do partido, José Eduardo dos Santos, o PAIGC esteve representado ao mais alto nível pelo seu presidente, Domingos Simões Pereira.
Durante o discurso proferido, Simões Pereira agradeceu o contributo de muitos dirigentes do partido irmão, MPLA, dos Embaixadores de Angola na Guiné-Bissau, destacando o papel de Brito Sozinho, rendeu homenagem aos delegados ao VII Congresso, referindo-se de que testemunha o passado de “mulheres e homens de Angola, que ousaram sonhar e deram as suas vidas pela liberdade e pela autodeterminação”, desejando “maiores êxitos e que as decisões que serão produzidas e adotadas reforce e fortaleça o MPLA para as próximas e grandes conquistas que se avizinham, sob uma liderança forte e esclarecida, tal como conhecemos hoje por parte do líder incontestável, Camarada José Eduardo dos Santos”.
Pronunciando-se sobre o conteúdo programático agendado para as discussões, disse “também prova de estarmos em presença de um partido alinhado com a atualidade, capaz de responder às exigências do presente e traçar o caminho para conquistar o futuro e construir uma Angola próspera e feliz.”
Ao dirigir ao seu homologo, de forma singela afirmou que “as conquistas só são possíveis com a sábia e clarividente orientação de um líder, de um visionário, de um patriota”, como “Camarada José Eduardo dos Santos, por construir em África um caso de sucesso na conquista da paz, no perdão e reconciliação e na convocação da nação angolana para a edificação do futuro de forma inclusiva e sem segregações por diferenças da cor da pele, de religião, da região ou do género.”
Abordando a crise política na Guiné-Bissau, que considera “induzida, deliberadamente provocada e por isso (permitam-me o termo) completamente desnecessária e mesmo absurda”, o presidente Domingos Pereira, enfatizou “o PAIGC ganhou as últimas eleições com maioria absoluta mas formou um governo de inclusão, convencido de assim interpretar correta e responsavelmente o momento que devia ser de viragem da página e da necessidade de juntar todas as forças numa única direção, a favor da Guiné-Bissau. Em cerca de treze meses de governação produzimos resultados nunca registados na história da Guiné-Bissau, enquanto Estado independente. Em todos os domínios, mas sobretudo na estabilidade do sistema escolar, na prevenção de grandes endemias sanitárias, no fornecimento de serviços básicos à população (particularmente no fornecimento de eletricidade e água às populações – fizemo-lo para 28 localidades que nunca o tinham tido em 42 anos de independência) no início da mecanização da nossa agricultura, num melhor aproveitamento da agro-indústria e na regularização dos atrasados salariais e melhoria da condição laboral.”
E, que foi sobretudo isso que mereceu a confiança da “Conferência de doadores, sustentada por um Plano Estratégico e Operacional batizada por “Terra Ranka” que, com a impressionante resposta da Comunidade Internacional parceira, quando todo o nosso povo celebrava a esperança renovada num futuro melhor, outros entenderam que era chegado o momento de travar a nossa marcha.”
Exortou de que “o povo guineense, ...não tem dúvidas sobre quem é o seu legitimo representante, como não tem dúvidas de que Angola é um país irmão e o MPLA um parceiro amigo, companheiro de longas e importantes batalhas,” lembrando que o PAIGC este ano, a 19 de setembro, completa 60 anos e que para “muita gente ... não o podendo enfrentar de forma legal e democrática, socorre de expedientes de toda a espécie, nem se importando com o risco real de voltarem a produzir a violência e o caos num país já bastante fustigado por esses males. Gente que tendo se servido do partido, agora se apresentam como opositores do mesmo. São na verdade gente sem qualquer compromisso com o passado glorioso do PAIGC e que não se revê nos seus princípios estruturantes nem programáticos. Aqueles a quem Cabral se referia lembrando que “nem toda a gente é do partido” e que “se os nossos movimentos correm riscos, esses só são verdadeiras ameaças quando vêm de dentro, junto de nós”.
Quando na “verdade Camaradas ...muita gente se acomodou com os benefícios destes longos anos da instabilidade e hoje não estão preparados para aceitar a alteração do “status quo” estabelecido. E no meio disso, tudo farão para dificultar e comprometer as relações de amizade e cooperação com os mais próximos e os mais amigos.”
Ciente das dificuldades e convicto, declarou “Viemos aqui também para assegurar que vamos lutar e vamos vencer. Somos os herdeiros de Amílcar Cabral e nada poderá travar a nossa determinação e empenho para derrotar os inimigos do partido e do nosso povo que justamente anseia pela paz e pelo bem-estar por que tanto se tem sacrificado.” Pois, “Vemos no exemplo de Angola uma grande inspiração para conquistar a paz e construir o bem-estar, na Guiné-Bissau.”
Bissau, 20 de agosto de 2016

Carlos Vaz


GOVERNO COMPROMETE APOIAR PLANO DE ACÇÃO DO FÓRUM DA JUVENTUDE E POPULAÇÃO


A Secretária de estado da Gestão Hospitalar comprometeu em apoiar o plano de acção saído do seminário de reciclagem dos jovens pares educadores em temática de saúde reprodutiva.
Maria Inácia Có Sanha que falava esta sexta-feira no acto de encerramento do seminário que vinha decorrendo desde passado dia 17, disse que “ o governo compromete a apoiar o plano de acção saído deste seminário”, tendo considerado que garantir o acesso a saúde e uma vida sexual saudável aos jovens “ é uma obrigação do estado e seu governo vai cumprir com estas obrigações”, frisou.
Reconheceu igualmente que o UNFPA tem apoiado o governo em particular o ministério da saúde na redução da mortalidade materna infantil contribuindo assim de uma forma positiva na minimização do sofrimento das populações.
A representante do FNUAP residente no país Kourtoun Nacro disse esperar que os seminaristas vão partilhar ensinamentos sobre saúde sexual reprodutiva. “ O UNFPA trabalha diariamente para que seja possível vivermos num mundo onde cada gravidez é desejada, cada parto é realizado em segurança eo potencial de cada jovem é plenamente desenvolvido”, concluiu
Os seminaristas recomendaram estre outros pontos, a introdução no curriculum escolar de disciplina de saúde reprodutiva, capacitar regularmente os técnicos de saúde para a assistência materna e infantil e reforçar a capacidade de pares educadores em matéria de saúde reprodutiva.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...