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Portugueses na Guiné-Bissau agradecem aos guineenses o apoio dado à Seleção
Os portugueses que residem na Guiné-Bissau fizeram questão de agradecer aos cidadãos guineenses o apoio que deram à Selecção das quinas durante todo o Euro 2016.
Júlia Galvão Alinho, chefe da Informação Pública do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), disse, segundo a Agência de Notícias da Guiné (ANG), que, enquanto cidadã portuguesa, sente-se «bastante feliz por Portugal ter vencido o Euro», acrescentando que a conquista do mesmo é «um sonho esperado há anos pelos portugueses».
A responsável disse ainda que a vitória é partilhada com a Guiné-Bissau, uma vez que o golo saiu dos pés de Éder, um luso-guineense.
Éder aclamado na sua terra natal
Éderzito António Macedo Lopes, nascido a 22 de dezembro de 1987, em Bissau, saltou do banco no prolongamento para substituir Renato Sanches e marcar...o golo da vitória que valeu a Portugal a conquista do Euro 2016.
Ontem à noite, logo após soar o apito final do jogo entre a equipa das quinas e a seleção francesa, apenas se ouvia um único nome nas ruas de Bissau: «Éder».
Na avenida, segundo o Diário de Notícias, ouviam-se buzinas e gritos por Portugal e pelo ‘menino da terra’, Éderzito. «És o nosso orgulho», gritaram os guineenses.
Catarina Furtado, apresentadora portuguesa que se encontra de momento na Guiné-Bissau, não escondeu a felicidade com a conquista do seu país apesar de estar a milhares de quilómetros de distância.
«Viva o Rui Patrício! Viva o Éder (viva a Guiné Bissau), viva o Fernando Santos! Viva a team! Viva os emigrantes portugueses! Viva Portugal!», escreveu apresentadora na sua conta do Instagram.
Ranking FIFA: seleção subiu 40 posições
Os ´Djurtus´ subiram 40 posições no ranking da FIFA, actualizado esta quinta-feira. A selecção guineense é agora 75.ª classificada.
Relativamente última atualização, tinham caído 13 lugares. São o segundo país dos PALOP mais bem colocado, atrás de Cabo Verde, que ocupa a 62.ª posição.
“DOCA INTERNACIONAL O DENUNCIANTE” VS ARMANDO CORREIA DIAS VULGO NDINHO
Denílson Ferreira, editor do blogue “Doca Internacional o Denunciante,” acusou terça-feira 12 de julho em Bissau, o cidadão nacional, Armando Correia Dias vulgo Ndinho de ser principal suspeito na morte do Nicandro Pereira Barreto e no desvio de mais de 01 bilhão de francos cfa entre junho de 2012 à maio de 2013, durante o período de transição política na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB).
Como tudo isto não se bastasse, o bloguista Doka Internacional, tem em mãos documentos do Ministério Publico, que exibiu aos jornalistas sobre o envolvimento do Armando Correia Dias em vários crimes de sangue e de corrupção, com destaque aos 05 processos que é acusado pelo Ministério Público, nomeadamente, crime de peculato, crime de usurpação de funções, crime de administração danosa, crime de não promoção e crime de administração abusiva.
Doka Internacional garante que o Tribunal Regional de Bissau vai mesmo considerar a prova documental por ele apresentado nessa instância judicial que demonstra o envolvimento do NDinho em vários crimes de sangue e de corrupção. Mas contínua impune como se fosse nada tivesse acontecido.
Rispito.com
Rispito.com
ONU CRIA REDE DE MULHERES MEDIADORAS DA GUINÉ-BISSAU PARA RESOLVER CONFLITOS
As Nações Unidas vão criar uma Rede de Mulheres Mediadoras da Guiné-Bissau para resolver conflitos, anunciou a missão política no país.
A rede pretende cobrir sobretudo o mundo rural e contará mais de 100 pessoas já formadas nas regiões e com outras 36 que participam numa ação de formação que decorre a partir de ontem quinta-feira e até sexta-feira, em Bissau.
A iniciativa vai servir para treinar "o exercício da participação política, social e económica, no seio familiar e nas comunidades", refere a ONU em comunicado.
O objetivo passa por "melhorar a capacidade de resposta no domínio da prevenção, gestão, resolução e mediação eficaz de conflitos sobretudo nas zonas mais remotas".
A primeira fase deste processo de capacitação decorreu em junho em Gabu, Cacine e Canchungo, em ações que contaram com a participação de mais de 100 pessoas, maioritariamente mulheres.
Naquelas localidades afastadas da capital foram "criadas as respetivas redes provinciais de mulheres mediadoras".
A atividade faz parte da resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as Mulheres, Paz e Segurança.
A resolução, aprovada há 16 anos, reconhece as mulheres como "agentes de mudança capazes de fazer muito mais se tiverem a oportunidade de se manifestar".
Lusa/Conosaba/MO
A rede pretende cobrir sobretudo o mundo rural e contará mais de 100 pessoas já formadas nas regiões e com outras 36 que participam numa ação de formação que decorre a partir de ontem quinta-feira e até sexta-feira, em Bissau.
A iniciativa vai servir para treinar "o exercício da participação política, social e económica, no seio familiar e nas comunidades", refere a ONU em comunicado.
O objetivo passa por "melhorar a capacidade de resposta no domínio da prevenção, gestão, resolução e mediação eficaz de conflitos sobretudo nas zonas mais remotas".
A primeira fase deste processo de capacitação decorreu em junho em Gabu, Cacine e Canchungo, em ações que contaram com a participação de mais de 100 pessoas, maioritariamente mulheres.
Naquelas localidades afastadas da capital foram "criadas as respetivas redes provinciais de mulheres mediadoras".
A atividade faz parte da resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as Mulheres, Paz e Segurança.
A resolução, aprovada há 16 anos, reconhece as mulheres como "agentes de mudança capazes de fazer muito mais se tiverem a oportunidade de se manifestar".
Lusa/Conosaba/MO
«TPI» DR. AMINE SAAD JUNTA-SE A ADVOGADOS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
O advogado e antigo procurador-geral da República (PGR) da Guiné-Bissau, Amine Saad, foi admitido no grupo de 683 causídicos que vão passar a representar pessoas em julgamento no Tribunal Penal Internacional (TPI).
Em declarações à Lusa, o advogado e professor de Direito Constitucional explicou que o "processo é simples", na medida em que defensores de todo mundo apresentaram a documentação exigida junto doTPI e o seu nome acabou por ser escolhido como tendo reunido as condições necessárias.
Amine Saad, de 61 anos, natural de Mansoa, região centro da Guiné-Bissau, vai figurar numa lista de advogados cuja missão será a de assistir suspeitos, acusados ou vitimas que estejam em processo no TPI.
Licenciado em Direito e mestre em Ciência Jurídica e Política pela Universidade Paris VIII, em França,Amine Saad exerceu advocacia em Portugal entre 1987 a 1991.
Com a abertura politica na Guiné-Bissau, regressou ao país para, entre outras ações, retomar a atividade partidária, tendo liderado várias formações políticas.
Amine Saad foi Procurador-Geral da Republica em duas ocasiões, entre 1999 e 2000 e entre 2009 e 2011.
Em declarações à Lusa, o advogado e professor de Direito Constitucional explicou que o "processo é simples", na medida em que defensores de todo mundo apresentaram a documentação exigida junto doTPI e o seu nome acabou por ser escolhido como tendo reunido as condições necessárias.
Amine Saad, de 61 anos, natural de Mansoa, região centro da Guiné-Bissau, vai figurar numa lista de advogados cuja missão será a de assistir suspeitos, acusados ou vitimas que estejam em processo no TPI.
Licenciado em Direito e mestre em Ciência Jurídica e Política pela Universidade Paris VIII, em França,Amine Saad exerceu advocacia em Portugal entre 1987 a 1991.
Com a abertura politica na Guiné-Bissau, regressou ao país para, entre outras ações, retomar a atividade partidária, tendo liderado várias formações políticas.
Amine Saad foi Procurador-Geral da Republica em duas ocasiões, entre 1999 e 2000 e entre 2009 e 2011.
Conosaba com Lusa/MO
ALFREDO ALVES: A HUMANIZAÇÃO EM ATENDIMENTO VALE MAIS QUE UM PARACETAMOL
O director-geral de saúde materna afirmou que as boas práticas testemunhadas através dos trabalhos dos agentes de saúde vai certamente ser algo que tem que entrar na prática do dia-a-dia de cada um dos técnicos de saúde presente neste encontro.
Alfredo Alves que falava durante a cerimónia do encerramento do fórum nacional de saúde materno infantil que vinha decorrendo desde ontem, disse também que os objectivos do milénio estão por trás e “ há o objectivo sustentável que está a frente e que deve nos orientar. As boas práticas testemunhadas através dos vossos trabalhos e que tem sido objecto de muita discussão de carácter técnico e científico, vai ser algo que tem que entrar nas práticas do dia-a-dia de cada um de nós aqui presente para que possamos cumprir com tudo quanto faz parte da boa prática em prol da saúde materna infantil”.
Alves disse ainda que com a diversidade dos dados controversos no que diz respeito a mortalidade materno infantil, “ estou certo que estamos num caminho seguro nas nossas actividades de dia a dia em todas as regiões sem deixar de referir os aspectos humanos, a humanização em atendimento pois os meios de diagnósticos que estão a nossa disposição não fazem tudo que um carinho, um sorriso vale mais de que um paracetamol”, frisou.
Por sua vez, Fernanda Alves em representação dos parceiros do ministério da saúde sublinhou que vão ter em conta as recomendações saídas do encontro durante as planificações das suas actividades.
Durante o encontro foram abordados os temas “ situação da saúde materna infantil, melhoria das condições de acesso aos cuidados de saúde para mulheres grávidas e as crianças menos de 5 anos, entre outros.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi/Conosaba/MO
ONU APOIA FÓRUM NACIONAL DE SAÚDE MATERNA NA GUINÉ-BISSAU
Avanços e desafios na redução da mortalidade materna e infantil na Guiné-Bissau é lema de Fórum no país
Participantes do sector da saúde debatem sucessos e fracassos do projecto H4+; iniciativa conjunta termina em Dezembro ; fórum decorre entre terça e quarta-feira em Bissau.
Avanços e desafios na redução da mortalidade materna e infantil na Guiné-Bissau é o lema do Fórum Nacional de Saúde Materno-infantil promovido pelo governo guineense de 12 a 13 de julho.
O Sistema das Nações Unidas e outros parceiros do governo apoiam a iniciativa, que avalia um projecto para reduzir a mortalidade materna e infantil, melhorar a saúde das mães, conhecido por H4+, que termina este ano.
Reflexão
O fórum reflecte a execução do Plano Operacional para a Passagem a Escala Nacional, Popen, das intervenções de alto impacto na redução da mortalidade materna e infantil com os principais actores do sector de saúde.
Concretizações
Numa entrevista a Rádio ONU na capital guineense, a Coordenadora do Programa H4+ na Guiné-Bissau, Mária Teixeira, considerou o encontro importante pela oportunidade para debater o que foi feito em prol da melhoria da saúde das mães e crianças.
"Depois de três anos do Programa H4+ e também do seu programa congénere, Pimi, da União Europeia, há que pensar sobre o que se conseguiu, os progressos que se conseguiram fazer, mas também aprender com aquilo que não correu tão bem e no fundo nos permite melhorar para o futuro."
Graças ao programa, o país conta actualmente com estruturas de saúde mais bem equipadas, uma comunidade mais sensibilizada em questões de género, VIH e direitos humanos, e um sistema de promoção da importância de gratuitidade, conforme disse Mária Teixeira.
Acesso a Saúde
Para a Coordenadora foi também possível implementar a gratuitidade de medicamentos para as crianças até os cinco anos, as mulheres grávidas e parturientes, facilitando desta forma o acesso aos cuidados de saúde. Ela destacou ainda resultados alcançados no domínio da formação.
"Contribuímos muito para a formação, melhoria da formação e capacitação dos profissionais de saúde, que são as peças essenciais do sistema que estão no dia-a-dia a atender quem mais precisa. O país compreendeu a importância de investir na saúde materno-infantil. A seguir a H4+ o sector da saúde está mais fortalecido."
O Programa Conjunto do Sistema das Nações Unidas veio na sequência do apelo do secretário-geral da ONU a todos os actores no sentido de unirem esforços para reduzir a mortalidade e morbilidade materna e infantil. É um programa mundial e está actualmente em dez países africanos.
A Organização Mundial de Saúde, OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, a ONU Mulheres, ONU Sida e o Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, estão envolvidos na iniciativa.
Amatijane Candé, de Bissau para a Rádio ONU/Conosaba/MO
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