«OMS» DETETADOS CINCO CASOS DE ÉBOLA NUM MUNICÍPIO DA GUINÉ CONACRI



Cinco casos de Ébola foram detetados num município do norte da Guiné-Conacri que faz fronteira com a Guiné-Bissau, anunciou ontem a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Cinco casos foram registados [na última semana] na prefeitura de Boke, que faz fronteira com a Guiné-Bissau [a sul]. Os cinco casos estavam fortemente agrupados na subprefeitura costeira de Kamsar", referiu o relatório semanal sobre a evolução da epidemia de vírus Ébola.

Ainda segundo o documento, disponibilizado na Internet, as investigações preliminares sugerem que os casos "podem ter tido origem numa cadeia de transmissão de Conacri".

Dada a proximidade, "uma equipa de resposta da Guiné-Bissau foi enviada para a fronteira para avaliar pontos de entrada", anunciou a OMS.

Por outro lado, "uma equipa de investigação epidemiológica também se mobilizou para garantir que quaisquer contatos que atravessam a fronteira são rastreados".

Apesar de os países vizinhos (Guiné-Conacri, Mali e Senegal) já terem sido afetados pela epidemia, nenhum caso de Ébola foi detetado na Guiné-Bissau.

Analistas ouvidos pela Lusa consideram que tal se deve ao facto de o epicentro da transmissão do vírus estar em regiões mais a sul da Guiné-Conacri e também por ninguém procurar Bissau para tratamentos médicos.

Guiné-Bissau possui desde março um laboratório instalado por Portugal onde especialistas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e do Instituto Nacional de Saúde (INSA) Dr. Ricardo Jorgepodem detetar o vírus Ébola a partir de amostras em cerca de cinco horas.

Até então, seria necessário recorrer ao estrangeiro com prazos mais longos, sob pena de a demora na análise comprometer o isolamento das cadeias de transmissão.

De acordo com o relatório de hoje da OMS, a semana passada foi aquela em que se registou o maior número total de casos confirmados de Ébola ao longo de um mês, com 35 casos notificados da Guiné-Conacri Serra Leoa.

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"I Fórum da União de Exportadores da CPLP" vai reunir mais de 1500 empresários

O I Fórum da União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai decorrer em Lisboa, a 26 e 27 de Junho, e prevê a participação de mais de 1500 empresários lusófonos.


A notícia foi avançada pelo Presidente da União de Exportadores da CPLP (EU-CPLP), Mário Costa, que informou sobre a participação de mais de 1500 empresários provenientes de nove países da Comunidade, na iniciativa que vai ter lugar no Centro de Congressos da FIL, em Lisboa.

O anúncio foi feito durante a Conferência «Países da CPLP – Uma Janela de Oportunidades», uma iniciativa da UE-CPLP, da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) e da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Bastas, que se realizou nesta última localidade, no passado fim-de-semana, com a presença de cerca de duas centenas de participantes, entre empresários, especialistas em internacionalização de empresas, autarcas e dirigentes associativos.

De acordo com a organização, durante dois dias, empresários, gestores e entidades oficias dos países da CPLP juntarão experiências num mesmo espaço, onde decorrerão seminários temáticos por país, reuniões B2B, seminários temáticos sobre os grandes objetivos da UE-CPLP, uma Conferência intitulada «CPLP – Comunidade de Povos Abrangentes» e um Espaço Mostra de produtos e serviços.


 

Grupo de proteção social a países de língua portuguesa, coordenado por Brasil


O Brasil vai coordenar um grupo de monitoramento das bases de dados sobre sistemas de protecção social nos países de língua portuguesa. A definição partiu da 13ª Reunião dos Ministros do Trabalho e de Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em Díli, capital do Timor Leste.

O encontro foi encerrado no início do mês e teve como tema “A extensão da Protecção Social a todos e a sua relação com o mercado de trabalho: em prol do desenvolvimento e do combate à pobreza”.

A iniciativa visa o fortalecimento dos sistemas de protecção nos países de língua portuguesa. Como meta, os países participantes reforçaram importância de uma base de dados actualizada para elaboração de políticas públicas, monitorização e prevenção de fraudes.

O chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Previdência Social, Eduardo Basso, apresentou estudo sobre a extensão da protecção social aos trabalhadores do mercado informal.

“É muito positivo para o Brasil poder contribuir com os países membros da comunidade para que fortaleçam seus sistemas de protecção social e, mais ainda, com a criação de sistemas em países que ainda não o têm. Acima de tudo, é uma troca de experiências", disse Basso.
Segundo ele, para o país anfitrião, por exemplo, a cooperação contribuirá com o surgimento de sistema "abrangente, semelhante ao Regime Geral de Previdência Social brasileiro”.




Documento

A Declaração de Tíbar (nome do documento que resultou do encontro, em referência a uma localidade do Timor Leste) contempla as propostas brasileiras de reforço de políticas públicas de proteção e inclusão de pessoas com deficiência. Além disso, fomenta o uso do portal CIPS, o Centro de Informação em Protecção Social. O documento também incentiva a troca de experiências e a partilha de boas práticas em prol do desenvolvimento para a redução da pobreza e da desigualdade social. 

A próxima Reunião de Ministros e a Cúpula (que reúne os chefes de estado e de governo dos nove países-membros), devem ocorrer no Brasil, que ocupará a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em 2016 e 2017.

Guiné-Bissau, professores do Ensino básico Unificado realizaram marcha para exigir a uniformização dos vencimentos



Mais de 300 “professores diplomados” do Ensino básico Unificado (EBU) realizaram ontem uma marcha exigindo a uniformização do vencimento dos docentes formados nas Escolas “17 de Fevereiro” e “Amílcar Cabral” de Bissau.

Em declarações a imprensa local, durante a marcha realizada da Chapa de Bissau ao Ministério da Educação, Mamadú Aliu Baldé, professor de EBU de Cuntum Madina, em Bissau e membro da comissão organizadora, revela que neste momento, mais de mil docentes “diplomados” recebem um salário base de 41.400Francos cfa, por mês, contra outros da “mesma formação ” que recebem 132 mil francos cfa, por mês.

Este docente que falou ainda de colegas que ganham 29 ou 35 mil Francos, advertiu que caso o governo não satisfaça as suas reivindicações, vão paralisar as escolas do Ensino Básico Unificado, a partir do dia 25 do mês em curso, no seguimento dos seus protestos contra o que consideram “injustiça e discriminação salarial” de que alegadamente são alvos.

Segundo Paulo Colma, outro diplomado e docente há 39 anos, “até os professores contratados habilitados com apenas 11ª classe (sem formação) auferem um salário superior aos dos muitos professores com formação no EBU”.

Por sua vez, Maria Gomes, docente na escola 23 de Janeiro em Bissau revelou que apesar de terem, ela e outros colegas, participado de um curso intensivo para equivalência de diplomas, entre 2005 e 2008, até então não receberam os respectivos certificados.

“Apesar desta formação que tivemos e de eu estar há 24 anos a dar aulas, continuo a receber apenas 42 mil Francos cfa mensalmente”, lamentou Maria Gomes que apelida essa situação de “injusta”.

No Ministério da Educação, o grupo de reivindicadores foi recebido pelo Secretário de Estado do Ensino Superior, Fernando Dias.

Segundo o Porta-voz da Comissão dos Professores, António Vaz, as partes acordaram criar uma comissão conjunta para “resolver esta questão”.

Em declarações à imprensa, Fernando Dias, realçou o entendimento alcançado com os professores diplomados em trabalhar, em conjunto para a solução das reivindicações.

Na marcha que levou os professores até à sede do parlamento guineense, os docentes ergueram cartazes com os dizeres: “ Dêem-nos os nossos direitos”, “Basta, à discriminação salarial”.

//ANG

Avaliação do impacto ambiental da barragem no Saltinho

Uma missão do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) encontra-se na Guiné-Bissau para proceder à revisão dos estudos de avaliação do impacto ambiental levados a cabo nos anos 80 por algumas empresas para a construção da barragem de Saltinho.


A missão de peritos ambientais daquela instituição financeira internacional já se deslocou à localidade de Saltinho e manteve um encontro com o ministro guineense dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, a quem informou das potencialidades daquela futura barragem.

Na ocasião, o ministro Daniel Gomes informou que, aquando da sua estada em Saltinho, a missão disse ter identificado o local em que aquela infra-estrutura de produção hidroeléctrica deveria ser instalada, isto tendo em conta o impacto local em termos ambientais.

A missão do BAD reuniu-se, igualmente, com o ministro das Finanças, Geraldo Martins com quem discutiu os aspectos financeiros ligados ao referido projecto tendo o ministro Daniel Gomes afirmado que após a conclusão dos trabalhos será provavelmente lançado o concurso público para a construção da referida barragem. O ministro dos Recursos Naturais disse ainda que só depois de concluídos os estudos é que só estimar o custo da construção e recordou que o empreendimento insere-se num projecto sub-regional denominado Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia, que além da Guiné-Bissau integra o Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri.
 
 

 

«LANÇAMENTO DO LIVRO» "NHA SUFRIMENTU" - ELSON CABRAL D'ALMADA



GUINÉ-BISSAU: GREENPEACE DENUNCIA PESCA ILEGAL POR NAVIOS CHINESES «QUANDO A ESMOLA É GRANDE O POBRE DESCONFIA!»



A organização não-governamental (ONG) Greenpeace denunciou ontem, em comunicado, a atividade pesqueira ilegal por navios chineses na Guiné-Bissau.

De acordo com os dados reunidos pela ONG internacional, entre 2000 e 2014, navios chineses terão ultrapassado a quota de pescas guineense em 61%.

Greenpeace acusa os chineses de «explorarem os recursos marítimos de toda a África Ocidental» e refere que em quinze anos a frota pesqueira chinesa no oeste Africano passou de 13 para 462 embarcações.

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O Governo e o Banco Mundial assinaram ontem dia 20 de maio um acordo no valor de 3,5 milhões de Dólares para financiamento de um projeto do reforço da capacidade das Finanças Publica guineense.

O documento foi rubricado pelo Ministro da Economia e Finanças guineense, Geraldo Martins e pela Diretora das operações do BM no país, Vera Songwé.

De acordo com o ministro o projeto é muito importante porque vai lançar as bases para o reforço da gestão das finanças públicas, nomeadamente em duas áreas fundamentais; arrecadação das receitas e gestão das despesas.

No concernente a arrecadação de receitas Geraldo Martins frisou que o projeto ira focalizar o seu apoio a Direção das Contribuições e Impostos, das Alfândegas e do Tesouro.

“Na área da gestão das despesas o projeto vai apoiar a Direção Geral do Orçamento e Assuntos Fiscais, do Concurso Pulico e outras dentro do ministério”, explicou o Ministro.

Para Vera Songwé, o projeto possui 3 componentes ligados a transparência na gestão dos recursos públicos, nomeadamente a execução e aprovação dos recursos públicos e a coordenação das reformas.


“Trata-se de um projeto que não foi feito apenas pelo grupo do BM. Trabalhamos com outros parceiros técnicos e financeiros que apoiam a Guiné-Bissau”, salientou a Diretora das Operações do BM que manifestou sua convicção de que o ministério das Finanças tem a capacidade de funcionar normalmente com os recursos necessários para o melhor serviço ao cidadão.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...