EXILADOS: Discurso de Fernando Gomes na entrega da Petição Pública na ANP



Intervenção de Fernando Gomes, Coordenador Movimento Nacional “Nô junta Mom pa Fidjus di Tchom riba Cassa”, na cerimónia oficial de entrega das fichas dos subscritores da Petição Pública para o regresso ao país dos guineenses que ainda se encontram no exílio.


Exmo. Senhor Presidente da
Assembleia Nacional Popular 


A Constituição da República da Guiné-Bissau, no seu artigo 43º, respeitante aos direitos e liberdades fundamentais, diz o seguinte: “Em caso algum é admissível a extradição ou expulsão do País do cidadão nacional.

Todos os documentos internacionais em matéria dos direitos humanos proíbem o exílio considerando-o como uma violação dos direitos humanos, nomeadamente, a Declaração Universal dos direitos do Homem (artigos 9º e 13º), o Pacto internacional relativo aos direitos civis e políticos (artigo 12º) e a Carta Africana dos direitos do Homem e dos Povos (artigo 12º).

Enquanto cidadãos com algum sentido de razoabilidade, diz-nos a consciência que chegou o momento de expressar o nosso desagrado e discordância perante um facto tido como normal aos olhos de alguns políticos guineenses. E esse facto é: a existência de cidadãos guineenses forçados a viver no exílio.

Sabendo à partida que a nossa Lei Magna, assim como todos os tratados internacionais em matéria dos direitos humanos proíbem o exílio, considerando-o, uma violação da dignidade da pessoa humana, afigura-se difícil de compreender aos olhos da razoabilidade, a razão da oposição de uma minoria insignificante de cidadãos, sobretudo políticos, de reconhecerem o direito de todos os guineenses que se encontram no exílio poderem regressar à sua Pátria.

Assim, o grupo de cidadãos abaixo assinados, vem por este meio requerer a realização de todos os atos necessários para que o desejo desses concidadãos no exílio de regressar à Pátria em condições de segurança, se concretize. Este é o desejo manifestado pelos nossos concidadãos exilados, Carlos Gomes Júnior e Incuba Djola Injai.

Para o efeito, outorgaram procurações ao Movimento que tenho a honra de dirigir, com poderes para diligenciar junto das autoridades nacionais, organizações da sociedade civil e organizações internacionais, todos os mecanismos necessários à criação das condições de segurança para o seu regresso.

Este pedido deverá ser tornado realidade com toda a urgência e brevidade possível.

Se as leis guineenses o permitem, então que o órgão competente do nosso Estado execute esse desejo e direito destes nossos concidadãos para que a imagem de uma Guiné-Bissau que pugna pelo respeito dos direitos humanos, pelo respeito pela dignidade da pessoa humana, pelo respeito pela sua Constituição da República e finalmente, pelo respeito pelos tratados e convenções internacionais que subscreveu, possa transpor fronteiras quanto antes!

Como cidadãos, promotores deste documento, gostaríamos de clarificar que achamos esta “situação de existência de exilados políticos” inaceitável e isto foi reiterado por todos os titulares dos órgãos de soberania, partidos políticos e confissões religiosas que já tivemos a oportunidade de contactar. Igual posição esperamos daqueles que ainda vão ser contactados.

Considerar inoportuno o regresso imediato dos nossos concidadãos no exílio só pode ser entendido como revelador de desrespeito pelos direitos mais elementares da pessoa humana. Encaramos este tipo de afirmações, provenientes sobretudo por parte de alguns políticos, insignificantes, embora, como um sentimento oportunista de quem, para se afirmar, precisa de afastar o seu irmão. Revela uma ganância desmesurada e sem pudor, o que só serve para transmitir uma péssima imagem da classe política guineense.

O povo guineense, compreende o que significa solidariedade, o que significa direitos da pessoa humana, e o que significa o respeito pelas leis da República. Por isso existimos como Movimento Nacional Cívico “nô junta mom pa fidjus di tchon riba cassa”.

Os abaixo assinados recomendam uma análise isenta, consciente e responsável a todos aqueles que têm poder decisivo na orientação deste país, esperando com isso, ver alterada a situação dos exilados políticos para que possam regressar à Pátria.

Como todos sabemos, uma grande viagem começa sempre por um pequeno passo. É, pois, em nome desse pequeno passo que os abaixo assinados dão também este pequeno passo e subscreveram esta Petição Pública.

Tenho dito.

CEDEAO - COMUNICADO FINAL EM PORTUGUÊS







PONTOS DE ACORDO





1.num processo consensual para a escolha de um Primeiro Ministro que
tenha a confiança do Presidente da república. O Primeiro Ministro deverá
exercer funções até às eleições legislativas de 2018; 
 
2.na formação de um governo inclusivo, de acordo com um organograma
negociado, de forma consensual, entre os partidos políticos representados na ANP, com base no principio da proporcionalidade da respectiva representação parlamentar.
 
3.na possibilidade de nomear para o governo inclusivo, personalidades
independentes e da sociedade civil
 
   4.O governo inclusivo implementará um programa elaborado 
      durante    uma mesa redonda de diálogo nacional, nos 30 
       dias posteriores à nomeação do Primeiro-Ministro
 
5. O respeito pelos princípios em vigor para a nomeação de altos
funcionários da república. 
 
6. A elaboração e adopção, pela mesa redonda de diálogo, de um pacto de estabilidade assinado pelas pr incipais forças politicas e sociais,
articulando os seguintes princípios: 
 
a.Responsabilidade e transparência na tomada de decisões institucionais
b. Reforma da constituição permitindo de estabelecer relações estáveis entre os poderes executivo, legislativo e judicial
c. Reforma da lei eleitoral com vista à organização de eleições legislativas e autárquicas em 2018
d. Uma nova lei dos partidos políticos incluindo o financiamento dos
partidos políticos, tendo em conta (pro rata) o seu peso na assembleia Nacional .
e. Reforma dos sectores da Defesa, segurança e Justiça
f. O arranque da implementação de um programa de desenvolvimento, com base na visão do “Terra Ranka”
 
7.O apoio da CEDEAO, União africana, CPLP, Nações unidas e União
europeia nos esforços de elaboração, imple mentação e seguimento do
pacto de estabilidade, nomeadamente através da disponibilização de  apoio técnico de alto nível, bem como de outros meios financeiros rlogísticos necessários. 
 
8. A criação de um quadro de seguimento e monitorização a 3 níveis, com vista a garantir a estabilidade do processo.
a. Ao nível do Conselho de Ministros da CEDEAO
b. Ao nível da Comissão da CEDEAO, em parceria com os outros
parceiros internacionais
c. Ao nível do mediador da CEDEO que informará a conferencia de
Chefes de Estado da CEDEAO
 
9. A reforma constitucional será efectuada no quadro de uma larga consulta pública nacional, tendo em consideração as estruturas nacionais existentes para levar a cabo a revisão constitucional.
 
10. O principio de uma reintegração efetiva dos 15 deputados
dissidentes no seio do PAIGC, sem condições mas tendo em consideração os textos em vigor no seio do PAIGC.

NOTÍCIA DC - VISITA INDESEJADA: Macky Sall pode adiar visita


A viagem de Estado do presidente do Senegal, Macky Sall, à Guiné-Bissau, prevista para os dias 3, 4, 5 e 6 de maio corre novamente o risco de não acontecer.

Uma fonte da presidência da República disse ao Ditadura de Consenso que o presidente senegalês foi aconselhado pelo seu homólogo da Nigéria, Muhammad Bihari a adiar a visita.

"Não vá, porque parecerá que está a apoia—los, ainda para mais depois do comunicado da CEDEAO" e cuja cimeira terá lugar na Libéria. AAS/MO

«NOVA GERAÇÃO» JOVEM MÚSICO GUINEENSE, FREDDY MEW VAI LANÇAR O SEU 'ALBUM 20', EM DIFERENTES SÍTIOS





Confirmado, Freddy mew na tchom de Bissau. Dia 20 de Maio no espaço lenox, 21 bafata e 25 discoteca tabanca. vamos todos .(kiku dinos tene balur).

GOVERNO REITERA FIRME DETERMINAÇÃO PARA CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRI


O Governo da Guiné-Bissau destacou os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a estabilização do país e manifestou a sua determinação para cumprir o Acordo de Conacri, refere um comunicado divulgado no passado dia 28 de abril . 
"O Conselho de Ministros manifestou a sua congratulação com os incessantes esforços da CEDEAO para a estabilização do nosso país e reiterou a sua firme determinação em empreender os esforços necessários com vista ao cumprimento do Acordo de Conacri, a partir de um diálogo sério e franco com todas forças vivas da Nação em geral e com os signatários do aludido acordo, em especial", refere o comunicado relativo à última reunião do Conselho de Ministros, realizada na quinta-feira. 
Depois de uma missão de avaliação da CEDEAO realizada entre domingo e terça-feira a Bissau, a organização da África Ocidental admitiu aplicar sanções aos políticos guineenses que coloquem entraves à "implementação" do acordo para acabar com o impasse político no país. 
Segundo a CEDEAO, os atores políticos guineenses têm 30 dias, contados a partir do passado dia 25, para aplicarem as diretrizes do Acordo de Conacri, que prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento.
Quatro dos cinco partidos com assento parlamentar não reconhecem o atual Governo, que dizem ser de iniciativa do Presidente do país, José Mário Vaz, a quem exigem que demita o primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló. 
A organização referiu também que a força de interposição estacionada em Bissau na sequência do golpe de Estado de abril de 2012 vai sair do país até 30 de junho. 
O início da retirada da força estava previsto para hoje, mas ainda não começou porque não foram recebidas ordens do comando-geral.
Notabanca/MO

DIRIGENTES DO PND À CAMINHO DE ABISMO POLÍTICO


Cinco dirigentes do Partido da Nova Democracia (PND) suspensos pela direcção do partido, reagiram contra a decisão do presidente em suspendê-los.
Em comunicado de imprensa, que Notabanca teve acesso, acusam o líder do partido, Iaia Djaló de ter cometido mais um acto que viola as regras de convivências democráticas e dos estatutos desta força política, com representação parlamentar.
O documento afirma que, o político tomou a medida, numa reunião de catorze elementos do partido, que ele mesmo convocou. 
Ainda na nota, o Conselho de Jurisdição do partido é constituído por três elementos, a Direcção Politica Nacional é formada por quarenta e um membros, enquanto o Conselho Nacional é composto por duzentos e cinquenta e um elementos.
No documento, lê-se que sanções resultaram de “atitudes totalitárias, abusivas e incoerentes de Iaia Djaló”, que no seu entender, “o PND é sua propriedade privada”.
Os dirigentes suspensos do partido já moveram um recurso para o órgão competente para reavaliar as atitudes do presidente e a dita deliberação do Conselho Nacional de Jurisdição.
A nota conclui, chamando atenção que estão atentos para qualquer tentativa de adulterar os estatutos do partido aprovados na última convenção de 2013.
Assim mesmo vai o país. A crise política divide tudo e todos. que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu povo.
Notabanca/MO

PGR GARANTE QUE NÃO VAI CUMPRIR DECISÕES IMPOSTAS FORA DA LEI


Obedecer os políticos para cumprir as leis? Ou obedece-los para cumprir ilegalidade!?
Acho que a resposta já foi dada pelo PGR.
Que bom ouvir isto. E que bom seja aplicado na pratica.
O Procurador-geral da República (PGR), António Sedja Na Man, quebrou o silencio, garantiu que o organismo que chefia vai continuar a trabalhar de forma isenta e imparcial na tomada de decisões, e garantiu que não vai cumprir as regras impostas fora da lei da Guiné-Bissau, “independentemente de onde vierem”.
António Sedja Na Man falava durante a cerimónia de tomada de posse de dois magistrados recentemente promovidos à categoria de Procurador-geral Adjunto e Delegado do Procurador da República.
O PGR reconheceu ainda que atualmente existem profundas contradições na sociedade guineense, sublinhando que algumas pessoas querem transferir tais contradições para o poder judicial.
“Existem muitas contradições na sociedade neste momento que as pessoas querem transferir para poder judicial. Estaremos atentos e vamos trabalhar no sentido de resistir, porque o poder judicial deve ser um poder estável para garantir a segurança jurídica a todos os guineenses bem como aos estrangeiros que escolheram a Guiné-Bissau como país”, disse.
Por outro lado, o Procurador-geral da República pediu que ao poder judicial não sejam impostas regra extra judicial ou que não existam no ordenamento jurídico da Guiné-Bissau. “Nós não vamos cumprir as regras que não existem, custe o que custar”, sublinhou.
O Procurador-geral da República já tinha denunciado há duas semanas alegadas interferências do poder político no sistema judicial da Guiné-Bissau.
Recordamos que, “desacato do PGR em deter DSP, João Bernardo Vieira e Geraldo Martins suscitou mal-estar entre José Mário Vaz e António Sedja Man.”
A inquietação suscitou uma reunião no dia 28 de março, na “Casa de Pedra”, pelas 17 horas, em Bissau.

Notabanca/MO

MÚSICO JUSTINO DELGADO PROMOVE FESTIVAL "BOLAMA CIDADE IMORTAL"












Festival Internacional sob lema: "Bolama Cidade imortal" iniciou hoje naquela antiga capital, a ser promovido pelo músico de renome internacional, Justino Delegado.

Falando a imprensa, o artista disse que o seu sonho de transformou-se numa realidade, já que consegue implementar as memórias da infancia de realização da Páscoa em Bubaque e 1º- de Maio em Bolama. 
"Jujú Delgado" garante realizar festivais regionais a semelhança de outras internacionais a realizarem em Bissau, anualmente.  
Questionado sobre a sua ausência, nos diferentes festivais de Bubaque, o músico disse que muitas vezes não foi convidado para o efeito, porque os seus organizadores tomam iniciativas que “convierem”. 
“E bom que fique claro. Se há de ter mais festivais em Bubaque, Bolama e Varela têm que ter. A Guiné-Bissau é de guineenses é de toda gente. Este de querer inventar sloghan dizer que, eu é que faço aqui. Ninguém mais pode fazer aqui. Isso é inaceitável.”
De sublinhar que, o evento cultural vai juntar vários músicos nacionais, sobretudo da nova geração a ser patrocinado pela empresa West África Internacional. 

Notabanca/MO

PRESIDENTE GUINEENSE DIZ “INTRIGAS E GUERRINHAS ENTRE GUINEENSES ENFRAQUECEM PODER DO ESTADO”


O Presidente da República José Mário Vaz reconhece que as "intrigas e guerrinhas" entre os guineenses enfraqueceram o poder do Estado, Pelo que, pede a união para alcançar o desenvolvimento sustentável, na Guiné-Bissau.
Defendeu o chefe de Estado durante a sexta etapa da Presidência Aberta realizada na região de Biombo.
José Mário Vaz pede ainda aos guineenses para se revisarem aquilo que se chama de valores e ideais da luta armada de libertação nacional. 
“Os mais fortes consumiram os mais fracos. Mas nós, este tempo que nos falta, vamos trabalhar para afincar os valores de Estado.
Após esta presidência aberta vou fazer uma reunião de balanço, com todos os jornalistas, toda a imprensa da Guiné-Bissau e presidir a reunião do Conselho de Estado, para depois criação de uma espécie de caderno de encargo agrupando todas as preocupações da população e dos ministérios.” 
“Há quarenta anos após a independência ainda as pessoas se choram da estrada Quinhamel Biombo. Não faço promessa! Eu não sou alguém que faz promessas. Porque sou escravo das minhas palavas. Quando promete cumpro a promessa,” garante Presidente Mário Vaz.
Ainda, o ministro do Estado e do Interior que foi interpelado pela imprensa a margem da maratona política, garantiu que a Presidência da República e o Governo já iniciaram a cumprir o Acordo de Conakry, tal como é obrigado pela CEDEAO.
Botché Candé assegurou que abdicaram de injúrias, um dos pontos do acordo que proíbe a prática entre os políticos, está a ser respeitado.

Notabanca/MO

Patche di Rima - EM CABO VERDE



POR NOTABANCA HORA TCHIGA


1º-de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
Com salário magro, que não satisfaz o custo de vida na Guiné-Bissau, com tudo, o trabalhador não para de trabalhar. O Estado é aparentemente coxo e os titulares dos cargos políticos auferem avultadas somas em dinheiro, em nome do povo marginalizado.
“Não há medicamentos nos hospitais, os que existem são dispendiosos, suscitando doentes a morrer, há falta de infraestruturas escolas sanitárias e rodoviárias de qualidade a nível nacional. Enquanto no país, a efeméride é comemorada com pompa e circunstância.
Os policiais já se encontram em segurança nas praias, nas estradas, nos empreendimentos hoteleiros, nos campos de futebol, nos bairros e em todos os locais de lazer ao nível nacional, a espreitarem e vigiarem para travar qualquer ato de desordem que possa por em causa a festa.
Atenção!... Obedeça a lei não registe às forças de segurança. Se não, os policiais serão obrigados a usarem meios coercivos por forma a repor a ordem e a tranquilidade aos manifestantes, porque não há espaço à extorsão e nem violência. Aqui está a advertência!... “Tolerância zero contra a desordem e aos perturbadores.”
Divirtam-se bem e tenham um bom 1º-de Maio!

Notabanca/MO

GUINÉ-BISSAU - UM PAÍS DE SONHO.




PRESIDENTE GUINEENSE INICIA PÉRIPLO A PAÍSES AFRICANOS


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deixou Bissau para um périplo a vários países africanos para abordar a situação política guineense. 
O líder guineense saiu de Bissau para a República do Congo, onde se vai encontrar com o seu homólogo, Denis Sassou Nguesso, ainda hoje. 
De seguida, José Mário Vaz viaja até à Libéria onde será recebido pela sua homóloga liberiana, Ellen Johnson Sirleaf. 
José Mário Vaz segue depois para Abidjan, na Costa do Marfim, para se reunir com o Presidente costa-marfinense, Alassane Ouattara, terminando o périplo em Conacri, quando for recebido pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé.
Segundo as fontes do Governo, José Mário Vaz deve regressar a Bissau na terça-feira. 
Antes de embarcar hoje no aeroporto de Bissau e em declarações aos jornalistas, o líder guineense indicou que vai ao Congo para "um encontro de trabalho" com o seu homólogo congolês para tratarem da cooperação entre os dois países. 
O périplo do líder guineense aos países da sub-região africana acontece dias depois de a CEDEAO ter dado um ultimato aos atores políticos da Guiné-Bissau para que cumpram, dentro de 30 dias, um acordo internacional para acabar com a crise política que já dura há cerca de dois anos. 
A CEDEAO ameaça sancionar os políticos que não respeitarem o Acordo de Conacri, mas não especificou que tipo de sanções podem ser impostas. 

Notabanca/MO

ESTABILIDADE NA GUINÉ-BISSAU SÓ RESULTA DE PROCESSO INCLUSIVO, DIZ ONU





Vice-representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau fala à ONU News sobre os esforços do Escritório de Consolidação da Paz da organização no país africano, Uniogbis.

Carmignani afirmou que um diálogo inclusivo é o caminho para a estabilidade na nação de língua portuguesa.



ONU News conversou com especialista em política do Escritório da ONU no país, Uniogbis; Marco Carmignani lembra que última resolução do Conselho de Segurança destaca processo consensual.

O caminho para se alcançar uma solução para o impasse político vivido pela Guiné-Bissau passa por um diálogo inclusivo e pela busca do consenso.

A declaração foi dada à ONU News pelo vice-representante especial do secretário-geral no país, Marco Carmignani.

Reformas prioritárias

"A consolidação da paz e estabilidade na Guiné-Bissau somente podem resultar de um processo consensual, inclusivo e com apropriação nacional, que respeitem a ordem constitucional, as reformas prioritárias dos setores de defesa, segurança e justiça. A promoção do Estado de direito, a proteção dos direitos humanos, a promoção do desenvolvimento socioeconómico. E a luta contra a impunidade e o tráfico de drogas dentro de um marco de soberania, de independência , de unidade e de integridade territorial da Guiné-Bissau."

Ainda na entrevista, Carmignani lembrou que o Conselho de Segurança pede que haja as condições necessárias para apoiar a realização das eleições legislativas e presidenciais, previstas para 2018 e 2019, respectivamente.

Decisão

Carmignani lembrou ainda que a data das eleições é uma decisão que compete às autoridades nacionais.

"A lei eleitoral prevê que as datas das eleições são tornadas públicas através de um decreto presidencial tendo em conta os termos do mandato da atual legislatura e de outros postos eletivos."


O Escritório da ONU na Guiné-Bissau é liderado por Modibo Touré com Conosaba do Porto/MO

PRESIDENTE GUINEENSE ABRE POSSIBILIDADE DE EXONERAÇÃO DE UMARO SISSOCO



O Governo de Umaro Sissoco Embaló está em queda livre.
Durante a audiência com a missão da CEDEAO, o Chefe de Estado guineense foi informado sobre as declarações de Umaro Sissoko Embaló, à imprensa, em como “estaria disposto a deixar o posto do primeiro-ministro, se for para o bem do país”.

Em resposta, segundo apurou e-Global, o Presidente José Mário Vaz, respondeu que é “uma janela de oportunidade que precisar ser aproveitada”.
A missão de seguimento do acordo de Conacri que esteve em Bissau e manteve encontros com diferentes atores políticos guineenses, impôs o prazo de “30 dias” para o cumprimento do Acordo, se este prazo não for respeitado poderá avançar com sanções contra os principais responsáveis pelo bloqueio do Acordo.

Notabanca/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...