DIRECTOR-GERAL DA SOTRAMAR PEDE SUBVENÇÃO DO GOVERNO GUINEENSE




Bissau, 01 Jul 15 (ANG) – O Director-geral da Sociedade dos Transportes Marítimos da Guiné-Bissau (SOTRAMAR) considerou que a falta de uma subvenção do governo esta a dificultar, de certa forma, o funcionamento daquela empresa publica.
Em entrevista à ANG, Fernando Sambu disse que as receitas dos três navios de que dispõem não cobrem as despesas da empresa .
“Existem prejuízos, porque os navios devem beneficiar das subvenções por parte do governo, mas nós até a data presente não chegamos a beneficiar de nenhuma subvenção. Estamos a lutar sozinhos, uma vez que recebemos a subvenção vamos deixar de ter prejuízos”, disse o DG do SOTRAMAR.
Sambu disse que as receitas variam, havendo bons e maus períodos, e lamenta que as vezes nem para a compra de combustíveis têm dinheiro.
“O navio IV Centenário funciona a 80 por cento da sua capacidade, porque dispõe de dois motores novos, mas que ainda necessitam de algumas limpezas para que possa estar a funcionar a 100 por cento”, explicou Director-geral da SOTRAMAR.
Disse que a embarcação Bária também enfrenta algumas dificuldades na sua caixa de velocidade devido a situação de sujidade que se encontra debaixo do motor, acrescentando que o navio Pecixe funciona com apenas um motor mas consegue fazer a cobertura nos dias de descanso do IV Centenário.
O navio Bária assegura o transporte de passageiros de Bissau para Bubaque, enquanto o IV Centenário e Pecixe garantem as ligações para Bolama e N´tchudé,

OBS:
Conosaba: Significado de Subvenção:

s.f. Valor ou ajuda atribuída pelos poderes governamentais e/ou públicos; incentivo; subsídio, patrocínio, ajuda de custo.

LUCINDA AFIRMA QUE SOCIEDADE CIVIL NÃO VAI DEIXAR OUTRAS PESSOAS RESOLVEREM OS PROBLEMAS DO PAÍS

Porta-voz de Grupo da Sociedade Civil, Lucinda Gomes Aucarié 


A porta-voz de mais 20 Organizações da Sociedade Civil, Lucinda Barbosa Aucarié, afirmou esta quarta-feira, 01 de Julho, que “não vamos deixar outras pessoas de fora resolverem os nossos problemas dentro do país”. Lucinda Barbosa Aucarié falava depois de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz.
Explicou na sua declaração que o objectivo do encontro é de inteirar da real situação de impasse entre os três órgãos de soberania política, tendo acrescentado que os guineenses devem poder de resolver os seus problemas, optando pela interlocução mesmo não querendo conversar, mas terão que conversar de forma a alcançar fins positivos.
Lucinda Barbosa falou ainda consenso a que se deve chegar o que não é só, porque conversando que alcançarão uma coisa muito importante, posto isso, existe a soberania mas também existe a interdependência de órgãos de soberania. Por isso, devem saber sentar-se para um diálogo, coabitarem, para saberem consertar com seus parceiros para o bem da nação e do povo da Guineense.
A porta-voz explicou que o Presidente da República mostrou-lhes que a sua preocupação é o bem-estar do povo guineense e para quando chegar ao fim dos cinco anos de mandato para que os cidadãos da Guiné-Bissau se sintam orgulhoso do presidente que passou por esse lugar.
Acrescentou ainda Lucinda que José Mário Vaz solicitou que a corrupção que se encontra na área de florestas e pesca seja combatida.


UNIÃO EUROPEIA APOIA GUINÉ-BISSAU NO CONTROLO E FISCALIZAÇÃO DAS FRONTEIRAS



Bissau – O Ministro da Administração Interna anunciou esta quarta-feira, 1 de Julho, que a União Europeia vai apoiar o Governo da Guiné-Bissau no controlo das suas fronteiras terrestres e marítimas.
À margem de seminário de validação da proposta do Programa Nacional de Descentralização, a decorrer durante em Safim, região de Biombo no norte do país, Octávio Alves disse à PNN: “Vamos contar com os nossos parceiro, designadamente a União Europeia, através do projecto União Europeia Fronteiras que só deve arrancar no início de 2016, mas vamos fazer a nossa parte no que diz respeito à criação de condições para que haja maior segurança das fronteiras”.
O mesmo responsável sublinhou também que não adianta montar tantos dispositivos de segurança em Bissau e “deixar as fronteiras no interior do país à sua sorte”, e manifestou preocupação pela forma que as fronteiras da Guiné-Bissau são atravessadas sem o mínimo controlo por parte das autoridades. “O nosso grande desafio é a garantia de segurança interna, pois nas nossas fronteiras, tanto terrestres como marítimas. Infelizmente a situação que existe não é a melhor e temos dificuldades na fiscalização. Cidadãos estrangeiros entram sem qualquer controlo e em alguns casos as autoridades presentes não são munidas de meios suficientes para proceder controlo e fiscalização para garantirem a segurança das nossas fronteiras. É esse o nosso desafio, criar condições para que as nossas fronteiras tenham segurança”, destacou.
Sobre a actuação do seu ministério, um ano depois da tomada de posse do Governo liderado por Domingos Simões Pereira, Octávio Alves disse que houve melhorias em relação aos anos transactos, à segurança dos cidadãos na capital. “Vários incidentes aconteceram, mas foram sempre submetidos as instâncias competentes, evitando que pusessem em causa os direitos de cidadãos, o que acho que foi um ganho para o país. Contudo não podemos conformar com isso, por esse motivo devemos trabalhar, fazer cada vez mais e ter desafios permanentes para que as coisas possam continuar a funcionar”, disse Octávio Alves.

(c) PNN Portuguese News Network

UNIÃO AFRICANA APELA A ENTENDIMENTO ENTRE DIRIGENTES DA GUINÉ-BISSAU



O comissário da União Africana (UA) para a Paz e Segurança, Smail Chergui
A União Africana (UA) manifestou-se preocupada com a tensão na Guiné-Bissau entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, anunciou hoje a organização em comunicado.
O comissário para a Paz e Segurança da UA, Smail Chergui, mostra preocupação face à "tensão entre dirigentes políticos", refere o documento, sem nunca referir nomes ou cargos.
A declaração surge numa altura em que a relação política entre o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, tem centrado atenções.
"Se não for rapidamente circunscrita, a situação atual pode comprometer os progressos já alcançados e complicar os esforços empregues para mobilizar apoio internacional necessário para a Guiné-Bissau", refere-se no comunicado, que cita Smail Chergui.
As declarações foram feitas na quinta-feira, na sede da UA, em Addis Abeba, capital da Etiópia, num encontro com dois membros do Governo da Guiné-Bissau: Mário Lopes da Rosa, ministro dos Negócios Estrangeiros, e Cadi Seidi, ministra da Defesa.
Apesar de sublinhar os progressos realizados desde as eleições de 2014, o representante da UA expressou a sua preocupação sobre a situação política.
Smail Chergui exortou todas as partes a trabalhar em prol de uma "grande coesão, a acelerar as reformas do setor da segurança, a promover a justiça e reconciliação e ainda a relançar a economia".
Auscultado pelos veteranos do partido no poder e que o elegeu, o PAIGC, o chefe de Estado disse estar na posse de dossiês que põem em causa a autoridade moral de alguns membros do Governo e que essa é a razão das divergências.
Entretanto, o PAIGC e o parlamento aprovaram na última semana moções de apoio a Domingos Simões Pereira e ao Governo, apelando ao diálogo entre todos - algo que o primeiro-ministro acredita que será mais fácil depois do afastamento de dois dirigentes políticos na última semana.
Baciro Dja demitiu-se do cargo de ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Abel Gomes abandonou o secretariado-nacional do PAIGC.
Lusa

G-Bissau assinalou Dia Nacional da Árvore

A Guiné-Bissau festejou esta quarta-feira o Dia Nacional da Árvore com as autoridades guineenses a pretenderem atenuar os efeitos do corte abusivo de árvores de grande porte para fins comerciais. O dia ficou marcado pela apresentação do projecto Terra Verde.


A efeméride assinala-se numa altura em que o país vive sob uma moratória que proíbe o corte indiscriminado de árvores durante cinco anos, dando lugar à reflorestação.

O governo já deu o primeiro passo com a recuperação do Viveiro Central na vila de Mbunhe, em Bassorá, no norte da Guiné-Bissau, para a produção de plantas em grande quantidade, com vista ao repovoamento em todo o território nacional.

Hoje, o dia foi marcado pela apresentação de um Projeto denominado, Terra Verde, em conferência na Universidade Lusófona da Guiné. A iniciativa dos estudantes visa dar maior atenção aos recursos florestais.

A Guiné-Bissau vive um período excecional, onde as autoridades políticas proibíram o corte de árvores em proveito de madeiras, em consequência da devastação florestal dos últimos anos, que segundo analistas provocou a diminuição de chuvas e o aumento da temperatura.
 
(in:rfi)
 
 

 

Internet quase paralisada na G-Bissau devido a falha nas ligações ao exterior

A Internet está quase paralisada na Guiné-Bissau devido a falhas nas ligações aos países que fornecem o sinal, problema recorrente nas últimas semanas, anunciou fonte de uma das empresas fornecedoras do serviço.


A única oferta comercial de banda larga móvel está "limitada" desde o início da manhã "devido a uma falha da ligação de fibra óptica" que distribui o sinal no país, anunciou a empresa Orange Bissau numa mensagem enviada aos clientes. Situação semelhante verificou-se a meio de junho.

O serviço de banda larga móvel 3G+ esteve indisponível por mais de 48 horas entre 12 e 15 de junho, com a empresa a justificar-se na altura com danos provocados através de um corte na estrutura física de fibra óptica.

Depois daquela data, o serviço já deixou de funcionar durante várias horas em diferentes dias, testemunhou a Lusa em Bissau.

Hoje, mesmo através de outros fornecedores, as ligações à Internet funcionam "apenas nalguns momentos e durante alguns segundos", referiram à Lusa alguns utilizadores em Bissau.

O acesso é geralmente limitado em todos os operadores durante as manhãs, tornando-se gradualmente mais rápido durante a tarde e noite, de acordo com a experiência dos clientes na capital.

Ao contrário dos países vizinhos, a Guiné-Bissau não dispõe de ligação autónoma e directa por fibra óptica aos cabos atlânticos que fazem parte da infraestrutura mundial da Internet.

O país inteiro está dependente de ligações secundárias às infraestruturas do Senegal e Guiné-Conacri.
 
 

 
 

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...