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Estádio do Benfica considerado o mais bonito da Europa
OPINIÃO: O POVO GUINEENSE PEDE AO MINISTRO DO INTERIOR BOTCHE CANDÉ PARA POR O SEU LUGAR A DISPOSIÇÃO
Botche Candé tem sido atacado por todos os quadrantes da vida
social no sentido de colocar o seu lugar a disposição devido a
incompetência em garantir segurança no país. Os roubos de gado
verificam-se em grande escala, o tráfico de droga continua e as
pessoas não se sentem seguras e as instituições estão sendo
assaltadas e outras ameaçadas de virem a ser assaltadas. Por
existir este medo as pessoas estão a pedir nas radios a demissão
de Botche Candé. Botche está numa situação bastante complicada
politicamente uma vez que o povo já não o quer.
Ansumane/MO
Estádio para o primeiro treino em Durban
Chegada da selecção nacional ao Estádio para o primeiro treino em Durban
O treino decorreu no Princess Magogo um estádio multi-uso situado em KwaMashu, subúrbio de Durban, África do Sul.
O treino decorreu no Princess Magogo um estádio multi-uso situado em KwaMashu, subúrbio de Durban, África do Sul.
JOMAV anuncia sonho de "transformar" a Guiné-Bissau
Presidência Aberta
Bafata,
24 Mar
17 (ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz tornou público
quinta-feira em Bafata a sua pretensão de transformar a Guiné-Bissau
numa terra desenvolvida
e pô-la ao serviço do seu povo.
"A
concretização deste sonho exige de todos ultrapassar três importantes desafios:
a promoção da paz e estabilidade; encaminhamento correcto das receitas do Estado
e a implementação do projecto agrícola 'Mão na Lama'", advertiu o chefe de
Estado ao dirigir-se a população de Bafata no quadro da segunda fase da sua presidência
aberta as regiões.
José
Mário Vaz afiançou que o primeiro desafio, ou seja, promoção da paz e estabilidade
já esta "quase" concluída, uma vez que, sublinhou, as Forcas Armadas
guineenses tornaram-se agora mais republicanas e não se imiscuem em assuntos políticos
como outrora.
Acrescentou
ainda que os direitos básicos como a liberdade de imprensa, de expressão e de opinião
tornaram-se hoje em valores exercidos pela população sem represálias por parte
das autoridades, ao contrário do que ocorria nos tempos anteriores.
"O
medo acabou de vez na Guiné-Bissau, ninguém agora e espancado ou morto na
calada da noite por questão de divergências politicas, nenhuma criança se
tornou órfão ou mulher viúva porque o presidente mandou matar o seu pai e e
marido", exemplificou o chefe de Estado guineense que considera isso como
"grande legado que deixa a Guiné-Bissau se cessar funções hoje".
No capítulo
de luta contra a corrupção José Mário Vaz frisou que os recursos públicos
desviados do cofre do Estado poderiam, muito bem, serem investidos na criação
de empregos para a juventude, que "ronda cerca de 60 por cento",
forca impulsionadora capaz de ajudar na transformação do pais.
No
que concerne ao projecto agrícola, o Presidente da República lembrou que a
maioria da população guineense vive no campo, pelo que deve-se aproveitar esta mão-de-obra
e, ao mesmo tempo, mecanizar a produção agrícola.
"Devemos
acreditar em nos mesmos e trabalhar para melhorar a nossa vida e o futuro dos
nossos filhos", instou o chefe de Estado que constantemente era
interrompido pelos aplausos dos milhares de cidadãos de Bafata que afluíram ao comício
popular realizado no centro da cidade.
ANG/JAM/MO
Primeiro-ministro promete alcatroar e iluminar a cidade de Bafata
Presidencia Aberta
Bissau,
24 Mar 2017 (ANG) - O governo vai dentro de pouco tempo alcatroar e colocar postos de iluminando pública na cidade de Bafata, anunciou quinta-feira o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo.
O
chefe do executivo que falava a população da segunda cidade do pais, no âmbito da
segunda fase da Presidência Aberta que levou o Presidente da República,
acompanhado de alguns membros do governo e corpo diplomático, a Bafata para
auscultar os problemas da populacao local, frisou que o projecto sera executado "hoje e nao amanha.
Para
o primeiro-ministro, o desenvolvimento das regiões constitui uma das principais
prioridades da equipa que dirige, tanto assim que anunciou para o próximo dia
26, a cerimónia do lançamento da pedra para o alcatroamento da estrada que liga
a cidade de Buba, na região de Quinara, a Catio, em Tombali.
Considerou
a implementação deste projecto como "um acto inédito" e só possível
"devido a visão e empenho do Presidente JOMAV", pois o mesmo vinha
sendo adiado pelos sucessivos governos desde a independência a esta data.
"Ordenei
ao ministro das obras públicas para proceder a execução desta obra, sob pena de
ser detido pelo seu colega do Interior", explicou o Primeiro-ministro em
tom de brincadeira, acrescentando que "quando o guineense quer, pode fazer
de facto".
Por
outro lado, Sissoco Embalo realçou os esforços do seu governo na colecta e
"bom encaminhamento" das receitas públicas, o que permitiu com que os
salários sejam agora pagos a 20 de cada mês e não no dia "25" como o
agora Presidente da República mas na altura Ministro das Finanças costumava
fazer.
Num
outro teor, anunciou a criação de uma universidade na cidade de Bafata, tendo
advertido ao ministro da Educação, Sandji Faty a diligenciar-se neste sentido.
Na área
de saúde, disse ter instruído ao Ministro da Saúde para, no quadro da cooperação
com a República Socialista de Cuba no sentido de conseguir pelo menos 500 médicos
para "acabar com mortes de mulheres no parto na cidade de Bafata".
Outrossim,
referiu ter ja ordenado ao Ministro do Ordenamento do Território, Sola Nquilin
para proceder a nomeação dos próximos governadores das regiões baseando nas competências
de cada um e não "olhando a cor política ou distinção de raça ou credo
político ou religiosa".
ANG/JAM/MO
POPULARES DE PIRADA ‘VACINADOS’ A SUPORTAR PROBLEMAS SOCIAIS CLAMAM POR ÁGUA POTÁVEL
Os populares do Sector de Pirada, região de Gabú no Leste do país,
pedem água potável, infraestruturas escolares, rodoviárias e o aumento
de técnicos para o único centro de saúde que dispõem para mais de 29 mil
habitantes do sector. Pirada é constituído por cinco secções e a
pequena cidade de Pirada, conta com mais de cinco mil habitantes, na sua
maioria comerciantes, criadores de gado, bem como de pessoas que
desempenham pequenas atividades agrícolas.
O sector de Pirada fica à 56 quilómetros da cidade de Gabú e é considerado uma das zonas mais quentes do país, como também é fortemente ameaçado pelo deserto. O rio que passa pelo sector e que “regava” algumas bolanhas daquela zona e que era aproveitado como regadio e que dava água para os animais, encontra-se neste momento totalmente escorrido, o que obriga os criadores dos animais à percorrerem quilómetros a procura de água.
De acordo com a população local, a falta de água, melhor dito, a seca que ameaça o sector tem a ver com o fecho do rio [no território senegalês] por parte das autoridades daquele país vizinho.
POPULARES DE PIRADA SENTEM-SE ESQUECIDOS PELAS AUTORIDADES GUINEENSES
A preocupação dos populares deste sector foi manifestada ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, aquando da sua passagem pelo sector no âmbito da ‘Presidência Aberta’ na semana passada, para se inteirar da situação de vida das populações. O Chefe de Estado informou igualmente aos populares das razões da crise política e parlamentar que assola o país há cerca de dois anos.
Uma das maiores preocupações da população local e que querem que seja resolvida em curto prazo é a questão da falta de água potável, o que afecta negativamente as suas vidas e as dos seus animais. A cidade dispõe de um depósito de 15 mil litros para cobrir a necessidade de mais de cinco mil habitantes.
O depósito instalado conta com sete fontenários usados para bombear água. Segundo a população local, isso é insuficiente tendo em conta as suas necessidades e se se tomar em conta as movimentações das pessoas naquele sector que se situa na linha fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
Conforme as pessoas abordadas pelo repórter, o sector de Pirada foi esquecido pelas autoridades centrais que apenas se lembra delas nestas circunstâncias de propaganda política. Contaram ainda que Pirada é um sector estratégico para a economia do país, por isso devia merecer certa atenção das autoridades e, sobretudo estas deviam trabalhar para melhorar a vida das pessoas que lá vivem.
A população local entende ainda que as autoridades guineenses têm obrigação de melhorar as suas vidas, pelo menos que lhes ajudem com a água potável e que façam furos de água para os animais. Muitas vezes as mulheres brigam por água nos fontenários, que são abertas a partir das 12 horas.
ESTRADA DE PIRADA NÃO BENEFICIA DE OBRAS DE REPARAÇÃO DESDE A INDEPENDÊNCIA
A estrada que liga o sector à cidade de Gabú é a via mais usada para a entrada de camiões que transportam mercadorias a partir do Senegal para o território nacional, sobretudo para a capital Bissau.
A cidade é muito frequentada por comerciantes que usam a mesma via para ir fazer compras no Senegal. Muitas vezes os comerciantes passam a noite na cidade, ou seja, na paragem até o dia seguinte para prosseguir a viagem.
Ainda de acordo com as informações apuradas, a estrada de pirada contribui muito para o crescimento do Produto Interno Bruto da Guiné-Bissau, razão pela qual a população local exige a sua reabilitação.
Aliás, uma preocupação igualmente levanta por José Mário Vaz, que deixou orientações claras ao executivo através do titular do pelouro das Obras Públicas, Marciano Silva Barbeiro, presente no local, advertindo-lhe que a estrada deve ser reabilitada e que ele (Presidente da República) voltaria aquela zona no período da campanha eleitoral, mas antes quer que o troço que liga o sector de Pirada e a cidade de Gabú seja totalmente reabilitado.
RÉGULO DE PIRADA PEDE PRIMEIRO ÁGUA POTÁVEL, DEPOIS A REABILITAÇÃO DA ESTRADA
O Régulo de Pirada, Serifo Só, contou ao repórter do semanário ‘O Democrata’ que viveu naquele sector mais de 40 anos e nunca testemunhou uma obra de reabilitação do troço. Afiançou neste particular que a maior preocupação da população de momento é a falta da água potável bem como água para os seus animais, por isso apelou às autoridades que comecem primeiro com os furos de água, bem como melhoria de condição do funcionamento do centro de saúde e depois pode-se avançar com a reabilitação da estrada.
Sobre o fecho do rio no território senegalês, Serifo Só apelou às autoridades guineense e em particular ao Chefe de Estado para usar a sua influência junto do governo senegalês no sentido de se encontrar uma solução que seja benéfica para os dois países, porque a “seca já está a ser sentida fortemente pela população”.
“O rio já não tem água neste período e as bolanhas estão secas. Os nossos animais sofrem com isso. É urgente resolver essa situação na base de boa vizinhança, porque se não a seca tomará a conta do sector. O sector é muito quente e eu percebi que o nível da temperatura aumenta a cada dia neste momento. Também fazemos parte da população deste país, portanto merecemos uma atenção especial do governo”, assegurou o régulo.
Relativamente à situação do ensino, o régulo informou que o sector possuía apenas o ensino primário (1ª a 4ª classe), mas que nos últimos tempos foi estendido para o ensino básico complementar, ou seja, de 1ª classe a 6ª classe.
“Aqui na vila de Pirada temos cinco escolas e todas são do ensino básico unificado. E contamos ainda com uma escola gerida pela ONG PLAN, que tem quatro salas de aulas. As autoridades alegam que o sector não possui o número suficiente de alunos que implicasse a implementação do ensino secundário (Liceu), mas nós discordamos. Imaginem quantos alunos saem daqui para continuar o ensino secundário no sector de Gabú. Se houvesse um liceu aqui, certamente que iriam construir mais infraestruturas escolares para albergar os alunos”, notou.
Revelou ainda que o maior problema enfrentado neste sector tem a ver com a falta de infraestruturas escolares, o que permitiria a abertura de mais salas de aulas e consequentemente o alargamento do nível de ciclo para liceu, pelo menos até a nona classe (ensino secundário).
Explicou, no entanto, que o sector foi totalmente abandonado pelos sucessivos governos, porque “desde a independência até à data presente os sucessivos governos não fizeram nada para desenvolver o sector de Pirada, sobretudo no concernente às questões da educação, saúde, infraestruturas rodoviárias e a questão da água potável”.
“Desde a independência, cada vez que recebemos a visita de um Chefe de Estado, tanto do Presidente Nino Vieira, Koumba Yalá e Malam Bacai Sanhá, fizemos os mesmos pedidos. Transmitimos as nossas preocupações no concernente a falta da água potável, saúde, educação e a infraestruturas rodoviárias, mas nunca essas preocupações foram resolvidas. Não vamos deixar de pedir ou de transmitir a nossa preocupação, porque Pirada faz parte deste país e as autoridades têm obrigação de resolver a nossa situação”, defendeu o régulo.
Em relação a situação da saúde, Serifo Só informou que o edifício do centro de saúde está em boas condições, dado que beneficiou de uma reabilitação em 2012, com o apoio de um país amigo da Guiné-Bissau. Contudo, assegurou que o centro trabalha com limitações em termos de pessoal técnico para cobrir todo o sector.
Avançou ainda que o número das pessoas que recorrem ao serviço do centro ultrapassa a capacidade de atendimento do mesmo, razão pela qual apela às autoridades do país no sentido de aumentar o número de técnicos e mais serviços no centro, para que assim possa corresponder às necessidades da população que tem vindo a crescer.
“O que nos envergonha mais aqui é transportar um doente para uma vila no Senegal, Nhanau. Esta vila fica a 8 (oito) quilómetros de Pirada, mas tem um centro de saúde com melhores condições em termos técnicos. Muitas vezes preferimos viajar até lá, em vez de Gabú que é muito mais longe. Para ir até Nhanau gastamos muito dinheiro, porque paga-se o aluguer do carro e as consultas. É urgente criar condições para os nossos hospitais, porque a saúde é muito importante e sem ela não conseguiremos fazer nada”, disse.
Por: Assana Sambú/MO
O sector de Pirada fica à 56 quilómetros da cidade de Gabú e é considerado uma das zonas mais quentes do país, como também é fortemente ameaçado pelo deserto. O rio que passa pelo sector e que “regava” algumas bolanhas daquela zona e que era aproveitado como regadio e que dava água para os animais, encontra-se neste momento totalmente escorrido, o que obriga os criadores dos animais à percorrerem quilómetros a procura de água.
De acordo com a população local, a falta de água, melhor dito, a seca que ameaça o sector tem a ver com o fecho do rio [no território senegalês] por parte das autoridades daquele país vizinho.
POPULARES DE PIRADA SENTEM-SE ESQUECIDOS PELAS AUTORIDADES GUINEENSES
A preocupação dos populares deste sector foi manifestada ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, aquando da sua passagem pelo sector no âmbito da ‘Presidência Aberta’ na semana passada, para se inteirar da situação de vida das populações. O Chefe de Estado informou igualmente aos populares das razões da crise política e parlamentar que assola o país há cerca de dois anos.
Uma das maiores preocupações da população local e que querem que seja resolvida em curto prazo é a questão da falta de água potável, o que afecta negativamente as suas vidas e as dos seus animais. A cidade dispõe de um depósito de 15 mil litros para cobrir a necessidade de mais de cinco mil habitantes.
O depósito instalado conta com sete fontenários usados para bombear água. Segundo a população local, isso é insuficiente tendo em conta as suas necessidades e se se tomar em conta as movimentações das pessoas naquele sector que se situa na linha fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
Conforme as pessoas abordadas pelo repórter, o sector de Pirada foi esquecido pelas autoridades centrais que apenas se lembra delas nestas circunstâncias de propaganda política. Contaram ainda que Pirada é um sector estratégico para a economia do país, por isso devia merecer certa atenção das autoridades e, sobretudo estas deviam trabalhar para melhorar a vida das pessoas que lá vivem.
A população local entende ainda que as autoridades guineenses têm obrigação de melhorar as suas vidas, pelo menos que lhes ajudem com a água potável e que façam furos de água para os animais. Muitas vezes as mulheres brigam por água nos fontenários, que são abertas a partir das 12 horas.
ESTRADA DE PIRADA NÃO BENEFICIA DE OBRAS DE REPARAÇÃO DESDE A INDEPENDÊNCIA
A estrada que liga o sector à cidade de Gabú é a via mais usada para a entrada de camiões que transportam mercadorias a partir do Senegal para o território nacional, sobretudo para a capital Bissau.
A cidade é muito frequentada por comerciantes que usam a mesma via para ir fazer compras no Senegal. Muitas vezes os comerciantes passam a noite na cidade, ou seja, na paragem até o dia seguinte para prosseguir a viagem.
Ainda de acordo com as informações apuradas, a estrada de pirada contribui muito para o crescimento do Produto Interno Bruto da Guiné-Bissau, razão pela qual a população local exige a sua reabilitação.
Aliás, uma preocupação igualmente levanta por José Mário Vaz, que deixou orientações claras ao executivo através do titular do pelouro das Obras Públicas, Marciano Silva Barbeiro, presente no local, advertindo-lhe que a estrada deve ser reabilitada e que ele (Presidente da República) voltaria aquela zona no período da campanha eleitoral, mas antes quer que o troço que liga o sector de Pirada e a cidade de Gabú seja totalmente reabilitado.
RÉGULO DE PIRADA PEDE PRIMEIRO ÁGUA POTÁVEL, DEPOIS A REABILITAÇÃO DA ESTRADA
O Régulo de Pirada, Serifo Só, contou ao repórter do semanário ‘O Democrata’ que viveu naquele sector mais de 40 anos e nunca testemunhou uma obra de reabilitação do troço. Afiançou neste particular que a maior preocupação da população de momento é a falta da água potável bem como água para os seus animais, por isso apelou às autoridades que comecem primeiro com os furos de água, bem como melhoria de condição do funcionamento do centro de saúde e depois pode-se avançar com a reabilitação da estrada.
Sobre o fecho do rio no território senegalês, Serifo Só apelou às autoridades guineense e em particular ao Chefe de Estado para usar a sua influência junto do governo senegalês no sentido de se encontrar uma solução que seja benéfica para os dois países, porque a “seca já está a ser sentida fortemente pela população”.
“O rio já não tem água neste período e as bolanhas estão secas. Os nossos animais sofrem com isso. É urgente resolver essa situação na base de boa vizinhança, porque se não a seca tomará a conta do sector. O sector é muito quente e eu percebi que o nível da temperatura aumenta a cada dia neste momento. Também fazemos parte da população deste país, portanto merecemos uma atenção especial do governo”, assegurou o régulo.
Relativamente à situação do ensino, o régulo informou que o sector possuía apenas o ensino primário (1ª a 4ª classe), mas que nos últimos tempos foi estendido para o ensino básico complementar, ou seja, de 1ª classe a 6ª classe.
“Aqui na vila de Pirada temos cinco escolas e todas são do ensino básico unificado. E contamos ainda com uma escola gerida pela ONG PLAN, que tem quatro salas de aulas. As autoridades alegam que o sector não possui o número suficiente de alunos que implicasse a implementação do ensino secundário (Liceu), mas nós discordamos. Imaginem quantos alunos saem daqui para continuar o ensino secundário no sector de Gabú. Se houvesse um liceu aqui, certamente que iriam construir mais infraestruturas escolares para albergar os alunos”, notou.
Revelou ainda que o maior problema enfrentado neste sector tem a ver com a falta de infraestruturas escolares, o que permitiria a abertura de mais salas de aulas e consequentemente o alargamento do nível de ciclo para liceu, pelo menos até a nona classe (ensino secundário).
Explicou, no entanto, que o sector foi totalmente abandonado pelos sucessivos governos, porque “desde a independência até à data presente os sucessivos governos não fizeram nada para desenvolver o sector de Pirada, sobretudo no concernente às questões da educação, saúde, infraestruturas rodoviárias e a questão da água potável”.
“Desde a independência, cada vez que recebemos a visita de um Chefe de Estado, tanto do Presidente Nino Vieira, Koumba Yalá e Malam Bacai Sanhá, fizemos os mesmos pedidos. Transmitimos as nossas preocupações no concernente a falta da água potável, saúde, educação e a infraestruturas rodoviárias, mas nunca essas preocupações foram resolvidas. Não vamos deixar de pedir ou de transmitir a nossa preocupação, porque Pirada faz parte deste país e as autoridades têm obrigação de resolver a nossa situação”, defendeu o régulo.
Em relação a situação da saúde, Serifo Só informou que o edifício do centro de saúde está em boas condições, dado que beneficiou de uma reabilitação em 2012, com o apoio de um país amigo da Guiné-Bissau. Contudo, assegurou que o centro trabalha com limitações em termos de pessoal técnico para cobrir todo o sector.
Avançou ainda que o número das pessoas que recorrem ao serviço do centro ultrapassa a capacidade de atendimento do mesmo, razão pela qual apela às autoridades do país no sentido de aumentar o número de técnicos e mais serviços no centro, para que assim possa corresponder às necessidades da população que tem vindo a crescer.
“O que nos envergonha mais aqui é transportar um doente para uma vila no Senegal, Nhanau. Esta vila fica a 8 (oito) quilómetros de Pirada, mas tem um centro de saúde com melhores condições em termos técnicos. Muitas vezes preferimos viajar até lá, em vez de Gabú que é muito mais longe. Para ir até Nhanau gastamos muito dinheiro, porque paga-se o aluguer do carro e as consultas. É urgente criar condições para os nossos hospitais, porque a saúde é muito importante e sem ela não conseguiremos fazer nada”, disse.
Por: Assana Sambú/MO
BANCOS NACIONAIS PONDERAM FINANCIAR CAMPANHA DE COMERCIALIZAÇÃO DE CASTANHA DE CAJU
Os bancos do país estão abertos a financiar os operadores económicos na presente campanha de comercialização de castanha de Caju desde que sejam garantidas as devidas condições
A propósito teve lugar, na passada quarta-feira (22/03), em Bissau, a reunião trimestral dos directores gerais dos bancos para analisar as questões relacionadas com as actividades dos bancos e do financiamento a economia nacional.
Para Rómulo Pires, presidente da Associação dos Bancos Comerciais, todos os operadores económicos interessados devem ter experiência e capacidade de reembolso e garantias para beneficiar do financiamento.
“Temos que analisar caso por caso sem excepção”, garante.
Entretanto para o financiamento dos bancos Helena Nosoline Embalo, directora do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), afirma que o comité de política monetária tomou decisões que permitirão a dinamização do mercado interbancário e o financiamento a economia.
“Constatou-se que efectivamente notou-se o aumento do crédito mas o crédito a economia cresceu menos significativamente que o crédito que os bancos dão ao Estado porque eles (os bancos) compram os títulos públicos (oferecidos pelo Estado) ”, afirma a directora do banco oeste africano.
Panorama bancário mostra que já existe no país cerca de 30 balcões de bancos em quase todas as regiões do país com a excepção das ilhas de Bolama. Segundo os mesmos dados o número de contas já atinge os 137 mil.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO
JOSÉ MÁRIO VAZ CUMPRE SEGUNDA ETAPA DA PRESIDÊNCIA ABERTA
O Presidente da República, José Mário Vaz, cumpre ontem quinta-feira (23/03) a segunda etapa dos trabalhos da presidência aberta que iniciou na semana passada na região de Gabú leste do país
O chefe de Estado retorna a leste do país, já em Bafatá para contacto directo com os populares daquela zona.
Depois de Bafatá, José Mário Vaz deverá seguir para região de Quinara e Tombali, na zona sul. No dia 25 corrente deverá proceder ao lançamento da primeira pedra para a construção da estrada que liga Buba Catio.
Por: Radiosolmansi/redacção com Conosaba do Porto/MO
«MEDO E ÓDIO» PR DA GUINÉ-BISSAU DIZ QUE O MEDO ACABOU NO PAÍS
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, defendeu ontem em Bafatá que um dos legados que vai deixar um dia ao país será o fim do medo entre os cidadãos, como era no passado.
Num comício popular em Bafatá, a segunda cidade do país, a 150 quilómetros a leste de Bissau, onde se encontra em presidência aberta, José Mário Vaz considerou que se um dia deixar de ser Presidente será lembrado como aquele que acabou com o medo entre os cidadãos.
"O medo e o ódio têm que acabar neste país, se um dia deixar de ser Presidente todos vão poder dizer que o 'Jomav' acabou com o medo", afirmou, o líder guineense, referindo-se a si mesmo pelo nome como também é conhecido.
O Presidente guineense defendeu ainda ter três desafios a concretizar para poder, finalmente, mudar e desenvolver o país, mas para os quais, disse esperar que todos os cidadãos se juntem a ele: trazer a paz e estabilidade, colocar o dinheiro do Estado nos cofres públicos e ainda executar o projeto Mon na Lama (mão na lama).
Com este projeto, José Mário Vaz quer levar os guineenses a produzirem o arroz, base da dieta alimentar do país, e desta forma trazer a auto-suficiência alimentar, evitando a importação do cereal, que consome grande parte do orçamento do Estado.
O Presidente guineense voltou a incentivar os pais a mandarem os filhos para escola, no que diz ser um investimento a longo prazo, que no futuro, defendeu, ajudará as famílias a quebrarem o ciclo da pobreza.
Nesse particular disse que vai apelar ao Governo para abrir mais universidades nas regiões para evitar que os jovens tenham que arriscar a vida em emigração para Europa, o que lhes tem causado perdas de vida nos mares, sublinhou.
Antes de o Presidente usar da palavra, Botche Candé, ministro do Interior e organizador dos contactos que José Mário Vaz tem estado a realizar com as populações das regiões, afirmou, sem precisar, que existem pessoas "fora do país a conduzir campanhas contra a Guiné-Bissau".
O comício do líder guineense foi animado por artistas da música moderna e tradicional.
Conosaba/Lusa/MO
UNODC FORMA ATIVISTAS GUINEENSES PARA TRAVAR TRÁFICO HUMANO
Combate ao tráfico humano. Foto: OIT/A. Khemka
Parceria com o governo envolveu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz; formação visa combater o fenómeno da criança talibé; Unodc vigia cumprimento das convenções internacionais sobre crime organizado.
Ativistas da Guiné-Bissau terminaram uma formação para prevenir e combater o tráfico humano numa parceria do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, com o Instituto Guineense da Mulher e Criança.
A exploração das crianças na mendicidade nos países vizinhos é a forma mais frequente de tráfico de seres humanos no país.
Criança Talibé
O coordenador dos Projetos da agência, Mário Moreira, disse que em menor escala está o contrabando de candidatos a emigração clandestina. Falando à ONU News, em Bissau, ele disse haver preocupação da comunidade internacional sobre o flagelo ao mencionar um caso registado em águas territoriais guineenses.
"Já houve situações de deteção de migração clandestina ao largo da costa da Guiné-Bissau. Ainda recentemente, tivemos um exemplo de uma embarcação com migrantes que ficou encalhada ao largo da costa de Bubaque. É um exemplo que de fato este fenómeno passa também pela Guiné-Bissau".
Tráfico de droga
Em meio a informações contraditórias sobre o possível recrudescimento de tráfico de drogas, Mário Moreira reiterou que a vocação da Unodc é apoiar as iniciativas do governo.
"A porosidade das fronteiras, a escassez de meios humanos e materiais que tornam a Guiné-Bissau como um destino eventualmente mais apetecido para as redes criminosas, é para isso que nós em parceria com outros parceiros bi e multilaterais apoiamos as forças de defesa e segurança e as organizações não-governamentais".
No encerramento da capacitação, ministro guineense da Mulher e Família, Kennedy de Barros, citou a situação das crianças talibés após condenar a exploração das menores para o sustento dos adultos.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e o Escritório da ONU no país testemunharam o ato realizado na capital guineense.
Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News./MO
CIDADÃOS INCONFORMADOS AMEAÇAM COM MARCHA CÍVICA PARA EXIGIR RENUNCIA DE JOSÉ MÁRIO VAZ
“O porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Informados acusa o Presidente Mário Vaz de conduzir o país para o abismo”.
Sumaila Baldé reafirma que a sua organização vai promover, sábado mais uma manifestação cívica, em Bissau para exigir a renúncia do Presidente da República. Os membros do movimento acusam José Mário Vaz de “implantar regime de demagogia, hipocrisia e tirania para poder reinar melhor”.
O ativista cívico desacorda com as promessas do Chefe de Estado, durante a presidência aberta em construir e reabilitar estradas, escolas e postos sanitários.
“Presidente Mário Vaz não tem condição moral para dirigir o país. Pedimo-lo para se renunciar e dissolver o Parlamento,”
Sumaila disse ainda que José Mario Vaz faltou a verdade em afirmar que a liberdade de expresão e de manifestação estão garantidas na Guiné-Bissau.
Notabanca/MO
UNICEF REALÇA RISCOS DE CONSUMO DE ÁGUA CONTAMINADA NA GUINÉ-BISSAU
A representante do Unicef Christine Jaulmes. Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé
Centro das celebrações do Dia Mundial da Água foi Bandim, um dos bairros com maior escassez; agência reitera apoio ao governo para salvaguardar direitos das crianças e alertar sobre a preservação do recurso.
O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, e a Direção Geral dos Recursos Hídricos guineense assinalaram o Dia Mundial da Água em Bandim, um dos bairros com maior escassez de água potável da capital da Guiné-Bissau.
Sob o lema "Águas residuais: o equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água", o evento reuniu representantes de agências das Nações Unidas e entidades que atuam no setor de água e saneamento.
Água impropria
Falando no ato, a representante do Unicef na Guiné-Bissau, Christine Jaulmes, reiterou o apoio ao governo na melhoria das condições de vida das crianças e famílias guineenses.
"O Unicef reitera seu apoio ao Ministério dos Recursos Naturais na melhoria das estruturas, serviços e capacidades fornecidas as crianças e famílias conduzindo ao uso sustentável e equitativo de água de fonte segura, adoção de saneamento adequado e boas práticas de higiene nas áreas com baixa cobertura."
Na cerimónia, a agência realçou os riscos de contaminação pelo uso de água de poços abertos e não protegidos e reiterou a importância de preservar o recurso.
Riscos
Christine Jaulmes destacou o relatório global lançado para marcar o 22 de março. Para a responsável, a publicação Sedentos por um futuro aponta soluções duráveis.
"Diversificar as fontes de água potável; aumentar a capacidade de armazenamento; trabalhar em conjunto para reforçar comportamentos de saneamento seguros para impedir a defecação a céu aberto; trabalhar com mercados locais para estabelecer soluções de saneamento acessíveis e duráveis.”
Dados
Dados oficiais indicam que um quinto dos pontos de água utilizados na Guiné-Bissau são abertos e desprotegidos e o acesso à água potável ronda os 75%.
O Inquérito aos indicadores múltiplos de 2014 aponta disparidades de acesso entre as zonas urbanas, com 92% e rurais com apenas 61 pontos percentuais.
Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News./MO
“GESTÃO DO FUNDO DE FOMPI UMA VERGONHA NACIONAL”-Diz empresa de auditoria e operadores econômicos
O relatório apurado pela empresa apresenta os indícios e cumplicidade dos bancos e das instituições ligadas ao sector.
Alanso Faty presidente da rede das organizações agrícolas sub-regionais exortou as autoridades nacionais a pressionarem os bancos a divulgarem lista dos devedores do fundo de FOMPI, como forma de esclarecer e descobrir o paradeiro de avultadas somas de dinheiro bem como aquilo que se chamam de “crime económico”.
Mamadú Yero Djamanca, presidente da Associação dos exportadores e importadores pede a intervenção do Ministério Público no processo, o que considera de um crime económico e ladroes de cidade.
“Um grupinho de traficantes esbanja dinheiro de todos nós. Bandidos assumiram liderança do destino do país”, sublinhouDjamanca.Entretanto, Simão da Gomes, presidente do Instituto Nacional Pesquisa Agrária (IMPA) desmentiu que a sua instituição não foi afectada, num valor de cento e treze milhões de franco Cfa, que tem sido anunciado pelos gestores do fundo e pede a intervenção da PJ e do Ministério Publico no processo, para apurar responsabilidade.
Notabanca/MO
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