UM BARCO COM 38 EMIGRANTES ILEGAIS ENCALHOU AO LARGO DA GUINÉ-BISSAU



Um navio que transportava 38 imigrantes ilegais, da Guiné, do Gana e da Serra Leoa, com bandeira da Namíbia, encalhou num banco de areia no arquipélago dos Bijagós, ao largo da Guiné-Bissau, informou a guarda costeira local.
Os passageiros do navio que tinha partido da Guiné-Conacri pediram ajuda a pescadores, que alertaram as autoridades, de acordo com o relato feito por uma testemunha à agência de notícias francesa (AFP).
"A Guarda Costeira foi socorrê-los. O navio foi rebocado para Bubaque, a principal cidade do arquipélago dos Bijagós, e os tripulantes foram interrogados, nomeadamente, para verificar a sua nacionalidade", disse a fonte não identificada.
A Guarda Costeira de Bissau, que confirmou o caso à AFP, escusou-se a prestar mais informações.
Os migrantes que deixam a África Ocidental muitas vezes seguem a costa e, em seguida, optam por rotas terrestres através do Níger e Líbia, com o objetivo de atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa.
O arquipélago dos Bijagós, ao largo da costa da Guiné-Bissau, é composto por mais de 80 ilhas de todos os tamanhos, mas apenas vinte são habitadas por uma população não superior a 20.000 pessoas.

PAIGC E MLSTP/PSD ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO



PAIGC e MLSTP/PSD assinaram ontem, 21/09/2016 em Bissau um acordo de parceria e de cooperação que terá duração de cinco anos.
O acordo tem como objetivo a troca de conhecimentos, formação e superação cientifica, dos quadros dos dois partidos históricos. O acordo que foi assinado a margem de comemoração dos 60 anos da fundação do PAIGC.
No ato, o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, realçou a importância desse acordo face aos desafios da globalização. Sublinhou que a relação dos dois partidos já vem de muito tempo, o que faltava era pura e simplesmente dar um corpo formal a essa relação.
Pelo que, conforme Simões Pereira, é este o cumprimento formal que os dois partidos acabaram de assinalar. 
Tanto como o MLSTP, o MPLA, a FRELIMO assim como o PAICV, e, por alem dos outros partidos irmãos, DSP disse que vão aproveitar essa ocasião para renovar a determinação do PAIGC de resgatar todas as relações de proximidade, de irmandade e de fraternidade entre todos esses partidos, assim como assumir um compromisso de lhes dar uma nova vida dinâmica nessa nova relação.

Para o Aurelho Martins de MLSTP/PSD, esta é a ocasião e mais uma oportunidade de dar maior reforço de laços históricos, de amizade e de cooperação a esses dois grandes partidos irmãos.

CASTANHA DE CAJÚ PRODUTO ESTIMULANTE DO CRESCIMENTO ECONÓMICO NA GUINÉ-BISSAU



A Guiné-Bissau possui grandes potencialidades para ser líder mundial na produção e exportação de castanha de cajú. Este é um dos temas que estão sendo discutidos até hoje quinta-feira, 22, em Bissau, durante a 10ª Conferéncia Mundial de Aliança da União Africana.
Image result for castanha de cajuO evento reúne operadores internacionais do setor e autoridades, que buscam caminhos para ampliar a plantação do cajú e desenvolver a transformação do fruto na Guiné-Bissau, para a exportação da castanha. A investigadora Cristina Svessen, que participa da conferência, aponta que a transformação local do produto trará mais ganhos para a economia do país.
“A transformação do cajú iria contribuir para a criação de postos de trabalho, principalmente nas zonas rurais. Cerca de dois terços dos postos de trabalho criados seriam para mulheres. O investimento no cajú, neste país, pode ser uma grande oportunidade”.

Segundo Svessen, “a Guiné-Bissau oferece enormes condições para a produção e transformação do cajú. O cajú da Guiné é o de melhor qualidade no mundo. É possível transformar a matéria-prima a preços competitivos. O país não tem mais nenhum produto desta importância”.
Investimentos dependem da establidade política
O ministro da Agricultura guineese, Rui Nené Djata, enaltece as potencialidades do país no setor de cajú. No entanto, ele alerta que primeiramente a Guiné-Bissau precisa garantir a estabilidade governativa para atrair investimento externo e gerar empregos.
Image result for castanha de caju“Uma coisa é certa: a Guiné-Bissau tem que ter estabilidade política. É uma condição prévia para conseguir atrair qualquer investidor. Mas há potencialidades enormes”, afirma.
Atualmente, cerca de 85 por cento da população guineense depende da castanha de cajú. Em 2015 o país exportou cerca de 175 mil toneladas de cajú e este ano, 2016, prevê exportar 200 mil toneladas. Contudo, a produção e comercialização ainda não satisfazem os produtores rurais.
Mesmo com a produção não satisfatória, a Aliança Africana para o cajú, que agrupa países como a Costa do Marfim, Gana, entre outros, coloca a Guiné-Bissau como o segundo produtor no continente, logo a seguir à Costa do Marfim.

Castanha de cajú pode estimular crescimento económico na Guiné-Bissau
Rui Nené Djata entende que a produção do cajú precisa avançar: “Temos que melhorar a produção. A produtividade é muito baixa, 300 quilos, 600 quilos, por aí. Muito baixa. Temos que continuar a melhorar a produção, investindo para apoiar os pequenos camponeses a organizar os seus pomares”.

Desde 1976, a castanha de cajú tornou-se o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, detendo, sobretudo nos últimos anos, um peso expressivo na economia do país e na vida das populações. A título de exemplo, 180 mil das 200 mil toneladas produzidas em 2011, foram exportadas, trazendo para os cofres do Estado um montante de 156 milhões de euros. Para o Orçamento-Geral do Estado da Guiné-Bissau, a castanha de cajú contribui significativamente em 90%.
Os relatórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) têm citado sempre este produto, o qual, consoante boa ou má campanha para a sua comercialização, influencia diretamente o Produto Interno Bruto (PIB) da Guiné-Bissau.
Observadores alertam sobre a necessidade de um “urgente reordenamento das plantações de cajú”, dado que, todos os anos, entre 30 e 80 mil hectares de florestas são destruídos com a abertura de clareiras e para a exploração de lenha, carvão e madeira. Hoje em dia, a realidade no terreno demonstra que o avanço das florestas de cajú lidera a pressão sobre as florestas naturais.

"CONSENSO" NA COMUNIDADE INTERNACIONAL SOBRE ACORDO POLÍTICO NA GUINÉ-BISSAU - SANTOS SILVA



Image result for augusto santos silva portugalministro dos Negócios Estrangeiros português disse na passada terça-feira, no final de um encontro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em Nova Iorque, que há "consenso" sobre o acordo político alcançado na Guiné-Bissau.

"Há consenso sobre a oportunidade que o acordo de seis pontos representa e sobre a importância da nomeação de um Governo de unidade nacional", disse à Lusa Augusto Santos Silva.

Os principais atores da crise política na Guiné-Bissau concordaram a 10 de setembro com a criação de um novo Governo integrado por todos os representantes guineenses.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...