“BALLET NACIONAL” 40 ANOS A SERVIÇO DA GUINÉ-BISSAU

Ballet Nacional, aspecto de actuaçao

Num passeio às ruas da nossa capital Bissau, a reportagem do site universitário “BISSAU-LIFE” resgatou a história da mais antiga organização cultural do país, o grupo “Ballet Nacional” ou se preferir “Esta é a Nossa Pátria Amada”, com 40 anos de existência a serviço da nação guineense.

O “Ballet Nacional” é um grupo fundado no dia 28 de Novembro de 1975 pela Camarada Jackelina Ramos Camará, nascida na República vizinha de Guiné-Conacri. Jackelina Ramos Camará é esposa de Pedro Ramos chefe militar no reinado do Presidente Luís Cabral.
No início, o grupo fora chamado de “Grupo de QG” tendo em conta que ensaiava no Clube das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP), no Quartel-General (QG). No começo “Ballet Nacional”estava composto por 50 jovens.
O grupo ganhou outro rumo, depois de Luís Cabral ter assistido uma atuação do “Ballet Nacional”, na qual então Chefe do Estado guineense tinha sugerido aos responsáveis do projeto para que o grupo teatral passasse a chamar de “Esta é a Nossa Pátria Amada”. Porque julgou que “Ballet Nacional” é um grupo cultural que apresenta as danças das diversas etnias que compõem o mosaico cultural guineense.
Como uma instituição estatal, o “Ballet Nacional” recebe apoios do Estado guineense. “Esta é a Nossa Pátria Amada” representa o país a nível nacional e internacional. O Estado da Guiné-Bissau é quem assumia  todas as despesas do referido grupo teatral nas viagens, nas compras de materiais e outras despesas necessárias.
“Ballet Nacional” trabalha nas diferentes áreas artísticas, como a dança tradicional, “ensemble” e dança contemporânea que é um sistema de dança com corriografia e estética bem definda, é uma dança pouco conhecida na Guiné-Bissau que exige uma boa estética do corpo. O grupo conta atualmente com 58 elementos, 35 efetivos e 23 contratados. O percurso dos 39 anos de vida do “Ballet Nacional” constituiu o seguinte Repertório.
Tangente às peças teatrais, criou-se ao longo das quatro decadas: “Esta é a Nossa Pátria Amada” – realçando o amor que os guineenses têm para com o chão de Cabral; “Morte de Cabral” – espelhando a forma como o pai da Nãção guineense e cabo-verdiano foi assassinado; “3 de Agosto” – a peça alustra a primeira resistência dos guineenses que precede a luta de libertação nacional; “Okinka Pampa” – retratando a história da rainha resistente aos colonos nas ilhas bijagós; “Império de Kansala” – para recordar a história daquela localidade que acolhe dos mais antigos acontecimentos historicos da Guiné-Bissau; “Balobeiro” – ligada as adorações e crenças africanas; “Toma Dibo” – que reflete ao quotidiano; “Para Kéma Matu” – que sensibiliza os cidadãos para deixarem de queimar as nossas matas; “Égue Kasamento Forsadu” – também sensibiliza o abandono às práticas nefastas e “Velho N’bundé” – que espelha o valor dos velhos na sociedade guineense.
“Ballet Nacional” é considerado por muitos como sendo, o Passaporte Diplomático Cultural da Guiné-Bissau, tendo representado o país através da divulgação da  cultura  da Guiné-Bissau ao nível internacional, como por exemplo, ganhou diferentes festivais internacionais.

CONHEÇA “BALLET NACIONAL” – “ESTA É A NOSSA PÁTRIA AMADA”
“Ballet Nacional” esteve no Senegal pela primeira vez no ano 1978.Em 1987 volta novamente ao solo senegalês e a sua última actuação acontece em 2010.
“Esta é a Nossa Pátria Amada” visitou Cabo Verde em 1978 e no mesmo ano viaja para Cuba.
Em 1979 foi a vez daquele que era espelho cultural da Guiné-Bissau pisar o solo angolano, no mesmo ano segue uma viagem até Coréia, onde traz 40 tratores agrícolas ao nosso país, porque a Guiné-Bissau priorizava a agricultura.
Em 1982 “Ballet Nacional” volta novamente a Coréia, país que pisa pela última vez em 1989. O grupo cultural guineense tem ainda  na sua história  uma passagem notável nos outros países irmãos da Guiné-Bissau como, a Rússia (1981), China (1982), Líbia (1982) no Festival Pan-Africano, Guiné-Conacri (1984), Bulgária (1979) e Portugal no ano 1990.


In GBISSAU-LIFE

NOTÍCIA DC/NAVIO APREENDIDO: O protocolo assinado com a empresa russa





Não é que a PGR ainda insiste em fazer o Governo actual pagar pelos erros de incompetência e ganância do Governo de 'Transição'? Como é que este Governo pode ser responsabilizado pelos acordos chorudos assinados pelo Governo da 'Transição'? Como podem ver, os factos falam por si, quem autorizou a pesca nas nossas águas territoriais, e do navio em causa foi o Governo em exercício em 2013, na base de acordo assinado pelo Ministro das Pescas na altura, Mário Lopes da Rosa.

Neste momento não existe e nem está autorizado a pescar nas nossas águas nenhum navio com TAB superior a 5 mil. Assim reza o despacho que regulamenta o acordo de pescas e assim está a ser executado. Por isso, a procuradoria deveria era chamar os governantes da 'transição' e responsabilizá-los, e não prejudicar a imagem de um Governo que apenas está a corrigir os erros do passado e a desenvolver o País. 
Fonte: Ditadura do Consenso

Águeda e Bissau reforçam geminação 16 anos depois



“Após 16 anos da assinatura do protocolo de geminação, a realidade socioeconómica dos dois países alterou-se significativamente e as duas cidades pretendem reforçar a sua estratégia de cooperação”, referiu Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda, explicando as razões da visita da comitiva de Bissau, que esteve dois dias na cidade, encontrando formas de estreitar as relações em várias áreas.



A modernização administrativa, educação, juventude e relações empresariais foram as áreas identificadas pelos municípios geminados que “poderão resultar numa cooperação mais aprofundada entre Águeda e Bissau”, refere Gil Nadais. No início da semana passada, a comitiva guineense visitou as instalações da Câmara Municipal para conhecimento da experiência de modernização administrativa.

O presidente da Guiné-Bissau, com a sua comitiva, foi recebido no salão nobre, seguida de uma visita guiada pela cidade. A comitiva de Bissau esteve também presente na reunião do Executivo municipal, seguindo-se visitas à Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e à empresa Trauteio, partindo depois a comitiva rumo a Sintra. Diário de Aveiro

MINISTRA DE EDUCAÇÃO SE DEVE PAUTAR PELO BOM SENSO



O Director Executivo da Cooperativa Escolar São José pediu hoje ao ministra da Educação Nacional que use o bom senso, não se deixe guiada pelo nervosismo e se enverede pelo diálogo por forma a pôr fim a greve nas escolas públicas do país. E ao SINDEPROF, que pondere um pouco nas exigências porquanto subsiste a crise politica. 
Raul Daniel da Silva que falava à imprensa sexta-feira em Bissau, no âmbito das jornadas de celebração de mais um aniversário do padroeiro da escola, anúncio que 21 anos da escola, significam trabalho árduo com sacrifício e vitórias na medida em que a escola já formou vários jovens quadros a servir o aparelho admirativo do Estado e alguns ainda a concluir os seus estudos de formação profissional em diferentes países do mundo. 
Falando das dificuldades, o director pede aos alguns pais e encarregados de educação no sentido de honrar os seus compromissos, pagar a mensalidade para com os seus educando. 
No cumprimento de jornadas comemorativas, mais de cem professores deste estabelecimento do ensino privado encontram-se em Varela durante 04 dias, tendo agendado a realização de ritual via-sacra, palestras sobre Educação e comunicação ambiental entre outros temas de actualidade.
Fundada em 1987 em barracas improvisadas (querentins), a Cooperativa Escolar São José, dispõe agora de 03 centros nos bairros de Mindará, Cuntum e Jericó com 47 salas de aulas, uma biblioteca, uma sala de informática e um salão de conferência com a capacidade de albergar mais de 150 pessoas.
A escola tem actualmente mais de 180 funcionários entre docentes, condutores, pessoal menor e administrativo.

NAUTAS SAMPA - UM NOVO TALENTO MUSICAL DA GUINÉ-BISSAU



Ele se chama Nautaran N'Sumbo Gomes SAMPA, um jovem guineense de grande talento musical, com melodia nata, veio para engrossar o conjunto de muitos para reforçar a firmeza da cultura da Guiné-Bissau no mundo



Nutas SAMPA, seu nome artístico, brinda os guineenses com ambiente sentimental, agradável e vibrante com primeiro trabalho no mundo musical (UM SONHO)  numa clara certeza de conquistar muitos fãs com o seu dom e melodia.

Radicado no Senegal ''Dakar'' para se licenciar em Informática e gestão. O seu estilo musical é kisomba e gumbé, cujo o primeiro trabalho saiu em 12/12/2015, e que a Radio Rispito Online convida a todos para acompanhar neste sábado a noite numa emissão especial para apresentação desse grande trabalho discográfico de onze musicas.

"JOSÉ CANAS E UDIB NA DÉCADA 70" - KECÓI QUETA


Em Freetown (capital da Serra Leoa), segunda mão, que ficou marcado por uma derrota fabricada pelo arbitro!!!!
warriong-2-Udib-1

Foto: Em pé: de esquerda para a direita: Guarda-redes-Mário Jõao, Braima Chagte, Tchona, (falecido), Nuno, José Canas, Domingos Cá, Djuju, Néné, Beto Algovas.

José Canas

Logicamente, nascido em Bissau, tem princípios de modéstia: o pai foi funcionário público e ele estudante, no seu ambiente familiar existia interesse pelo desporto (futebol). Não se falava outra coisa no bairro a não ser futebol.

Aos 8 anos, entrou no mundo de futebol era o menino mais franzino da sua escola e ele mesmo procurava o futebol para preencher as suas horas livres, para não ficar sozinho em casa. Estava longe de saber que o grande desafio iria começar. Aos 15 anos decidiu inscrever- se no Udib, um dos grandes clubes da capital. Assim que se aproximou do campo pelado e sentiu o cheiro do campo, percebeu que era por lá que passaria, o seu destino.

Os treinadores desse clube procuravam grandes talentos que pudessem acompanhar nos seus crescimentos, e esculpir à medida do sucesso, um estandarte que levasse o nome do clube mais longe possível. Ao conhecerem Canas reconheceram- lhe a estatura certa para este desporto, mas não tinham qualquer noção a força da natureza que ele era, e de tudo o que iria ser, como se iria transformar, de menino tímido, um dos maiores talentos do clube.

O futebol e a escola tornaram-se paixão de Canas. Canalizava todas as energias para o treino e estudo, era nessas duas coisas que realmente se sentia bem. Fez uma escolha acertada porque o clube na altura, não aceitava nenhum jogador que não fosse estudante. Para muitos essa instituição é uma das melhores do mundo, atendendo que maior parte de jogadores que passou lá, tem capacidade acima da média. Os seus dirigentes a ajudaram formar homens na sua totalidade, é de louvar.

Voltando caso Canas, começou destacar-se dentro das quatro linhas, estreando-se com a camisola de Udib, em 1974, aos dezoito anos, e teve o privilégio de alinhar ao lado de nomes consagrados como:Domingos Cá, Rofino, Piaza (Djudjo), Mário João, Baba, Batista, Cirilo, Nicolau, SilaTchiber,TchonaIldoAdãoMaioBraima (Tchacati), BetoAlansoBebe SilvaJúlio NhamaNhama (Rato),HandemBraima (Uni), AlfredoMiguel CadjilaBubacar Balde, BaretoToiJucaEustacio, Cuca, Quecuta Indjai, Frankilin, Bracia, Tidjane, Zé Furé, Abrão, Beto Pontes. Nesse período, foi um dos melhores períodos de sempre de Udib.


Canas, do meio campo para trás, joga em qualquer lugar, quando joga a defesa anula qualquer adversário de forma limpa e precisa. Nunca procurou as pernas do adversário mas sim a bola. É um jogador possante, versátil, com visão do jogo e excelente sentido posicional. Distingue-se pela intensidade, consistência e amplitude que impõe ao jogo, fruto da conjugação de capacidades físicas, técnicas e tácticas, que o tornam um jogador polivalente de referência.


Após seis temporadas de ouro no Udib deixou a Guiné-Bissau com intuito de jogar e estudar, e onde esteve no Estrela de Amadora mas não conseguiu conciliar as duas coisas, deixou o futebol e deu o seguimento nos estudos. Formou-se em medicina veterinária.

DIRIGENTES:
FORTES (PRESIDENTE)
MÁRIO RIBEIRO
MARCELINO BUDAI
RENATO
SALGADO
 SOUTELINHO
CONSTANTINO BAPTISTA
TREINADORES:
MÁRIO AURELIANO
MÁRIO LAURENTINO
BENJAMIM
CONSTANTINO BAPTISTA
MASSAGISTA:
ANÍBAL DA SILVA
ANDRÉ

GUARDA REDES
MAIO
MÁRIO JOÃO
BRACIA 
TIJANE
ROUPEIRO:
BÁ SOARES (FALECIDO)

JOGADORES:
RUFINO MENDES (FALECIDO EX-BOAVISTA)
BRAIMA UNI
BRAIMA CHAGTE
JUCA
EUSTÁQUIO FONSECA
NICOLAU (EX-ACADÉMICA)
BABA (EX-SALGUEIROS)
CIRILO
BAPTISTA
ADÃO(EX-BOAVISTA)
BÉBÉ SILVA
BETO ALGOVAS
MIGUEL
SILÁ
ZÉ FURÉ(FALECIDO)
DJUDJU
ALFREDO HANDEM
THONA
CAPUCHO
ABRÃO
CHAMBER
BETO PONTES (JOÃO TIRILENE)
FRANKILIN
TONI CÁ (BADONDA)
SAMBARO
QUECUTO INJAI
ALANSO CASSAMA
 NÉNÉ CADJILÁ
  BUBACAR BALDÉ
QUINZINHO
BARRETO (PONTA DE LANÇA)
CUBILAS
JOÃO CARLOS (MELHOR DEFESA ESQUERDO DA ÉPOCA)
CUCA ABIBE
TOI ABIBE
HENSELER
FANFALI
CHALINO
DANAR BANGURÁ
IDELINO(CHIBER)
NUNO (DEFESA)
DJAU FITMIN (FALECIDO)
CALÓ (MÉDIO)
CHICO (MÉDIO)

Figura da Semana: Tricampeão Africano de Luta MIDANA TENTA A PRIMEIRA MEDALHA D’OURO NO RIO DE JANEIRO 2016


augusto

O Democrata elegeu como figura da semana, o lutador guineense e tricampeão africano de luta, Augusto Midana que conquistou no solo egípcio, a sua terceira medalha de ouro consecutiva no Campeonato Africano de luta livre olímpica, na categoria de 74 kg, noticia portal desportivo luso “Sportinforma”.
De acordo com presidente da Federação Guineense de Luta, Muniro Conté, Midana contabiliza desta feita a sua sétima medalha de ouro nos torneios africanos. Contudo o lutador já arrecadou cerca de quarenta medalhas entre ouro, prata e bronze ao longo da sua carreira, afirmando ao ‘Sportinforma’ que “a meta agora é conseguirmos a nossa primeira medalha olímpica, o que vamos tentar nas olimpíadas do Rio de Janeiro-2016”.

BIOGRAFIA
Augusto Midana nasceu no dia 20 de Maio de 1984, na aldeia de Sucuto, seção de Nhacra, Região de Oio. Começou a lutar na tabanca onde é natural. Midana conquistou a sua primeira medalha de Ouro no Egito em 2010 nos Jogos africanos de Cairo. Em 2011 levou outra vez medalha de Ouro no Campeonato Africano de Luta Livre realizado no solo senegalês. 2012 foi o ano onde o recordista guineense arrecadou duas medalhas de Ouro em Marrocos [uma no Campeonato Africano e outra num Torneio de Qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres, onde o atleta nacional fora considerado o melhor a nível do continente Berço da humanidade.
Já em 2013 devido a situação político-militar vivida no país [Golpe do Estado de 12 de Abril] de 2012, Midana não participou nos Jogos Africanos nem no Campeonato Africano. Regressou em grande às Arenas de luta em 2014, conquistando a metalha d’Ouro no Campeonato Africano da Tunísia. Em 2015 jovem de Sucuto conquistou Ouro no Egito, onde curiosamente este ano [2016] assinou o seu terceiro título consecutivo de campeão africano de luta livre nos 74 quilos com olhos postos nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

AEViVer ESTABELECE "ENTENDIMENTOS" COM CÂMARA DO COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU



A Associação Empresarial de Vila Verde (AEViVer) estabeleceu memorando de entendimento com Câmara de Comércio da Guiné-Bissau (CDC-GB), na passada sexta-feira, em Bissau. Segundo José Morais, presidente da AEViVer e que lidera a comitiva de empresários vilaverdenses, distrito de Braga, o protocolo visa estreitar relações entre aquele país africano e Vila Verde.

“No sentido de potenciar oportunidades de negócios que sirvam ambas as partes. Queremos ajudar este país com as nossas empresas de Vila Verde, assim como a Guiné Bissau pode alavancar a nossa região. É um país importante para nós e para Portugal”, frisou José Morais ao Semanário V.

Já Mamadu Saliu Lamba, presidente da CDC-GB, destacou o facto da Guiné-Bissau ser um país onde “falta muita coisa”.

“Estamos receptivos a receber as empresas portuguesas que nos podem ajudar a fazer crescer este país de oportunidades. Portugal é um país europeu e pode aproveitar os financiamentos de Bruxelas para ajudar a desenvolver a Guiné-Bissau”, disse Saliu Lamba.

Para além de alguns empresários de Vila Verde, a comitiva portuguesa integra ainda o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, que juntamente com o presidente da AEViVer vão ser recebidos pelo presidente da República da Guiné Bissau, José Mário Vaz, e primeiro Ministro, Carlos Correia.

vilaverde.net/Conosaba/MO

«VOLUNTARIADO» A DENTISTA QUE ESTÁ A PÔR A GUINÉ-BISSAU A SORRIR



A dentista Inês Raposo durante uma consulta em Catungo (Canchungo)

Inês Raposo, dentista, está desde 22 de fevereiro na Guiné-Bissau a fazer voluntariado pela ONGD Mundo a Sorrir. Além de aulas e palestras de higiene oral, já fez tratamentos em aldeias isoladas onde ninguém sabia o que era tirar um dente sem dor.

Não é a primeira nem a segunda vez que Inês Raposo, 23 anos, partiu em missão. Em 2012 teve a primeira experiência de voluntariado com a Equipa d’África quando foi para o norte de Moçambique durante um mês e meio. “Fiquei com o ‘bicho’ da missão”, diz a jovem dentista ao i.

Quando voltou para Portugal, o bicho não se acalmou. Pelo contrário, ficou bem colado à pele. “Soube que não ia ficar por aí. Não fazia sentido, depois de viver coisas tão intensas. Durante os três anos seguintes pude fazer voluntariado no Bairro 6 de maio [Lisboa] e na Casa de Saúde do Telhal. No verão de 2014 voltei a Moçambique por dois meses, para Metoro.”

Nestas experiências, Inês Raposo - assim como o grupo de voluntários em que estava inserida - deu aulas de português e apoiou os projectos já existentes no terreno (como as escolinhas, ou seja, os jardins-de-infância). No entanto, no último ano da faculdade - cursou Medicina Dentária - decidiu que “queria ter uma experiência de missão na minha área”. Nessa altura já fazia voluntariado em Lisboa pela ONGD Mundo a Sorrir, que promove a saúde oral como direito universal. “Fazia acções de sensibilização em escolas, mas queria voltar a África. Senti que precisava de dar aos outros tudo aquilo que tinha aprendido e ajudar no pouco que pudesse. Queria dar o melhor de mim à população que fosse encontrar. Surgiu então a oportunidade de vir em missão para a Guiné-Bissau por seis meses!”


Perante o desafio, nem hesitou e desde 12 de fevereiro que está neste país. Se em experiências passadas viajou inserida num grupo, desta vez está sozinha, mas espera ajuda para breve. “Vou poder ter ajuda de mais voluntários que virão para o terreno por pequenos períodos de tempo, quando o trabalho aperta só para duas mãos. Iremos um mês para as ilhas Bijagós e vamos viajar por toda a Guiné-Bissau”, contou ao i. “O projecto que estou a integrar, Saúde a Sorrir na Guiné-Bissau, visa a criação de uma clínica dentária aqui em Bissau, bem como a capacitação de profissionais de saúde. Estamos a construir uma disciplina de Saúde Pública e Oral para o curso de Enfermagem e para as parteiras. Quando não estou em Bissau vou às aldeias fazer atendimento clínico em ambulatório, e aí é trabalhar desde que o sol nasce até se pôr. Para além disso, tentamos melhorar não só a saúde oral mas a saúde em geral da população guineense através da promoção de palestras de higiene oral e escovagem, hábitos alimentares, palestras e a realização de tratamentos em ambulatório nas aldeias mais desfavorecidas.”

Sobre o trabalho nestas aldeias, a dentista já tem um rol de histórias para contar. A semana passada esteve em Catungo (Canchungo), onde para lá chegar é uma aventura por si só. “Demorei seis horas e meia de candonga (o transporte local da Guiné), meia hora de moto, 15 minutos de caminhada com lama até ao joelhos, atravessei o rio com crocodilos de canoa e depois mais 20 km de caminhada com a carga às costas e a correr, porque o sol já estava a desaparecer.” No fim do percurso esperava-a “uma tabanca (aldeia) onde nunca ninguém tinha visto um dentista na vida!”. Mas a aventura estava ainda a começar. “Atendi pacientes durante dois dias inteiros, mais de 40 pessoas que vieram das aldeias ali ao pé, debaixo de uma mangueira. A maior parte dos tratamentos foram extrações dentárias, porque não há meios nem materiais para fazer mais do que isso. Foi a primeira vez que muitas pessoas souberam o que é tirar um dente sob o efeito de uma anestesia. Foram inacreditáveis esses quatro dias que vivi, sem luz nem água em casa, e sempre com a sensação de que há tanto para fazer aqui.”

A primeira reacção de quem nunca viu um dentista é sempre de medo, conta Inês“Assim que cheguei a Catungo tinha imensas pessoas à minha volta para ver o que trazia comigo e que materiais estranhos e de tortura eram aqueles que trazia na mala. Por isso, as primeiras pessoas que atendi foram crianças, obrigadas pelos pais, para eles próprios verem que não havia problema. Depois de verem que não havia sofrimento nem dor, começaram a chegar os adultos! Muitos têm receio porque nunca sentiram o que é realizar uma extracção dentária ou porque, quando o fizeram, foi a sangue frio e estão à espera de dores agonizantes. Quando digo para abrirem os olhos porque já acabou, choram de alegria e agradecem muito e pedem para voltar! Não há como explicar essa sensação”, conclui a voluntária. A data de regresso a Portugal já está marcada: até 22 de julho, Inês Raposo continuará a pôr a Guiné a sorrir.

ionline.pt/conosaba/MO

“OS BALANTAS, CLUBE DO MEU CORAÇÃO”, DIZ JORNALISTA, ARMANDO MUSSÁ SANI



No que diz respeito à bola, tenho dois amores, Os Balantas de Mansoa e o Sporting Clube de Portugal, mas hoje estou aqui para falar do clube da minha terra, C.F. «Os Balantas», de Mansoa, para aqueles menos entendidos. C.F. «Os Balantas», nasceu em 18 de Setembro de 1946, fundado por um grupo de Comerciantes Libaneses, Portugueses, Cabo-verdianos e de alguns naturais de Mansoa (Jaime Pinto Bull, António Rua, Saad Maron, Michel Saad, João da Costa Ribeiro, Alexandre Daniel Forbs, Luís Garcia Gomes, João Macedo).


É com a lágrima no canto do olho que vos digo que C.F. «Os Balantas», nesta presente época desportiva está na cauda da tabela classificativa. Com todo o respeito por estes jogadores embora sendo uma equipa jovem mas ninguém pode esconder as fracas exibições, também não se pode pedir muito de uma equipa que parte para um campeonato com sócios divididos e muita guerra intestinais entre Mansoenses, enquanto isso no retângulo do jogo a nossa equipa, somando o maior número de jogos consecutivos sem ganhar, os Mansoenses mereciam mais e melhor, eu sei que vamos dar voltar esse período negro é preciso unirmos, a união sempre foi o nosso talismã.

Para aqueles que não sabem ou não se lembram, C.F. «Os Balantas» conquistou o seu primeiro Campeonato da Província da Guiné; na época de 1959 – 1960, importa dizer que neste mesmo ano ganhou o Campeonato da Zona – Norte; jogou o final com C.F. Cantchungo, o resultado foi C.F. «Os Balantas» 1- 0 C.F. Cantchungo, o golo dos Balantas foi marcado por Cipriano Dantas, ‘’Iano’’.

A primeira equipa do C.F. “Os Balantas” de Mansoa naquela época era constituída por seguintes Jogadores: 
Guarda-redes: “Mascote, Tchutchu, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama; Manuel Feliz, Augusto Gomes Correia (Tiago).
Médios: Filipe Martins; Armando Forbs; Zé Coro; Pinto Martins.
Avançados: Tató, Iano e Pedro Sá, Pérola e Aníbal.

Na época seguinte de 1960-1961 C.F. «Os Balantas» revalidou o título de Campeão Nortenha e da Província da Guiné.

Em 1961-62 «Os Balantas» de novo alcança a proeza de vencer o Campeonato-ZN e da Província da Guiné e da taça Jornal Arauto. 

Este desafio da final da taça Jornal Arauto realizado no então Estádio «Sarmento Rodrigues” (actual Lino Correia), entre C.F. «Os Balantas» de Mansoa, e F.C. «Cantchungo», despertou o mais vivo interesse em toda a população Desportiva de capital dividindo-se opinião sobre o vencedor. Por um lado, os anseios e as dúvidas das duas equipas eram bem palpitantes e conheciam-se em suma «Os Balantas» de Mansoa – F.C. «Cantchungo» todos do norte e eram considerados grandes clubes da Guiné.

Tal como se concebeu e concretizou. F.C. de “Cantchungo”, com relativa facilidade criada pela linha defensiva dos azuis de Mansoa, marcaram três golos na primeira parte; marcaram: os irmãos Bernardo da Vela e Nené da Vela e o Adão.

Novidades deste encontro que talvez poderá ficar na história, do Futebol Guineense não foi a maneira como as duas equipas entraram em campo e jogaram. E que na segunda metade do encontro choveu em pleno mês de Abril, este fenómeno não foi considerado por muitos como sendo um fato natural.

Na segunda parte C.F. «Os Balantas» entraram a perder por 3-0, não desanimaram com a vantagem e antes pelo contrário estava disposto a dar volta ao resultado a sorte lhe sorria acabando por vencer por 6-3. 

C.F. «Os Balantas» alinharam: Guarda Rede: Mascote, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama,Manuel Feliz e Tiago Correia. Médios: Filipe Martins, Armando Forbs e Pérola, Avançados: Zé Coro,Tató e Iano.

Marcaram: Armando Forbs - 2 golos, Tató - 2 golos, Santos – 2 golos.

Aproveitando o final de época de 1963, «Os Balantas» deslocou-se à Portugal, esta deslocação como se verificava pela notícias posta a circular na altura por meios da comunicação social, reinava grande entusiasmo por parte dos visitantes, por ser o primeiro Clube de Futebol da Província da Guiné a deslocar a Portugal, por um desafio de futebol. Naquela altura C.F. «Os Balantas», é dos melhores equipa da Província, fazendo parte dele bons jogadores formando um grupo que prova o seu grande valor, nessa deslocação C.F. «Os Balantas» contava com alguns reforços vindos dos outros clubes: 
Armando Benfica, Luís Djatô e Mário Nharita- ambos U.D.I.B; Nula Bolama Ténis Clube.
Em Portugal C.F. «Os Balantas», Jogou contra Lusitano da Évora, Sporting de Braga, Desportivo de Cuf, Académica de Coimbra e contra Selecção de Beja. Destes 5 encontros não venceu nenhuma.

Nas épocas 1963/64 e 1964/65 C.F. «Os Balantas» levou para 5 vezes a conquista do campeonato da zona norte e tricampeão Província da Guiné.

Com início da Guerra em 1963, não foi possível realização do campeonato da zona norte nas épocas que vai de 1965 à 1969. Por esta razão C.F. «Os Balantas» passou a participar num campeonato restrito com 8 equipas: Benfica Sport Clube de Bissau, Sporting de Bissau, Ajuda Spor, Clube, Ténis Clube de Bissau, Ancar, U.D.I:B. de Bissau e Sacor.

E neste campeonato “Os Balantas” classificou em 2º lugar. Na época seguinte de 1970/71, «Os Balantas» venceu a taça da Guiné e representou a Guiné na Taça de Portugal em Cabo Verde e jogou encontra F.C. de Mindelo e perdeu por 1-0. 

Nesta deslocação «Os Balantas» alinhava com: Guarda-redes Luís Filipe «Montijo» (soldado Português). Defesas Seco Camará, Pedro Ialá (capitão), Pinto Martins e Mário Coro. Médios:Júlio Dias, Rui Baio, Formigas (soldado Português). Avançados: Silla Djaló, Pires (soldado Português) e Leandro. Suplentes: Damas, António Cruz Vieira «Verinha», António Sambú «António Músculos». 

«Os Balantas» foi também o vencedor do campeonato da época desportiva de 1971/72 e voltou a erguer a taça de Campeão na época de 1974-75 depois da independência total do nosso País e ainda nesta senda de proeza levou para sua vitrina a primeira taça de Pindjiquiti.

Os anos 2000 - 2012, ficaram marcados pela gestão do major Quicala Baldé, o presidente que lançou definitivamente «Os Balantas» como um dos mais importantes clubes nacionais. C.F. «Os Balantas - Mansoa» conquistou por duas vezes Campeão (2005-06 e 2008-2009), 
C.F. «Os Balantas» passava a impulsionar todo o desporto guineense. Ano após ano, conquista após conquista, o C.F. «Os Balantas - Mansoa » tornou-se grande, não só na ambição, mas também nas potencialidades desportivas. Somou títulos e surpreendeu o país quando na época 2005-2006, com equipa técnica comandado por Bacari Sanhá, alcançou sétima vitória consecutiva façanha única na historia de futebol guineense. 
Os anos 2000 a 2013 foram os mais memoráveis. 

Em 2007 a 2010, representou o País nas Taças de Clubes Campeões Africanas (Alegria e Marrocos), feitos impressionantes, provas evidentes de uma filosofia especial. Alguns anos mais tarde, C.F. «Os Balantas - Mansoa» arrecadando também a Supertaça.


A LÍDER DO PAICV EM CABO VERDE RECONHECE DERROTA




A líder do PAICV, Janira Hopffer Almada, reconheceu hoje a derrota nas eleições legislativas em Cabo Verde e felicitou o até agora principal partido da oposição (MpD) pela vitória, prometendo agora preparar o partido para as eleições autárquicas.

Em declarações à imprensa numa altura em que estavam contados mais de 90% das mesas votos,Janira Hopffer Almada, agradeceu os candidatos, militantes e amigos do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV) e disse que "respeita o veredicto do povo".

A presidente do PAICV disse que nos próximos dias vai convocar o Conselho Nacional do partido para analisar os resultados saídos destas eleições.

Mas, na noite eleitoral, assumiu "as responsabilidades da derrota", prometendo fazer uma "oposição construtiva" no Parlamento cabo-verdiano.

Mais de 350 mil eleitores cabo-verdianos foram hoje às urnas para eleger os 72 deputados ao parlamento nacional, de onde sairá o Governo para os próximos cinco anos.

Quando estavam contados mais de 90% das mesas, o Movimento para a Democracia (MpD) é o partido mais votado, com cerca de 53% dos votos, contra 37% do PAICV.

Anúncio de concurso: CONSULTORIA INDEPENDENTE NA ÁREA DE ENGENHARIA

UNFPA ou FNUAP

Entidade empregadora: Escritório do UNFPA nas Nações Unidas.
Objectivo: O UNFPA pretende contratar uma Empresa capaz de fornecer uma consultoria independente na área da Engenharia, de modo a acompanhar e monitorizar de perto a construção e reabilitação das estruturas de saúde a serem realizadas em nome do Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau e financiadas pelo Escritório das Nações Unidas na Guiné-Bissau através do Programa H4+.
Localização: sedeado em Bissau com visitas aos locais de construção/reabilitação (Buba, Catió, Gã-Pará e Hospital Nacional Simão Mendes, na capital do País, Bissau).
Duração: seis meses (sem ser a tempo inteiro).
Data de início: imediata.
No âmbito da referida actividade H4+ de construção e reabilitação é expectável a:
  • Construção de um novo Bloco Operatório para a Maternidade do Hospital de Buba, na região de Quinara;
  • Reabilitação do Centro de Saúde de Gã-Pará e respectiva residência dos técnicos, na região de Quinara;
3) Construção de uma Casa de Mães em Buba, na região de Quinara;
4) Construção de uma Casa de Mães em Catió, região de Tombali;
5) Construção de um Salão de Acompanhantes para a Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes, na cidade de Bissau, Sector Autónomo de Bissau.
Finalidade
A finalidade desta Consultoria é:
  • Assegurar a qualidade das construções/renovações a serem financiadas pelo UNFPA, no âmbito da Iniciativa H4+ SIDA;
  • Assegurar que todos os requisitos técnicos, standards e procedimentos são estritamente seguidos;
  • Assegurar que as construções/reabilitações são realizadas de acordo com o calendário estabelecido e dentro dos prazos previstos.
  • Assegurar que as construções/reabilitações são levadas a cabo de acordo com o desenho e especificações estabelecidas.
  • Verificar a totalidade de trabalho finalizado em cada fase específica do projecto, e assegurar que as avaliações feitas pelo construtor estão de acordo com o previsto, antes que cada pagamento intercalar seja efectuado.
  • Inspeccionar as obras na fase de finalização das mesmas, identificar quaisquer defeitos/trabalhos inacabados a serem concluídos pelo Construtor, e acordar um prazo para a sua finalização.
  • Aconselhar sobre a data previsível de conclusão efectiva das obras e proposta de data para a sua entrega ao Governo.
  • Assinar a conclusão das obras e obter da parte do Construtor cópias das plantas e demais desenhos, memória descritiva e informação técnica dos trabalhos realizados.
Qualificações
A empresa deve estar devidamente registada e acreditada para operar na Guiné-Bissau como uma firma consultora profissional e deve conter na sua equipa:
  • Pelo menos um Engenheiro Civil certificado;
  • Pelo menos um arquitecto certificado;
  • Experiência prévia em obras de construção e renovação, preferencialmente no sector da Saúde;
  • Conhecimento da Guiné-Bissau e das regiões acima mencionadas é uma mais-valia.
As empresas que desejem candidatar-se a esta oferta devem entregar, em envelope selado:
  • Uma breve nota descrevendo as razões pelas quais considera que a sua Empresa é a mais bem posicionada para prestar a presente consultoria;
  • Uma proposta técnica que inclua a metodologia com que a empresa pretende realizar e levar a bom termo o presente trabalho de consultoria;
  • Proposta financeira detalhada;
  • Documentos que atestem o estatuto legal da Empresa, sua situação financeira e prova de cumprimento das obrigações para com os serviços das Finanças e da Segurança Social;
  • Curriculum Vitae dos membros da equipa técnica a serem alocados ao presente trabalho de Consultoria.
Os Termos de Referência completos encontram-se disponíveis e podem ser obtidos no Escritório do UNFPA na Guiné-Bissau.
As propostas devem ser enviadas para:
Escritório do UNFPA na Guiné-Bissau
Rua Rui Djassi, CP 179,
Codex 1011
Prédio das Nações Unidas – 1º andar direito
Bissau, Guiné-Bissau

Data limite: 01 de abril 2016.
——————————————
Os Termos de Referência

Contexto
O Programa H4+ é uma Iniciativa Conjunta que pretende contribuir para a melhoria da saúde materna, neonatal e infantil, envolve 5 agências e programas das Nações Unidas e o Ministério da Saúde Pública, como parceiro institucional.
Na Guiné-Bissau, a Iniciativa H4+ está em implementação desde 2013, sob a coordenação do UNFPA. Uma das principais actividades do UNFPA previstas para 2016  no âmbito do Plano de Trabalho Anual do Programa H4+ são as construções e reabilitações de estruturas de saúde. Estes trabalhos de construção e reabilitação serão realizados pelo Ministério da Saúde Pública, na qualidade de Autoridade Contratante, e executados por uma empresa, que será seleccionada através do Concurso Público Aberto em curso.

Justificação
De acordo com as Normas e Procedimentos do UNFPA, para construções acima de 50 000 USD para fins programáticos o UNFPA deve contratar um consultor independente na área da Engenharia antes do início dos trabalhos de construção.
No âmbito da referida actividade H4+ de construção e reabilitação é expectável a:
  • Construção de um novo Bloco Operatório para a Maternidade do Hospital de Buba, na região de Quinara;
  • Reabilitação do Centro de Saúde de Gã-Pará e respetiva residência dos técnicos, na região de Quinara;
3) Construção de uma Casa de Mães em Buba, na região de Quinara;
4) Construção de uma Casa de Mães em Catió, região de Tombali;
5) Construção de um Salão de Acompanhantes para a Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes, na cidade de Bissau, Sector Autónomo de Bissau.

Finalidade
A finalidade desta Consultoria é:
  • Assegurar a qualidade das construções/renovações a serem financiadas pelo UNFPA, no âmbito da Iniciativa H4+ SIDA;
  • Assegurar que todos os requisitos técnicos, standards e procedimentos são estritamente seguidos;
  • Assegurar que as construções/reabilitações são realizadas de acordo com o calendário estabelecido e dentro dos prazos previstos.
  • Assegurar que as construções/reabilitações são levadas a cabo de acordo com o desenho e especificações estabelecidas.
  • Verificar a totalidade de trabalho finalizado em cada fase específica do projecto, e assegurar que as avaliações feitas pelo construtor estão de acordo com o previsto, antes que cada pagamento intercalar seja efectuado.
  • Inspeccionar as obras na fase de finalização das mesmas, identificar quaisquer defeitos/trabalhos inacabados a serem concluídos pelo Construtor, e acordar um prazo para a sua finalização.
  • Aconselhar sobre a data previsível de conclusão efectiva das obras e proposta de data para a sua entrega ao Governo.
  • Assinar a conclusão das obras e obter da parte do Construtor cópias das plantas e demais desenhos, memória descritiva e informação técnica dos trabalhos realizados.
Objectivos
O UNFPA pretende contratar uma Empresa capaz de fornecer uma consultoria independente na área da Engenharia, de modo a acompanhar e monitorizar de perto a construção e reabilitação das estruturas de saúde a serem realizadas em nome do Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau e financiadas pelo Escritório das Nações Unidas na Guiné-Bissau através do Programa H4+.
Os objectivos específicos desta Consultoria são:
▪ Rever todos os planos de construção, plantas e especificações, e visitar todos os locais de construção/reabilitação antes do início dos trabalhos;
▪ Submeter uma avaliação profissional sobre todos os aspectos do projecto, a ser entregue à Chefe do Escritório do UNFPA na Guiné-Bissau (incluindo, entre outros, normativos legais e regulamentação técnica, contratual e outra relacionada com a construção de infraestruturas no país). Quaisquer deficiências ou problemas identificados nesta fase devem ser claramente reportados à Agência Implementadora, de modo a que os problemas possam ser resolvidos antes do início das construções;
▪ Assegurar que o trabalho é realizado atempadamente e de forma custo-eficaz e confirmar que a construção é edificada e finalizada de acordo com o estabelecido no acordo de construção, bem como com as especificações e normas referidos no contrato;
▪ Monitorizar o projecto em nome do UNFPA, fornecer relatórios acerca do estado de desenvolvimento das obras e recomendar o desbloqueamento dos pagamentos.
Resultados esperados
Datas indicativas para os resultados/tarefas esperadas.
ActividadePrazo
Visitar os locais das construções /renovações a efectuar e revisão da documentação relacionada com o concurso público/construções, bem como com as propostas de acordo a celebrar com a empresa a contratar para executar as obras.Primeiras 3 semanas, começando imediatamente após a assinatura do contrato dos serviços de consultoria.
Entregar o relatório técnico preliminar ao UNFPA (antes do início das obras de construção e renovação).Até ao final da 3.ª semana.
Monitorizar e acompanhar os trabalhos de construção e reabilitação ao longo do seu curso e até à sua finalização total (inclui visitas aos locais das obras).Desde o início dos trabalhos até à finalização de cada uma das obras.
Rever e validar os relatórios de avaliação do construtor e emitir recomendações relativamente à realização dos pagamentos parciais intercalares.Em intervalos a serem acordados (normalmente mensais).
Organizar e coordenar reuniões nos locais de execução das obras, elaborar e distribuir as atas das respectivas reuniões a todas as partes concernentes.Normalmente mensais.
Inspeccionar as obras, na fase de finalização prática das mesmas, elaborar a lista de pendentes, e acordar com o construtor um prazo para conclusão das acções pendentes. Assinar a conclusão dos trabalhos e emitir o respectivo certificado de conclusão efectiva das obras de construção/reabilitação.Na fase final efectiva das obras.
Inspecionar os trabalhos de correção dos defeitos identificados e assinar a sua respetiva conclusão.No período de reclamação de eventuais defeitos de construção.
Entregar os relatórios finais ao UNFPA (um por cada obra de construção/reabilitação).No fim das obras/ 6 meses após a assinatura do contrato de consultoria (aproximadamente). –
Qualificações
A empresa deve estar devidamente registada e acreditada para operar na Guiné-Bissau como uma firma consultora profissional e deve conter na sua equipa:
  • Pelo menos um Engenheiro Civil certificado;
  • Pelo menos um arquiteto certificado;
  • Experiência prévia em obras de construção e renovação, preferencialmente no setor da Saúde;
  • Conhecimento da Guiné-Bissau e das regiões acima mencionadas é uma mais-valia.
Principais indicadores de desempenho:
(i) Entrega por via eletrónica dos relatórios preliminares e finais previstos, dentro dos prazos estipulados;
(ii) Nível de detalhe e profundidade das avaliações realizadas;
(iii) Nível de adequação das observações/recomendações emitidas (em termos da sua viabilidade e possibilidade de implementação) por cada avaliação realizada, evitando duplicações e repetições de observações genéricas.
As empresas que desejem candidatar-se a esta oferta devem entregar, em envelope selado:
  • Uma breve nota descrevendo as razões pelas quais considera que a sua Empresa é a mais bem posicionada para prestar a presente consultoria;
  • Uma proposta técnica que inclua a metodologia com que a empresa pretende realizar e levar a bom termo o presente trabalho de consultoria;
  • Proposta financeira detalhada;
  • Documentos que atestem o estatuto legal da Empresa, sua situação financeira e prova de cumprimento das obrigações para com os serviços das Finanças e da Segurança Social;
  • Curriculum Vitae dos membros da equipa técnica a serem alocados ao presente trabalho de Consultoria.
As propostas devem ser enviadas para:
Escritório do UNFPA na Guiné-Bissau
Rua Rui Djassi, CP 179,
Codex 1011
Prédio das Nações Unidas – 1º andar direito
Bissau, Guiné-Bissau

Data limite: 01 de abril 2016.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...