Ministro das Finanças assina acordo com o BAD para apoio à agricultura




Geraldo Martins, ministro guineense das Finanças, assinou a convenção na sede do BAD, em Dakar.

OBS: Pena é o pessoal do BAD ter seguido a triste tendência - a de inverter a nossa querida bandeira..
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«LIBÉRIA» EX-FUTEBOLISTA GEORGE WEAH ELEITO SENADOR


Monrovia - O opositor liberiano e ex-estrela de futebol internacional George Weah declarou-se hoje (segunda-feira), em Monrovia, "vencedor-nato", ao comentar a sua eleição como senador da Libéria com uma larga vantagem sobre o seu principal adversário, um dos filhos da presidente Ellen Johnson Sirleaf, noticiou a AFP.
"Sou um vencedor-nato", declarou a AFP numa entrevista ao telefone Weah, que vai tomar assento no Senado pela província de Montserrado (oeste), a mais populosa do país, onde está situada a capital Monrovia.
Trata-se do seu primeiro cargo electivo desde a sua reconversão à vida política há 15 anos, após uma excepcional carreira desportiva na Europa. Em 2005, foi derrotado na eleição presidencial por Ellen Johnson Sirleaf.
Nas eleições de 2011, nas quais foi reeleita Sirleaf, George Weah voltou a concorrer disputando a vice-presidência pela lista do candidato derrotado Wiston Tubman.
George Weah, um dos responsáveis do Congresso para a mudança democrática (CDC), foi o candidato dessa formação política às eleições senatoriais de 20 de Dezembro, tendo como adversário principal Robert Sirleaf, que concorreu como independente.
Weah obteve 78 por cento dos votos, contra os 10,8 por centos dos sufrágios de Sirleaf, de acordo com os resultados publicados pela Comissão eleitoral nacional (NEC).

"Sempre disse que ninguém pode tirar Montserrado ao CDC. Sempre bati a presidente Sirleaf em Montserrado, o filho não poderia fazer o que a mãe nunca fez", acrescentou o ex-futebolista, muito popular no seu país, onde é cognominado "Mister George".
Numa entrevista a AFP em Monrovia em Maio último, George Weah tinha anunciado a sua candidatura as senatoriais, mas igualmente as presidenciais previstas para 2017.
Antes de se consagrar à vida política, foi uma estrela de futebol, tendo sido compensado com a Bola de ouro em 1995. Foi na altura o primeiro não-Europeu a receber o troféu e continua até ao momento o único Africano a figurar nesse palmarés.

Primeiro-ministro pede mais rigor para 2015



«Realizar, realizar e realizar», está dado o mote para a governação do Executivo guineense em 2015. Para o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, é tempo de todos os governantes e cidadãos colocarem o país «em primeiro lugar», considerando que chegou a altura de obter mais resultados.

Numa declaração à comunicação social, citada pela AFP, o chefe do Governo afirmou que 2015 vai ser um ano caracterizado por «mais rigor, mais disciplina e mais trabalho».

O Executivo de Simões Pereira tem como eixos fundamentais a reforma da Justiça, a melhoria da segurança interna, a reforma da Defesa, bem como a adoção de uma política de construção de infraestruturas.

Criação de companhia aérea de bandeira é um objeto do Executivo



O Governo da Guiné-Bissau pretende não só rever o código aéreo, como também criar uma companhia de bandeira guineense.

Citado pela Angop, o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações guineense, João Bernardo Vieira, declarou:

«Pessoalmente acredito que tal será uma realidade e quero que todos os que fazem parte da secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações também tenha convicção como um desafio a vencer.»

Porém, antes da criação de uma transportadora aérea guineense, o Governo pretende instituir um novo código para regulação do meio, uma vez que aquele que se encontra em vigor foi criado em 1985.

Parlamento quer trabalhar com os jornalistas na luta contra a corrupção


O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, disse esta segunda-feira que quer trabalhar em conjunto com os jornalistas na luta contra a corrupção, destacando a importância da comunicação social na «moralização da sociedade».

Num encontro de confraternização com alguns jornalistas, Cassamá pediu-lhes para se juntarem ao Executivo em ações como a fiscalização da ação governativa, denúncia das más práticas dos agentes públicos ou da corrupção.

No entanto, e apesar da «cumplicidade» pretendida, o presidente do Parlamento guineense fez questão de frisar que não quer interferir na liberdade de expressão, realçando o papel «imprescindível [da comunicação social] para a afirmação da democracia» na Guiné-Bissau.

«Não há democracia sem verdadeira liberdade de expressão que é garantida pelos órgãos de comunicação social e pelos jornalistas», salientou Cipriano Cassamá, admitindo que espera que 2015 seja um ano de consolidação institucional do estado guineense.

Além disso, anunciou que a partir de fevereiro o Parlamento vai passar a contar com um porta-voz que fará comunicações sempre que necessário.

AGRICULTURA E PESCAS SÃO PRIORIDADES NA GUINÉ-BISSAU



No seu discurso de fim do ano, o Presidente José Mário Vaz criticou a forma como têm sido geridas as receitas da exploração dos recursos naturais, que não se reflectem no Orçamento Geral do Estado.

O Presidente José Mário Vaz citou o caso da areias pesadas de Varela (norte da Guiné-Bissau) exploradas por uma empresa russa, cuja gestão não tem sido transparente "ninguém sabe quantas toneladas foram extraídas, quanto foi pago de taxa e quanto foi exportado...apesar de na prática assistirmos ao movimento de camiões, não sabemos onde estão as taxas, uma vez que não estão reflectidas no Orçamento Geral do Estado".
José Mário Vaz voltou a insistir no facto de a Guiné-Bissau não estar ainda preparada, para iniciar a exploração dos seus recursos minerais, por falta de quadros e de legislação adequada e defendeu que a prioridade deve ser o desenvolvimento dos sectores das pescas e da agricultura.

«GUINÉ-BISSAU» PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SERÁ APLICADO EM 2015 - PM


Bissau - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse hoje (segunda-feira), em Bissau, que 2015 vai ser ano do início de aplicação do programa de desenvolvimento do país para o qual pede "mais rigor, mais disciplina e mais trabalho", noticiou a AFP.
Numa declaração à imprensa na presença de todos os membros do Governo, Domingos Simões Pereira afirmou que 2015 "terá que ser a alavanca e o tom dos propósitos de governação" da Guiné-Bissau. 
Realçando a esperança do Governo nos resultados da conferência com os doadores na mesa-redonda a ser realizada no início do ano, o primeiro-ministro guineense disse esperar por "produção e apresentação de resultados palpáveis", ao contrário de 2014 em que o executivo "saiu a correr sem programação e estratégia", disse. 
O Governo tem como eixos fundamentais para a aplicação do seu programa de acção a reforma da justiça, a melhoria da segurança interna, a reforma do sector de Defesa, a infraestruturação do país, nomeadamente construção de estradas, transporte marítimo, energias renováveis e ligação do país ao cabo de fibra ótica
O primeiro-ministro apontou também como metas para 2015 a criação de polos de desenvolvimento nas cidades de Bafatá (leste), Bolama (nas ilhas Bijagós) e Cacheu (no norte). 
"É necessário um amplo consenso nacional para a mobilização de parceira internacional para obtenção de recursos. A Guiné-Bissau neste ano irá precisar da atenção e colaboração de todos os seus filhos. Será um ano de mais trabalho, mais empenho, mais produtividade, mais disciplina, mais rigor e mais controlo", defendeu Simões Pereira
Colocar a Guiné-Bissau "em primeiro lugar" é o que o primeiro-ministro espera de todos os guineenses e dos governantes, "mais resultados em vez de esforços". 
"Realizar, realizar e realizar", será o mote da governação do país a partir de 2015, acrescentou o primeiro-ministro, que anunciou a realização de conselhos de ministros sectoriais e nas regiões como forma de elaborar políticas direccionadas. 
Operacionalizar o domínio 'gw' na internet para identificação das comunicações do Estado e lançar a governação electrónica, são outros dos propósitos do Governo para o próximo ano, anunciados por Domingos Simões Pereira. 
Para aplicar este programa, o primeiro-ministro pretende desencadear um processo de diálogo interno inclusivo e alargado com os demais órgãos de soberania e vários setores da sociedade. 

«TIMOR LESTE» XANANA GUSMÃO ANUNCIA "REMODELAÇÃO DRÁSTICA" E REITERA SAÍDA



 
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou hoje uma "remodelação drástica" do Governo, na mensagem de final de ano, reiterando que vai abandonar a liderança do executivo.

"É tempo de mudanças! É já tempo para alterar as condições atuais de liderança de Timor-Leste. Vou proceder à reestruturação drástica do V Governo", pode ler-se no discurso publicado na imprensa timorense em língua portuguesa.

Na mensagem, o chefe do Governo reconheceu a sua "total inabilidade para criar mudanças" e que tem havido da sua parte uma "natural tendência de insuflar nas pessoas o fácil acesso a coisas supérfluas".

"Reconheço a minha total inabilidade de apresentar à sociedade em geral expetativas mais realistas e reconheço ainda essa natural tendência de imprimir uma negativa ânsia de solução rápida de todos os problemas, desde os mais pequeninos", prosseguiu o primeiro-ministro.

Para Xanana Gusmão, a sociedade timorense já tem pessoas capazes e instruídas e é tempo de abrir aos que "potencialmente podem dar mais e melhor ao país" e deixar de estar dependente da decisão de uma pessoa, disse, considerando que não é o mais habilitado para as novas exigências do país.

"Essa pessoa que sou eu só tem o segundo ciclo do liceu, equivalente ao ensino secundário dos dias de hoje. Afasto-me e fico à espera de ser julgado por prática de crimes que eu tenha cometido ou ajudado a cometer para o contento de algumas pessoas honestas (e são poucas) em Timor-Leste", salientou.

Organizações da sociedade civil têm acusado o atual Governo de atos de corrupção, nomeadamente devido ao processo judicial que decorre contra a ministra das Finanças, Emília Pires.

Na mensagem, Xanana Gusmão pediu desculpa aos colegas do Governo que "esperaram um ano inteiro sem ouvir nada sobre" a remodelação do executivo, anunciada publicamente no final de 2013.

"Preparemo-nos todos e desde agora, em nome dos interesses nacionais, a aceitar as decisões que tomarei como atual chefe do Governo", afirmou, pedindo também desculpas aos partidos da coligação que suporta o executivo -- Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), Partido Democrático (PD) e Frente de Mudança.

Xanana Gusmão disse ainda que a remodelação do Governo "não pode obedecer já aos interesses de cada partido, mas aos interesses que o Governo tem em sua mão, para responder perante o Povo e perante a Nação".

Segundo o primeiro-ministro, o novo Governo vai ter "real oportunidade de progredir sensivelmente porque todos terão aproveitado para corrigir" os erros que ele próprio terá "deixado como legado à nova liderança do país".

"Reconheço que não consegui satisfazer todas as exigências impostas pela sociedade e não pude responder a todas as expetativas", sublinhou o chefe do executivo.

Na mensagem, Xanana Gusmão disse que pretende "evitar cair no ridículo de persistir em incutir um tom personalizado ao processo de construção do país".

"Processo esse que tem de ser democrático, inclusivo e participativo, um bonito slogan segundo o qual, através de primaveras árabes e contingentes de manutenção de paz em África, permite que os povos beneficiem de paz duradora e de desenvolvimento sustentável", referiu.

O chefe do Governo sublinhou ainda que continua apenas "um guerrilheiro" e pediu a todos que respeitem aquele sentimento.

"Hoje levo um fardo maior porque os desafios são imensamente medonhos e diversificados e as dificuldades mais sensíveis do país são da ordem das fragilidades estruturais, de caráter da inoperância técnica, da morbidez de valores culturais e do abandono das normas éticas de sacrifício e dedicação", referiu.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, criticou a forma como têm sido geridas as receitas da exploração dos recursos naturais, que não se refletem no Orçamento Geral do Estado do ano 2015



"No seu discurso de fim do ano, o Presidente José Mário Vaz criticou a forma como têm sido geridas as receitas da exploração dos recursos naturais, que não se refletem no Orçamento Geral do Estado.

O Presidente José Mário Vaz citou o caso da areias pesadas de Varela (norte da Guiné-Bissau) exploradas por uma empresa russa, cuja gestão não tem sido t transparente, ninguém sabe quantas toneladas foram extraídas, quanto foi pago de taxa e quanto foi exportado...apesar de na prática assistirmos ao movimento de camiões, não sabemos onde estão as taxas, uma vez que não estão refletidas no Orçamento Geral do Estado".

José Mário Vaz voltou a insistir no facto de a Guiné-Bissau não estar ainda preparada, para iniciar a exploração dos seus recursos minerais, por falta de quadros e de legislação adequada e defendeu que a prioridade deve ser o desenvolvimento dos sectores das pescas e da agricultura"

O Presidente da República lembrou as autoridades eleitas que o povo as escolheu porque acredita serem pessoas certas nos lugares indicados, pelo que suas expectativas não devem ser defraudadas.

Em mensagem à Nação por ocasião da passagem do ano, José Mário Vaz referiu que o país não produz riqueza suficiente para garantir o bem-estar próprio, por isso, voltou a destacar a necessidade de se “meter a mão na lama”.

Segundo o chefe de Estado, o período de graça às autoridades instituídas não pode ser alargado indefinidamente, sob o risco de se criar “frustrações e desanimo”.

José Mário Vaz qualificou 2014 como ano em que os resultados não foram “concretos e tangíveis”, mas augurou, baseando no Orçamento Geral do Estado já aprovado, que o próximo será difícil e de grande exigência, “sobretudo para aqueles que têm a responsabilidade de governar”.

O PR pediu sinais claros de cumprimento, por parte do executivo, das promessas eleitorais e o início de execução das prioridades definidas no programa do governo.

O chefe de Estado disse estar firmemente empenhado em dar cumprimentos as promessas feitas durante a campanha relativamente ao respeito à Constituição da República, a defesa da integridade territorial, o não uso do território para ações de desestabilização de outros países e a produção de arroz para alimentação do povo.

José Mário Vaz disse continuar com as suas reservas sobre à pertinência do início imediato da exploração dos recursos minerais da Guiné-Bissau e manifestou-se convicto de que a agricultura e as pescas, que constituem as vantagens comparativas do país, devem merecer, neste momento, total prioridade e constituir a base do desenvolvimento económico e social do país.

“Quanto aos outros recursos naturais, penso que devemos preparar-nos melhor para a sua exploração, sobretudo investindo na formação de quadros guineenses nos respetivos sectores e fortalecendo o quadro institucional e de governação, de forma a geri-los com eficácia para o bem de todos”.

Insistindo no mesmo assunto, disse serem vários os exemplos no mundo em que as receitas da indústria extrativa são absorvidas por uma minoria e não chegam às populações que mais precisam.

O que corrói o tecido económico e a coesão social”, disse, sublinhando que, lamentavelmente, em vários países, a indústria extrativa pouco contribui para as receitas orçamentais e a criação de emprego.

Chamou a atenção que, no caso concreto da Guiné-Bissau, deve-se aprender com os erros do passado recente, nomeadamente com a exploração “desenfreada” da floresta nacional.

“Ninguém sabe quantas árvores foram abatidas e equivalentes a quantos metros cúbicos, Ninguém sabe quem as exportou e a que valor o fez, uma vez que nada ficou registado nas receitas orçamentais”, lamentou o Presidente da Republica.

Prosseguiu questionando sobre o facto de até hoje, ninguém saber quantas toneladas de arreias pesadas foram extraídas de Varela, a quantidade exportada e muito menos o valor pago a nível de taxas.

Na sua opinião, significa que, legalmente, as areias pesadas de Varela não estão a ser exploradas, apesar de, na prática, se assistir regularmente a um movimento de camiões carregados deste produto.

Resta saber para onde vão as taxas pagas uma vez que não se encontram refletidas nas receitas orçamentais de 2014 e muito menos nas do OGE de 2015, questionou José Mário Vaz.

Referindo-se ao que chamou de “as riquezas do nosso mar”, que apesar das suas receitas serem pequenas e de entrarem nos cofres do Estado, através do pagamento de licenças de pesca e da tão conhecida Compensação da União Europeia, Mário Vaz elogiou as autoridades responsáveis pelo sector, porque, segundo fez questão de realçar, “sabe-se o montante que entra e como é gasto. É o único dinheiro arrecadado em termos de exploração dos nossos recursos”.

O PR reconheceu as dificuldades com que se debate a população mas exortou-a a acreditar em dias melhores, nas virtudes de trabalho e a ter a coragem e inteligência de transformar essas dificuldades em oportunidades.

Temos de ser capazes de aumentar a nossa produção para atingir a autossuficiência alimentar e criar riquezas”, frisou o Chefe do Estado que apelou ao combate ao desemprego, e a promoção do emprego jovem.

Acrescentou que um país essencialmente jovem não pode dar-se ao luxo de desperdiçar toda a energia da juventude, afastando-a da tarefa da criação de riqueza e do impulso para o desenvolvimento.

Qualificando as mulheres guineenses de “pilares da família e principais sustentáculos da sociedade”, José Mário Vaz saudou as suas coragens e determinação.

Outrossim, reconheceu que não é concebível um desenvolvimento económico e social sustentável sem se desenvolver corretamente mecanismos que permitam superar as dificuldades que se colocam aos sectores da Educação e Saúde.

Mulheres e Homens guineenses, façamos de 2015, ano de “NÓ PRODUZI ARUZ PA NÓ CUME – MON NA LAMA”. Convido as famílias, as empresas e as ONGs a não esperarem somente pelo Estado. Cada um deve usar da sua imaginação e criatividade, para produzir riqueza para si e para a sua família, disse a concluir.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...