«20 DE JANEIRO» DIA DOS HERÓIS NACIONAIS NA GUINÉ-BISSAU MARCADO PELA CRISE POLÍTICO-INSTITUCIONAL DO PAÍS



Bissau, 21 jan 16 (ANG) – A Guiné-Bissau comemorou quarta-feira, 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais, com dois momentos de homenagem aos que morreram pela independência da Guiné e Cabo Verde.

O Presidente da República, José Mário Vaz, depositou coroas de flores na campa de Amílcar Cabral, e outros antigos combatentes no mausoléu de Amura na presença de membros do governo, do corpo diplomático acreditado no país, das chefias dos diferentes ramos das forças armadas e da família Cabral.

Terminada a homenagem o chefe de Estado não prestou declarações à imprensa.

Em programa separado, a direcção do PAIGC fez a sua deposição de coroas de flores simultaneamente no Mausoléu de Amura e na estátua de Amílcar Cabral junto a rotunda do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira e nas campas dos heróis nacionais no Cemitério Municipal.

Após o acto da deposição de coroas o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira falou à imprensa tendo destacado que Amílcar Cabral representa a luta pela liberdade que é um dos valores que sempre defendeu.


“Espero que possam alimentar a nossa luta de hoje para a emancipação, para o desenvolvimento e para a afirmação dos guineenses enquanto povo livre”, afirmou Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC disse esperar que os ideais de Cabral continuassem a inspirar sofrimentos do povo guineense para que possam ser capazes de encontrar uma saída para os problemas do país.

As comemorações dos 42 anos do bárbaro assassinato do militante nº 01 do PAIGC, ocorrem num momento em que o partido dos libertadores, maior formação política do país, se encontra dividido, colocando o país em mais um episódio de crises . 

Amílcar Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, e foi assassinado à 20 de Janeiro de 1973 em Conacry, pelos seus companheiros do partido. 

ANG/FGS/SG\\Conosaba/MO

«CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU» ADIADA, PELA 3.ª VEZ, REAPRECIAÇÃO DO PROGRAMA DE GOVERNO



Bissau, 21 Jan 15 (ANG) – O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) suspendeu a sessão parlamentar de hoje, na qual se devia proceder a reapreciação do Programa do Governo do II executivo do PAIGC nesta nona legislatura, por alegada falta de condições de segurança.

Segundo um comunicado assinado pelo líder de ANP, Cipriano Cassama“ é público e notório que nos últimos dias deixou de existir o ambiente favorável entre deputados e as condições mínimas de segurança” para a realização da referida sessão extraordinária para reanalisar este instrumento de governação.

Ainda segundo o número um do parlamento guineense, as duas tentativas de realização das sessões “redundaram-se num fracasso, motivado pelas insuportáveis perturbações provocados pelos 15 deputados de PAIGC que perderam mandatos e os do Grupo Parlamentar do PRS”.

Assim, conforme o comunicado, tendo em conta “a gravidade da situação e na falta de condições para avaliar a dimensão e a proporção que poderá ganhar um eventual conflito resultante da crispação existente, orienta as regras de boa administração que se tomam medidas preventivas”.

Perante esta situação, Cassama declara que está suspensa a sessão de hoje (quinta-feira), para uma data a ser marcada “oportunamente” e apela a serenidade à todos os deputados e que se mantenham em casa até a notificação em sentido contrário.

Na semana passada o PAIGC, partido do governo, expulsou das suas fileiras 15 parlamentares seus que não votaram a favor do Programa do Governo, por alegado não respeito da disciplina partidária.

De seguida, o partido solicitou ao parlamento para substituir estes deputados. Pedido esse que foi aceite pela Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular.

Por sua vez, os visados e a Bancada Parlamentar do PRS, segunda força na ANP, contestaram a deliberação, por alegada inobservância da Constituição e das Leis em matéria de destituição de deputados.

E avançaram com a substituição da Mesa da ANP, tendo eleito o líder do PRS e 2º Vice-Presidente do parlamento, Alberto Nambeia para assumir a presidência deste órgão da soberania responsável pela matéria legislativa. 

ANG/QC/SG\\Conosaba/MO

PAIGC ALERTA PARA TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO APOIADA POR ´MÃOS OBSCURAS'



Bissau 21 jan 16 (ANG) - O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) alertou quarta-feira para uma tentativa de usurpação do poder pela força, na Assembleia Nacional Popular (ANP) que há já muito tempo vem sendo preparado e que agora está em execução por“mãos obscuras”.

Por ocasião da comemoração do dia 20 de janeiro, uma efeméride sobre o assassinato do fundador do PAIGC, Amílcar Lopes Cabral, Domingos Simões Pereira disse que esta usurpação do poder na ANP conta com o apoio de forças politicas que, descrentes da sua capacidade em convencer o povo recorrem de tais expedientes para acederem ao poder.

O presidente dos libertadores afirmou que a situação política em ocorrência na ANP constitui-se de um sequestro da Assembleia Nacional Popular por parte dos quinze “ex-deputados da nação expulsos desta formação política e que, sob forte protecção de homens armados dissimulados em civis se têm recusado a abandonar o hemiciclo .

“No calar da noite, já sem a presença dos verdadeiros representantes do povo eleitos na lista do PAIGC, esses ex-deputados se juntaram a outros grupos parlamentares para presumivelmente deliberarem e mesmo legislarem, para sustentarem o que pretendem que seja uma nova maioria e tentando forjar um nova solução governativa”, acusou.

O líder do PAIGC, partido maioritário na ANP, exortou a todos os militantes e simpatizantes do partido e a população guineense em geral no sentido de se mobilizarem em defesa das conquista revolucionarias a se erguerem, enquanto é tempo, contra todas as formas de tirania e ditadura que são ameaças que pendem sobre a Guiné-Bissau.

“Hoje, infelizmente, para todos nós, nem o medo e muito menos o comodismo das nossas casas nos salvará. Se não lutarmos pela observância e respeito dos valores que sustentam o Estado de Direito.

Democrático em que todos os titulares dos órgãos da soberania respeitam, cumprem e fazem cumprir as leis e os princípios e regras da sã convivência democrática, estaremos a entregar de forma gratuita aquilo porque lutaram e morreram os heróis que dizemos honrar”, apelou.

Considerou de uma tremenda falta de coragem e de patriotismo hipotecar as conquistas que o país tem feito ao longo do tempo, sucumbindo à vontade de uma dúzia de indivíduos que procuram a todo o custo assumir o controlo absoluto do país para assim apagarem os traços da sua conduta criminosa do passado e perpetuarem a sua voraz sagacidade.

Segundo Domingos Simões Pereira, apesar das enormes dificuldades e do clima de tensão permanente por que o país tem passado nos últimos tempos, os órgãos competentes do partido têm sabido se erguer à altura das suas responsabilidades tomando as medidas que se impõem para a defesa da disciplina interna e coesão do partido. 


Disse que é chegada a hora de todos os militantes e simpatizantes do partido responderem ao chamamento para a defesa do PAIGC e da Guiné-Bissau. 

O líder do PAIGC afirmou que tem que ser criadas condições para o retorno ao quadro da estabilidade geral e governativa conhecida no início da legislatura e que permitiu angariar tanta adesão interna como a credibilidade e apoios internacionais.

“Só desta forma estaremos a render uma verdadeira homenagem aos nossos heróis e mártires da liberdade e independência. Só assim estaremos a defender as conquistas da nossa luta e a assegurar o futuro das gerações vindouras”, garantiu o líder do partido de Amílcar Cabral.

Na sua breve e improvisada mensagem alusivo a data, a Secretaria do Departamento dos Combatentes da Liberdade da Pátria e dos Assuntos Sociais, Francisca Pereira pediu aos políticos no sentido de baixarem as tensões para o bem do povo guineense e dos seus heróis que tombaram durante a luta armada contra o regime colonial.

O programa do secretariado nacional do PAIGC, para as comemorações desta efeméride, foi preenchido pela concentração de militantes e convidados na sede do PAIGC ao mesmo tempo igual feito foi conseguido na rotunda do aeroporto Internacional Osvaldo Vieira junto à estátua de Amílcar Cabral.

No entanto, os dirigentes do partido e membros do governo depositaram coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabra e nas sepulturas de outros combatentes da liberdade da pátria no recinto do quartel de Amura e no cemitério municipal. 

O presidente da Republica, José Mário Vaz , por seu lado, homenageou aos heróis nacionais com a deposição de coroa de flores no Mausoléu Amílcar Cabral.

O 20 de Janeiro, dia dos heróis nacionais, é a data de assassinato de Amílcar Cabral, fundador das nacionalidades guineenses e caboverdianos ,na vizinha Republica da Guiné-conacry, em 1973. 

ANG/FIG/SG\\Conosaba/MO

PRESIDENTE DA REPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU VAI INICIAR AUSCULTAÇÕES PARA SOLUCIONAR CRISE POLÍTICA



O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou hoje em comunicado que vai iniciar um processo de auscultação das forças vivas do país para encontrar soluções para a actual crise política.

"No âmbito das suas competências constitucionais, [o Presidente da República] vai desencadear todos os mecanismos, nomeadamente a auscultação das forças vivas da Nação, tendo por objectivo encontrar as melhores vias para a saída da presente crise", refere-se no documento.

Ao mesmo tempo, o chefe de Estado pede "diálogo" às diferentes facções políticas em confronto, para que cheguem a "largos consensos e compromissos nas questões interesse nacional".

José Mário Vaz considera ainda "ser de capital importância a criação de um clima de maior discernimento e contenção verbal".

Um grupo de 15 deputados expulsos do PAIGC e que perderam o mandato na última semana, recusa-se a ser substituído no Parlamento e tem protestado, o que levou à suspensão da sessão que deveria apreciar o programa do Governo.

A suspensão vigora até que haja condições de segurança no hemiciclo, anunciou o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá.

À revelia da mesa da ANP, aquele grupo e a maior força da oposição, o Partido da Renovação Social (PRS), alegam ter formado uma nova maioria e ter dado continuidade aos trabalhos, tendo já enviado para promulgação do Presidente da República uma moção de censura ao Governo do PAIGC.

Ontem realizaram novo encontro que serviu para agendar para 26 de janeiro, próxima terça-feira, um debate sobre a situação política do país.

O grupo dos 15 dissidentes do PAIGC e a bancada do PRS alega que a suspensão decretada pelo presidente da ANP não os vincula, uma vez que já elegeram uma nova mesa do Parlamento chefiada porAlberto Nambeia, líder do partido da oposição.

LFO // EL\\Conosaba/MO

DIZEM QUE: QUATRO GUINEENSES DETIDOS POR SUSPEITAS DE CUMPLICIDADE COM 'JIHADISTA' DA MAURITÂNIA



A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau deteve dois guineenses suspeitos de cumplicidade na fuga de um'jihadista' da Mauritânia, enquanto outros dois foram apanhados na Guiné-Conacri, disse à agência Lusa fonte daquela força de segurança.

Saleck Ould Cheikh foi condenado à morte na Mauritânia, em 2011, por "atos terroristas", depois de liderar uma operação da Al-Qaida do Magrebe Islâmico (AQMI) para tentar matar o presidente Mohamed Ould Abdel Aziz com um carro-bomba.

A 31 de dezembro escapou de uma prisão de Nouakchott, capital da Mauritânia, e acabaria por ser detido na terça-feira na Guiné-Conacri, poucos quilómetros depois de sair de território sob jurisdição de Bissau.

Por forma a compreender as implicações do caso, a PJ tem detidos e sob interrogatório na sede, em Bissau, dois guineenses que terão acolhido o fugitivo, disse à Lusa fonte daquela força de segurança.

Depois da fuga da prisão, "recebemos indicação de que Saleck teria contactado alguém no nosso país", acrescentou, informação que levou ao rastreamento através de contactos telefónicos de um guineense de 25 anos, residente em Bissau.

Este alegado cúmplice foi detido no domingo e disse à PJ que queria apenas ajudar um amigo que o contactou a pedir ajuda a partir do Senegal, explicando que tinha escapado da prisão, na Mauritânia.

De acordo com a mesma fonte, o guineense recebeu-o na fronteira de Pirada, no leste da Guiné-Bissau, com o plano de o esconder longe da capital, onde Saleck já tinha estado em 2010, ligado a atividades comerciais - a comunidade mauritana tem uma forte presença no sector comercial de Bissau.

"Ele queria evitar ser reconhecido pelos seus pares, que já estavam alertados pelas autoridades da Mauritânia para a fuga", disse à Lusa fonte da PJ.

Entretanto, o outro guineense também detido em Bissau, terá colaborado para esconder um segundo mauritano, um homem que ajudou o fugitivo a evadir-se e que também o acompanhava.

Na terça-feira, os dois supostos cúmplices foram usados como isco numa operação da PJ para atrair Saleck, mas este e o mauritano que o acompanhava puseram-se em fuga rumo ao sul, com o apoio de outros dois guineenses.

Acabariam por ser todos detidos depois de alvejarem um guarda fronteiriço da Guiné-Conacri, após atravessarem a zona de Contabane.

Os dois mauritanos foram extraditados para o país de origem, enquanto os dois guineenses que os acompanhavam estão a ser interrogados em Conacri, onde também se encontra uma missão da PJ de Bissau.

No total, há quatro naturais da Guiné-Bissau a ser investigados no caso, referiu a mesma fonte.

"Queremos apurar o grau de ligação [entre eles] e o percurso de todos", concluiu.

Anote na sua agenda !!

A União AfricanA (UA) representante no país Ovidio Pequeno, que também é o porta-voz do grupo, alertou que sem estabilidade, a comunidade internacional não vai liberar o apoio prometido durante a Mesa Redonda de Doadores em Bruxelas.


"A comunidade internacional condena veementemente qualquer acção que coloca a segurança, a estabilidade e a paz em perigo", disse ele, quando falou em nome da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana, a CPLP, a União Europeia em declarações a ONU.



 

IDRIÇA DJALO CLASSIFICA DE GRAVE PARA DEMOCRACIA O QUE SE PASSA NA ANP


A triste ocorrência que se viveu na casa parlamentar no dia 18 de Janeiro, mereceu um pronunciamento do líder do Partido da Unidade Nacional, numa entrevista (19 de Janeiro de 2016) com a Radio Jovem.



Idriça Djaló, a semelhança do que já disse no dia 30 do Dezembro passado, voltou a lançar criticas a classe politica e avisou mais uma vez que sistema politica do país é uma bomba. Enfatizou a necessidade de marcar referencia, pois segundo o politico, tudo o que hoje vai agravando no país tem origem no factor e na caracter desestabilizadora do presidente da republica.
Tudo começou com a decisão errada do PR que achava ser simples derrubar um governo sem alternativas bem segura na manga. E agora, pode-se dizer que o país tem dois parlamentos, amanha poderá ter dois governos, de seguida dois Presidentes de republica e porque não começarmos a multiplicar os tribunais pessoalmente... Porque cada vez os cidadãos estão a testemunhar anarquia a ganhar força e o PR a desmontar peça por peça a estabilidade da Guiné-Bissau.

Questionado sobre a via possível que o chefe de estado deve adoptar para resolver a difícil situação em que o país se mergulhou, Djaló respondeu que presidente da republica só deve ter dois instrumentos ao dispor:
Primeiro, encarar e respeitar os instrumentos legais de quadro jurídico-constitucionais.
Segundo, deixar de trabalhar com coração e usar a cabeça com único espírito de interesse nacional.

São as únicas duas balizas que devem nortear o PR, sem insultos de o querer orientar o que deve fazer, porque sendo o principal autor da aberturas desse problema do des-funcionamento total que agora passou a alimentar as sucessões de crise no país, cabe a ele procurar  soluções ou gerir tudo o que der e vier.

Quando fala da questão sobre a crise da conjuntura actual, sem dar razões a ninguém, Idriça Djalo enalteceu necessidade de todos os actores da vida nacional se pautarem sempre em iniciativas de legalidade para resolução de diferendos.
O que aconteceu no dia 18 de Janeiro no parlamento é um mero atentado contra democracia e um procedimento criminoso que os 15 dissidentes e PRS cometeram, disse Djaló.
Problemas internas nos partidos e as divergências de ideias dentro do parlamento é normal que haja, porque é salutar numa democracia, mas o grave problema dos políticos da Guiné-Bissau está na busca de soluções.
É verdade que PAIGC tem divisão interna, que só cabe a eles resolverem o problema. Mas os 15 deputados só tinham que recorrer as instâncias judiciais face as expulsões e não de pautarem em cenas tristes  e vergonhosas que em conivência com o PRS mostraram ao mundo, disse o líder do PUN.

Idriça Djaló afiança que o povo da Guiné deverá ser o arbitro final desse desordem, quando se mobilizarem em massa a semelhança do que passou na Burquina Faso e outros países, para demonstrar ao mundo de que já mais consegue aturar a mediocridade perpetua dos políticos.

BACIRO DJÁ ACUSADO DE VIOLAR AS PORTAS DA ANP

As portas que dão acesso ao salão plenário da ANP se encontravam todas fechadas após a ordenação da suspensão da sessão parlamentar, foram violadas por Baciro Dja, para permitir a realização da sessão parlamentar inicialmente agendada para esta quinta-feira para destituir o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
A denuncia é do Director dos serviços Administrativo e Financeiro da ANP, Baifaz António Correia, afirmando ser o único possuidor das chaves das portas que dão acesso ao  Salão plenária e, recebeu informação que a porta foi violada por Baciro Djá.
Falando na plenária da ANP, Baciro Dja disse que as portas da ANP abrem com qualquer chave. Prova disto foram colocadas chaves em várias portas, todas abriram demonstrando a debilidade de construção do edifício "Colina de Boé, com o elevador paralisado a mais de 05 anos.   


Ainda mantém-se o dispositivo de segurança em todas as direções que dão acesso a sede da ANP. No meio de tudo é visível ainda homens e mulheres vestidos a paisana movimentando na dependência do hemiciclo guineense com propósitos de intervir em caso de desacato. 
A sessão parlamentar desta quinta-feira do segundo parlamento sob presidência do Alberto Nambeia, funcionou com obstáculos devido ao acesso ao aparelho do som da ANP. O fato obrigou lhes a improvisar um outro para reabrir a sessão.
Durante os trabalhos no período antes da ordem do dia, Manuel Nascimento Lopes

(Manelinho) denunciou que foi alvo de tentativa de assassinato, cujo autor foi detido pelas autoridades policiais do país.

Ficou protelado para o dia 26 deste mês a próxima sessão parlamentar do segundo parlamento da Guiné-Bissau constituído pelo grupo de 15 dissidentes e expulsos do PAIGC, apoiado pelo PRS. 
Fonte:Rispito.com

Guineense oferecia cursos de graduação sem chancela do MEC num grande negócio


Acção da Delegacia de Polícia Civil de Goiana, na Mata Norte do Estado, com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos de João Pessoa, na Paraíba, Brasil, prendeu na tarde desta quinta-feira (21), na capital daquele Estado, Nico Antonio Bolama, de 38 anos, natural de Guiné Bissau, após a conclusão de um inquérito que investigava faculdades que actuavam sem autorização do Ministério da Educação (MEC).


A Polícia chegou ao acusado depois que diversos estudantes de Goiana e região procurarem a delegacia local informando que haviam cursado Pedagogia e Administração no Cenpi, faculdade administrada por Bolama que encerrou actividades na cidade em junho de 2015 sem dar satisfação aos alunos.

O inquérito policial foi concluído em dezembro passado e enviado ao Ministério Público, que denunciou Nico Antonio Bolama por extorsão e crime contra a ordem económica. Há, inclusive, uma decisão da Justiça da Paraíba que proibia o Cenpi de abrir turmas - por lá, há registo de mais de 10 mil alunos prejudicados. Outras cidades da Mata Norte pernambucana também tinham pólos da instituição de ensino.

De acordo com o titular da Delegacia de Goiana, o delegado Thiago Uchôa, Bolama anunciava os cursos de graduação a baixos custos, atraindo principalmente pessoas carentes. Os cursos, no entanto, não tinham validade. "Acontecia que, quando as pessoas iam procurar uma pós-graduação ou mesmo uma colocação no mercado de trabalho, descobriam que a graduação não era válida", informa o delegado. A saída para os prejudicados seria tentar com outra instituição, reconhecida pelo MEC, o aproveitamento da grade curricular cursada.

Nico Antonio Bolama foi encaminhado para a cadeia pública de Goiana, onde vai aguardar julgamento. Se condenado, pode pegar de um a cinco anos de prisão apenas pelo crime de extorsão tempo que pode ser aumentado por conta do crime contra a ordem económica.



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...