COMUNICADO À IMPRENSA



COMUNICADO À IMPRENSA


A Liga Guineense dos Direitos Humanos acompanha com enorme inquietação a paralisação total do aparelho de Estado, há duas semanas, decorrente de demissão do Governo, através do Decreto Presidencial N1/2016, de 12 de Maio, seguida do congelamento das contas do tesouro público, determinado pelo Procurador-Geral de República.

Em consequência desta situação ainda sem solução à vista, muitas instituições públicas, dos mais variados domínios de atividades, deixaram de poder satisfazer as necessidades para as quais foram criadas, gerando assim, uma situação de disfuncionamento dos serviços sociais básicos, nomeadamente, saúde e educação.

O prolongar desta situação por mais tempo provocará danos incomensuráveis no tecido social e económico do país, com repercussões negativas no processo de consolidação da paz e do Estado de Direito Democrático.

Por conseguinte, é urgente que a classe política, particularmente o senhor Presidente da República, assumam as suas responsabilidades devolvendo ao país, o mais urgente possível, condições de governabilidade através de um diálogo político franco, inclusivo e sustentável.

Pelo exposto, a Direção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera os seguintes:

1-     Responsabilizar a classe política, em especial o senhor Presidente da República, pela deterioração da situação social e económica, resultante desta paralisação injustificada da Administração Pública.

2-     Exigir ao senhor Presidente da república e aos principais atores políticos a formação, no mais curto espaço de tempo, de um governo dentro do quadro constitucional, capaz de prover aos cidadãos os serviços públicos essenciais.

3-     Exortar o senhor Procurador Geral da República para conformar as suas acções com o quadro legal vigente, priorizando os mecanismos menos gravosos de fiscalização da atividade financeira do Estado por forma a evitar situações susceptíveis de agravar ainda mais o sofrimento deste martirizado povo.


4-     Instar as forças de Defesa e Segurança a permanecerem fiéis aos princípios de neutralidade e de defesa intransigente dos valores republicanos, rejeitando quaisquer tentativas de manipulação ou instrumentalização.

5-     Apelar ao povo guineense para continuar calmo e sereno, fazendo uso da sua conhecida maturidade, em prol da paz e estabilidade políticas e sociais.

Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos!

Feito em Bissau, aos 25 dias do mês de Maio de 2016


A Direção Nacional

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MAIS UMA RONDA DE AUSCULTAÇÕES AOS PARTIDOS POLÍTICOS



O Presidente da República inicia hoje quinta-feira, 26 de Maio de 2016 a partir das 10 horas, no Palácio da Republica, mais uma ronda de auscultações aos partidos políticos com representação parlamentar, com vista a nomeação do Primeiro-ministro.
Conforme o comunicado do Gabinete do Ministro Porta-voz do Palácio Cor de Rosa com a data de 25 de maio, entregue esta noite à imprensa, revela que o Chefe de Estado solicitou ao PRS, segunda força política do país, apresentação de uma solução que garanta estabilidade governativa até ao fim da presente legislatura, segundo adianta a nota “depois o PAIGC, não ter podido satisfazer solicitação semelhantes, formulada no dia 13 do corrente”. Conclui PR

As fontes fidedignas dão conta que o Presidente Mário Vaz já terá recebido a proposta do PRS, quanto a nomeação do Primeiro-ministro cujo nome será conhecido nesta quinta-feira, 26 de Maio, através de um Decreto Presidencial.

«JUSTIÇA GUINEENSE» PGR APRESENTA QUEIXA CONTRA GOVERNO DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA




PGR António Sedja Man


Bissau, 25 Mai 16 (ANG) - O Ministério Público anunciou na terça-feira passada que apresentou uma queixa no tribunal contra o então governo chefiado por Domingos Simões Pereira, com vista a nulidade de um alegado contrato de compra de título de dívida privada com os Bancos BAO e BDU


Segundo o comunicado à imprensa da Procuradoria-geral da República, “essas dívidas” que, conforme o contrato assinado entre as partes, seriam inscritas no Orçamento Geral do Estado de 2016, com um juro de mora de “7,5 por cento sobre o valor em causa”.

De acordo com o documento, a queixa do Ministério Público, foi feita no âmbito do inquérito em curso relacionado aos indícios de corrupção no aparelho de Estado.

Procuradoria-geral da República acrescenta que, para além desse valor, que considera corresponder a um terço do Orçamento Geral do Estado do país, entende que a alegada prática é susceptível de criminalização. 

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC vencedor das legislativas de 2014, com maioria absoluta de 57 deputados, foi demitido das funções de Primeiro-ministro em Agosto de 2015. 

ANG/QC/JAM/SG/Conosaba/MO


«CONTAS DO ESTADO GUINEENSE» MINISTÉRIO PÚBLICO OPTA POR DESCONGELAMENTO PARCIAL





Bissau, 25 Mai 16 (ANG) - A Procuradoria-geral da República anunciou na passada terça-feira que mandou levantar parcialmente as contas do Estado que havia bloqueado, "tendo em conta as necessidades sociais do país".

De acordo com uma nota à imprensa desta instituição judiciária à que a ANG teve acesso, por esta razão, o Ministério Público endereçou, segunda-feira, uma carta ao Ministério das Finanças, solicitando informações sobre o montante necessário para o pagamento do salário deste mês de Maio.

Segundo, a Procuradoria-geral da República, a medida é extensivas as contas bancárias do Instituto Nacional da Providência Social, hospitais e projectos ligados à saúde, bem como a Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB).

O governo demissionário e em gestão liderado por Carlos Correia apresentou uma queixa no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), na qual pede o levantamento do congelamento das contas públicas decretado pela Procuradoria-geral da República.

Porque, segundo o executivo de gestão, a medida da Procuradoria-geral da República podia por em causa, nomeadamente o pagamento de ordenados aos servidores públicos e outras despesas correntes do Estado da Guiné-Bissau. 

ANG/QC/JAM/SG/Conosaba/MO


ESTAÇÕES DAS CHUVAS DEVERÁ ARRANCAR MAIS SECA QUE A MÉDIA ANUAL NA GUINÉ-BISSAU


Bissau, 25 Mai 16(ANG) - A estação das chuvas que começa este mês na Guiné-Bissau deverá ter um arranque mais seco que a média anual, de acordo com as previsões divulgadas terça-feira pelo centro regional de meteorologia - Agrhymet, que cobre o Sahel e África Ocidental.

"Entre Junho e Agosto, um ligeiro défice de precipitação média é muito provável na parte costeira do Senegal, Gâmbia e Guiné-Bissau", refere a previsão.

Depois de Agosto, a chuva deverá voltar a cair dentro dos valores habituais até ao fim da época, em Novembro.

De acordo com a previsão, não é esperado grande impacto na agricultura, nem na disponibilidade de água, que deverá continuar a existir em quantidade suficiente para "satisfazer as diferentes necessidades".

No entanto, a população está a ser aconselhada a "não ter pressa para plantar" se as chuvas se atrasarem, "para evitar perdas de sementes, fertilizantes, trabalho e capital".

É também aconselhável prever a necessidade de irrigação extra e recurso a técnicas que poupem água. 

ANG/Lusa/Conosaba/MO

MILITARES DA GUINÉ-BISSAU GARANTEM QUE SE AFASTAM DO "JOGO POLÍTICO"




Junta Militar



Os militares da Guiné-Bissau não se vão meter no "jogo político", serão antes republicanos e respeitadores da Constituição, disse hoje o general Júlio Nhaté, chefe da divisão dos Recursos Humanos das Forcas Armadas.


Nhaté, ex-chefe do Estado-Maior do Exercito guineense, afirmou, perante uma parada militar em Bissau, que o papel dos soldados "é respeitar o poder político" pelo que, notou, aqueles "nunca mais se vão meter no jogo político", disse.

"Chega de confusão. Quando há confusão somos nós os militares que nos matamos uns aos outros. O nosso papel é defender a pátria e respeitar a Constituição", disse o general Nhaté.

Os militares guineenses assinalaram hoje o Dia de África com uma marcha entre a rotunda do aeroporto de Bissau até à praça Mártires de Pindjiguiti, numa distância de oito quilómetros, empunhando dísticos nos quais se podia ler: "Vamos nos afastar dos políticos" ou "Vamos apostar sempre na paz e na tranquilidade".

Em passo de corrida, os soldados entoaram cânticos com refrões como: "A CPLP e a CEDEAO já sabem que não somos nos que criamos confusão no país. Já sabem quem são os que criam confusão no país".

Lusa cu Conosaba do Porto/MO

"AS 10 RAZÕES PARA DEIXAR O PAIGC GOVERNAR" - DOMINGOS SIMÕES PEREIRA




Porquê que o PAIGC deve continuar a governar?

1º. Porque foi o partido escolhido pelo povo, ao atribui-lo maioria absoluta, através dos votos expressos na eleições legislativas de 2014.

2º. Porque tem a responsabilidade e obrigação de preservar as conquistas políticas que o povo ajudou a fazer.

3º. Porque foi o partido que sacrificou os cargos políticos e os administrativos, de confiança política, que poderiam ser ocupados por seus militantes e apoiantes, para incluir as competências existentes no seio dos outros partidos e nas organizações da sociedade civil, oferendo-lhes oportunidades para também darem o seu contributo na largada do país para o seu desenvolvimento.

4º. Porque acredita ainda que é possível a reconciliação dos guineenses, para juntos possamos trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

5º. Porque foi o partido que desenvolveu e implementou a visão de acção governativa de inclusão, chamando outras forças políticas e organizações da sociedade civil a trabalharem juntos, como forma de fomentar a estabilidade e a reconciliação nacionais dentro e fora do partido.

6º. Porque depois de vencer as eleições em 2014 até hoje está fazendo investimentos significativos para que o país se mantenha calmo e de esperança para todos, sem mortes, sem prisões arbitrárias, sem perseguição política e sem medo.

7º. Porque, com a sua visão e seu programa de governação, em curto espaço de tempo todos os guineenses unidos, de todos os partidos e os amigos da Guiné-Bissau, juntaram-se ao projecto “Terra Ranka” dando do seu melhor para levantar o país e o colocar na estrada do desenvolvimento.

8º. Porque é um partido que está a renovar-se, para que sejam banidas da sociedade guineense todas as tendências divisionistas, intra e inter partidárias, devido à sua crença no lema “Unidade e Luta” como única via para o desenvolvimento nacional.

9º. Porque é o partido que hoje pode mobilizar toda a comunidade internacional para o trabalho em conjunto, de desenvolvimento nacional, que inclui todos os guineenses, de todas as tendências políticas, raças e crenças.

10º. Porque é um partido do povo, que está com o povo e que luta para o povo, contra todos os que colocam interesses pessoais e de pequenos grupos, acima dos interesses da Guiné-Bissau e dos interesses dos guineenses, visando a construção da paz, da segurança e do bem-estar para todos.
O PAIGC CONTA COM A CONTRIBUIÇÃO DE TODOS OS GUINEENSES PARA UMA LUTA COMUM. CONTRA A DITADURA E EM DEFESA DOS INTERESSES NACIONAIS.
Está na hora de sair de casa e agir, para fazer valer os interesses do povo, sem considerar qual o seu partido, nem raça, nem crença.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...