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EUA acusam governo de «não fazer qualquer esforço» para combater tráfico humano
O Relatório do Departamento de Estado americano acusa alguns "marabus, sem escrúpulos" de forçar crianças que frequentam escolas islâmicos à mendicidade. As crianças da Guiné-Bissau continuam a ser submetidas ao trabalho forçado e tráfico sexual, enquanto as formas de exploração dos adultos não estão bem identificadas, diz o Departamento de Estado americano.
O relatório sobre tráfico humano no mundo adverte, também, que muitas crianças que frequentam escolas islâmicas lideradas pelos conhecidos “marabus” são vítimas de vários desses “instrutores sem escrúpulos” que as forçam a mendigarem nas ruas de Bissau, Senegal e Mali.
As meninas continuam fora da escola e a realizarem trabalhos domésticos tanto no país como no Senegal, enquanto um número menor é levada para a prostituição. O Departamento de Estado americano considera que o Governo da Guiné-Bissau não cumpre plenamente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico e não está a realizar esforços significativos nesse sentido.
Apesar de o país ter um novo Executivo eleito em 2014, diz o relatório, “não foi registado qualquer progresso no período em análise”, e falhou ao “não demonstrar qualquer esforço para perseguir os criminosos”. O Governo americano recomenda as autoridades de Bissau a investigarem e julgar crimes de tráfico humano, inclusive os “marabus sem escrúpulos", a preparar pessoas de modo a se poder cumprir a lei do trabalho na parte referente ao trabalho escravo e a melhorar a recolha de dados de vítimas de traficantes.
Entre outras medidas, Bissau deve estabelecer um mecanismo, com a participação de organizações da sociedade civil, para protecção das vítimas de tráfico e desenvolver campanhas de sensibilização sobre a problemática do tráfico humano. VOA
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS RENDE HOMENAGEM À JORNALISTA ROSETE REIS SAAD
O Ministério das Obras Publicas, Construções e Urbanismo rendeu esta quarta-feira, 29 de Julho, uma homenagem à jornalista Rosete Reis Saad, que era assessora de imprensa daquela instituição pública. O acto de homenagem realizado pelo ministério serviu também para o lançamento da segunda edição do Boletim Informativo do ministério, no qual se publicam as notícias e informações concernentes às actividades realizadas pelo ministério.
José António Cruz de Almeida disse, na sua curta comunicação à imprensa, que ninguém pode travar o destino e aproveitou a ocasião para agradecer à jornalista Rosete Reis pela lição de coragem e pelo seu espírito batalhador.
O Director-Geral da Rádio Difusão Nacional (RDN), Muniro Conté assegurou que “quando o ciclo das nossas vidas fecha para respondermos ao chamamento divino, abre-se um novo ciclo para aqueles que ficam escrevam a memória da pessoa falecida, neste caso da Rosete Reis Saad”.
“Resistamos com muita admiração e orgulho o facto de termos partilhado com ela grandes momentos na comunicação social guineense, e o memento mais incontornável foi quando fui nomeado para dirigir a RDN, ela contribuiu e de que maneira, para que este projecto fosse hoje uma realidade. É uma aposta ganha. A sua voz eloquente, seu timbre e o soar da sua dicção permitiram que os primeiros sinais de inovação chegassem a todos os cidadãos do país e ouvintes da Rádio Nacional”, precisou.
Em nome dos Funcionários do Ministério das Obras Publicas, Construções e Urbanismo, Braima Biai afirmou que os funcionários do ministério partilhavam a tristeza e a dor da família pela perda não apenas da esposa, mãe, irmã, mas também companheira e parceira de trabalho de cada dia.
“Um contraditório sentimento de pesar e de esperança traduz a emoção que nos domina. Temos a certeza que a vida curta da nossa colega não foi em vão e roguemos a Deus e que a terra lhe seja leve”.
Recorde-se que a jornalista, Rosete Reis Saad faleceu no passado dia dez (10) de Julho, em Lisboa (Portugal) vítima de uma doença.
Guiné-Bissau retoma processo de privatização de empresas públicas
O governo da Guiné-Bissau vai reabrir o processo de privatização das empresas públicas que se encontram abandonadas e em avançado estado de degradação, caso da Companhia Industrial de Cervejas e Refrigerantes (CICER), informou recentemente o primeiro-ministro.
Domingos Simões Pereira, que falava no decurso de uma visita à Empresa de Água e Electricidade da Guiné-Bissau e à CICER, disse que os cadernos de encargos iniciais para as operações de privatização limitaram-se a procurar parceiros estratégicos para relançar o sector “não tendo sido dada prioridade à componente financeira.”
Na mesma ocasião, o ministro da Indústria e Energia, Florentino Mendes Pereira, anunciou o lançamento dentro de dois meses de um concurso público para a construção de uma central eléctrica com uma capacidade de produção de 25 megawatts para abastecer de energia eléctrica a capital, Bissau, e arredores.
O ministro adiantou que o governo pretende mandar construir em Bissau uma outra central eléctrica, igualmente com uma capacidade de 25 megawatts, sendo esta alimentada a fuelóleo e construída ao abrigo de uma parceria que o governo guineense tem com algumas empresas portuguesas que não identificou.
A suspensão do mandato parlamentar foi validada
A suspensão do mandato parlamentar foi validada através de uma votação secreta, com 56 votos à favor, 33 contra e zero abstenção, deduziu-se num projeto de resolução fundamentando a posição dos deputados em relação a matéria, e que a suspensão tem efeitos a partir de 13 de outubro de 2015, valida até 13 de abril de 2016
Com esta decisão o deputado terá que responder impreterivelmente perante o fórum judicial.
Falando sobre a matéria, o Presidente do parlamento guineense afirmou que “ O levantamento da imunidade parlamentar não é um julgamento do parlamento, ao levantarmos imunidade estamos a dizer que o deputado A ou B é culpado. Estamos sim a dizer à justiça que tem a nossa autorização para julgar um deputado, para que esse possa defender o seu bom nome, nome da sua família, a sua dignidade, a sua hora e o seu moral.”
Cipriano Cassamá disse esperar nesta legislatura os parlamentares vão romper-se com o mito do passado enveredando em direção da linha de reflexo positivo, moralizador e disciplinador do futuro almejado.
Os parlamentares pretendem ver feita a justiça e esclarecidos os processos de sangue com destaque do Nino Vieira, Tagme NaWai, Veríssimo Correia Seabra, Helder Proença, Roberto Ferreira Cacheu, Baciro Dabó e muitos outros… ainda os processos que envolvem alguns membros do atual governo do Domingos Simões Pereira.
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