ATENÇÃO: Foi um correspondente (identificado) em Bissau de um órgão estrangeiro - que está do lado dos ilegais - quem fez este 'trabalho', mas a responsabilidade é desse órgão... Que ponham pessoas competentes a trabalhar para evitar processos judiciais!
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JBV - Comunicado de imprensa
ATENÇÃO: Foi um correspondente (identificado) em Bissau de um órgão estrangeiro - que está do lado dos ilegais - quem fez este 'trabalho', mas a responsabilidade é desse órgão... Que ponham pessoas competentes a trabalhar para evitar processos judiciais!
Câmara Agrícola Lusófona mobiliza empresários portugueses para investirem no país
Jorge Correia Santos, presidente da Câmara Agrícola Lusófona (CAL), garantiu esta quarta-feira à saída de um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, que a sua organização vai mobilizar empresários portugueses para investirem na Guiné-Bissau.
O responsável destacou as vantagens que possui aquele país africano, sobretudo as pequenas firmas ligadas à produção e transformação de produtos agrícolas. «Nós vamos levar um recado muito forte a Portugal. Tenho pena que as empresas agrícolas portuguesas não estejam representadas na Guiné-Bissau, onde existem excelentes oportunidades nesta e noutras áreas», lamentou Correia Santos, citado pela ANG Notícias.
Segundo o presidente da CAL, uma outra área a investir pelos empresários portugueses será a do arroz. «Com todo o seu potencial, não faz sentido o país continuar a gastar 40 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros) todos os anos para importação de arroz, quando possui terras aráveis para a cultura daquela que é a base da dieta alimentar da sua população», defendeu.
Correia Santos revelou ainda que a CAL vai regressar à Guiné-Bissau em outubro, para realizar uma feira ligada ao Agro-negócio, e que foi assinado um acordo com o Ministério da Agricultura para finalizar um projecto que será entregue aos doadores e para a instalação de uma escola profissional agrícola.
LÍDER DO PAIGC ESCREVE À PRESIDENTE DA REPUBLICA
O PAIGC estará incapacitado de manter a sua presença nos encontros do diálogo promovidos pelo Presidente da República, caso este não mude o formato dos encontros para resolver a crise política.
Palavras expressas pelo líder do PAIGC, em carta endereçada ao Presidente Mário Vaz.
Na missiva, DSP afirma: “merece reformatação e acontecer entre instituições da República devidamente competentes e legitimadas para o efeito”.
Ainda na sua carta Simões Pereira “ficou bastante evidente a dificuldade do PR em destrinçar e arbitrar a situação nos encontros em curso, ao colocar à mesma mesa e ao mesmo nível as notas de deliberações da ANP, tanto as recebidas das entidades legitimamente investidas nessa competência como de elementos que reclamam terem tomado de assalto a mesma.”
O líder do PAIGC disse estar disposto para negociar um pacto de estabilidade para o resto da legislatura, mas refere que só o fará com instituições da República devidamente competentes e legitimadas para o efeito.
Em comunicado divulgado hoje, a Presidência da República refere que uma nova reunião está marcada para sexta-feira, às 10:00.
Nesse encontro, a Presidência espera que as partes estejam em condições de apresentar propostas e sugestões que sirvam de base ao compromisso que permita a saída da crise institucional instalada na ANP.
Simões Pereira recomenda que o Presidente da República reconheça que “a normalidade política está restabelecida”.
Parabéns à comunidade de Djaima!
A comunidade de Djaima em Gabu declarou o abandono da prática da Mutilação Genital Feminina
Com uma cerimónia de Declaração Pública, a comunidade de Djaima situada na região de Gabu anunciou, no passado 21 de Janeiro de 2015, o abandono da prática da Mutilação Genital Feminina.
A cerimónia foi realizada no âmbito do Projecto Acção Comunitária para Combater a Mutilação Genital Feminina-COMBAT, financiado pela União Europeia, e implementado pela ONG Plan International Guiné-Bissau e com o apoio do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Tradicionais Nefastas.
A comunidade de Djaima é a segunda comunidade a comprometer-se com a luta contra essa prática, depois do abandono em 2013 por parte da comunidade de Saocunda, também da região de Gabu.
Parabéns à comunidade de Djaima!
Apelo: Insegurança Alimentar no Senegal, Gâmbia, Mauritânia e Guiné-Bissau
A crise de segurança alimentar tem sido uma crise regional que afeta a área do Sahel, principalmente quatro países - Senegal, Gâmbia, Mauritânia e Guiné-Bissau. Um total de 3,55 milhões de pessoas precisavam de ajuda alimentar de emergência no Sahel em 2015.
Consequentemente, este recurso tem sido parte de uma resposta mais ampla na região e foi incluído no Plano Estratégico Operacional Regional IFRC Sahel Insegurança Alimentar.
No Senegal, o ano de 2014 a cultura foi caracterizada por um início tardio e má distribuição das chuvas. Em março de 2015, as culturas agrícolas 2014-2015 campanha mostrou que Senegal diminuiu a produção de cereais em 16% em comparação com a média dos últimos 5 anos, devido ao déficit de precipitações. Análise actualizada da segurança alimentar e da situação nutricional no país, fornecido pelo último quadro harmonizado (21 de Março de 2015) mostrou que o número de pessoas IPC Fase 2 (forçada) foi 2.370.730, e o número de pessoas no IPC Fase 3 (Crisis ) chegou a 639.702.
Também projetado situação para junho-agosto 2015 previu que os números aumentaria para 3,147,370 pessoas sob forçada (Fase 2), e 1,039,550 pessoas em crise (fase 3). A situação foi ainda agravada pelo encerramento dos mercados na fronteira com a Guiné, devido ao surto de Ebola, que teve um impacto negativo nas fronteiras sul do Senegal.
A fim de dar uma resposta adequada e atempada, a FICV Sahel Regional de Representação, em colaboração com a Unidade de Gestão de Desastres da Região África e a senegalesa Sociedade da Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para CHF 2.533.016 para apoiar 72.000 pessoas vulneráveis por 12 meses.
As actividades de recurso teem sido planeado em quatro departamentos onde senegalesa Sociedade da Cruz Vermelha (Crescente Vermelho Sudanês) escolheu que trabalham com populações vulneráveis: kanel (Matam Região), Podor (Saint Louis Região), Fatick (Fatick Region) e Goudomp (Sédhiou Região). Estas áreas de intervenção foram escolhidos com base nos três resultados do inquérito (Ersan, inteligente e último quadro harmonizado) e por ser as áreas mais deprimidas que precisam de assistência humanitária e de evitar duplicações com outros actores.
EXCLUSIVO DC: Domingos Simões Pereira escreve a José Mário Vaz
Excelência Senhor Doutor José Mário VAZ
Presidente da República da Guiné-Bissau
Bissau
Senhor Presidente da República
Queremos registar o nosso respeito e profunda admiração pela sua recente declaração de escolher a via do diálogo interno entre todas as partes desavindas no contexto das várias crises que sobressaltam o país, apesar de alguns sinais de preocupante contradição.
Em qualquer fase da vida das sociedades, assenta bem a intenção de promover consensos e construir compromissos. É uma diligência na qual acreditamos e em que assentamos toda a nossa prática política e que sempre animou a nossa postura e posicionarnento. Aliás bem expressas no princípio de inclusão demonstrado no primeiro governo da presente legislatura.
Senhor Presidente,
Preocupa-nos no entanto verificar que o seu recente quest pelo diálogo se promova num quadro de subalternizarão das normas e competências de um órgão de soberania da importância da Assembleia Nacional Popular.
Da mesma forma nos surpreende que a Vossa disponibilidade em apoiar a unidade e coesão dentro dos partidos políticos se faça, colocando os interesses individuais, mesmo reconhecendo a sua pouca representatividade, em igualdade de relevância e alcance com a instituição colectiva em referência.
Estas constatações preocupantes obrigam-nos a lembrar que o Estado de Direito Democrático se assenta fundamentalmente no reforço das instituições e na observância das leis pelo que, desenquadrada a crescente tendência em querer apresentar a via do diálogo como uma opção alternativa àquela e não um pressuposto indissociável.
Senhor Presidente,
Durante a primeira sessão do diálogo colectivo que Vossa Excelência promoveu na tarde de ontem dia 1 de Fevereiro, ficou bastante evidente a dificuldade em destrinçar e arbitrar estes princípios estruturantes da nossa vida política e social, ao colocar à mesma mesa e ao mesmo nível as notas de deliberações da ANP, tanto as recebidas das entidades legitimamente investidas nessa competência como: de elementos que reclamam terem tomado de assalto a mesma.
Desperdiçou-se na ocasião da recepção dos mesmos, uma excelente oportunidade de V. Excelência se afirmar distante e contra uma declaração de subversão da ordem constitucional, ou seja uma tentativa de golpe de estado. Transmite o mesmo sentimento em relação ao tratamento que quer reservar ao eventual diferendo entre a Direcção de um partido político com elementos sancionados pelo mesmo.
Senhor Presidente,
Vossa Excelência anunciou o encontro promovido como tratando-se da procura de solução pela via do diálogo para a crise institucional instalada na ANP.
Queremos participar deste esforço, de forma séria e construtiva, o que nos leva a deixar aqui a recomendação de começar por reconhecer que a normalidade política está restabelecida com a criação das condições de segurança que asseguram o normal funcionamento da ANP, a reposição no hemiciclo da bancada majoritária de 57 elementos e a aprovação do programa do governo.
Manifestamos a nossa disponibilidade em aceitar e contribuir para um diálogo franco e construtivo entre os partidos políticos, as organizações da sociedade civil e as instituições da soberania, visando o estabelecimento de um pacto de estabilidade para o período restante da legislatura.
Com base nos pressupostos acima enunciados, o PAIGC é da opinião de que o formato escolhido para a promoção do diálogo deve merecer reformatação e acontecer entre instituições da República devidamente competentes e legitimados para o efeito, o que a não se observar o coloca numa situação de desconforto e incapacitado de manter a sua presença.
Saudamos efusivamente a presença e a atenção que se tem reservado à Comunidade Internacional, nomeadamente através dos Representantes das principais organizações multilaterais de cooperação, a UNIOGBIS, a União Africana, a União Europeia, a CEDEAO e a CPLP.
Os nossos cumprimentos e um bem-haja.
Domingos Simões Pereira
Presidente do PAIGC
Paquistão: Mr. Mirza também será simultaneamente acreditado como embaixador na G-Bissau
ISLAMABAD: O governo do Paquistão nomeou o Sr. Mohammad Imran Mirza, atualmente Alto Comissário Adjunto para o Reino Unido, do Paquistão como Embaixador do Paquistão junto da República do Senegal, de acordo com um comunicado.
Mr. Mirza também será simultaneamente acreditado como embaixador do Paquistão a outros seis países, incluindo a Serra Leoa, Gâmbia, Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
É depois de muito tempo que um alto comissário adjunto para o Reino Unido tem sido apontado directamente como embaixador do Paquistão. Isto é reflexo da confiança depositada pelo governo em Mr. Mirza, que também permaneceu Alto Comissário para o Reino Unido por seis meses e realizou seus deveres e funções representativas com diligência e dedicação.
Os destaques de seu mandato como Alto Comissário incluem a realização primeira visita bilateral do primeiro-ministro Muhammad Nawaz Sharif para o Reino Unido. Ele representou o Paquistão na Cimeira da NATO em 2014, renovando serviços conselheiro e renovação secção consular da Alta Comissão para melhorar a prestação de serviços à comunidade.
A sua nomeação é também um indicativo da importância que o Governo do Paquistão concede ao crescimento das economias da África Ocidental, em particular, Senegal.
Espera-se que o Sr. Mirza vai trabalhar para fortalecer ainda mais as relações bilaterais entre Paquistão e Senegal que foram revigorados durante uma reunião entre o primeiro-ministro Muhammad Nawaz Sharif e Presidente Macky Sall da República do Senegal respeitante à margem da 70ª Sessão da AGNU em Nova york em 28 de setembro de 2015.
UNIOGBIS
Comunicado da Configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas sobre impasse político na Guiné-Bissau
A Configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC, acrónimo no original em inglês) está preocupada com as tensões políticas e institucionais na Guiné-Bissau. Esta situação é preocupante na medida em que está a causar um clima desnecessário de incerteza no país.
A PBC sublinha que esta situação tem causado um impacto negativo no funcionamento do Estado, incluindo a interrupção dos serviços sociais vitais para a população.
A PBC exorta todos os intervenientes políticos e sociais na Guiné-Bissau a evitarem quaisquer ações que possam provocar uma deterioração da situação e maior instabilidade. A PBC encoraja as autoridades nacionais a cumprirem os compromissos assumidos na mesa-redonda de Bruxelas e a assegurarem um ambiente estável e propício para o desembolso das promessas dos doadores. Sem esta cooperação, a progressiva promoção de um ambiente de paz e benefícios económicos para a população poderá estar em risco.
A Configuração para Guiné-Bissau da PBC da ONU, insta os dirigentes políticos na Guiné-Bissau a fomentarem um clima construtivo de compromisso e cooperação através de um diálogo inclusivo visando a construção da confiança e o fortalecimento da democracia. Os parceiros internacionais continuam a manter-se firmes pela Guiné-Bissau e exortam as suas autoridades a defender a Constituição e o Estado de direito.
A PBC congratula-se com a declaração conjunta de 20 de Janeiro, emitida pela UA, CPLP, CEDEAO, União Europeia e ONU e apoia os esforços dos intervenientes regionais para encontrar uma solução pacífica para o impasse atual. A PBC saúda a mediação importante das Nações Unidas, através do seu Representante Especial do Secretário-Geral e chefe do UNIOGBIS, Miguel Trovoada, encorajando as partes a promover o diálogo construtivo e encontrar uma solução política para a crise.
Além disso, a PBC elogia a CEDEAO por manter seu compromisso de alto nível com a Guiné-Bissau. A PBC também sauda a realização de uma reunião do Grupo de Contato Internacional para a Guiné-Bissau, nas próximas semanas, como uma ocasião oportuna para aprofundar o diálogo e cooperação entre a comunidade internacional e o Governo da Guiné-Bissau.
Além disso, a PBC recomenda o reengajamento do ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, em nome da CEDEAO, através de uma visita, em momento oportuno.
Constitucionalistas portugueses não convencem guineenses
O vice-presidente do Parlamento, Inácio Correia, disse ontem que os pareceres dos dois constitucionalistas portugueses, sobre a crise na Guiné-Bissau, não tiveram em conta o facto de "a lei não prever deputados independentes" no país.
Os pareceres de Vital Moreira e Jorge Miranda, não tiveram em conta o facto de no Parlamento da Guiné-Bissau não existir a figura de deputado independente. As declarações são de Inácio Correia que diz compreender o posicionamento dos dois juristas portugueses quando assumem que o deputado não pode ser substituído nas condições em que os 15 parlamentares do PAIGC perderam o seu mandato.
Para Inácio Correia, que representou o Parlamento na reunião que o chefe de Estado guineense convocou com as partes desavindas, os pareceres dos dois juristas portugueses teriam sido outros caso estivessem na posse de "toda a informação". Inácio Correia sublinhou igualmente que os pareceres dos juristas "não vinculam" a actuação dos órgãos de soberania guineense.
O vice-presidente do Parlamento comentava desta forma os pareceres de juristas portugueses solicitados pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, para ajudar a clarificar o imbróglio jurídico-político que se assiste nos últimos dias no Parlamento do país.
Entretanto, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, escreveu ao chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, solicitando-lhe que mude o formato dos encontros que está a promover para resolver a crise política no país. Caso contrário, o PAIGC estará "incapacitado de manter a sua presença", acrescenta.
OPINIÃO: Parecer, é o que se lhe parece, é como a mulher de César e, mais nada
"A crise guineense ganhou estes dias um novo ingrediente para apimentar o ja caótico debate politico em torno da guerra fratricida pela tomada do poder no Parlamento e no Governo. Nada mais do que, dois pareceres jurídicos emitidos por duas sumidades da ciência juridica e eminentes e constitucionalistas portugueses a pedido expresso do presidente guineense, José Mario Vaz.
Sobre os dois eminentes causídicos nada a apontar da minha parte, quer sobre as suas mais que reconhecidas competências, honorabilidade e engajamento com a verdade jurídica, sobretudo para com as causas e projectos dos países africanos de expressão portuguesa, aos quais sempre dispensaram, de forma desinteressada impagáveis contributos.
Contudo, é minha convicção de que uma parte do parecer ora emitido, concretamente no que tange à perda de mandatos dos deputados que foram excluídos estatutariamente das fileiras do partido detentor do respectivo mandato legislativo, tenham sido ciosamente induzidos em erro de apreciação, sendo-lhe sido fornecidos elementos de analise falaciosos, sobre a qual de boa fé, consubstanciaram os respectivos pareceres inquinando a vertente interpretativa dos factos.
E de notar contudo, que esses pareceres, são idênticos na sua abordagem e partilham irmamente a verdade jurídica, como a querer, satisfazer as duas partes, convidando-os implicitamente a negociarem. E, é por ai que emerge a estranheza dessa coincidência comprometidamente alinhados com o elemento de pressão e chantagem com a qual o PR esta a utilizar esses meros pareceres, brandindo-os à colação como interpretação abonatória à sua causa, como instrumento coercitivo de negociação de forma a favorecer o seu campo politico, com o qual esta comprometido na presente luta pela tomada do poder na Guiné-Bissau.
Uma luta que se esta a esgrimir pela via da mais abrupta ilegalidade a roçar a selvajaria humana. Devo no entanto, reconhecer, a perspicácia e o alcance da estratégia maquiavélica do PR José Mario Vaz, que aproveitando-se da boa fé alheia, tenta tirar proveito e servir-se do acervo da sapiência "estrangeira" para esgrimar em favor do seu projecto de absolutismo presidencial, sem pés nem cabeça, que de certeza não triunfara.
Também, não deixo de pensar num possível incomodo que o aproveitamento inquinado que o PR esta a fazer da boa fé desses dois ilustres e respeitados causídicos, pode estar a causar aos próprios, os quais se vêm envolvidos numa querela em que foram indelicadamente enredados através de uma verdadeira encomenda envenenada que, sabe-se agora, pela utilização para a qual tem sido feito, foi solicitado com maquiavelismo calculado de uma mente pretensiosa de um homem inconstante, cada vez mais encurralado pelas leis e pela justiça do seu proprio pais e renegado pelo Povo que supostamente devia governar com rectidão e respeito pelas leis da republica...
Isto é, no pressuposto de que, esses eminentes causídicos agiram de boa fé ao emitirem esses pareceres de meias verdades e que, na realidade foram ludibriados na asserção da verdade jurídica vertida nos respeitáveis pareceres, senão seria uma grande desilusão em relação as suas quase veneradas personalidades enquanto homens da lei.
Em todo o caso, do meu ponto de vista, esses pareceres-encomenda, não constituem nada de preocupante por ai além, pois um parecer é sempre um parecer e por isso vale o que vale e em nenhuma circunstância, por mais iluminado que seja, se substitui ao direito interno e soberano. Parece decidir e, em bons termos temos as nossas Digníssimas instâncias Judicias, de as quais o PR foge como o diabo da cruz.
Mais ainda, os pareceres em questão teriam sim interesse, caso tivessem um objecto de analise, felizmente para nos e infelizmente para eles, não é o caso em apreço, pois a questão ja foi a seu tempo sanada em instância própria na ANP e posteriormente pelo orgão judicial competente numa primeira instância, e decerto, em instância supra, a seu devido tempo.
Neste momento, a Assembleia Nacional Popular (ANP) esta a funcionar na normalidade com os deputados regimentalmente empossados e o PR não tem que consultar ninguém, pois não é dado nem achado num processo tratado e sanado por orgãos competentes, independentes e soberanos, sem tutela de quaisquer orgãos que sejam.
Saiba o sr PR de que, a normalidade constitucional esta plenamente restabelecida, resta agora restabelecer-se ele mesmo no devido e restrito desempenho das suas funções de garante do normal funcionamento das instituições da Republica e não ser um factor de estorvo e instabilidade permanente.
Assim, que se desengane com os seus "iluminados" pareceres, para tentar fazer valer os seus intentos maquiavélicos, pois esta caiu por terra, por ser, extemporâneo, sem objecto jurídico e sem senso de estabilidade, porquanto o Tribunal Regional em tempo oportuno, devidamente solicitado deliberou da sua justiça e assim será em instâncias subsequentes.
O Povo unido, não deve dar tréguas, nem margens de manobras a quaisquer tendências absolutistas e paranóicas de quem quer que seja. Basta à ditadura
Bem haja.
H. Cardoso
Sociologo"
Degol Mendes: “GOVERNO PRETENDE REGULAR REGIME DE CONCESSÕES DE OBRAS E SERVIÇOS PÚPLICOS”
O Secretário de Estado de Plano e Integração Regional afirmou esta quarta-feira, 03 de Fevereiro, que o governo vai regular regime de concessões de obras e serviços públicos de uma forma clara e transparente. Degol Mendes falava a’O Democrata durante a cerimónia de abertura do atelier de identificação e apresentação de projectos de parceria público-privada (PPP) e projectos públicos no plano estratégico operacional (PEO), promovido pelo Ministério da Economia e Finanças.
Degol Mendes justifica a intensão do governo como forma de criar mecanismos de incentivo necessário para atrair investidores e financiadores dotados de capacidades técnicas, financeiras e organizacionais.
Para este governante a colaboração entre a entidade pública e sector privada reveste a forma de um contrato, por via do qual, as entidades privadas obrigam-se, de forma duradoura, perante um parceiro público a assegurar o desenvolvimento de actividades, tendente a satisfação de uma necessidade colectiva em que o financiamento e a responsabilidade pelo investimento e pela exploração incumbem, no todo ou em parte ao parceiro privado.
“Estamos conscientes de que o sucesso das parcerias público-privadas depende principalmente da criação do quadro júridico-legal bem como de instituições reguladoras apropriadas. Por isso, iniciamos processo de adequação do quadro legislativo actualmente em vigor no país com vista a criar regras que devem ser observadas pelo Estado e sector privado aquando da avaliação e projecção das implicações financeiras presentes e futuras de cada parceria e essas regras devem estar em perfeita harmonia com o que se faz a nível da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA)”, explicou o governante.
PROGRAMA: CARNAVAL 2016_”GUINÉ-BISSAU, TERA DI NTURUDU”
Sexta-feira, 05 de Fevereiro de 2016
08H30 – Desfile Infantil
Local – Avenida Pansau Naisna
13H30 – – Momento musical com a atuação da Dama Kotchy.
Sábado, 06 de Fevereiro de 2016
17H00 – Concursos e Desfiles de SAB
Local: Avenida combatente da Liberdade da pátria entre o cruzamento do Bairro Militar e o cruzamento do Bairro d´Ajuda
20H00 – Kultura em Palko
Local: Palco Central Bairro D´Ajuda
- Humor – Homis di Bissau
- Nino Galissá
- Atanásio Atchuen / Bubacar Djamanca / MC Kadio
Domingo, 07 de Fevereiro de 2016
18H00 – Kultura em Palko
Local: Palco Principal Bairro D´Ajuda
- Neta Robalo
- Binham Kimor
- Seco Camará / Nino Galissá / Tino Trimo)
- Homenagem N’Kassa Cobra – / Star Candinha / Sambala Kanuté / Miguelinho N’simba)
- Humor – Medá
18H00- Palco Rotunda Amílcar Cabral (Aeroporto)
- Mandjuandadi
- Super Camarimba
- Djamila Kanoute
- Djanbadon Tambur
- Grupo Ambience
18h00 – Palco Praça[1]
- Festival Jovem:
– Grupos de dança moderna.
– Dança
Segunda-feira, 08 de Fevereiro de 2016
17H00 – Concurso e desfiles Nacional
Local: Avenida combatente da Liberdade da pátria entre o cruzamento do Bairro Militar e o cruzamento do Bairro d´Ajuda
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco principal, Bairro d´Ajuda
- Zé Nuno, Luís, Beto Cá,
- Teatro
- Demba & Miguel
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco Rotunda Amílcar Cabral (aeroporto)
- Festival Jovem
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco Praça
Festival hip Hop & Grupos de dança moderna
- Absyl
- Ryhmman
- MC Lady
- Nigga M’Bay
Terça-feira, 09 de Fevereiro de 2016
18H00 – Desfile dos vencedores do desfile Nacional
20H00 – Kultura em Palko
Local: Palco Principal, Bairro D´Ajuda
Banda ao Vivo & Humor:
- Rui Sangará
- Dembo Djassi
- Dulce Neves
- Yano Saluky
- Justino Delgado
18H00- Palco Rotunda Amílcar Cabral (aeroporto)
Festival Feminino / Humor & Dança
2 Grupos de dança:
- Grupo “As indomáveis”
- Tatiana / Jersy / Samantha Djassi / Stone
18h00 – Palco Praça
- Festival de Bandas ao Vivo:
- Exército Djá
- Os Mecânicos
- Inovação
- Furguntunda
- Demba & Miguel
- Galissá Kunda
Sábado, 13 de Fevereiro de 2016
Baile de “Mê Rostu”
nb: No período entre 7-12 de Março de 2016
Conferência sobre as origens e o percurso do NTURUDU na Guiné-Bissau
Local: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP)
[1] Local a confirmar
6 de Fevereiro: Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina
Plan International informou ontem que em 2030 mais de 85 milhões de meninas podem sofrer mutilação genital feminina, uma prática tradicional comum em 29 países da África e do Oriente Médio que violam os direitos fundamentais das mulheres e meninas.
Para marcar o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que é em 6 de fevereiro, a organização pediu aos governos para ratificar "um acordo firme e de longo prazo para acabar com a prática", dos quais 140 foram vítimas milhões de meninas e mulheres em todo o mundo, embora proibido por lei ou decreto constitucional na maioria dos países com maior prevalência.
O CEO desta organização na Espanha, Concha Lopez, argumenta que "a eliminação da mutilação genital feminina na próxima década deve ser uma prioridade para a agenda internacional. Se as leis não são aplicadas com firmeza e não os recursos necessários para a sua implementação são utilizados, o esforço será em vão. Com o compromisso da comunidade internacional, podemos pôr fim à mutilação genital em uma geração ".
Para obter o compromisso dos centros de decisão política, Plan International comemorou na sexta-feira 05 de fevereiro uma cerimónia na Assembleia de Madrid, com a participação do presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes; Presidente da Assembleia, Paloma Adrados; os porta-vozes dos grupos parlamentares representados no parlamento regional e especialista em mutilação genital Plan International Guiné-Bissau Alvarengo Charlotte.
Plan International trabalha para erradicar a mutilação genital feminina em países como Mali, Guiné-Bissau, Etiópia, Egipto, Serra Leoa e no Quénia, para aumentar a consciencialização contra a prática nas comunidades através de oficinas, palestras, materiais informativos e grupos de discussão para dar conhecer os riscos e consequências negativas da mutilação genital feminina.
Jovens da G-Bissau pedem participação num futuro de esperança
(Guineenses participaram no Fórum da Juventude que abordou acção do grupo na Agenda 2030) |
Jovens líderes da Guiné-Bissau disseram acreditar num futuro de esperança no país durante a sua presença nas Nações Unidas. O país vive momentos de tensão política após a não-aprovação do programa de governo pelo Parlamento em dezembro.
A Rádio ONU conversou com integrantes da delegação que representou os guineenses no Fórum da Juventude, que esta semana abordou a participação do grupo na Agenda 2030.
Ambiente Político
O presidente da Associação Académica de Estudantes da Universidade de Colinas de Boé, Alexandre Oncunho, declarou que um bom ambiente político seria favorável ao avanço académico no país.
“Só tendo uma vontade política é que a gente pode ter a qualidade de ensino. Almejamos que esta seja igual a dos outros países e fazemos parte das pessoas que querem mais essa qualidade”
Na próxima semana, a Guiné-Bissau será tema da reunião do Grupo de Contacto Internacional para o país.
Aprofundar o Diálogo
A ocasião é vista como oportuna para aprofundar o diálogo e a cooperação entre a comunidade internacional e as autoridades perante o clima de divergências políticas.
O presidente do Conselho Nacional da Juventude da Guiné-Bissau, António Nhabituque, disse que deve haver maior participação de jovens em postos de decisão.
Ultrapassar Crises
“Nós em particular os jovens guineenses. Há que haver o espírito de diálogo como forma de resolução dos problemas. Não tida em conta há muitos anos o resolução de problemas em fórum próprios. Nós acreditamos nesta geração está a tentar entabular essa via como forma de ultrapassar todas as crises. Que os problemas sejam resolvidos entre nós.”
A representar um órgão com mais de 100 membros, a presidente do Parlamento Infantil da Guiné-Bissau, Nela Matinja, afirma que o país enfrenta desafios de uma nação em desenvolvimento mas crê numa transição para uma nova etapa.
Assumir Responsabilidades
“A Guiné-Bissau vai mudar de paradigma de governação. Vamos ter um país onde os países pensam num bem comum em interesses comuns não pessoais. Nós crianças temos esperanças porque somos a esperanças da Guiné-Bissau. Hoje precisamos de um país digno e estável, com muita paz e onde os governantes vão assumir as suas responsabilidades. A nossa terra não pode continuar assim.”
Filinto Salla, presidente do Instituto Nacional da Juventude acredita que os jovens devem ser mais activos no seguimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável com uma melhor representatividade.
Prioridade
“A juventude não faz parte do problema e não fazendo parte do problema pode efectivamente fazer parte da solução. A solução que a juventude propõe é ser ouvida. Ser legitimada enquanto mediador isento e equidistante das partes em conflito para puder trazer à razão e pôr como prioridade os interesses supremos da nação.
Em entrevista recente à Rádio ONU, o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, disse que tenta aproximar as partes divididas mas classificou a situação política como “extremamente frágil”.
CONFIRMADO: YANNICK DJALÓ JÁ TEM UM NOVO CLUBE
O ex-jogador do Benfica assinou pelo Ratchaburi Mitr Phol, da Tailândia.
Agora sim, é oficial. Yannick Djaló chegou a acordo com o Ratchaburi Mitr Phol, sétimo classificado da última edição da liga tailandesa.
Depois de quatro anos de ligação ao Benfica – embora apenas por um tenha atuado de águia ao peito, tendo depois sido emprestado a Toulouse, San José Earthquakes e Mordovia Saransk – o internacional português experimenta, agora, uma nova ‘aventura’.
O jogador partiu rumo à Tailândia no dia de ontem, tenho chegado ao destino na madrugada de hoje. Desde então, sabe o Desporto ao Minuto, Yannick Djaló e o Ratchaburi Mitr Phol estiveram a discutir os termos do contrato, tenho chegado a acordo nos últimos minutos.
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