Manter Sempre Informado Sobre tudo que passa no nosso Bairro, na Guiné e além fronteira
PRUBLEMA NA TAXI DI BAIRRO ATÉ PILUM !!! FACTOS VERÍDICOS NO MÉS PASSADO
Passageiro: Pilum ?
Taxista: Nô bai!
P: Boa tarde!
T: Boa tarde! Kuma ku sta?
P: Alinu li na nô Guiné.
T: Guiné óóó Deus!
P: Deus i garandi. I pena som guineense ku ka ta intindi
T: Kuma?
P: Guineenses ka bali.
T: Pabia di kê ku bu na fala kila?
P: Guineenses ka bali pabia Deus danu um bom homi
ma nô ka intindil.
T: Deus danu um bom homi? Ku cedo kim gora?
P: Homi ku misti pui dinheiro di Estado na cofre de
Estado pa anôs tudo nô vivi drito. I pena povo ka
intindi Jomav.
Taxista para carro drito na chapa i fala passageiro.
T: Ria!!!
P: Ma n'falau kuma pilum kum na bai.
T: N'falau ria
P: Ma pabia di ké?
T: N'falau ria som!
P: Djusto di n'fala Jomav i bom homi ?
T: óh óóoóóó! N'falau dja ria !
P: M'bom ka na paga.
T: Si bu misti fica cu dinheiro bu ba pati Jomav
P: Porra pá
T: Djanti som bu riam na carro. Merda pá
P: Merda ku ma cedo bô. Jomav na pui bôs tudo na linha.
T: Ba puta ku padiu tudu ku bô mintidas. Jomav i maior
bandido dé terra, kuma dinheiro de estado na cofre de estado.
Mintida som. Só ratos, ratazanas e ratos esquemas ku sé papé
Jomav. Bindiduris di droga. bô na tissi terrrorismo na terra ma
i ca na cedo bô trás.
P: Puta ku padiu abô bandido di merda.
Taxista sai de carro. Guerra kunssa na
chapa pabia di Jomav.
PDD - Nota de Imprensa
NOTA DE IMPRENSA
Desde que a crise politico-institucional se despoletou, em particular, a partir da demissão do Governo do Partido vencedor das eleições, os diferentes atores e intervenientes políticos do país têm se pautado por uma atitude que inequivocamente tem em conta apenas os interesses pessoais ou estritamente partidários, sem mínima atenção às prementes necessidades do país e sem qualquer demonstração de sentido de Estado, o que apenas contribui para agravar o problema existente.
O Partido Democrático para o Desenvolvimento continua a defender a inconstitucionalidade do Acordo de Conacri, bem como sustenta que a única solução viável para minimizar os danos que estão a ser causados é a realização de eleições gerais para renovação e legitimação dos titulares de orgãos públicos através da vontade popular.
Os discursos proferidos no âmbito da Presidência Aberta pela Sua Excelência Senhor Presidente da Republica, em algumas regiões, de um lado, cria pânico social, e as declarações proferidas pelo Senhor Primeiro-Ministro, de outro lado, são uma tentativa propositada de transferir a crise para o campo social e étnico, num claro aproveitamento político em termos étnicos e religiosos.
O PDD repudia estas atitudes e chama a atenção da população e da Juventude, em particular, para não se deixarem levar por este caminho que não traz quaisquer benefícios.
Há, da parte do Senhor Presidente um desconhecimento inaceitável das suas atribuições e competências, imiscuindo nas questões estritas do Governo, em violação flagrante da Constituição que supostamente devia respeitar e velar, o que transmite a ideia de que considera que manda no Governo e ali põe e dispõe, sobretudo se pensarmos na comitiva que o segue país adentro, inclusive diretores, com que propósito, ninguém sabe.
O Presidente não se concentra nos problemas do país e viaja na Presidência Aberta como se tudo no país fosse uma perfeição e ele não fosse o principal responsável pelo estado das coisas.
Não é sadio para o país o discurso que foca em não ter sido preso ou morto a seu mando os maridos e pais, o país precisa de água canalizada, de luz elétrica, de ter uma escola de qualidade a funcionar, de ter um hospital em mínimas condições, as pessoas têm dúvidas quanto ao futuro, querem que a bolsa de estudo seja distribuída com base no mérito e que exista segurança para todos.
O que o Presidente tem a dizer quanto ao que realmente importa ao povo.
O Senhor Presidente fala no combate à corrupção em como não se deve desviar o dinheiro do Estado para fins pessoais, no entanto, não publica o orçamento da Presidência Aberta para que o povo saiba quanto gasta e de onde proveio o dinheiro.
Deve ser o primeiro a dar exemplo de transparência na gestão das coisas públicas e no respeito pelos valores da democracia.
É preciso mudar o rumo do país, é preciso que a classe política comece a pautar por comportamentos que dignificam o Estado e as suas instituições, que evite declarações incendiárias que só semeiam o pânico junto à fragilizada população.
A CEDEAO e a Comunidade Internacional devem tomar atitudes mais sérias e firmes que evitem que a situação se repita eternamente. Não podemos continuar em banho-maria, sem atar nem desatar.
É preciso que se chame o boi pelo nome e apontar o pecado e o pecador e não ficar sempre nas generalidades como se tem feito até hoje.
Continuamos a acreditar numa solução interna, por via do diálogo e do compromisso com o país e o povo.
A Guiné-Bissau já não tem alternativas senão a de estabilidade política e partidária, a da moralização de exercício de funções públicas e políticas, e a do entendimento da oposição política como meros opositores, pessoas com ideias diferentes das nossas, mas não nossos inimigos, alvos a eliminar.
É preciso que as ameaças e espancamentos cessem e que se criem condições para esclarecer e resolver todas as situações que possam colocar em risco a liberdade de expressão e de manifestação, assim como a integridade física e moral das pessoas.
A sociedade civil e aos cidadãos em particular, que se mantenham serenos e vigilantes, não se deixando levar pelas eventuais condutas reprováveis dos políticos ou por atitudes antidemocráticas que possam pôr em causa a paz social e nem se intimidem face às ameaças.
O caminho é longo e sinuoso, mas temos que o percorrer pelo bem da Nação, do Povo, das Pessoas e da Democracia, pabia ES I DI NOS.
Feito em Bissau aos dois dias do mês de maio de dois mil e dezassete.
A Comissão Politica Nacional
Desde que a crise politico-institucional se despoletou, em particular, a partir da demissão do Governo do Partido vencedor das eleições, os diferentes atores e intervenientes políticos do país têm se pautado por uma atitude que inequivocamente tem em conta apenas os interesses pessoais ou estritamente partidários, sem mínima atenção às prementes necessidades do país e sem qualquer demonstração de sentido de Estado, o que apenas contribui para agravar o problema existente.
O Partido Democrático para o Desenvolvimento continua a defender a inconstitucionalidade do Acordo de Conacri, bem como sustenta que a única solução viável para minimizar os danos que estão a ser causados é a realização de eleições gerais para renovação e legitimação dos titulares de orgãos públicos através da vontade popular.
Os discursos proferidos no âmbito da Presidência Aberta pela Sua Excelência Senhor Presidente da Republica, em algumas regiões, de um lado, cria pânico social, e as declarações proferidas pelo Senhor Primeiro-Ministro, de outro lado, são uma tentativa propositada de transferir a crise para o campo social e étnico, num claro aproveitamento político em termos étnicos e religiosos.
O PDD repudia estas atitudes e chama a atenção da população e da Juventude, em particular, para não se deixarem levar por este caminho que não traz quaisquer benefícios.
Há, da parte do Senhor Presidente um desconhecimento inaceitável das suas atribuições e competências, imiscuindo nas questões estritas do Governo, em violação flagrante da Constituição que supostamente devia respeitar e velar, o que transmite a ideia de que considera que manda no Governo e ali põe e dispõe, sobretudo se pensarmos na comitiva que o segue país adentro, inclusive diretores, com que propósito, ninguém sabe.
O Presidente não se concentra nos problemas do país e viaja na Presidência Aberta como se tudo no país fosse uma perfeição e ele não fosse o principal responsável pelo estado das coisas.
Não é sadio para o país o discurso que foca em não ter sido preso ou morto a seu mando os maridos e pais, o país precisa de água canalizada, de luz elétrica, de ter uma escola de qualidade a funcionar, de ter um hospital em mínimas condições, as pessoas têm dúvidas quanto ao futuro, querem que a bolsa de estudo seja distribuída com base no mérito e que exista segurança para todos.
O que o Presidente tem a dizer quanto ao que realmente importa ao povo.
O Senhor Presidente fala no combate à corrupção em como não se deve desviar o dinheiro do Estado para fins pessoais, no entanto, não publica o orçamento da Presidência Aberta para que o povo saiba quanto gasta e de onde proveio o dinheiro.
Deve ser o primeiro a dar exemplo de transparência na gestão das coisas públicas e no respeito pelos valores da democracia.
É preciso mudar o rumo do país, é preciso que a classe política comece a pautar por comportamentos que dignificam o Estado e as suas instituições, que evite declarações incendiárias que só semeiam o pânico junto à fragilizada população.
A CEDEAO e a Comunidade Internacional devem tomar atitudes mais sérias e firmes que evitem que a situação se repita eternamente. Não podemos continuar em banho-maria, sem atar nem desatar.
É preciso que se chame o boi pelo nome e apontar o pecado e o pecador e não ficar sempre nas generalidades como se tem feito até hoje.
Continuamos a acreditar numa solução interna, por via do diálogo e do compromisso com o país e o povo.
A Guiné-Bissau já não tem alternativas senão a de estabilidade política e partidária, a da moralização de exercício de funções públicas e políticas, e a do entendimento da oposição política como meros opositores, pessoas com ideias diferentes das nossas, mas não nossos inimigos, alvos a eliminar.
É preciso que as ameaças e espancamentos cessem e que se criem condições para esclarecer e resolver todas as situações que possam colocar em risco a liberdade de expressão e de manifestação, assim como a integridade física e moral das pessoas.
A sociedade civil e aos cidadãos em particular, que se mantenham serenos e vigilantes, não se deixando levar pelas eventuais condutas reprováveis dos políticos ou por atitudes antidemocráticas que possam pôr em causa a paz social e nem se intimidem face às ameaças.
O caminho é longo e sinuoso, mas temos que o percorrer pelo bem da Nação, do Povo, das Pessoas e da Democracia, pabia ES I DI NOS.
Feito em Bissau aos dois dias do mês de maio de dois mil e dezassete.
A Comissão Politica Nacional
Opinião: A PROPÓSITO DA DELIMITAÇÃO DA FRONTEIRA MARÍTIMA E DA ZONA DE EXPLORAÇÃO COMUM ENTRE A GUINÉ-BISSAU E O SENEGAL
Vivemos na iminência da renovação do Acordo de Gestão e Partilha da “Zona de Exploração Comum” entre o Senegal e a Guiné-Bissau, um tema de extrema importância do ponto de vista da preservação da integridade territorial do nosso país e da manutenção do direito de propriedade sobre os nossos recursos naturais, alicerces importantes para a viabilização do desenvolvimento socioeconômico e para o bem-estar das nossas futuras gerações.
Era de se esperar que a nação guineense inteira estivesse envolvida neste momento em debates e reflexões, visando uma avaliação profunda do escopo deste contrato, dos seus ônus e bônus para a nossa sociedade e da pertinência de sua continuidade. Contudo, Bissau vive outra atmosfera e o que persiste é o silêncio sobre a matéria, a completa desinformação e especulações, alimentadas precisamente pelo silêncio e pela desinformação.
Na qualidade de cidadão guineense e Geólogo, tenho acompanhado a evolução dos trabalhos de prospecção de hidrocarbonetos na Guiné desde 1995 quando, no desenvolvimento da minha dissertação de mestrado pela Universidade de São Paulo, desloquei-me a Bissau, para levantar as potencialidades do país em recursos energéticos. Pude levantar toda a trajetória das concessões para exploração de petróleo na Guiné e sua execução, desde 1958, ano em que foi assinado o primeiro contrato entre a ESSO e o então governo português, até os últimos trabalhos realizados pelo Consórcio liderado pela ELF, que se prolongou até 1991. Retomei o meu exercício de acompanhar os trabalhos de prospecção de petróleo na Guiné a partir de 2003, com o início das atividades da petrolífera inglesa Premier Oil e, acompanhei de perto as duas últimas perfurações dos poços exploratórios Eirozes eEspinafre, em 2007. Estava em Bissau, não por acaso, quando decidiram pôr fim às suas atividades exploratórias na Guiné. Em todos estes casos, o meu foco era conhecer o comportamento geológico das diferentes unidades estratigráficas perfuradas e tentar compreender um pouco melhor a porção guineense da Bacia MSGCB (iniciais dos países Mauritânia, Senegal Gâmbia, G-Bissau e G-Conacri. Esta bacia sedimentar é comum a estes países).
A questão do acordo de exploração comum e da partilha dos recursos entre Senegal e Guiné-Bissau, só começou a me chamar atenção recentemente e, considerando este momento da caducidade do contrato que instituiu a Zona de Exploração Comum e a Agência de Gestão e Cooperação em 1995, sinto-me no dever de compartilhar algumas preocupações e questionamentos que venho nutrindo de uns tempos a esta parte. E confesso que quanto mais me aprofundo nesta questão, mais aumenta a minha indignação enquanto cidadão.
A primeira questão tem a ver com a delimitação da nossa fronteira marítima com o Senegal. Reza a história que em 26 de abril de 1960, sob a proposta do governo francês, foi assinado o acordo franco-português, através de uma troca de notas, que estabeleceu o traçado do Azimute 240, como limite da fronteira marítima entre os dois territórios. A linha do Azimute 240 (linha AC, tracejada escura no Mapa-1) é inclinada na direção NE-SO, em relação aos paralelos mais próximos e, portanto, suprime parte do que seria o mar territorial do nosso país. Era de se esperar que esta linha de fronteira fosse uma linha horizontal, a partir do ponto de cruzamento da fronteira terrestre com a linha do litoral (linha AB, tracejada amarela, coincidente com o Az. 268 no Mapa-1).
Mapa – 1
Em evidência a zona do Dome Flore e as linhas do Azimute 220, 240 e 268.O triângulo ABD representa a zona de exploração comum.
A metodologia usada neste caso foi o prolongamento da linha de intercessão da fronteira terrestre com a linha de baixa-mar na região de Cabo Roxo.
Uma observação ampliada da linha de fronteira neste ponto mostra que apesar de a linha de fronteira terrestre da Guiné correr horizontalmente, neste ponto, em particular, ela tem uma inclinação que, se prolongada coincide com o Azimute 240. Não obstante, esta é exatamente a situação da fronteira Sul entre Senegal e Gâmbia e da Fronteira Norte entre Senegal e Mauritânia. Contudo, nestes casos, as linhas de fronteira marítima foram traçadas horizontalmente e não através do prolongamento da linha de intercessão com o litoral, como mostrado no Mapa-2. Teria alguma razão especial para este traçado esquisito? Esta foi a minha primeira dúvida.
Após a independência da Guiné-Bissau, os nossos dirigentes questionaram o bizarro e injusto traçado da fronteira marítima Norte, partindo, a priori, para negociação com o Senegal que, naturalmente, alegou o acordo luso-francês de 1960 e a intangibilidade das fronteiras herdadas do colonialismo. A Guiné-Bissau insistiu e teve que recorrer à arbitragem internacional e posteriormente ao Tribunal Internacional de Justiça da AIA para reclamar a justa delimitação de sua fronteira com o vizinho Senegal, sem sucesso.
Quero, antes de mais, salientar a grande desproporção com que a Guiné se apresentava nestes embates frente ao Senegal. Enquanto nós íamos com cara e coragem, levando meia dúzia de funcionários do Estado, na maioria das vezes leigos no assunto, Senegal se fazia acompanhar de dezenas de especialistas e assessores oriundos de importantes instituições internacionais e instrumentalizados de informações concretas sobre a matéria, portanto, conscientes do que queriam e em condições de tirar proveito do nosso despreparo e amadorismo. Naturalmente que a culpa não é do Senegal, que está no seu direito de defender as suas fronteiras e de apropriar de recursos para suas futuras gerações, ainda que de forma fraudulenta. A culpa é nossa. Está no nosso modus operandi de promover a mediocridade e rejeitar as competências.
Outra questão que me vem à tona é precisamente a data, o momento da celebração deste acordo entre Portugal e França (26 de abril de 1960). Pois bem!… Qual é a data da independência do Senegal? Se a resposta é 4 de abril de 1960, como nos diz Google e 100% dos senegaleses que eu conheço, então o acordo foi assinado já com o Estado do Senegal independente. Portanto, não pode ser alegada a intangibilidade das fronteiras coloniais. Mas se a independência do Senegal foi a 20 de agosto de 1960, como escreveu o Prof. Ibou Diaité, no seu trabalho “Le règlement du contentieux entre la Guinée-Bissau et le Sénégal relatif à la délimitation de leur frontière maritime”, a questão é perguntar o porquê da pressa da França em estabelecer este traçado com Portugal 4 meses antes da independência da sua colônia?
Pesquisando cheguei a seguinte constatação: o Azimute 240 não foi traçado por acaso. Deveu-se ao facto de a França ter descoberto, ainda nesse mesmo ano, o “Dome Flore”, conforme publicou Gas & Oil Connections do Institute for Global Energy, a 23 de fevereiro de 2004. “In 1960, the French-firm TotalFinaElf discovered the Dome Flore and Gea fields, which contains estimated reserves of 700 mm barrels of heavy crude, in waters offshore southern Senegal”. Dome Flore e Dome Gea são Domos ou Diápiros Salinos, uma estrutura geológica intrusiva, normalmente associada à acumulação de hidrocarbonetos, servindo de trapas para rochas reservatórias. A região do Dome Flore está representada no Mapa-1.
Uma linha de fronteira marítima traçada horizontalmente, como era de se esperar e, aliás, como são todas as outras linhas de fronteiras marítimas do Senegal (com a Gâmbia e com a Mauritânia, não obstante estarem presentes os fatores que justificaram o Azimute 240, no caso da Guiné) deixaria o Dome Flore dentro da fronteira guineense. O Mapa – 2 mostra claramente os traçados das fronteiras marítimas do Senegal com os diferentes países e a inclinação proposital da fronteira com a Guiné-Bissau, acordado às pressas com Portugal.
Mapa – 2
Linhas de fronteira marítima entre o Senegal, Gâmbia e Mauritânia, traçados horizontalmente, enquanto que a de fronteira com a Guiné-Bissau, inclinada seguindo o Azimute 240.
Alinhamento do Azimute 240 a partir de interseção da linha fronteira terrestre com a linha de baixa-mar na região de Cabo Roxo é precisamente o ângulo suficiente e necessário para incluir o Dome Flore na parte senegalesa.
Será que naquela nota do governo francês de 1960, fizeram saber a Portugal os reais motivos do traçado do azimute 240?
Será que Portugal tinha a noção da existência do Dome Flore em suas águas ultramarinas até assinarem esse famigerado acordo?
Será, caros juristas guineenses, que este facto é irrelevante? Será que foi levado em conta, pelos negociadores guineenses, nos anteriores debates nos tribunais internacionais que deram ganho de causa a Senegal? Será que não pode ser alegado, para mostrar a má fé da França ao esconder um facto importante e forjar um acordo para tirar vantagem para sua colônia onde seu interesse estará preservado intacto, mesmo após a independência?
O traçado do Azimute 240 foi uma herança maldita que Portugal nos legou e que amputou parte do nosso mar, muito provavelmente pela ignorância, pela subserviência à França ou pelo pouco zelo que esta potência colonial dispensava a essa sua colônia “problemática”, contrariamente às outras colônias cuja geodiversidade se apresentava com maior evidência. Contudo, está muito claro que França sabia perfeitamente o que estava fazendo e suas ações foram meticulosamente calculadas, tais quais as ações do Senegal, nas posteriores negociações e acordos com a Guiné-Bissau. Portugal nos deve esta!…
Mas a delimitação da fronteira marítima é apenas uma das questões, talvez a menos importante para o momento, contudo acho que os nossos juristas devem se instrumentalizar, estudar ao fundo esta questão, se amparar nas mais profundas teorias jurídicas e filosóficas para voltarem a questionar este assunto no futuro.
Para mim, a mais grave “enganação” ao povo da Guiné-Bissau foi o Acordo de Exploração Comum entre Senegal e Guiné-Bissau assinado em 1993. Este acordo incrementa a amputação de parte do nosso mar e amplia a zona de influencia do Senegal para o Azimute 220, acrescida da indecente proposta de partilha 85×15. Trata-se de um autêntico acordo de cavalo e cavaleiro, como diria Ahmed Sekou Toure, onde o cavalo é a Guiné-Bissau e o cavaleiro, o Senegal. O acordo que na Guiné é apelidado, injustamente, de Matemática de Boé deve ser renomeado de Matemática de Dakar. A Madina de Boé heróica não tem nada a ver com essas “lambanças”. Suas bases foram formuladas em Dakar e é ali que deve ficar para sempre.
Este acordo surgiu após a última sentença do Tribunal de HAIA, recusando o pleito guineense de alterar a demarcação da fronteira marítima. Foi neste contexto que Senegal apareceu no papel de bom vizinho e travestido do mais puro altruísmo, a propor a exploração conjunta de uma zona que, de outro modo, seria dele e só dele. Este ato, celebrado por senegaleses, guineenses, africanos em geral e estudiosos de Relações Internacionais como exemplo da mais sublime benevolência do Senegal e um caso exemplar de solução pacífica de um conflito, protagonizada pelos próprios envolvidos, escondia, em verdade, a mais cruel gatunagem e apropriação indébita de recursos naturais e de parte do território de um país vizinho, aproveitando-se das fraquezas e instabilidades desse país.
A proposta senegalesa, subscrita pelas autoridades guineenses em 1993 envolvia a transformação da zona que era de conflito em uma Zona de Exploração Comum (ZEC) e de partilha dos recursos auferidos dessa exploração. Ao mesmo tempo seria criada uma agência, a Agência de Gestão e de Cooperação (AGC), para gerir a referida zona.
O que é que tem de errado na criação desta ZEC e da AGC? O problema é que a Zona de exploração conjunta não se limitou ao Azimute 240, do acordo Luso-francês de 1960. Os senegaleses reivindicaram mais área dentro do território guineense
A zona de exploração conjunta passou a ser limitada pelo triângulo ABD do Mapa-1, ou seja, vai do azimute 220 (linha AD, tracejada vermelha, Az. 220), 20 graus abaixo do azimute 240, portanto nas entranhas das águas genuinamente guineenses, ao azimute 268 (linha AB tracejada amarela), 28 graus acima do azimute 240, o traçado que na verdade deveria ser a fronteira marítima, não fosse à esperteza dos franceses.
Encarecidamente peço a vossa atenção para perceberem exatamente o que aconteceu. De olhos no Mapa-1, por favor. Se o acordo luso-francês de 1960 deu para Senegal a área do triangulo ABC, o acordo de exploração comum assinado por nós mesmos em 1993 deu para Senegal a área do triângulo ABD, onde poderá explorar petróleo à vontade e ficar com 85% do lucro, nos entregando os míseros 15%. É esta a questão principal, em causa!…
E como referi no início, as ações franco-senegalesas sempre foram muito bem arquitetadas e munidas de informações privilegiadas, no sentido de maximizar os ganhos para o Senegal, aproveitando das fraquezas das autoridades guineenses. A insistência do Senegal em limitar a zona de exploração conjunta a partir do azimute 220, não foge a regra. Tem a ver com as informações científicas já disponíveis na altura, de que a porção guineense da bacia MSGBC tem os maiores potenciais para os hidrocarbonetos, se comparada com o restante da bacia. Ou seja, da mesma forma que em 1960 o traçado do Azimute 240 foi guiado pela ambição de se apoderar do Dome Flore, o traçado do Azimute 220 de 1993 teve como principal motivo lançar mão à porção guineense da bacia MSGBC, hoje reconhecidamente, uma joia em termos de potencialidade em petróleo.
O próprio Prof. Ibou Diaité, um senegalês, reconhece este fato quando escreve:“D’autant que des études montrent que par rapport aux autres Etats de la sous-région (Mauritanie, Sénégal, Gambie, Guinée-Conakry), «la Guinée-Bissau possède le plus fort potentiel en hydrocarbures» et qu’à l’avenir, elle a plus de chance de découvrir du pétrole si elle consent à d’importants travaux de recherche. D’ailleurs, selon les mêmes études, le gisement du Dôme Flore n’est qu’une partie infime du potentiel en hydrocarbures de la sous-région, dont la plus grande proportion se trouve en Guinée-Bissau”.
E esta afirmação não é do Dr. Diaité, mas de dezenas de trabalhos recentes de Geólogos e companhias petrolíferas, realizados ao longo e toda a Bacia MSGBC.
Portanto, a maior imoralidade está na ousadia das propostas de partilha dos recursos da zona de exploração conjunta e nas suas justificações falsas e hipócritas. A proposta de partilha dos recursos em hidrocarbonetos em 85% para Senegal e 15% para a Guiné-Bissau baseou-se na falsa premissa de que Senegal já tinha uma reserva provada de petróleo em Dome Flore, onde já havia feito importantes investimentos financeiros e que a parte guineense não tinha potencial comprovado em petróleo. Inclusive isso levou a que Senegal não incluísse Dome Flore, na sua totalidade, na zona de exploração conjunta. Hoje sabemos que é exatamente o contrário. A tal propalada potencialidade do Dome Flore não se confirmou até o momento e Sinapa, Sardinha, Esperança e outros campos estudados no offshore guineenses, inclusive oPGO-3 perfurado pela ESSO em 1968 se revelaram gigantes em potencial. Mesmo assim, manteve os 85 x 15. Ou seja, mesmo após Dome Flore se converter em um fiasco e saber que a porção Guineense da Bacia é potencialmente a mais produtiva, ousa-se continuar a falar em 85 x 15!?… E tem gente em Bissau que afirma de forma categórica que os 15% são um favor que Senegal presta a Guiné-Bissau!…
No que concerne à exploração de recursos haliêuticos, a Guiné-Bissau deixou, mais uma vez, se levar por outra premissa falsa e enganosa por parte do Senegal. A divisão dos recursos da pesca foi estabelecida em 50% para Senegal e 50% para a Guiné-Bissau. E a premissa é de que a hidrologia e a sedimentologia das duas partes são similares e que, portanto as mesmas espécies de criaturas marinhas são encontradas em quantidade e em variedades semelhantes em ambos os lados da fronteira.
Onde está a inverdade a olhos nus, neste caso? A mentira é que a hidrologia do litoral guineense é suis generis e muito diferente da parte senegalesa. O nosso litoral é formado por um conjunto de ilhas, o Arquipélago dos Bijagós, que servem de barreiras aos nutrientes transportados pelos rios a partir do interior. E ali junto com os tarrafes, se forma um ecossistema especial, única, verdadeiro berçário da vida marinha, propiciando uma superpopulação e biodiversidade de espécies, o que não se verifica em nenhuma parte do Senegal. E a sedimentologia é consequência da hidrologia. Qualquer guineense ou senegalês sabe muito bem disso. A prova está no assalto que é promovido por pescadores de toda a costa ocidental africana, inclusive por senegaleses, às nossas águas, capturando impunemente o pescado para vender em seus países. A honestidade e a decência exigiriam no mínimo que se estabelecesse a mesma proporção adotada para os hidrocarbonetos, mas de forma invertida, ou seja, a Guiné-Bissau ficaria com 85% e Senegal com 15% dos recursos oriundos da pesca. Mesmo porque os próprios senegaleses reconhecem que a pesca artesanal é mais desenvolvida no Senegal do que na Guiné-Bissau e, portanto são eles que mais, senão os únicos que ganham com a pesca nesta área.
Para concluir e remetendo-me às questões iniciais, coloco as seguintes interrogações:
- A quem serve este acordo?
- Qual o nível de informação que os guineenses têm a cerca da Agência de Gestão e Cooperação? Qual o seu corpo técnico e quantos guineenses estão envolvidos?
- Quanto custa a sua manutenção, considerando que os custos devem ser repartidos entre os Estados, e qual a nossa situação financeira, estamos devendo ou “podendo”?
- Quais os trabalhos de investigação realizados, tanto no domínio de hidrocarbonetos quanto no domínio das pescas?
- Quantos, em termos de remessa financeira oriunda da exploração das pescas, a Agência já remeteu para a Guiné-Bissau?
- Tendo terminado o primeiro período de 20 anos, qual a necessidade de dar continuidade a este acordo de cavalo e cavaleiro, uma vez demonstrada a má fé, em todo o seu percurso?
O problema é que muitos guineenses pensam que precisamos de Senegal ou de qualquer outro país para nos financiar a exploração do nosso petróleo. Isto é um tremendo engano. Não precisamos de nenhum país para explorar o nosso petróleo. Precisamos, sim, é de nós mesmos nos organizarmos, deixarmos das politiquices mesquinhas e de criar instabilidades; precisamos promover as competências nacionais para solucionarmos dos nossos problemas; precisamos fortalecer a nossa empresa nacional de petróleos, a PETROGUIN e livrá-la dos jogos de nomeações políticas inconsequentes. Dotá-la de infraestrutura, corpo técnico competente e laboratórios adequados para a realização de estudos de interpretação de perfis de sondagens, da evolução estratigráfica e estrutural da Bacia, entre outros, para aumentar as nossas informações científicas sobre ela e assim, aumentar o valor dos contratos com as empresas interessadas. Uma empresa de petróleo é, e tem que ser, necessariamente, um centro de pesquisas em geociências e em outros temas voltados à indústria de petróleo. Não pode ser objeto de nomeações políticas obtusas, como tem se verificado na PETROGUIN.
A exploração de petróleo se faz entre o país interessado e as empresas petrolíferas multinacionais. Estas assumem o contrato de risco e trazem o seu equipamento e técnicos para fazer o estudo exploratório. Se achar o petróleo, leva a sua parte, conforme o contrato e deixa a parte restante com o país. Se não achar nada, arruma o seu n’buludjo, e vai embora, podendo ter gasto milhares de dólares nas atividades, sem que o país precise pagar por isso. Portanto, não precisamos do Senegal para explorar o nosso petróleo. Precisamos é de seriedades para atrair empresas petrolíferas, de uma PETROGUIN tecnicamente forte e organizada e de bons profissionais entre juristas, financistas e geocientistas, que saibam o que deve ser negociando, do ponto de vista técnico/científico, financeiro e jurídico.
Termino por dizer que este acordo não traz nenhum benefício à Guiné-Bissau, antes pelo contrário, é prejudicial em todas as vertentes e deve ser imediatamente denunciado. A Zona de Exploração Comum é um artifício senegalês para alcançar o nosso mar, o nosso petróleo e os nossos peixes. Por este motivo deve ser extinta e com ela a Agência de Gestão e de Cooperação. Retornemos à fronteira de 1960, já que em princípio é intangível, pois é menos danoso para nós do que a ZEC.
É uma pena que não reconheço a seriedade, a competência, o patriotismo e a independência de pensamento e de ação nos atuais dirigentes da Guiné-Bissau, em promover esta verdadeira revolução. Infelizmente!
Dr. Orlando Cristiano da Silva, Geólogo Guineense
Divisão Científica de Petróleo, Gás Natural e Bioenergia
Instituto de Energia e Ambiente
Universidade de São Paulo
PRS APOIARÁ QUALQUER “SOLUÇÃO BENÉFICA” PARA SAÍDA DA CRISE NA GUINÉ-BISSAU
O líder do Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau, Alberto Nambeia, manifestou apoio a qualquer solução benéfica para o fim da crise política no país.
Num encontro com a população de Mansoa, região no centro/norte do país, na passada quarta-feira, o líder do PRS falou sobre os últimos desenvolvimentos políticos à luz do ultimato que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) deu aos atores políticos guineenses para respeitarem o Acordo de Conacri.
A CEDEAO deu um mês (até 25 de maio) para as autoridades guineenses aplicarem o Acordo de Conacri, instrumento político para a saída da crise na Guiné-Bissau, ou impõem sanções a quem criar obstáculos ao seu cumprimento.
O PRS está pronto para apoiar qualquer solução que possa ser benéfica para o povo da Guiné-Bissau”, afirmou Alberto Nambeia.
Nas declarações, o líder do PRS salientou que os mediadores da CEDEAO também têm desentendimentos políticos nos seus países, mas “sentam-se na mesma mesa e resolvem os seus problemas internamente”.
“Porque é que nós não fazemos a mesma coisa”, questionou.
A CEDEAO tem tentado, há cerca de dois anos, ajudar os atores políticos guineenses a entenderem-se, tendo nomeado o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, chefe da mediação.
Fonte : Agência lusa/MO
IAIA DJALÓ, CONSELHEIRO ESPECIAL DE PR GUINEENSE DEMITE-SE POR 'HONESTIDADE POLÍTICA'
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Iaia Djaló, demitiu-se ontem das funções de conselheiro especial do Presidente guineense, José Mário Vaz, por questões de "honestidade política".
Em carta dirigida a José Mário Vaz, à qual a agência Lusa teve acesso, Iaia Djaló refere que decidiu deixar de ser conselheiro do chefe de Estado guineense por "questões de princípios, coerência, transparência e honestidade política".
"Esta decisão vem na sequência do posicionamento político do Partido da Nova Democracia (PND) em relação à formação do atual Governo e ainda em relação ao posicionamento do mesmo sobre o Acordo de Conacri", lê-se na carta de Iaia Djaló.
O PND, liderado por Iaia Djaló, é um dos quatro partidos com assento no parlamento da Guiné-Bissau que não reconhecem o Governo liderado por Umaro Sissoco Embaló e exigem ao Presidente a sua demissão.
Dos cinco partidos representados no parlamento apenas o Partido da Renovação Social (PRS) integra oficialmente o Governo de Sissoco Embaló, que as restantes formações políticas consideram ilegal e inconstitucional.
Os partidos acusam o Presidente guineense de ter desrespeitado o Acordo de Conacri ao nomear Embaló como primeiro-ministro.
O acordo é um instrumento político patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para saída da crise política na Guiné-Bissau, que prevê a formação de um Governo integrado por todos os partidos representados no Parlamento e que a figura do primeiro-ministro seja de consenso e de confiança do Presidente do país.
Na carta de pedido de demissão, Iaia Djaló afirma ainda que, na qualidade de líder do PND, se sente na obrigação de assumir as suas responsabilidades partidárias e ainda alinhar-se com os valores da democracia.
Iaia Djalo foi nomeado conselheiro especial de José Mário Vaz a 16 de outubro de 2016.
Conosaba do Porto/MO
CIDADE DE BISSAU VAI CONHECER AINDA NESTE MÊS NOVOS TRANSPORTES URBANOS
Vinte desses veículos vão ser lançados no mesmo dia, dentro dos quais dezassete vão circular na linha “Bissalanca” aos mártires do “Pindjiguite” em fase de piloto.
Anunciou hoje em conferência de imprensa, o director-geral dos Serviços de Viação e Transportes Terrestres.
Bamba Banjai assegurou que a acção visa melhorar a condição de mobilidade da população em Bissau.
O responsável garante que “tocas-tocas” vão continuar a operar normalmente e salienta que, as vantagens.
Ainda não é oficial o preço de autocarros, mas segundo o director-geral da viação, tudo aponta para 100 a 110 francos Cfa por pessoa.
Entretanto, sessenta e três anos passados, a Guiné-Bissau vai conhecer ainda neste mês, novo código de estrada.
Conforme, o director geral da viação, o código a ser lançado obedece as novas políticas de transportes da sub-região.
Notabanca/MO
LANÇADO SERVIÇO DE AQUISIÇÃO ONLINE DE VISTOS PARA PROMOÇÃO DO TURISMO
O Governo guineense relançou ontem publicamente o serviço de aquisição 'online' de vistos de curta duração para a Guiné-Bissau no âmbito do seu trabalho para promover o país como destino turístico.
"Devido à crescente concorrência na sub-região, é deveras notório a necessidade de se publicitar e implementar mecanismos como este, de aquisição de vistos 'online', que facilitem a entrada de vistos no país", afirmou o ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz.Segundo o ministro, aquela ação é de "capital importância para a incrementação de vinda de turistas para o país lançada em 2015, mas que até agora foi pouco veiculada na imprensa nacional e internacional".
"O turismo pode contribuir positivamente para alterar a imagem externa da Guiné-Bissau, a imagem negativa, valorizando o património natural e cultural do país, contribuindo para o combate à pobreza, desemprego, desenvolvimento sustentável económico e social, promovendo a coesão social e identidade nacional", sublinhou.
Os vistos de curta duração, para 15 dias, podem ser adquiridos em www.rgb-visa.com.
"Devido à crescente concorrência na sub-região é deveras notório a necessidade de se publicitar e implementar mecanismos como este, de aquisição de vistos 'online', que facilitem a entrada de turistas no país", salientou.
O ministro explicou também que o Governo pretende isentar num futuro próximo o pagamento de vistos até 15 dias.
No âmbito da promoção do turismo, o Governo guineense fez um acordo com a Euroatlantic para fazer bilhetes a 306 euros entre Lisboa e Bissau, ida e volta.
"Este mês vamos também assinar um acordo com a TAP do mesmo tipo e temos informações que a TAP até julho pretende fazer cinco voos diários para a Guiné-Bissau", salientou.
Notabanca/MO
BALTAZAR ALVES CARDOSO DO PRS NOMEADO PRESIDENTE DA CÂMARAS MUNICIPAL DE BISSAU
O Governo da Guiné-Bissau nomeia empresário guineense, Baltazar Alves Cardoso, vulgo Bata, presidente da Câmara Municipal de Bissau.
Bata, é alto dirigente do PRS substitui no cargo, o do PAIGC, Adriano Ferreira Vulgo Atchutchi do extinto conjunto “Super Mama Djombo”.
Ler o comunicado parcial do Governo de Sissoco:
Notabanca com Conosaba do Porto/MO
BISPO DE BISSAU PEDE MEMBROS DA CÁRITAS PARA OFERECEREM MELHOR DE SI AOS MAIS VULNERÁVEIS
O Bispo de Bissau, pediu ontem aos membros das Cáritas a converterem os seus corações para que cada um possa oferecer a melhor de si mesmo ao serviço dos mais vulneráveis
Dom José Camnaté na Bissing lançou o pedido na abertura da segunda Assembleia-geral ordinária das Caritas da Guiné-Bissau, na qual os participantes vão discutir entre outros assuntos, a revisão pontual dos estatutos. Para o secretário-geral das Caritas de Bissau, os novos estatutos que vão ser discutidos evotados vão permitir o maior engajamento no cumprimento das acções de caridade.
Notabanca/MO
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