PRESIDENTE JOSÉ MÁRIO VAZ PEDE PROTECÇÃO AO SENEGAL ( Le président José Mario Vaz sollicite le Gign sénégalais pour sa protection)



Traduzido
http://www.seneweb.com/news/Diplomatie/guinee-bissau-le-president-jose-mario-va_n_161980.html

Presidente da Guiné-Bissau José Mario Vaz, teme por sua vida após a crise entre ele e seu ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, a quem recentemente demitido, contra a opinião do partido maioritário, o PAIGC. Segundo o "The Witness", pediu o Presidente da República do Senegal, Macky Sall, o envio de um destacamento de Intervenção Grupo da Gendarmerie Nacional, a temida GIGN para garantir seus guarda-costas. Um pedido feito por via diplomática. Claro Macky Sall em breve aderir à sua solicitação. 


Deve ser dito que os elementos do GIGN especializadas em proteção estreita e luta contra o terrorismo e o crime organizado são altamente respeitados em todo o mundo.Eles são experientes na tarefa, versátil e muito profissional. 

Já, a Guiné-Bissau conhece os feitos de arma desse corpo gendarmerie elite. Durante a guerra civil, em 1998, os itens GIGN foram enviados pelo Presidente Abdou Diouf para garantir a segurança do Presidente da Guiné-Bissau, General João Bernardo Vieira, conhecido como "Nino Vieira". Quando o exército senegalês retirou no final da "Operação Gabou", os gendarmes do GIGN tinha embalado para cima. Alguns anos mais tarde, Nino Viera foi assassinado em sua residência oficial por homens armados. 

Atualmente, um contingente de 140 elementos de Intervenção Agrupamento da gendarmerie nacional (GIGN), comandada pelo tenente-coronel Charles Dib Thiam, excelente elemento e treinador GIGN, que coordenou a segurança do ex-presidente,Abdoulaye Wade, até sua queda em 2012, situa-se em Bangui. O tenente-coronel Charles Dib Thiam e seus homens são responsáveis ​​por perto proteção das autoridades do Estado Central Africano.

Em Francês:

Guinée Bissau : Le président José Mario Vaz sollicite le Gign sénégalais pour sa protection
Le président Bissau-guinéen, José Mario Vaz, a peur pour sa vie après la crise entre lui et son désormais ancien Premier ministre, Domingos Simoes Pereira, qu'il a récemment limogé, contre l'avis du parti majoritaire, le Paigc. Selon «Le Témoin», il a sollicité du Président de la République du Sénégal, Macky Sall, l'envoi d'un détachement du Groupement d'intervention de la gendarmerie nationale, le redoutable Gign, pour assurer sa garde rapprochée. Une demande formulée par voie diplomatique. Sûr que Macky Sall ne tardera pas à accéder à sa demande.


Il faut dire que les éléments du Gign, spécialisés dans la garde rapprochée ainsi que la lutte contre le terrorisme et le grand banditisme sont très respectés à travers le monde. Ils sont rompus à la tâche, polyvalents et très professionnels.

Déjà, la Guinée Bissau connaît les hauts faits d'arme de ce corps d'élite de la gendarmerie. Lors de la guerre civile en 1998, des éléments du Gign étaient envoyés par le président Abdou Diouf pour assurer la sécurité du président Bissau-guinéen, le général João Bernardo Vieira, dit «Nino Vieira». Lorsque l'armée sénégalaise s'est retirée à la fin de «l'opération Gabou», les gendarmes du Gign avait plié bagage. Quelques année plus tard, Nino Viera a été assassiné dans sa résidence officielle par des hommes armés.

Présentement, un contingent de 140 éléments du Groupement d'intervention de la gendarmerie nationale (Gign), commandé par le Lieute­nant-colonel Charles Dib Thiam, un excellent élément et formateur du Gign, qui a coordonné la sécurité de l'ex-Président, Abdoulaye Wade, jusqu'à sa chute en 2012, se trouve à Bangui. Le Lieute­nant-colonel Charles Dib Thiam et ses hommes sont chargés de la protection rapprochée des autorités de l’Etat centrafricain.


: Comunicado do PAIGC


PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
SECRETARIADO NACIONAL

Comunicado

O PAIGC foi surpreendido com a emissão pelos órgãos de comunicação Social de um decreto presidencial que nomeia o Senhor Baciro Djá como Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. Sem deixar de questionar as verdadeiras motivações que impeliram o Senhor Presidente da República a assumir mais este acto de confronto com a legalidade, reconhecemo-lo como a confirmação inequívoca da perigosa deriva em que se encontra o Chefe de Estado guineense, e lamentamos que insista em querer projectar o país para o caos e o abismo.

Numa altura em que se aguardava a chegada ao país de uma importante delegação da CEDEAO, seguindo os esforços empreendidos pela mais alta esfera da comunidade internacional , nomeadamente pelo Secretario Geral das Nações Unidas e por outros Chefes de Estado, nomeadamente do Senegal e da Guiné-Conacry, este ato demonstra que da parte do Senhor Presidente da República existe de facto e de jure má fé e uma deliberada intenção de pôr em causa o resultado das últimas eleições legislativas e de retirar da governação o PAIGC, partido vencedor por maioria absoluta.

Nesta conformidade, o PAIGC imputa total e absoluta responsabilidade ao senhor Presidente da República por todo e qualquer impasse político, socio-económico, marasmo, tensão, retrocesso nomeadamente o atraso no inicio do ano escolar, falta de salários, de luz, agua, medicamentos nos hospitais, e outros serviços.

O PAIGC irá igualmente convocar os seus órgãos superiores para aquilatar a resposta adequada a aportar assim como desencadear todos os mecanismos legais que lhe assistem na correcção das ilegalidades cometidas.

Não querer que o Presidente do PAIGC seja o Primeiro-Ministro invocando razões de incompatibilidade e outras, não significa que o Chefe de Estado venha impor ao PAIGC uma escolha sua, mesmo que essa figura seja do nosso Partido. Essa competência cabe exclusiva e estatutariamente ao PAIGC, que no seu artigo 40º numero 1 define explicitamente que o Presidente do PAIGC é o cabeça de lista do Partido às eleições legislativas e seu candidato ao cargo de Primeiro-Ministro.

No número 2 do mesmo artigo, sustenta que em caso de impedimento, o Presidente do Partido é substituído por um dos Vice-Presidentes, por ordem de precedência após a votação no Bureau Político deste candidato alternativo.

Não compete portanto ao Presidente da República impor ao PAIGC a sua escolha, mas sim ao PAIGC e só ao PAIGC cabe indicar o nome de quem deve ser nomeado.

O PAIGC considera que esta medida, além de inconstitucional e irracional é igualmente de consequências gravíssimas e incomensuráveis para o futuro da Guiné-Bissau.

Assim, o PAIGC alerta a comunidade internacional pela grave crise que o Senhor Presidente da República de forma intencional e deliberada está a provocar sob pretexto “de uma grave crise política” na Guiné-Bissau, agora agravada com a decisão de nomear um Primeiro-Ministro, por iniciativa própria, fora do quadro legal e constitucional.

Essa decisão, contrária aos esforços internos e internacionais de promoção do diálogo e do bom senso, acaba de projectar o país para uma crise política e social com graves consequências futuras, incluindo os resultados da Mesa-Redonda de Bruxelas e consequentemente os projectos e programas de desenvolvimento, bem como as reformas já engajadas.

A nomeação do novo Primeiro-Ministro e a consequente crise que o Presidente da República, sob a sua exclusiva responsabilidade acaba de criar, volta a pôr em causa a credibilidade e a respeitabilidade da Guiné-Bissau, que foram reconquistadas com o esforço do Governo de Inclusão liderado pelo Presidente do PAIGC e Primeiro-Ministro que acaba de ser exonerado.

O PAIGC considera que as decisões de exoneração do Governo legítimo e a nomeação de um Governo de Iniciativa Presidencial, tomadas pelo Presidente da República, consubstanciam um autêntico golpe palaciano.

O PAIGC condena veementemente e sem reservas as medidas ora tomadas pelo Senhor Presidente da República, assegura a todos os seus militantes, dirigentes e simpatizantes, aos partidos políticos que partilham desta visão e da governação, à sociedade civil e a todos os guineenses, mulheres, homens, e jovens, autoridades tradicionais e religiosas, de que irá utilizar todos os meios legais e políticos ao seu alcance para inverter a presente situação vergonhosa em que o Presidente da República acaba de colocar o país e os seus cidadãos, pelo que lança um vibrante apelo no sentido de estarem atentos e firmes nesta luta pela defesa da democracia, legalidade e da verdade.

O PAIGC aproveita para exortar às forças da ordem no sentido de assegurarem a ordem pública no estrito respeito da lei, sem prejuízo do direito de manifestação que a lei confere aos cidadãos.

Viva o PAIGC!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a democracia!

O Secretariado Nacional do PAIGC



RAMOS HORTA “A Guiné-Bissau, pela acção do Presidente, resvala por um trilho perigoso”

José Ramos-Horta Portrait.jpg


Fonte: Público

Ex-representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, responsabiliza o Presidente da República pela crise política e defende o primeiro-ministro demitido.

José Ramos-Horta foi o representante do UNIOGBIS, escritório integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau entre início de 2013 e meados de 2014. Numa entrevista ao PÚBLICO por email, o Nobel da Paz e ex-presidente de Timor-Leste responsabiliza o Presidente da República da Guiné-Bissau José Mário Vaz pela crise. Defende o primeiro-ministro demitido Domingos Simões Pereira como tendo sido a escolha acertada das eleições de 2014. E alerta: “A comunidade internacional não pode encarar esta situação de ânimo leve e dar seu aval, isto é, reconhecimento de facto, a um Governo saído de uma arbitrariedade do Presidente da República”. Teme ainda uma escalada do conflito e apela aos militares para que se mantenham calmos.

A que se deve a actual crise política na Guiné-Bissau?

A crise resulta de uma Constituição que foi cozinhada em Portugal, sem qualquer consideração à realidade social da Guiné-Bissau, mas encomendada e absorvida na Guiné-Bissau, logo a seguir ao derrube do Presidente Luis Cabral. A partir desse primeiro golpe nunca mais conheceu paz. Mas esse modelo Constitucional não desculpa tudo. A crise tem a sua gênese no Palácio Presidencial, num Presidente que, mau grado as prerrogativas ou limitações de seus poderes, devia acima de tudo ser o mediador, homem de diálogo, fazedor de consensos. Foi o que aconselhei o Sr. Presidente José Mario Vaz a ser: o homem do diálogo, o apaziguador. Obviamente ele não ouviu. Ou ouviu mas sucumbiu a tentação e resvalou pelo mesmo trilho muito perigoso por onde passou outros Presidentes de triste memória.

O que pensa que se pode fazer para resolver a situação?

Tem que haver preços a serem pagos: a comunidade internacional não pode encarar esta situação de ânimo leve e dar seu aval, isto é, reconhecimento de facto, a um Governo saído de uma arbitrariedade do Presidente da República. Entre Novembro de 2013 e este ano, Timor-Leste investiu no processo eleitoral e estabilização da Guiné-Bissau cerca de 20 milhões de dólares: 8 milhões foram para o processo eleitoral entre Novembro de 2013 a Maio de 2014; 10 milhões foram concedidos directamente ao Governo logo a seguir à tomada de posse do novo Governo para ajudar este no pagamento de dois meses de salários de funcionários do Estado; 2 milhões para ajudas as comunidades rurais pobres. Timor-Leste, que tem que apertar o cinto com a queda brusca do preço dos hidrocarbonetos, deve rapidamente repensar o seu papel na Guiné-Bissau. E não vejo como a União Europeia, União Africana, Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Mundial, etc possam desembolsar e implementar os programas em curso ou prometidos. Creio que vão congelar o que já estava no "pipipeline" de ajudas, isto é, vão congelar tudo até que se ache um desfecho legal, legítimo, pacifico. 

Os militares têm-se mantido neutros, há risco de isso se alterar?

Há, sim, esse risco mas espero bem e faço apelo aos militares para que se mantenham na caserna, não se deixem influenciar e manipular pelas elites políticas como aconteceu no passado. Os militares foram sempre enxovalhados e vistos como os causadores de todos os males da Guiné-Bissau. Mas logo no primeiro mês da minha estada na Guiné-Bissau em Fevereiro de 2013, eu disse aos presidentes da Nigéria, Senegal Costa do Marfim com os quais mantive excelentes relações: o maior problema na Guiné-Bissau não são os militares, são os políticos. E todos eles concordaram. E mantenho esta convicção.

Corre-se o risco de uma escalada de conflito?

Há certamente este risco. Mas o povo daquele país é muito pacifico e raramente se envolve em violência fratricida. A escalada de conflito pode ser evitada desde que quem tenha influência sobre a chefia militar continue a apelar para que ela se mantenha neutra. Mensagens bem claras devem ser transmitidas aos líderes políticos avisando-os de sanções individualizadas contra todo e qualquer político envolvido em actos inconstitucionais e instigação à violência. Deve ser congelada toda a cooperação com as autoridades; toda a ajuda deve ser canalizada através das agências da ONU como a UNICEF, PAM, OMS, etc e ONG’s internacionais e nacionais para que não haja agravamento da situação social. O povo, um povo muito bom, sofrido, traído tantas vezes, não deve ser penalizado.

Ainda acredita que a Guiné-Bissau é um país viável?

O Eng. Domingos Simões Pereira foi a escolha acertada do PAIGC e do eleitorado nas eleições livres de 2014. Com ele a Guiné-Bissau entrou no bom caminho e começou um período de melhorias visíveis e sentidas por todos. Em pouco tempo! O ambiente era mesmo de optimismo. O Sr. Presidente José Mario Vaz quis e deseja ter outro protagonismo que não é o de um Chefe de Estado apaziguador, homem de diálogo e consensos. A Guiné-Bissau, pela acção do Presidente José Mario Vaz, resvala agora por um trilho muito incerto, perigoso.

MIGUEL TROVOADA: “ONU ESTÁ NO PAÍS PARA APOIAR AUTORIDADES LEGÍTIMAS”

image

O representante das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada considerou, esta quinta-feira, 20 de Agosto, que a organização que representa está no país para apoiar as autoridades legítimas naquilo que consideram de prioritário. O ex-presidente são-tomense, falava a saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz no palácio presidencial.
Trovoada acrescenta ainda que está a caminho de Nova Iorque, onde apresentará o relatório do Secretário-Geral da UNO, Ban-Ki-moon ao Conselho de Segurança sobre a actual situação do nosso país, assim como do desempenho da missão do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) durante os primeiros seis meses do ano em curso.
Solicitado a pronunciar-se sobre a nomeação do novo primeiro-ministro, Baciro Djá, o diplomata ao serviço das Naçõs Unidas disse que tomou conhecimento da decisão do Chefe do Estado guineense, através dos jornalistas que tinham o decreto Nº06/2015 que nomeou o novo chefe do executivo. Por isso, o antigo estadista são-tomense escusou-se em fazer qualquer comentário sobre o assunto.

GUINÉ-BISSAU: PAIGC ACUSA PRESIDENTE DE NOMEAÇÃO ILEGAL E ANTICONSTITUCIONAL DE PM



Bissau, 20 ago (Lusa) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou ontem ilegal e anticonstitucional a decisão do presidente guineense, José Mário Vaz, de nomear Baciro Djá para o cargo de primeiro-ministro.

Segundo o porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, o partido vai ter uma posição "mais consistente" nas próximas horas, depois de uma reunião dos órgãos convocada pelo seu líder,Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro demitido a 12 de agosto.

"O presidente da República acaba de cometer mais uma ilegalidade ao nomear um amigo dele [Baciro Djá] para um cargo de alta responsabilidade, sem ser por indicação do PAIGC", o partido mais votado nas últimas eleições e com maioria no Parlamento, observou João Bernardo Vieira.


GUINE-BISSAU: SOCIEDADE CIVIL PROMETE AÇÃO JUDICIAL PARA DESTITUIR PRESIDENTE DA REPUBLICA




Bissau, 20 ago (Lusa) - Diversas organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau anunciaram que vão intentar uma acção judicial visando a destituição do Presidente da República, José Mário Vaz.

Agrupadas na chamada Aliança Nacional pela Democracia, liderada pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, as organizações acusam o Presidente José Mário Vaz de "estar a mais" na sociedade guineense.

Acusam o chefe de Estado guineense de uma série de factos que dizem ser contrários à Constituição do país, nomeadamente, um alegado desrespeito pelos símbolos nacionais e um "golpe de Estado institucional".

BACIRO DJÁ TOMOU POSSE COMO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU


O Presidente da República, conferiu posse onte a tarde em Bissau, ao novo Primeiro-ministro, Baciro Djá, para dirigir o destino da governação do país, perante a crise política vigente na Guiné-Bissau.
Discursando na cerimónia, José Mário Vaz, disse “a hora é de mudança no nosso país. Não apenas mudança do Governo. Queremos imprimir uma mudança de comportamento e atitudes em prol da dedicação ao trabalho para o bem-estar do nosso povo.” Recordando que a pouco mais de um ano, deu posse ao PM do Governo deposto, não contava que a evolução dos acontecimentos lhe obrigaria a nomear hoje um novo chefe do governo. Mas a dinâmica da condução dos assuntos do Estado impõe a tomada de decisões nem sempre agradáveis, em nome dos mais sagrados interesses e aspirações legítimas do povo.
José Mário Vaz disse ter nomeado Baciro Djá, como PM, por ser conhecedor profundo das promessas eleitorais do partido e do seu então candidato presidencial no estreito respeito da vontade popular vencida pelo PAIGC, nas últimas eleições.
O Chefe do Estado guineense manifestou-se disposto aceitar todos os sacrifícios necessários para implementação de medidas visando corrigir as desigualdades existente na sociedade guineense apoiando e atento para corrigir eventuais derrapagens no percurso da governação e deixou uma palavra a comunidade internacional “ Aproveito mais esta oportunidade para agradecer todo o apoio que tem prestado ao país e manifestar a minha convicção de que todos os parceiros internacionais continuarão ao lado da Guiné-Bissau e do seu povo. Deixar aqui o meu apreço ao executivo cessante, pelos esforços empreendidos durante a sua governação. Conclui o PR    
 O Novo Primeiro-ministro, Baciro Djá, afirmou que o momento em que o país se enfrenta é particular na sua historia, politica e democrática, interpelando todos os órgãos de soberania, políticos, militares, Sociedade Civil, organizada ou não, para assunção das responsabilidades com vista a estabilização do país e a criação de condições para o desenvolvimento almejado bem como na sua afirmação, enquanto estado soberano, no concerto das nações.
Baciro Djá, Promete “eleger o diálogo franco, honesto e sincero para busca de soluções, concertadas e duradouras, para a Guiné-Bissau, quer para ultrapassar a crise em curso, assim como para a governação do país.”
O novo PM empossado sublinhou que o Presidente da República, cumpriu mais um comando constitucional e atento aos resultados das últimas eleições nomeia um militante, dirigente e 3º vice-presidente do PAIGC, para liderar o governo da Guiné-Bissau. E, reiterou estar movido com três grandes amores na sua vida, valores para os quais é capaz de os entregar, o povo guineense, o PAIGC e a sua família.
Na outra margem do oceano, a direção do PAIGC convoca para sexta-feira, 21 de agosto na sua sede, a todos os militantes, simpatizantes e a população em geral para um mega comício de protesto contra o Decreto Presidencial nº 06/2015, que nomeou Baciro Dja, como Primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...