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O Governo da Guiné-Bissau recebeu oito toneladas de medicamentos, na passada sexta-feira, da Organização não Governamental (ONG) Afectos com Letras.
De acordo com o Jornal Digital, os medicamentos vão ser distribuídos pela AIDA (ONG espanhola que opera no país há alguns anos) e destinam-se às pessoas mais carenciadas dos centros hospitalares do país.
A ONG Afectos com Letras, Associação para o Desenvolvimento pela Formação, Saúde e Educação, foi criada em setembro de 2009 e tem como principal missão a melhoria das condições de vida das crianças da Guiné-Bissau.
No próximo dia 7 de janeiro (quarta-feira) vai inaugurar um centro de uma descascadora de arroz co-financiado pela Embaixada da Austrália em Portugal, na povoação de Barambe, região de Cachéu, no norte da Guiné-Bissau.
Angola reafirma apoio à estabilidade da Guiné-Bissau
Ao falar à imprensa angolana, o ministro afirmou que a Guiné Bissau constitui actualmente uma das principais preocupações da CPLP. Acha que o país deu um passo significativo, com a realização de eleições e concomitante a formação de um novo governo.
Afirmou que a solução na Guiné Bissau passa, essencialmente, pela promoção do diálogo interno e na reforma das forças de defesa e segurança.
Explicou que a reforma implica alguma coordenação entre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ( CPLP).
Lembrou que Angola durante muito tempo ajudou a Guiné Bissau, até que se retirou depois do Golpe de Estado.
“Angola está disposta a ajudar a Guiné Bissau, mas precisa da coordenação entre a CEDEAO e a CPLP para determinar a ajuda a dar no quadro político ou outro”, disse. O ministro considera ainda que é necessária a mobilização de fundos para pagar as tropas que vão passar à reserva e recrutar e formar os próximos elementos que farão parte das Forças Armadas.
“Angola nunca abdicou da ajuda à Guiné Bissau. Precisamos apenas de um quadro político que permita continuar a prestar ajuda”, concluiu. AngolaPress
«SOLIDARIEDADE» FORÇAS DE SEGURANÇA DA GÂMBIA JUNTARAM-SE E MANIFESTARAM O APOIO AO PRESIDENTE
Centenas de soldados, polícias, bombeiros e guardas prisionais da Gâmbia manifestaram-se hoje, na capital, Banjul, em solidariedade com o presidente Yahya Jammeh.
Quatro dias depois de um ataque contra o palácio presidencial, os
elementos das forças da ordem gambianas marcharam até ao parlamento do
país, no centro de Banjul, para demonstrar a sua lealdade ao regime.
O chefe da diplomacia gambiana, Bala Garba Jaxumpa, também participou no protesto, e o vice-presidente, Isatu Ndie Saidy, conversou com os manifestantes, que seguravam bandeirolas e cartazes nos quais se podia ler, segundo a agência AFP: "Longa vida ao presidente", "O nosso comandante em chefe é o nosso líder" ou "Yahya Jammeh para sempre".
Jammeh -- que acumula a função de chefe de Estado com a de ministro da Defesa -- já disse que acredita que o ataque contra o palácio "não teve qualquer participação de elementos das forças armadas", que "são verdadeiramente leais".
O presidente, que estava em visita privada ao Dubai quando
aconteceu o ataque, descartou a hipótese de tentativa de golpe militar,
considerando antes que se tratou de um assalto orquestrado por
"dissidentes residentes nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido" e "terroristas apoiados por potências" estrangeiras.
Segundo fontes militares gambianas não identificadas pela AFP, o
ataque ao palácio, que aconteceu na madrugada de terça-feira, foi
realizado por homens fortemente armados, que utilizaram uma piroga para
desembarcar na marina da capital.
Jammeh, de 49 anos, chegou ao poder em 1994, na sequência de um golpe de Estado, e dirige o país com mão de ferro.
Segundo uma fonte ligada ao inquérito não identificada pela AFP,
depois do ataque contra o palácio, várias dezenas de civis e militares
foram detidos e uma grande quantidade de armas e explosivos foi
apreendida.
noticiasaominuto
CÂMARAS REVELAM UM DOS ÚLTIMOS RECANTOS DE CHIMPANZÉS EM TERRAS LUSÓFONAS - GUINÉ-BISSAU
Chimpanzés a tomar banho num lago, a encestar pedras como num «afundanço» de basquete entre ramos de uma árvore ou simplesmente em passeio.
São animais em vias de
extinção a nível global, mas há horas e horas de vídeo a mostrar a
intimidade destes primatas que habitam nas florestas do Boé, sudeste da Guiné-Bissau.
Nestes filmes há também leopardos a desfilar como numa passerelle,
imagens de búfalos, gazelas, javalis e o que parece ser a cauda de um
leão – do qual já foram encontradas pegadas.
Os membros da fundação Chimbo ficam ansiosos de cada vez que penetram na
densa vegetação para ler os cartões de memória das câmaras de
vigilância: sabe-se lá que animais vão ver.
Alguns, como o leão, eram dados como extintos na Guiné-Bissau desde a guerra pela independência, na década de 60 e até 1974.
Há que aguçar os sentidos: «os chimpanzés gritam quando se deitam e quanto se levantam», explica Piet Wit, ecologista, especialista em Agronomia e Gestão de Recursos Naturais, um dos responsáveis pela Chimbo.
Assim, quando a noite cai é possível saber aproximadamente em que
árvores fazem os ninhos para dormir, para de manhã a busca avançar até
perto desses locais e esperar que acordem.
A sede da Chimbo está montada na aldeia de Béli e dali parte a maioria das saídas de campo, mas é difícil deitar olho aos chimpanzés. «Aqui, no Boé, por cada cinco saídas, há talvez duas em que os consigo observar. E por vezes só ao longe», descreve Piet. Daí a extrema utilidade da rede de câmaras de vigilância.
A rede foi montada há cinco
anos, primeiro em dez locais. Hoje abrange 25 e com outras tantas
câmaras prontas a entrar em ação, se necessário.
«Não as usamos todas em
simultâneo porque não teríamos capacidade para as gerir», explica. Só
com o conjunto que está ativo «já há muitas centenas de horas de vídeos
acumuladas para ver».
Esta história de observação e preservação da natureza começa com um
momento trágico na vida de Piet e da esposa, Annemarie Goedmakers.
David, filho do casal holandês, faleceu inesperadamente em 2006, aos 18
anos, devido a um problema vascular na aorta.
Juntos já tinham passado férias na Guiné-Bissau. Annemarie, presidente
da Chimbo, bioquímica e ecologista, ainda hoje mostra a foto de David a
dormir num ninho de chimpanzé quando tinha 10 anos. «Já tínhamos a ideia
de fazer algo pelo Boé, mas. depois de ele morrer, isso ganhou outra
força».
Um dos primeiros trabalhos da Chimbo, com financiamento da MAVA –
Fundação para a Natureza, e de outros doadores, consistiu num
levantamento que permitiu chegar à estimativa de que haja cerca de 700 chimpanzés no Boé.
Nos últimos dois anos, o trabalho tem sido financiado por um dos institutos Max Planck, no caso, o Instituto Para a Matemática nas Ciências, com sede em Leipzig, Alemanha.
A Chimbo está incluída no grupo de pesquisa dedicado exclusivamente aos chimpanzés. «O
nosso foco é o chimpanzé. Vemo-lo como uma espécie que é o símbolo de
todo um meio-ambiente importante e com benefícios para as pessoas que
aqui vivem», conclui Piet.
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