Suprindo as necessidades



A Tabanca de Blequisse recebeu ontem formalmente a descascadora de arroz oferecida prla ONG Afectos com Letras e co-financiada pela Embaixada da Austrália em Portugal.

 
A cerimónia contou com a presença da Dra. Ester Fernandes, Secretária de Estado da Administração do Poder Local, dos deputados Mário Saiegh e Corca Djaló, do representante do Governador de Cacheu, do Régulo de Canchungo e do Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Plano.
 
Na circunstância a representante das mulheres da Tabanca fez um discurso comovido de agradecimento em que confessou que sente este novo equipamento e a mudança que vai operar no bem estar e na economia da população, a fazem sentir como se vivesse em Paris, terra de sonho de muitos Manjacos para emigrar.

Foi um dia de fortes emoções para a Afectos com Letras. É muito bom sentir que já fazemos parte da melhoria de vida de centenas de pessoas na Guiné-Bissau.
 
 

 
 

C-Verde e G-Bissau esperam beneficiar do fundo da UE para África



"Cabo Verde não aparece na listagem, mas prevê-se que os chamados países vizinhos possam ter acesso ao fundo e iremos trabalhar nesse sentido", informou Jorge Carlos Fonseca, no final da cimeira euro-africana sobre migrações, que terminou ontem em La Valletta.


"Cabo Verde e mais dois países são citados no texto (da cimeira) como países de exemplo ou modelo de gestão séria e responsável dos fluxos migratórios e somos um país africano que tem acordo de parceira de mobilidade com a União Europeia (UE)", lembrou.

Num cenário em que Cabo verde é um "exemplo e uma referência" não pode ser penalizado, mas antes "beneficiado, nomeadamente para que haja uma compensação" pela parceira com a UE, disse o chefe de Estado.

No âmbito da parceria com a Europa, Cabo Verde aceitou a "devolução, entre aspas, de emigrantes irregulares, não só cabo-verdianos, mas quaisquer migrantes que entrem irregularmente na Europa a partir de Cabo Verde", pelo que deve haver fundos para que a "readmissão não crie problemas do ponto de vista social" no país, concluiu.

Por seu lado, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzy Barbosa, disse esperar que o seu país, enquanto participante no processo de Rabat, seja "incluído nos planos dos projectos de países vizinhos".

"O principal trabalho é continuar a diplomacia com os responsáveis da UE para que a Guiné-Bissau, enquanto país receptor e também país de trânsito de alguns migrantes", alvo de pesca ilegal e "a sofrer com a saída massiva de jovens", sobretudo das zonas do interior, disse.

"Não há uma mão-de-obra válida, por isso seria importante um apoio a nível da agricultura para que possamos ter projectos que incentivem os jovens a manterem-se no local", disse.

Portugal vai contribuir com 250 mil euros para o fundo de mais de 1,8 mil milhões de euros de apoio de emergência da União Europa (UE) a África, no contexto da crise dos refugiados.

Este apoio europeu foi denominado como "Fundo de Emergência de Apoio para a estabilidade e para combater as causas profundas da migração irregular e deslocados em África".

O fundo destina-se à região Sahel (Burkina Faso, Camarões, Chade, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal), aos países do Corno de África (Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia e Uganda) e ao Norte de África (Marrocos, Tunísia, Líbia e Egipto).

Outros países vizinhos podem ser elegíveis para receber dinheiro. A oficialização do apoio financeiro aconteceu esta manhã no segundo e último dia da cimeira euro-africana sobre migrações, a decorrer em Malta.
 
 

G-Bissau com pior resultado entre lusófonos em mortalidade materna segundo OMS


A Guiné-Bissau tem o pior nível de mortalidade materna entre os países lusófonos, com 549 mortes de mulheres em 100.000 nascimentos de nados vivos em 2015, segundo um estudo divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


No estudo "Tendência da mortalidade materna: de 1990 a 2015 - Estimativas da OMS, UNICEF, UNFPA, Grupo do Banco Mundial e da Divisão de População das Nações Unidas" indica-se que a Guiné-Bissau está num grupo de 18 países, todos da África Subsaariana, com altos índices de mortalidade materna, que variam entre 900 e 500 mortes por 100.000 nados vivos.

Os responsáveis pelo relatório referem que os dados foram usados para verificar quais os países que conseguiram alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) adoptados em 2000, em que os estados-membros da ONU se comprometeram a reduzir este ano a taxa de mortalidade materna em 75 por cento relativamente a 1990.

De acordo com o estudo, a Guiné-Bissau não fez progressos suficientes nesta matéria, pois a redução da mortalidade materna no período entre 1990 (907 mortes) e 2015 (549 mortes) foi de apenas 39,5%.

Cabo Verde (83,6% na redução de mortes maternas entre 1990 e 2015) e Timor-Leste (80,1%) são apontados no estudo como países que conseguiram atingir os ODM nesta matéria, sendo que apenas nove cumpriram essa meta (além dos dois lusófonos foram o Butão, o Camboja, o Irão, o Laos, as Maldivas, a Mongólia, o Ruanda).

Enquanto Cabo Verde passou de 256 mortes maternas em 100.000 nado vivos em 1990 para 42 em 2015, Timor-Leste reduziu as 1.080 mortes em 1990 para apenas 215 em 2015.

No estudo aponta-se que os demais países lusófonos estão a fazer progressos significativos no que se refere à mortalidade materna.

A Guiné Equatorial, novo integrante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP - desde 2014), obteve uma redução de 73,9% nas mortes maternas, passando de 1.310 mortes em 1990 para 342 em 2015.

São Tomé e Príncipe diminuiu as mortes maternas em 52,7%, passando de 330 mortes em 1990 para 156 em 2015, assim como Moçambique, que diminuiu a mortalidade de 1.390 mortes para 489 (64,8%) no mesmo período.

Angola conseguiu progressos no que se refere à mortalidade materna, com uma redução de 58,9% (1.160 mortes em 1990 e 477 mortes em 2015).

O Brasil apresentou no período estudado uma redução de 57,7% (104 mortes em 1990 para 44 mortes em 2015), sendo assim considerado um país que está a fazer progressos na matéria.

Portugal teve uma redução de 41,2% nas mortes maternas no período avaliado, passando de 17 mortes (1990) para 10 (2015).

Em 2015, houve cinco países em que 10% ou mais das mortes maternas estiveram relacionadas com a SIDA (em óbitos indirectos), que são África do Sul (32%), Suazilândia (19%), Botswana (18%), Lesoto (13%) e Moçambique (11%).

"Este relatório mostra que no final de 2015 a mortalidade materna terá caído 44% relativamente aos níveis de 1990", afirmou Lale Say, coordenadora do departamento de saúde reprodutiva e investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Trata-se de um enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo", com 99% de mortes a envolverem países em desenvolvimento (sobretudo na África e Ásia), disse a especialista, numa conferência de imprensa realizada em Genebra.

A Serra Leoa foi o país com o maior índice de mortalidade materna em 2015, com 1.360 mortes em 100.000 nado vivos, mas em 1990 foram 2.630 mortes.

Finlândia, Polónia, Grécia e Islândia apresentaram apenas três mortes maternas em 100.000 nados vivos em 2015, o número mais baixo entre os países analisados.

A ONU definiu agora o objetivo de reduzir o rácio de mortes maternas para menos de 70 em cada 100 mil nados-vivos até 2030.


O CONTRA-ALMIRANTE ZAMORA INDUTA AINDA SE ENCONTRA NA CADEIA.



Zamora Induta ainda se encontra a 60 Km de Bissau na prisão de Mansoa, porque a decisão do STJ que ordenou a sua libertação imediata, não foi executada devido a falta de combustível para fazer deslocar os agentes da promotoria militar a Mansoa para cumprir com a decisão da maior instância judicial guineense, uma situação que o coletivo de advogados acharam muita estranha.

Por alem do mais, o coletivo de advogados aparecem ao publico para dar voz e deixar ao conhecimento publico de que ja estão sob ameaças de morte.
Ruht Moneteiro disse que recebeu mensagem com advertência no telemóvel a dizer que seriam mortos e o caso ja foi participado na PJ guineense.

CONSTITUIÇÃO É TEMA DE DEBATE NA GUINÉ-BISSAU




Na Guiné-Bissau, as constantes crises políticas, derivadas de interpretação da Constituição, vão estar em debate nas sessões públicas, envolvendo todos os sectores vida nacional.

Assim entendeu a Comissão Eventual para a Revisão Constitucional.

Muitas questões sugeridas pela Comissão Eventual para a Revisão Constitucional deverão ser objecto de reflexão e de debate, entre as quais que modelo adoptar.

Este é um dos assuntos que vão animar, até 2016, as sessões de auscultação dos guineenses.

Uma das estratégias, segundo a Comissão Eventual, é “alargar o espaço de debate e de participação popular, de forma a levar as instituições da sociedade civil a assumirem perante o actual quadro político, a necessidade de incentivarem a criatividade crítica, o diálogo, a abordagem honesta e actualizada”.

João Seidibá Sané, presidente da Comissão Eventual para a Revisão Constitucional, disse que "a constituição deve ser clarificada, pois há artigos que permitem interpretação dúbias, assim como aprofundar aspectos ligados aos direitos humanos e a questão do género”.

Um dos pontos importantes a ser levado em conta tem a ver com o modelo constitucional.

Para o jurista Carlitos Djédjo, a realidade sociocultural do país mudou muito desde 1996 quando foi feita a última revisão constitucional, tendo em conta que a que aconteceu um ano mais tarde nunca entrou em vigor.

Djédjo considera que o "o semi-presiciecmalista actual é o mais adequado tendo em conta a nossa realidade sociocultural".

O Presidente da República deve ser um símbolo de unidade nacional e não um acto entre vários actores. Portanto, seria apenas oportuno aperfeiçoar alguns aspectos do actual modelo, ao invés de se mudar para o sistema presidencialista”.

Carlitos Djédjo consiedera que outros pontos que devem merecer debate nas sessões de auscultação sobre a reforma constitucional devem constar a nomeação directa do Chefe de Estado-maior General das Armadas, não sob proposta do Governo, conforme a actual constituição, mas sim apenas ouvido o Governo.

O jurista argumenta que "sendo o comandante em chefe, devia ser ele a nomear o chefe de Estado-maior General, sem que a proposta seja efectivamente do Governo, isto para melhor manter a cadeia do comando”.

A nível do sistema judicial guineense, Carlitos Djédjo aponta algumas imperfeições da actual Lei Magna.

Entende que na nova Constituição deveria contar que as nomeações do Procurador-geral da República e do Presidente do Tribunal de Contas por parte do Presidente da República sejam por mandatos.

O debate só agora começa.

voa\\conosaba/MO

VICE-PRESIDENTE DO SLB DESEJA VER JOVENS GUINEENSES A JOGAR NA LIGA DOS CAMPEÕES EUROPEUS




Bissau, 12 Nov 15 (ANG) – O Vice-presidente Sport Lisboa e Benfica (SLB) disse que a abertura da escola de formação de desporto no pais vai permitir que no futuro jovens guineenses estejam a jogar a Liga dos Campeões pelo Benfica.
Rui da Silva que falava ontem em Bissau perante centenas dos adeptos encornados acrescenta que isto será certamente a prova máxima daquilo que vieram fazer.

Por outro lado, o Vice-presidente Sport Lisboa e Benfica (SLB) está satisfeito pela conquista de Campeonato Nacional Futebol e da Taça da Guiné pelo Benfica de Bissau. 


Disse que esse é o caminho a seguir porque o Benfica de facto “é incompatível com a palavra perder, a palavra Benfiquista só é compatível com a vitória, é isto que queremos em Lisboa, na Europa, em Bissau e em outras partes do Mundo”. 

O Presidente do Sport Bissau e Benfica , Sérgio Marques visivelmente satisfeito com a presença da delegação do SLB e da sua equipa B, disse que isto é uma prova de que num futuro próximo vai procurar outras acções junto do SLB para que sua equipa seja mais “importante no desporto da Guiné-Bissau”.

Sérgio Marques disse que a escola é uma casa de talento por isso considerou de importante a parceria com SLB.

“O projecto visa investir na juventude e com o potencial que SLB tem e das pessoas que vêm trabalhos connosco aqui em Bissau, inclusive um deles já chegou, já é um passo extremamente importante para o arranque definitivo do projecto da formação. 

ANG/LPG/SG\\Conosaba/MO

«CULTURA » BISSAU: BAIRRO DE CUPELUM ORGANIZA PRIMEIRA FEIRA CULTURAL




Bissau, 12 Nov 15 (ANG) - A primeira feira cultural do Bairro de Cupelum, sob lema ”Balur de nô Cultura” inicia sexta-feira e vai decorrer até ao dia 25 do mês em curso, na popular “Rua dos Bombeiros”.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné-ANG, o presidente da Comissão Organizadora, explicou que a iniciativa é dos jovens locais e visa dar a conhecer a verdadeira cultura do bairro em referência nomeadamente a cerimonia de circuncisão ou Fanado e Djanbadom de Cancuram.

Leonende Vieira e Silva revelou que o evento é patrocinado pela cerveja “SAGRES”, além dos apoios recebidos da parte da empresa de telecomunicação MTN, da Camara Municipal Bissau (CMB), Cruz Vermelha e o Ministério da Administração Interna.

O presidente da Comissão Organizadora acrescentou que o certame contará com a actuação de artistas nacionais, grupos de mandjuandade e teatrais, alem da promocao de concursos de culinária e cultura geral. 

Leonende Vieira e Silva informou que a cerimonia de abertura da feira marcada para as 18 horas, será presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Bissau, Adriano Ferreira (Atchutchi).

É a terceira feira popular organizada em Bissau, despois das dos bairros de Chao de papel/Varela e Ajuda ,e costumam traduzir-se em vendas livres de comidas e bebidas, havendo muitos cidadäos que se deslocam as referidas feiras apenas para passear. 

ANG/JD/JAM/SG

O GOVERNO GUINEENSE CONFRATERNIZA COM A COMITIVA DO SPORT LISBOA BENFICA




A importante delegação do Sport Lisboa Benfica, chefiada pelo seu Vice-Presidente, Sr. Rui Gomes da Silva, de que fazem parte jogadores de renome internacional, como Nuno Gomes (atual Assessor do Presidente) e Pedro Mantorras, que se encontra no país de visita, foi ontem, dia 12 de novembro, recebida no Salão Nobre do Conselho de Ministros, Francisco Mendes, pelo Primeiro-ministro, Sua Excelência, Sr. Carlos Correia.

Durante o singelo ato, marcado pelo discurso de boas vindas e de acolhimento o Chefe do Governo sublinhou ser: “uma hora para os benfiquistas da Guiné-Bissau” a presença do Benfica no país.” Quanto, a ausência do Presidente do Sport Lisboa Benfica disse que se os adeptos, lamentam a sua não vinda, mas “espera que oportunamente os benfiquistas poderão beneficiar de uma visita...”

Referindo à abertura da Academia Geração Benfica, em Bissau, no Estádio 24 de Setembro, enfatizou: “É uma honra que fazem em dar formação aos jovens jogadores da Guiné-Bissau. Esperemos que contribuam também para o desenvolvimento desportivo, no diz respeito ao futebol... Se sintam bem no nosso país e que essa visita corra bem! Não interessa quem vai ganhar o jogo de amanhã. Espero que a equipa do Benfica não se deixe vencer. Se a Guiné-Bissau ganhar, tem que ganhar mesmo, demonstrando o que sabe e o que vale.”

No fim, o Vice-Presidente e seus acompanhantes presentearam ao Sr. Primeiro-ministro e vários membros do governo presentes, com merchandising e t-shirts do Benfica.

Notoriamente satisfeito, à saída o Vice-Presidente que considera ser “uma obrigação virmos aqui e divulgarmos o Benfica”, porque “as pessoas que gostam do Benfica tanto como nós e que não têm possibilidades ir ao Estádio... têm que fazer milhares de quilómetros para aterrar em Lisboa e depois deslocar-se ao Estádio”, afirmou que vieram “transmitir ao Chefe do Executivo uma declaração de empenho do Sport Lisboa Benfica, nesta presença excecional a todos os títulos em terras da Guiné-Bissau, mesmo em situações de não haver jogos em que o Benfica desloca uma sua equipa profissional para um qualquer país”, sendo o seu propósito viver momentos de grande benfiquísmo. “

Também, aproveito a ocasião para “agradecer a forma extraordinária como estamos a ser recebidos pela população e pelas autoridades da Guiné-Bissau.” E, para assegurar que transmitiu ao “Sr. Primeiro-ministro o nosso envolvimento através dos valores que Benfica representa no mundo da lusofonia. Esse nosso envolvimento e compromisso também com as pessoas que na Guiné-Bissau vivem o Benfica, como qualquer pessoa vive em Portugal, noutro país qualquer, aonde se gosta, se ama, se vive o Benfica, da maneira como qualquer benfiquista o faz.”

Bissau, 12 de novembro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do GPM







“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...