PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU REGRESSA À BISSAU, DEPOIS DE PARTICIPAR NA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA UNIÃO AFRICANA EM TOGO




Dr. José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau regressou à Bissau, depois de participar no sábado passado na Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, sobre a Segurança Marítima e o Desenvolvimento em África, realizada em Togo - Lomé.



Durante a cimeira foi adoptada a “Declaração sobre a Segurança Marítima” - contra todo o tipo de tráfico, a pirataria, pesca ilegal e entre outros problemas comuns aos nossos mares e oceanos.

Os países acertaram novos instrumentos de luta contra estes fenómenos – desde o reforço de partilha de informações até à cooperação.




PRS PROMETE RESPEITAR O ACORDO DE CONACRI





Bissau, 17 Out 16 (ANG) – O Partido da Renovação Social (PRS) prometeu domingo respeitar o acordo rubricado em Conacri pelos actores políticos visando por fim a crise política prevalecente no país, disse o seu porta-voz.

Victor Pereira que falava á imprensa depois da Reunião Extraordinária da Comissão Política dos renovadores, explicou que o referido encontro visa informar aos militantes sobre o processo resultante do encontro em Conacri.

Frisou que os renovadores aguardam com expectativa a formação de um novo governo baseando em proporções dos partidos presentes na ANP.

“O PRS, para o bem deste país, vai fazer todas as concepções possíveis e necessárias para o cumprimento do referido acordo de Conacri”, aclarou. 

O Acordo de Conacri prevê entre outros proceder consensualmente a nomeação do Primeiro-Ministro e a formação de um governo inclusivo e que terá um organigrama negociada por consenso dos partidos representados na Assembleia Nacional Popular conforme a representação proporcional.

Afirma ainda que o futuro Primeiro-Ministro vai permanecer até a próxima legislatura e deverá incluir figuras independentes e da Sociedade Civil.

ANG/JD/SG com Conosaba/MO

CPLP - NOMEAÇÃO DO PM SERÁ UM GRANDE PASSO



O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendeu que será um “grande avanço” a nomeação de um primeiro-ministro na Guiné-Bissau, como foi decidido na semana passada, e disse esperar que não surjam “novos entraves”.

Em relação ao impasse político na Guiné-Bissau, Murade Murargy considera que “todas as iniciativas que visam encontrar uma solução definitiva de paz e estabilidade na Guiné-Bissau serão bem-vindas”.

Em declarações à Lusa, o secretário-executivo da CPLP afirmou que a nomeação de um primeiro-ministro de consenso representará “um grande avanço”, permitindo “criar condições para que a Guiné-Bissau possa retomar o ritmo que já vinha acontecendo aquando das eleições que tiveram lugar há dois anos.”

Murargy lembrou no entanto que, no passado, já se chegaram a “conclusões idênticas” e perguntou: “Como encontrar o tal consenso para nomear a pessoa?”.

O responsável disse esperar que “não surjam novos entraves para que isso aconteça”.

Dirigentes políticos da Guiné-Bissau concordaram, na sexta-feira passada, nomear um primeiro-ministro de consenso, a definir, para liderar um novo governo até final da legislatura (2018).

O entendimento encabeça a lista de dez pontos de um documento intitulado “Acordos de Conacri”, subscrito por dirigentes políticos de Bissau durante um encontro iniciado na terça-feira na capital vizinha.

A reunião foi promovida pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, na qualidade de mediador da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para tentar resolver a crise política na Guiné-Bissau.

O documento daí subscrito, redigido em francês, prevê no primeiro ponto a “escolha consensual”, sem prazo definido, de “um primeiro-ministro que tenha a confiança do Presidente da República” e que “deve ficar em funções até às eleições legislativas de 2018”.

Em Janeiro, um grupo de 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) virou costas ao partido e juntou-se à oposição – Partido da Renovação Social (PRS) -, constituindo numa nova maioria que formou o atual governo, empossado pelo Presidente da República.

No entanto, este executivo não conseguiu fazer funcionar o parlamento para aprovar o seu programa, nem o Orçamento de Estado para 2016, levando ao atual bloqueio.

O documento subscrito em Conacri prevê que aqueles “15 deputados sejam reintegrados no PAIGC, sem condições, mas em conformidade com as regras em vigor no partido”.

Noutros dois pontos acordados em Conacri é sublinhada “a possibilidade de se nomearem para o governo inclusivo personalidades independentes e membros da sociedade civil” – sendo que o programa do executivo vai resultar de “uma mesa redonda de diálogo nacional a realizar nos 30 dias seguintes à nomeação do primeiro-ministro”.
Rispito/MO

JOSÉ MÁRIO VAZ PROMETE ANUNCIAR NOME DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DEPOIS DE AUSCULTAR PARTES DESAVINDAS




O presidente da República disse que o país conhecerá o novo primeiro-ministro só depois de manter encontros com os signatários de o “acordo de Conacri” e os partidos com representação parlamentar.
José Mário Vaz falava, esta ontem segunda-feira, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, a quando da sua chegada ao país depois de ter participado na cimeira da União Africana, em Togo.
“Quando tratamos da democracia representativa quem fala em nome do país são líderes e representantes dos partidos políticos com representação parlamentar”, disse.
“A minha chegada vai permitir muitas movimentações ao nível interno porque o importante neste momento, de facto, é que as partes desavindas cheguem a um acordo. O país não pode continuar assim devemos transformar a Guiné-Bissau, nos próximos tempos, num país de trabalho e de criação de riquezas”, afirma.
José Mário Vaz disse ainda aos jornalistas que teve a oportunidade de abordar com outros chefes de Estado situações da crise política na Guiné-Bissau.
Embora não querendo revelar mais pormenores, o chefe da nação disse que deverá manter contactos com outras forças e organismos que poderão ser revelados antes da sua ida a cabo-verde, na próxima quinta-feira, de onde participará na tomada de posse de o seu homólogo, José Carlos da Fonseca.
Depois da cimeira em Togo, José Mário Vaz seguiu para Portugal para o controlo médico. A sua chegada é aguardada com grande expectativa devido a sua responsabilidade na nomeação de o novo Primeiro-ministro de consenso, resultado das negociações de Conacri.
Três nomes estão na mesa para ocupar o lugar de o novo líder do executivo. Trata-se de Umaro Sissoko, João Aladje Fadia e Augusto Olivais do PAIGC.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba/MO

DSP ESCLARECE O ACORDO DE CONACRI



Domingos Simões Pereira aproveitou quando falava ontem num encontro com os dirigentes e militantes do partido para considerar o acordo de Conacri de pondo de partida para a reconstrução da sua bancada parlamentar e oportunidade para os militantes voltarem à casa. 

Contudo advertiu que os estatutos do partido são inegociáveis, porque para um bom  funcionamento de qualquer associação ou organização a disciplina deve ser um factor basilat nas suas leis internas.

DSP disse que têm que ser capazes de renovar os compromissos com as leis do PAIGC, para consciencializar a direção superior do partido de que há um facto novo que vai permitir o início do processo de reintegração dos camaradas expulsos do partido. Isso numa clara alusão a nova conjuntura reinante no que conserne à recuparação dos 15.
O líder dos libertadores disse que tudo está nas mãos dos dirigentes em causa, salientando que o partido está imbuído de um espirito de reconciliação e satisfeito porque vê-se um esforço no sentido de promover a unidade e coesão interna do partido.

Ao referir sobre recente cenário politico, Simões Pereira afiançou que os mandatados pelos órgãos superiores do partido em Conacri com instruções dos órgãos do partido, souberam defender os valores democráticas e de que  o PAIGC que ganhou as eleições e deve ser ele a designar o próximo Primeiro-ministro, razão pela qual e  de acordo com os estatutos do partido, na impossibilidade de ser o Presidente é o primeiro vice-presidente que deve ocupar o cargo de Primeiro-ministro.
“Por isso voltamos a propor o nome de Carlos Correia para chefiar o novo Governo, mas reconhecemos que as nossas instituições da república estão bloqueadas e o país está parado e era preciso aproveitar esta oportunidade que os parceiros internacionais nos dão por isso o partido cedeu 

Para Domingos Simões Pereira, as justificações dos facilitadores nas negociações e a realidade da situação vigente no país obrigaram ao partido a aceitar a proposta de ser o primeiro magistrado da Nação a indigitar os nomes onde sairá o Primeiro-ministro que vai dirigir o destino da Guiné-Bissau até as próximas eleições legislativas de 2018.

Domingos Simões Pereira reconheceu que o país está a enfrentar uma situação difícil e que é necessário que cada um seja capaz de congregar os esforços para poder desbloqueá-lo. Razão pela qual, nos três nomes propostos, um deles é a figura próximo do Presidente da República, o outro é uma figura independente e o terceiro, por sinal, é um dirigente do PAIGC no qual a nossa escolha recaiu.
Agora espera-se o desenvolvimento das situação nos próximos dias, que passara pelo consenso e aprovação pela parte do presidente da republica.

23 PRISIONEIROS A MONTE NA GUINÉ-BISSAU




Um grupo de 23 prisioneiros fugiu, este domingo (16), no centro de detenção da Polícia Judiciário de Bandim, em Bissau. Segundo autoridades a fuga colectiva aconteceu durante as visitas habituais dos familiares.
Segundo o ministério da Justiça, os prisioneiros que estão a monte, estavam armados com “escovas de dente bem afiadas” e conseguiram ferir alguns guardas prisionais, antes da fuga.
 Sabe-se que no grupo estavam envolvidos 50 reclusos.
“Na sequência desta fuga, um dos prisioneiros que galgou as paredes da cela, foi encontrado morto, certamente terá caído”, lê-se na mesma nota.
A mesma fonte, prometeu mais informações, adianta ainda que o corpo do recluso morto encontra-se no morgue do Hospital Nacional Simão Mendes, a aguardar a transladação para Bafatá a sua cidade Natal.
Na sequência deste incidente, este domingo, por volta das 19 horas de Bissau, segundo informações de testemunhas, ouviu-se pelo menos cinco disparos de arma de fogo. As autoridades guineenses adiantam que as forças de segurança foram “automaticamente alertadas” e estão a ser tomadas medidas que visam a recaptura dos 23 a monte.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...