PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU ATRIBUI PRINCIPAL CONDECORAÇÃO DO PAÍS A RAUL E FIDEL CASTRO



O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, assinou os decretos que atribuem a mais alta distinção do Estado, a medalha Amílcar Cabral, ao Presidente de Cuba, Raul Castro, e ao antigo líder Fidel Castro.


chefe de Estado aceita a proposta que foi feita em reunião de Conselho de Ministros, na terça-feira, e justifica as distinções aos irmãos Castro com o apoio que Cuba sempre deu às causas guineenses.

Cuba foi um dos aliados da Guiné-Bissau na luta pela independência de Portugal, na década de 1960 e até 1975, e tem mantido no país ações de apoio em várias áreas, como a saúde e educação - acolhendo também muitos quadros guineenses para formação.

O Presidente da República, José Mário Vaz, partiu hoje para Cuba para uma visita oficial que deverá durar até sábado, disse à Lusa fonte da presidência guineense.

Lusa/Conosaba/MO

antigo líder Fidel Castro com irmão Raul Castro

GOVERNO GUINEENSE ESTUDA ESTRATÉGIA PARA MELHOR GERIR PATRIMÓNIO DE ESTADO

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares afirma que o património de Estado deve ser valorizado, gerido de forma unitária e não dividida entre as diferentes instituições de estado
Aristides Ocante da Silva que falava, ainda ontem quarta-feira, durante a cerimónia de abertura da primeira conferência nacional sobre o património de Estado que decorre sob o lema “valorização do património de estado para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”, disse ainda que este encontro marca o início de uma “profunda” viragem no conceito e nas praxes da Guiné-Bissau em relação ao património de estado e a forma como deve ser gerido.
“Este evento pretende que haja uma larga reflexão e um profundo debate a volta de questões essenciais e do interesse nacional”, disse.
Este governante diz esperar que esta conferência sirva de espaço para apreciação e análise das boas práticas e de grandes lições que podem ser aplicadas, melhoradas e priorizadas de forma a conferir maior eficácia às acções que se empreende na gestão da coisa pública e na melhoria de boa governação.
“Ao deitarmos um olhar sobre o passado da Guiné-Bissau pós independência, constatamos fortemente que a importância e a pertinência de a afirmação do património de Estado no âmbito da boa governação e do desenvolvimento social e económico do país, decorre, de facto, de que Estado enquanto um complexo sistema que integra várias instituições e estruturas políticas, económicas e sociais que agem e interagem numa vasta e permanente dinâmica, é antes de tudo uma pessoa do bem”, afirma.
Esta primeira conferência nacional sobre o património de Estado terá a duração de 3 dias e está a ser apoiada pela União Europeia.
Neste encontro que junta as diferentes entidades nacionais serão debatidos o conceito do património de Estado: contexto e enquadramento legal na Guiné-Bissau; diagnóstico sobre a situação do património do estado da Guiné-Bissau; como garantir uma gestão eficiente, racional e transparente de património de Estado, sua preservação, à conservação e à valorização do património.
O património do Estado é constituído pelos bens susceptíveis de satisfazerem necessidades económicas de que o Estado é titular e pelas responsabilidades que sobre eles impendem.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anésia Tavares Gomes com Conosaba
Foto: Anésia Tavares Gomes/MO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PEDE CUMPRIMENTO DE PACTO ASSINADO COM CEDEAO



O Presidente da República voltou a apelar, ontem quarta-feira, todos os assinantes dos seis pontos propostos pela CEDEAO, para criar um governo de unidade nacional que deverá conduzir o país até as próximas eleições legislativas
José Mário Vaz que falava, esta quarta-feira, momentos antes de deixar o país para uma visita oficial a Cuba, chama a responsabilidade de todos os guineenses para o cumprimento do pacto assinado com a CEDEAO.
“Todos nós quando assinamos este acordo tivemos a consciência realmente do porquê que estávamos a assinar este acordo e não é depois da sua assinatura é que vamos começar a fazer observações deste documento. Todos os assinantes, todos os guineenses, ninguém pode ficar de fora em relação a esta situação. Não pode haver paz e estabilidade sem o compromisso que assinamos com a CEDEAO”, pede o presidente que volta a demonstrar a sua disponibilidade em trabalhar com todas as forças do país desde que seja a decisão dos guineenses porque “o presidente está acima de tudo, está acima dos partidos políticos”.
“Não há que culpar ninguém neste momento. É um problema de unidade, coesão e de solidariedade entre nós e para podermos ter um país estável dos próximos tempos”, afirma.
Segundo Mário Vaz, que preferiu não adiantar o tempo da aplicação do compromisso passando a bola aos mediadores da CEDEAO, a aplicação deste compromisso já assinado é fundamental para que haja paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
“Cada um deve aceitar os compromissos fundamentais neste momento. (…) Se as partes não quisessem, realmente, este documento então não assinavam e depois de a assinatura já não há nada a fazer, é só cumprir. Infelizmente, não conseguimos encontrar uma solução palpável entre nós os guineenses e os outros tiveram que intervir”, aconselha o chefe da nação que disse que não se pode deixar que os problemas guineenses sejam resolvidos por outros povos.
Entretanto, ainda na mesma ocasião e sobre o engarrafamento verificado, esta terça-feira, na avenida principal, desde às 16 até depois das 21 horas de Bissau, depois de uma das vias foi fechada pelas autoridades de segurança, que esperam pela chegada do presidente que estava de visita a Gambia, José Mário Vaz pede desculpas a população em geral pelo constrangimento e promete que esta situação não voltará a acontecer durante o seu mandato.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga com Conosaba/MO

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA



Image result for campanha nacional de vacinação contra a raiva guine bissauDe facto não existem dúvidas que se verifica muita raiva em todo o mundo e em particular na Guiné-Bissau, o que provoca desentendimento e com consequências graves no país.

Hoje foi lançada a campanha nacional de vacinação contra a raiva, não destinada as pessoas mas sim  cães, gatos, macacos e etc...
Em curso a campanha de vacinação contra a raiva designada de «Juntos contra a Raiva na Guiné-Bissau»), enquadrada nas celebrações da Jornada Mundial Contra a Raiva, que se assinalou nesta quarta-feira, 28 de Setembro.

Esta campanha abrange a vacinação de cães, gatos, macacos e outros animais de estimação com uma cobertura nacional e que vai ter duração de um mês.

Image result for campanha nacional de vacinação contra a raiva guine bissauEm representação do primeiro-ministro Baciro Djá, o diretor-geral da Promoção e Prevenção de Saúde, Nicolau de Almeida, no seu discurso de lançamento avisou que «a raiva é uma doença transmitida pela mordedura ou escoriações provocadas por um animal infetado, sobretudo cães e gatos». E deixou bem claro que «a raiva ataca todas as espécies de animais de sangue quente incluindo o homem», acrescentando que «anualmente mata mais de 70 mil pessoas, na sua grande maioria crianças, nos países em desenvolvimento».

É de lembrar que no ano transacto, 2015, foram vacinados mais de doze mil animais, com destaque para «cães, gatos e macacos».

«PORTUGAL» ALUNOS GUINEENSES DORMIRAM AO RELENTO E REIVINDICAM CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE





Alunos guineenses a estudar na Escola Profissional Beira Agui­eira, em Penacova, dormiram ao relento desde segunda-feira para ontem junto à Câmara de Penacova, acção de protesto que previam repetir de ontem para hoje em protesto «contra as péssimas condições de habitabilidade nas antigas enfermarias do Hospital Psiquiátrico do Mosteiro de Lorvão. 

São 46 alunos guineenses que se encontram a frequentar a Escola Profissional da Beira Aguieira desde 24 de Fevereiro ao abrigo de um protocolo entre o Governo português e a Guiné-Bissau. No entanto, a 7 de Abril, os jovens africanos foram colocados na Escola Profissional da Régua mas, cerca de cinco meses depois, regressaram a Penacova, uma vez que se encontram inscritos na Escola Profissional da Beira Agueira, nos cursos de Informática, Gestão do Ambiente, Saúde, Cozinha, Pastelaria e Restaurante Bar.

Conosaba com diarioviseu.pt/MO

GUINÉ-BISSAU: UE EXIGE APLICAÇÃO DO ACORDO DE RESOLUÇÃO DA CRISE




Bissau - A União Europeia (UE) lançou um apelo na sua sede em Bruxelas, a todas as partes na Guiné-Bissau, para a aplicação do acordo de resolução da crise, com vista a uma solução consensual do impasse político.

Num comunicado publicado ontem quarta-feira, a UE presta homenagem ao papel decisivo desempenhado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.

Para a UE, todos os actores políticos na Guiné-Bissau devem agora comprometer-se de boa fé para a aplicação do acordo, visando garantir a estabilidade, o funcionamento das instituições e o relançamento económico.

O acordo prevê, nomeadamente, “um diálogo inclusivo” para elaborar um plano de resolução da crise de dois anos e a formação de um Governo consensual.

Conosaba/MO

PR VIAJOU PARA CUBA EM CLIMA DE IMPASSE POLÍTICO NO PAÍS



O Presidente guineense José Mário Vaz viajou ontem quarta-feira 28 de Setembro, para Havana, Cuba para uma visita oficial de três dias. A deslocação integrada pelo Chefe da Diplomacia, Soares Sambú, e pelo Ministro da Defesa Nacional, visa reforçar as relações de amizade e cooperação que datam dos primórdios da luta pela independência da Guiné-Bissau. Esta deslocação segue-se à curta visita efectuada ontem pelo presidente guineense à vizinha Gâmbia.

De acordo com o Presidente José Mário Vaz, o encontro com o seu homólogo Yahya Jammeh serviu para abordar a crise guineense, sobretudo, os esforços desenvolvidos ultimamente para estancar a crise. Questionado sobre uma possível data para o início das negociações no âmbito do acordo recentemente alcançado sob a égide da CEDEAO, José Mário Vaz disse que isso não depende apenas do Presidente da República, mas sim, de todas as partes envolvidas no processo.

Rispito/MO

«OPINIÃO» DE REGRESSO À 'NOSTRA CASA' «SETEMBRO VITORIOSO» - DRA. CARMELITA PIRES



Ex-Ministra da Justiça da Guiné-Bissau


De derrota em derrota, quando vemos o país eternamente adiado, como podemos cantar com a mesma alegria que em 1973 e 1974?

O que terá corrompido o nosso glorioso «Setembro Vitorioso»?

Muitas coisas…

Como por exemplo, a repetição dos mesmos erros, vezes sem conta. O povo começa agora a aperceber-se que não são simples «erros» mas antes todo um sistema, cujo objectivo é precisamente sujeitar a sociedade à mediocridade, à miséria, parasitando todas as instâncias de poder político, até ao esqueleto nacional de um NÃO ESTADO.

Como por exemplo, continuar na senda da INCLUSÃO GOVERNAMENTAL, expediente inaugurado no pós-guerra civil e que sempre acarretou maus resultados, apenas favorecendo um cliché para estrangeiro ver, e nunca o Estado ou a população.

Como por exemplo, alimentar a hipocrisia, FINGIR DIÁLOGO, quando este não existe.

Como por exemplo, manter o Estado refém de mecanismos de enriquecimento ilegítimo, elevando ao rubro os INTERESSES PARTICULARES e conservando na governação pessoas impreparadas, quer do ponto de vista da capacidade e da competência, quer da idoneidade e da moral, tudo isto apenas na base desses mesmos interesses. Dando assim péssimos exemplos de corrupção, ostentação e delapidação de fortunas do erário público, em proveito próprio.

Como por exemplo, na actual conjuntura do país e num crescendo de DEMAGOGIA POPULISTA, abusar da memória de Amílcar Cabral, quando o actual Partido, e os seus dirigentes, representam a perfeita antítese dos ideais por este defendidos.

Celebrar, comemorar e homenagear? Hoje? NÃO!

Porquê?

Estamos no séc. XXI e estamos num dos PAÍSES MAIS POBRES do mundo, apesar de uma fachada marítima incrivelmente fértil, tal como o são igualmente as terras de aluvião, logo além do tarrafe.

Mas a «Independência» reverteu-se na DEPENDÊNCIA POLÍTICA E ECONÓMICA: chegámos ao ponto de ver a CEDEAO, o Conselho de Segurança da ONU, os «parceiros de desenvolvimento», a cozinhar uma solução política; as instituições da Bretton Woods, a UEMOA e, uma vez mais, os «parceiros de desenvolvimento», a abanar com dinheiro (que, a seguirmos pelo mesmo caminho, se realmente esse dinheiro vier, logo se perderá pelos mesmos meandros); enquanto o Estado, continua a não possuir nem solução política nem, muito menos, qualquer visão económica, que dê consistência a uma política de crescimento e desenvolvimento sustentável.

O poder judicial continua reconhecidamente INOPERANTE E CADUCO, senão mesmo corrupto, conforme os diagnósticos elaborados ao longo do tempo no Ministério da Justiça (e a opinião do Presidente da República, publicamente partilhada), não apenas com Carmelita Pires como titular, mas também quando esta pasta esteve sob a tutela de Djaló Pires, contribuindo para uma percepção de ausência de imparcialidade e de impunidade.

Não havendo perspectivas para o Estado a curto prazo, no âmbito de uma gestão pontual, prevalecerá sempre tendencialmente a LUTA DESMEDIDA PELO PODER e pela sua manutenção, o nepotismo, a clientela, a falta de escrúpulos, o despesismo, a mediocridade, a inércia, a inveja, a não responsabilização, a péssima produtividade, entre mil outras coisas más, que estarão a reforçar a maldita sina que se parece ter apropriado deste nosso país.

Celebrar e comemorar, homenagear? Daqui a uns anos, talvez. Porquê?

Porque continuamos OPTIMISTAS E PRESERVERANTES. Quando?

Quando o Estado recuperar a sua CREDIBILIDADE e for institucionalmente reabilitado, dando passos significativos na consolidação do sistema de governação, no combate à corrupção e à impunidade.

Quando estiver definitivamente estabilizado o fornecimento normal da ELECTRICIDADE E DE ÁGUA.

Quando já não houver SALÁRIOS EM ATRASO e estes forem reajustados ao nível da sub-região.

Quando se encetar o PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO do sector de Defesa e Segurança.

Quando o COMBATE AO ANALFABETISMO registar sucessos significativos, e passarmos a desenvolver conteúdos culturais nacionais.

Quando os hospitais estiverem apetrechados com recursos humanos minimamente qualificados e com materiais e equipamentos indispensáveis para o seu funcionamento e a SALVAGUARDA DA VIDA humana, que para um tratamento simples não seja necessário ir a Dakar ou a Lisboa.

Quando os IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) derem um bom pulo, teremos então um bom pretexto e uma boa razão para comemorar.

Até lá, não podemos falar em «VITÓRIA», pois assemelha-se mais a «VERGONHA».

Mas continuo a acreditar que muitos de nós, antes de morrer, ainda iremos, POR DIREITO PRÓPRIO, celebrar esse famoso «Setembro Vitorioso», que para já, não passa de uma miragem.

palantanda.blogspot.pt com Conosaba/MO

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...