PR DA GUINÉ-BISSAU CONCORDA COM ADIAMENTO DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA NO PARLAMENTO


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deu a sua anuência para o adiamento da sessão extraordinária do Parlamento, que devia ter lugar ontem, onde será debatido o estado da nação, para a próxima terça-feira.

Em comunicado assinado pelo conselheiro e porta-voz do Presidente guineense, Fernando Mendonça, lê-se que José Mário Vaz deu a sua anuência para o adiamento tendo em conta o interesse nacional.
conselheiro e porta-voz do Presidente guineense, Fernando Mendonça

No mesmo comunicado, o Presidente guineense pediu as partes desavindas ao nível do Parlamento para que abandonem as suas zonas de conforto tentando aproximar-se para a busca de soluções para a crise política que assola o país desde janeiro.

Em nota distribuída na terça e na quarta-feira aos órgãos de comunicação social o Parlamento comunicou ter decidido pelo adiamento da sessão extraordinária "convocada" pelo chefe de Estado, alegando, entre outros motivos, que o requerimento não obedeceu aos preceitos regimentais.

Diz o Parlamento que não compete ao chefe de Estado convocar uma sessão extraordinária mas sim solicitar que seja a direção do órgão a fazê-la e com uma antecedência de cinco dias, alegações rejeitadas pela Presidência, que diz agora que José Mário Vaz endereçou uma carta à direção do Parlamento no dia 08 deste mês.

Para a Presidência guineense o "mais importante" é o chefe de Estado dirigir a sua comunicação aos deputados e levar a classe política a promover consensos para fazer sair o país da crise em que se encontra.

Lusa/Conosaba/MO

GREVE NO INSTITUTO NACIONAL DA SEGURANÇA SOCIAL DA GUINÉ-BISSAU



O sindicato de base do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) começou ontem 5ª feira dia 14, uma paralisação das actividades laborais e durante três dias, para exigir ao patronato a demissão do actual director-geral desta instituição, Sigá Baptista.

Em causa segundo o líder sindical, Sigá Baptista foi diretor geral da extinta empresa Guiné Telecom, CICER e outras instituições mas sempre deixou má imagem e uma gestão danosa. Por isso pedem ao governo a sua demissão para não conduzir o INSS, no mesmo caminho com que passaram as referidas empresas, cujos trabalhadores colocados no estado de abandono, entre a vida e a morte. 

Falando sobre a greve, Nicásio Horta afirmou que a aderência é de 100% por que todas as delegacias reginais encontram-se paralisadas em consequência da greve.

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“ÁFRICA ABENÇOADA” NOMEADA PARA OS PRÉMIOS SOPHIA



Realizadora guineense vê o seu filme nomeado para os Prémios Sophia 2016.
“África Abençoada”, de Aminata Embaló, foi nomeado na categoria de Melhor Documentário de curta duração. O anúncio foi feito na passada quinta-feira pela Academia Portuguesa de Cinema.

Os nomes dos vencedores serão divulgados a 13 de maio, no Centro Cultural de Belém em Lisboa, numa cerimónia que desde 2012 distingue os melhores profissionais de cinema.

O filme agora distinguido, foi rodado na Guiné-Bissau mas também no Senegal, Gâmbia e Mauritânia, numa parceria com a Água Triangular, Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo. “África Abençoada” é mais do que uma viagem por quatro países africanos, é sobretudo uma viagem pela precariedade em que têm vivido os jovens adultos guineenses.

Quintino Na Pana percorreu repetidamente ao longo de 4 anos, cerca de 1000 quilómetros, atravessando 4 países na sua bicicleta, para apelar à paz no seu continente africano.
Ciclista, guineense que na altura tinha 29 anos, era pai de cinco filhos, professor de educação física no ensino secundário e estudante na faculdade, Quintino tentava viver entre os sucessivos e longos atrasos do ordenado e o sonho e desejo de paz, pedalando em nome de uma sociedade africana mais justa e equilibrada.

Este filme teve a sua primeira exibição no Cine-Teatro de Estarreja e posteriormente estreou no festival “AVANCA 2015 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”.

Realizado por Aminata Embaló, numa autoria conjunta com Mónica Musoni, este filme reuniu uma equipa conjunta de guineenses e portugueses.
António Bento, Mamadú Sello, Nené e António Valente percorreram todo o percurso do filme, onde a produção executiva esteve a cargo de Aliu Nhamajo, Carlos Lobo, Catarina Almeida, Joaquim Baldé, João Serras Pereira e Júlia Rocha.
Com montagem de Carlos Silva, som e música de Fernando Augusto Rocha, a equipa técnica foi ainda completada por Álvaro Marques, António Fonseca, António Osório, Cláudia Ferreira, Eunice Castro, Hamilton Trindade, Rita Capucho e Sérgio Reis.

Paulo Rebocho e António Costa Valente foram os produtores deste filme.

Os Prémios SOPHIA, cujo nome foi escolhido em homenagem à poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, são atribuídos anualmente desde 2013 e têm como objetivo reconhecer a melhor produção do nosso cinema.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

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