O Primeiro-ministro guineense afirmou na passada sexta-feira em Bissau que governo honrou todos os compromissos com os servidores do estado desde a sua nomeação, nomeadamente pagamentos de salários, reactivação da cooperação bilateral e multilateral, e disse que o turísmo melhorou bastante a imagem do país.
Umaro Sissoco Embaló, que fazia o balanço da sua governação disse que o seu executivo trouxe mudanças para o país, sobretudo com parceiros internacionais nomeadamente o Fundo Monetário Internacional, Banco Oeste Africano de Desenvolvimento, Fundo Árabe e outros.
Salientou que o actual governo conseguiu abrir, pela primeira vez, uma embaixada em Adis Abeba, Etiópia, na União Africana.
Por sua vez, o ministro das finanças que falou sobre as actividades realizadas durante o primeiro semestre do ano em curso, afirmou que o governo tem assegurado, atempadamente, as despesas e o funcionamento do Estado, nomeadamente apoios ao sector de saúde, alimentação, aos centros prisionais, pagamento das facturas de electricidade.
Ainda no capítulo da gestão do tesouro público e sistema bancária, o ministro das finanças explicou que o actual executivo herdou uma dívida de cerca de 9 bilhões de francos cfa mas que agora ficou reduzida para sete bilhões de fcfa. Diz ANG.
João Aladje Mamadú Fadiá referiu que o programa com o FMI, suspenso desde 2015, foi retomado em Dezembro de 2016, e que já foram feitas a primeira e segunda avaliação , e que em Maio do ano em curso executaram a terceira que teve resultado positivo, tendo o relatorio sido aprovado sem reunião do conselho de administração do Fundo.
Em relação ao Banco Mundial acrescenta que foram aprovadas três grandes programas, o primeiro foi o transporte do cabo submarino para telecomunicações a partir das águas do Senegal até Suru na Guiné-Bissau. O segundo - a emergência para o sector das águas e electricidade e por último um programa estratégico para o país que terá a duração de quatro anos, num montante de 90 milhões de dólares americanos, sendo que os dois primeiros são de de 25 milhões de dólares amaricanos cada.
Mamadú Fadiá explicou que neste momento se encontra no país, uma missão de avaliação do BAD com a finalidade de assinar um contrato de realização de uma estrada transnacional Quebo - Boké (Guiné Conacri).
Referiu que já subscreveram dois projectos com o BOAD- para construção do troço que liga Buba à Cátio e o programa de transporte da electricidade a partir de Barragem hidroeléctrica de Caleta até Bissau.
Referiu que já subscreveram dois projectos com o BOAD- para construção do troço que liga Buba à Cátio e o programa de transporte da electricidade a partir de Barragem hidroeléctrica de Caleta até Bissau.
Aquele governante afirmou ainda que conseguiram reactivar o desembolso no âmbito do projecto de construção das estradas de Bissau, e assinar um acordo com a BADEA para financiamento de fornecimento do grupo de geradores com capacidade de 22 megas, um projecto que será executado no período de um ano.
“O executivo guineense está a negociar com o Banco Islâmico de Desenvolvimento,o Fundo Saudita e o Koweit FUND, para lhes apresentarem novos projectos”, adiantou.
Em relação aos investimentos realizados com recursos internos, o ministro das finanças disse que têm previsto para o sector Educativo um investimento acima de 400 milhões de francos cfa para a reabilitação, construção e equipamento de escolas públicas financiadas pelo governo Japonês.
Referiu que na área da saúde, o serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes foi reabilitada e será ampliada, mas prometeu que vão reparar a cozinha e construir uma esquadra de polícia dentro do recinto daquele centro hospitalar, incluindo um serviço de cirurgia.
No que diz respeito ao sector das infra-estruturas rodoviárias, Mamadú Fadiá afirmou que o executivo investiu na reparação de algumas estradas nos bairros periféricos de Bissau o montante de 600 milhões de francos e que pretende reparar o troço que liga Farim à Bigene, e a estrada de Pirada.
Em relação a agricultura destacou que o governo financiou a aquisição de sementes, nomeadamente de Arroz, amendoim, milho e feijão que foram distribuídas aos camponeses, para aumentarem as suas capacidades produtivas.
Em relação aos preços no mercado interno, referiu que os sucessivos governos desde 2011 não aumentaram nenhuma taxa aos importadores tanto de arroz quanto de outros bens, mas que todavia existe especulação dos preços.
Mamadú Fadiá explicou que, neste momento, o executivo decidiu baixar algumas taxas, o que significa uma perda de receitas para o Estado, mas tido como necessária para se diminuir o preço de produtos da primeira necessidade nomeadamente o arroz.
No capítulo de salários da função pública aquele governante indicou que os ministérios das finanças e da função pública vão trabalhar em conjunto na análise das tabelas salarias atuais para fazer uma proposta no sentido de sua harmonização e torná-la mais equilibrada.
Notabanca/MO
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