VENEZUELA VAI CONSTRUIR UMA ESCOLA EM QUINHAMEL




Gabinete do Primeiro-Ministro, 24 de Novembro de 2015 – Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, manteve um encontro de trabalho com o Embaixador de Venezuela, Sr. Eddy José Côrdovaacreditado no país, com residência em Dakar.

A ocasião, serviu para o senhor Embaixador, transmitir ao chefe do Governo guineense, a solidariedade do Presidente e do povo venezuelano, bem como da disponibilidade daquele país centro americano, em continuar a apoiar a Guiné-Bissau, em vários domínios, nomeadamente na formação de quadros superiores. Também, para anunciar a construção da Escola Huco Chaves, em Quinhamel para 600 crianças, da realização das Cimeiras: América e Sul, dos Não Alinhados, em que a Venezuela assumirá à presidência e terão lugar respectivamente, em Maio e Julho de 2016.

O Chefe do Executivo agradeceu à disponibilidade do governo venezuelano, prontificando em dar a continuidade a cooperação com a Venezuela de quadros superiores.

TIMOR LESTE ANUNCIA FUNDOS PARA A GUINÉ-BISSAU



Gabinete do Primeiro-Ministro, 24 de Novembro de 2015 – Sua Excelência, o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Sr. Carlos Correia, recebeu em audiência o Excelentíssimo Sr. Alberto X. P. Carlos, o Representante da Agência da Cooperação da República Democrática de Timor-Leste, com quem trocou impressões sobre a cooperação bilateral entre os dois países.

Durante o encontro o Representante da Agência da Cooperação de Timor-Leste revelou ao Chefe do Governo os fundos em dólares americanos que irão ser postos à disposição do governo timorense para apoiar a Guiné-Bissau. Adiantando que ainda no decorrer de 2015, serão desembolsados 2 milhões para o projeto Terra Ranka; 185 milhões para ANP (que no passado já recebera 15 milhões para apoiar o projeto de memórias); 500 mil à reconciliação nacional; 400 mil para aquisição de transportes e evacuação médica e 1 milhão para a Reforma da Defesa e Segurança.

O objectivo da visita foi convidar o Chefe do Executivo a tomar parte nas celebrações de 500 anos do 1º Encontro entre os timorenses e os portugueses e do Dia da Independência, declarada a 28 de novembro de 1975, que terão lugar de 27, 28 a 29 de novembro de 2015, na Zona Económica Exclusiva Especial na Região de Ambéno, para os quais todos os Estados membros da CPLP foram convidados.

Será uma oportunidade para também “discutir sobre futuras cooperações com a Guiné-Bissau. É um grande prazer para Timor Leste poder apoiar e contribuir para a Guiné-Bissau” declarou Sr. Alberto Carlos. Que fez questão em relembrar, que Xanama Gusmão diz sempre ter aprendido muito com a Guiné-Bissau sobre a estratégia de guerrilha para a independência.

O Primeiro-ministro referiu que essa cooperação se reveste de uma grande importância para o país, porque trata-se de “apoios e parcerias para investimento em diferentes domínios.”

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação





"CRIMINALIDADE ORGANIZADA DIMINUI NA GUINÉ-BISSAU DESDE 2014" - ONU



A criminalidade organizada diminuiu na Guiné-Bissau depois de novas autoridades terem chegado ao poder na sequência das eleições de 2014, disse ontem à Lusa fonte das Nações Unidas.

"As dificuldades foram durante o período de transição. Foi um período complicado", após o golpe de Estado militar de 2012, referiu Pierre Lapaque, representante para a África Ocidental e Central do escritório das Nações Unidas para Combate à Droga e Crime (ONUDC).

Depois de as novas autoridades terem tomado posse, a situação "melhorou", acrescentou.

POLÍCIA JUDICIÁRIA GUINEENSE DETEVE ALFERES DA POLÍCIA SUSPEITO DE CUMPLICIDADE EM NARCOTRÁFICO (DJAMBACATAM)


Bissau – A Polícia Judiciária guineense (PJ) deteve este domingo 22 de Novembro uma alferes daPolícia da Ordem Pública (POP), suspeito de prática de obstrução às autoridades e por presumivelmente ter facilitado a fuga de um indivíduo que tinha sido identificado como “mula” (transportador) de droga proveniente de Casablanca.

A notícia foi avançada em exclusivo à PNN por uma fonte do Sistema Integrado de Informação Criminal da PJ, que sublinhou que para além do oficial em causa, foram igualmente detidos Mussa Cissé e um cidadão que afirmou ser Wilian Barrai. Ambos foram apresentados esta segunda-feira 23 de Novembro na Delegacia Privativa do Ministério Publico, junto a Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau.

Segundo a mesma fonte, Mussa Cisse terá viajado para Bissau no voo AT 579 da Royal Air Marroc que efectuara uma escala em Casablanca, Marrocos, transportando no seu estômago 69 cápsulas de cocaína e 75 na roupa. A PJ guineense terá sido informada sobre a actividade de Mussa Cisse no quadro da cooperação policial internacional.

À chegada ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, agentes da PJ esperaram que Mussa Cisseefectuasse todas as formalidades de registo e de entrada no território nacional pelos Serviços de Migração e Fronteiras. Logo após uma equipa da Unidade Nacional de Combate à Droga dirigiu-se a Mussa Cissesolicitando que este apresentasse o seu passaporte, nesse momento a Unidade foi impedida de agir porWilian Barrai e pelo referido alferes afecto à POP.

Segundo as nossas fontes, face aos entraves o agente da PJ no local reiterou ao suspeito o pedido de colaboração, o qual foi novamente impedido pelo alferes, que por sinal, é agente da POP colocado em serviço no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.

De acordo ainda com as fontes na PJ, passada toda polémica, o Inspector da PJ e coordenador da operação dirigiu-se ao Alferes que terá respondido “em tom de desacato”: “Senhor, nkunsiu diritu, insibi kuma abo i di PJ, nkana intrega passaporte pabia ami tambi i autoridade. Aos nona sibi nam si contra sta nan li son pa sta, inkuda aos ku es brigada na kaba, ami i Capiton mbai tambi scola”, ou seja, “Senhor, conheço-te muito bem, sei quem tu és na PJ, não vou entregar o passaporte, porque eu também sou da autoridade. Hoje vamos saber se fomos apenas colocados para ali estar, se assim for então o serviço da nossa brigada termina hoje, eu sou um capitão e também formado”.

Durante esta interpelação, referiu a fonte na PJ, a esposa de “um alto responsável do Ministério da Administração Interna”, terá recebido várias chamadas às quais respondera de forma muito suscita limitando-se a dizer “sim comissário ao mesmo tempo Wilian Barrai recolhia as bagagens de Mussa Cisse enquanto insultava os agentes da PJ no local. “Bo sai li omis. Bandidus li kil ke bo misti na ka negal”, ou seja, “saiam daqui homens, bandidos pois aqui aquilo que querem nós também o queremos”, disse Barrai.

Por fim, na última tentativa antes de deixar Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, a PJ informou que a alferes da POP desencadeou junto ao portão de saída “uma autêntica puxa-puxa” apoiada por Wilian Barrai fazendo passar à força o suspeito Mussa Cisse.

Mussa Cisse terá expelido do estômago 50 cápsulas de cocaína no Bairro de Quelele, nos arredores de Bissau, e já nas instalações da PJ após ser submetido a múltiplos exames expeliu 19 cápsulas e 75 foram encontradas nas roupas do alferes que estavam no seu domicílio em Belém.

(c) PNN Portuguese News Network\\Conosaba/MO

SERIFO NHAMADJO LIDERA OBSERVAÇÃO ELEITORAL DA CEDEAO NO BURKINA FASO


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O Ex-Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, coordena a Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO para as eleições gerais no Burkina Faso. O antigo estadista guineense deixa Bissau nesta hoje quinta-feira rumo a Ouagadougou, capital daquele país da África Ocidental, anuncia em comunicado a organização.
A Missão de Observação da CEDEAO será composta por cerca de 120 elementos, compreendendo representantes dos Estados membros, parlamento da CEDEAO, Tribunal Supremo de Justiça da organização, embaixadores, membros do conselho de Anciãos da CEDEAO, organizações da sociedade civil, média e peritos da região.
Nhamadjo foi escolhido a coordenar a missão de observação eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental para as eleições do Burkina Faso no passado dia 5 de Novembro.
As eleições gerais no Burkina Faso terão lugar no próximo dia 29 desde mês. Para as presidenciais concorrem 14 candidatos e para os 127 lugares no parlamento estão mais de 6 mil candidaturas, segundo uma nota de assessoria de imprensa do ex-presidente de Transição da Guiné-Bissau.

PR LAMENTA “INEFICÁCIA” DAS AUTORIDADES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO PAÍS


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O Presidente da República afirmou que “na Guiné-Bissau tudo é difícil, nada funciona e ninguém é responsabilizado perante várias denúncias de corrupção”.
José Mário Vaz falava no passado dia 24 perante os deputados da Nação quando presidia a cerimónia da abertura da 1ª Sessão Ordinária do IIº Ano da IX Legislatura da Assembleia Nacional Popular. O chefe de Estado disse que perante muitos estados de coisas, as autoridades competentes não têm sabido encontrar uma resposta nem atempada e eficaz por forma a atender as legítimas preocupações dos guineenses.
“O tempo passa e a resposta de quem de direito tarda a chegar gerando assim um sentimento generalizado de falta de confiança nos políticos e nas instituições do Estado”, salientou o chefe de Estado.
O Presidente da República disse que importa lembrar que durante o período da campanha eleitoral percorreram o país de norte à sul e visitaram cidades, aldeias e tabancas onde falaram com as pessoas e ouviram as populações e testemunharam várias notícias de desmandos e crimes de varias ordens e que punham em causa a sustentabilidade dos recursos do pais.
O chefe de Estado sublinhou que, com base nas suas promessas eleitorais e que determinaram as suas vitórias eleitorais, os concidadãos guineenses estão justamente convencidos de que daríamos uma resposta atempada e eficaz as referidas denúncias.
“De forma que ninguém podia esperar, as primeiras denúncias do tempo de transição, vieram acrescentar-se às denúncias durante o primeiro ano do nosso mandato”, referiu, questionando , “porque razão, apesar das nossas comprovadas riquezas haliêuticas e das licenças de pescas emitidas, ainda existe escassez de pescado no mercado nacional”.
José Mário Vaz questionou ainda porque razão e apesar dos contratos celebrados entre as partes existem, as obras públicas em especial de construção e manutenção das estradas, há muito iniciadas, continuam inacabadas?
“Apesar do consenso nacional nessa matéria. Na moratória determinada pelo executivo com os madeireiros legalmente estabelecidos ainda continuam conflitos no sector”, disse.
O chefe de Estado revelou que não deixará de passar essa ocasião para de novo colocar o ênfase no papel e na função do parlamento como órgão máximo do poder legislativo e fiscalizador da acção governativa.
“O parlamento ao exercer o dever de fiscalização permite que se possa acompanhar os níveis de execução das metas governamentais e contribuir para que o executivo tenha maior performance no seu todo e facilita a identificação dos elos mais fracos que possam comprometer os resultados do colectivo”, avisou.
O Presidente da República disse sublinhar na ocasião que ANP tenha muitas responsabilidades das quais não poderia demitir-se ou delegar e que poderia ser apoiado em alguns momentos pela Inspecção Geral das Finanças, a Polícia Judiciária, o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
José Mário Vaz disse que igualmente chamou a atenção de que o Orçamento Geral de Estado enquanto lei das finanças não deve ser objecto de despesas extraorçamentais ou de despesas não tituladas e que o seu não acompanhamento poderia pôr em causa os princípios fundamentais da prestação de contas, de transparência e de justiça social.
Contudo, prosseguiu o chefe de Estado, foram várias vozes, desde um cidadão comum e até algumas figuras da praça que ergueram para denunciar derrapagens na execução orçamental e a multiplicação das despesas não-tituladas bem como actos de corrupção nos sectores económicos.
“Mas em alguns sectores da nossa sociedade estas denúncias não passam de rumores, invenções, calúnias e até de inveja. Todavia e diariamente somos obrigados a conviver impotentes perante claros e evidentes sinais exteriores de riqueza incompatíveis com as conhecidos cortes de rendimentos de algum servidor de Estado em função a bem pouco tempo”, criticou.


Fonte: ANG

GUINÉ-BISSAU: GOVERNO REUNIU COM A COMUNIDADE MUÇULMANA SOBRE PROIBIÇÃO DO VÉU INTEGRAL



Bissau – Preocupação das autoridades guineenses face à proliferação do uso de véus islâmicos no país levou o Governo a reunir esta segunda-feira 22 de Novembro com a comunidade muçulmana.

Um encontro que foi presidido pelo Secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral, e no qual participaram representantes do Conselho Nacional Islâmico e o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos da Guiné-Bissau.

Falando em nome do grupo que reuniu com o Secretário de Estado, Tcherno Siradjo Bari disse que no mundo estão em curso vários conflitos, esta situação de conflituosidade justifica que cada Estado tem o dever se prevenir das consequências, no entanto é necessário respeitar a religião islâmica.

Neste âmbito, Siradjo Bari disse que concordava com a iniciativa do Governo em proibir o uso de véu integral por alguns membros da comunidade islâmica. “Fomos informados que o Governo quer tomar medidas, mas pelo respeito a nossa comunidade ele chamou-nos para pedir informação e consulta em relação ao assunto”, disse Bari.

Para Luís Manuel Cabral a situação de vulnerabilidade da Guiné-Bissau em termos de segurança obriga à prevenção da criminalidade e particularmente à circulação e acção de fundamentalistas islâmicos.

Face a estas ameaças Luís Manuel Cabral disse que os líderes religiosos concordaram com a posição do Governo em proibir o uso véu integral no país. “Não estamos contra qualquer prática religiosa, o que está em causa é o controlo das pessoas e a segurança interna do país” mas também porque “no ponto de vista operativo, ficamos com inquietudes, porque não sabemos com quem relacionam dia-a-dia”, disse confirmando que vai informar o chefe do Governo sobre as conclusões do encontro.

Por fim Luís Manuel Cabral reconheceu que a situação é preocupante e lembrou que a Guiné-Bissau é um país laico, pelo que qualquer pessoa é livre de praticar a sua fé de acordo com as leis vigentes no país.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...