“DOMINGOS SIMÕES PEREIRA TEM QUE SER CONDUZIDO À PRISÃO QUANDO REGRESSAR AO PAÍS”-diz Bamba Banjai do movimento



 O Coordenador do Movimento Nacional de Quadros Técnicos do PAIGC, fiéis aos Ideais de Amílcar Cabral e Defensores pelos 15 Deputados expulsos do partido, exorta o Ministério Público para deter o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira (DSP) assim que chegar no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau.
Bamba Banjai falava nesta quarta-feira à imprensa, após a entrega da “queixa-crime nessa instância judicial contra Domingos Simões Pereira, adiantou que recebeu algumas informações do Procurador-geral da República sobre o líder do PAIGC, que deixaram a sua organização mais inconformada com o DSP.
“Simões Pereira tem que ser detido assim que chegar no aeroporto de Bissau”, diz Bamba Bandjai.
Salienta-se que, Domingos Simões Pereira encontra-se fora do país, a cerca de um mês em missão do partido libertador. 
 
Notabanca/MO

“ENFRENTAR O PASSADO PARA CONSTRUIR A GUINÉ-BISSAU DE AMANHÔ SIMPÓSIO INTERNACIONAL


O simpósio internacional “Enfrentar o passado para construir a Guiné-Bissau de amanhã” (Nó nfrenta pasado pa nô kumpu no Guiné-bissau di amanhã) começa na sede da Assembleia Nacional em Bissau e decorre até 11 de fevereiro.
Convidados nacionais e internacionais, incluindo o ex-presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, vão refletir sobre porquê e como fazer avançar o processo de reconciliação nacional na Guiné-Bissau para acabar de vez com o conflito.
O simpósio é organizado pela Comissão para Organização da Conferência Nacional “Caminhos para Paz e Desenvolvimento” e tem como objectivos principais: aumentar a consciência nacional sobre a importância de lidar com o passado para resgatar o país do ciclo de instabilidade e conflito político e social; Reforçar a consciência colectiva sobre a pertinência da Conferência Nacional – Caminhos para a Paz e Desenvolvimento; e Capacitar os delegados para a conferência nacional.
A Comissão para Organização da Conferência Nacional “Caminhos para Paz e Desenvolvimento”, liderada pelo Padre Domingos da Fonseca, foi restabelecida pela Assembleia Nacional Popular em 2015, para retomar os trabalhos de consulta iniciados em 2009 sobre a necessidade de, através de uma Conferencia nacional escolher um mecanismo de reconciliação nacional para a Guiné-Bissau que possa atacar as causas do conflito, escrever a história comum dos guineenses para que o país possa virar a página do passado e avançar para o desenvolvimento.
Até ao momento a COCN analisou os resultados das consultas a mais de três mil pessoas em todo o território da Guiné-Bissau, estudou a experiência de outros países como Timor-leste e Costa do Marfim e produziu o seu relatório final que será também apresentado no simpósio.
A COCN tem tido o apoio do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS), o Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz e do Governo de Timor-Leste.

 
Notabanca/MO

PARLAMENTO DA GUINÉ-BISSAU REJEITA LEVANTAR IMUNIDADE AO LÍDER DO PAIGC


A direção do Parlamento da Guiné-Bissau rejeitou no passado dia 08 levantar a imunidade parlamentar ao deputado e ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira (DSP), presidente do PAIGC, anunciou hoje Alberto Nambeia, presidente do PRS, maior partido da oposição.
Em conferência de imprensa, o líder PRS adiantou ter sido a posição unânime assumida pelos cinco membros da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) reunidos para analisar o pedido de retirada de imunidade parlamentar a Domingos Sim
ões Pereira.
"A nossa posição foi unânime, pensamos que o deputado Domingos Simões Pereira deve ser ouvido no Parlamento", declarou Nambeia, sublinhando ter sido esta a prática em casos semelhantes no passado.
O líder do PRS destacou que a direção do Parlamento não tomou esta decisão por se tratar da figura de Domingos Simões Pereira, ex-primeiro-ministro (demitido pelo Presidente da República em agosto de 2015), mas sim para manter coerência.
A Procuradoria-Geral da República pretende ver levantada a imunidade parlamentar ao líder do PAIGC para ser ouvido no âmbito de um inquérito conduzido pelo Gabinete de Luta Contra a Corrupção em que é apontando como testemunha.
O DSP encontra-se em missão pelo seu partido ao estrangeiro.

 
Notabanca/MO

DIRECTOR NACIONAL ADJUNTO DA PJ GUINEENSE DEMITE-SE DO CARGO



Fernando Jorge Barreto Costa director Nacional Adjunto da polícia Judiciaria da Guiné-Bissau demitiu-se das suas funções que vinha exercendo desde outubro de 2014.
Em causa, conforme as fontes de Notabanca, o polícia alega a exoneração da Diretora Nacional da PJ, Filomena Lopes, que a sua permanência no cargo obedeceria na base de relação de estreita confiança “intuito personae”.
A fonte adianta ainda que a exoneração de ex-diretora leva à alteração das circunstâncias permitindo o novo Diretor Nacional da PJ, Bacari Biai possa livremente propor alguém da sua confiança.
Apesar de demitir-se, avança ainda a fonte, o policial manifesta-se a sua disponibilidade desde já a prestar toda a sua colaboração, na qualidade de Inspector Coordenador para o sucesso da PJ guineense.
“A dignidade não se compra conquista-se”.
 
Notabanca/MO

QUEIXA-CRIME CONTRA JOSÉ MÁRIO VAZ E BRAIMA CAMARÁ A VISTA NO MINISTÉRIO PUBLICO



O Movimento para Restauração da Disciplina e Ordem Interna do PAIGC, ameaça avançar hoje sexta-feira, 10 de fevereiro em Bissau, com denúncias junto ao Ministério Público contra José Mário Vaz e Braima Camara do “grupo dos 15”.
Denúncia em causa, visam duas figuras entre outros crimes de tráfico de droga, fuga ao fisco e venda da ilha de Caravela aos árabes, conforme disse o coordenador do movimento, Serifo Sané.
Os membros do movimento acusaram recentemente, José Mário Vaz de ter desviado quinze bilhões do Rei do Marrocos, que recebeu em nome do povo da Guiné-Bissau e Braima Camará de desvio de mais de seis bilhões de francos cfa provenientes do mítico projecto FOMPI.
Serifo Sane associou o Primeiro-ministro, Úmaro Sissoko Embalo no negócio da ilha de Bijagós aos cidadãos árabes, de “negociar e comprar” o seu cargo em mãos de José Mário Vaz, para ser um Primeiro-ministro ilegal.
Ainda na denúncia consta que, “Braima Camará um dos membros do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC coordena actividade de tráfico de drogas das avionetas que aterram nos arquipélagos de Bijagós a mando do Presidente Mário Vaz.
E, consequentemente eliminação física do presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e o líder do PAIGC, Dominados Simões Pereira (DSP) ”.
 
Notabanca/MO

CEDEAO E GUINÉ-BISSAU CONCORDAM NA IMPOSIÇÃO COMUNITÁRIA



A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Guiné-Bissau assinaram memorando de entendimento com o objectivo de discutir e de sensibilizar as partes interessadas sobre o mecanismo comunitário de imposição
O protocolo foi assinado entre o vice-presidente da Comissão da CEDEAO, Edward Singhatey, e o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, João Aladje Mamadu Fadia, após a visita de dois dias ao país que a delegação da CEDEAO fez na passada segunda-feira (06) e terça-feira (07).
Segundo uma nota de imprensa da comissão da CEDEAO emitida a partir de Abuja, que a Rádio Sol Mansi tem acesso, durante a visita de dois dias em Bissau, Singhatey, que é também o Presidente da Comissão do Levantamento Comunitário, manteve encontros de cortesia para o Presidente da República, José Mário Vaz, o Presidente do Parlamento Nacional, Cipriano Cassamá, o Primeiro-Ministro, Umaro Sissoco Embalo.
Segundo a CEDEAO o principal objectivo da visita foi discutir com as autoridades do país a imposição comunitária, que é um dos principais mecanismos utilizados pela CEDEAO para financiar as suas actividades.
“Com a presença do Primeiro-Ministro da Economia e Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, a delegação do Vice-Presidente chegou à solução para o pagamento dos atrasos da União Europeia por parte da Guiné-Bissau”, refere o mesmo comunicado.
O encontro serviu para a comissão da CEDEAO e a Guiné-Bissau adoptaram um roteiro para o pagamento dos pagamentos em atraso que abrange o período de 2003 a 2016.
Segundo a comissão da CEDEAO o montante devido pela Guiné-Bissau será pago nos próximos três anos em fracções de 20 por cento para 2017, 20 por cento em 2018 e finalmente 60 por cento em 2019, representando um montante fixo de quatro biliões e trezentos e cinquenta e nove milhões e novecentos e setenta e dois mil e quatrocentos e quarenta e um francos (4.359.972.441) francos cfa.
Na 77ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO, realizada em 15 e 16 de Dezembro de 2016, e na 50ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo realizada em 17 de Dezembro em Abuja, as autoridades da Guiné-Bissau concordaram em Conta as recomendações de ambas as reuniões estatutárias sobre os atrasados no pagamento de contribuições comunitárias.
Segundo a mesma fonte após a visita à Guiné-Bissau, a delegação da CEDEAO chefiada pelo Vice-Presidente da Comissão da CEDEAO, Edward Singhatey, deve viajar para outros países da região oeste africana com o mesmo objectivo de sensibilizar os Estados-Membros sobre o seu compromisso e de Mecanismo comunitário de imposição.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

“NENHUM DOS ÓRGÃO DA SOBERANIA PODE CRER IMPERAR SOBRE OS OUTROS PORQUE TODOS FORAM ELEITOS PELO POVO ”-Defende

Ramos Horta

O antigo Representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta alertou ontem-quinta-feira em Bissau, os líderes políticos guineense para o cansaço da comunidade internacional perante o que se chama de um “bróglio politico” na Guiné-Bissau. O antigo Presidenta timorense, convidado para honrar uma palestra no simpósio internacional sobre a reconciliação que decorre no Parlamento guineense, afirmou que a fraqueza das instituições democrática constitui o fracasso da Guiné-Bissau para a consolidação do desenvolvimento do país. “É urgente que os irmãos da Guiné-Bissau encontrem solução para este imbróglio. Os doadores podem ficar cansados e alguns já o estão”, defendeu Ramos Horta. Aconselhando que realizar eleições gerais antecipadas no país só não iria resolver o problema até porque a comunidade internacional não estaria em condições financeiras para as financiar. “Nenhum dos órgão da soberania do país pode crer imperar sobre os outros, ambos devem trabalhar em estrita cooperação porque todos foram eleitos pelo povo”, sublinhou Ramos Horta 
 
Notabanca/MO

«CRISE/GUINÉ-BISSAU» ANTÓNIO GUTERRES À ESPERA DE GOVERNO "EM PLENITUDE DE FUNÇÕES"


“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...