FECHO RTP/RDP: Comunicado da ANP


FUTEBOL: Edgar Ié reforça o Lille



Edgar IÉ, defesa internacional luso-guineense foi vendido ao Lille da Franca por 6.000.000.00€. Negócio  intercedido pelo empresário guineense Catio Balde, seu agente.

O Edgar IÉ e o seu agente Catio Balde viajam hoje para França para os exames médicos e assinatura de contrato de 5 Anos. Na foto, o jogador, ontem, depois de cumprir todas as formalidades da rescisão com o Belenenses FC.
AAS/MO

Vicente Fernandes:”VICTOR MANDINGA ESTÁ FORA DO PCD DEFINITIVAMENTE”




O líder do Partido da Convergência Democrática, Vicente Fernandes, afirmou ontem, 03 de julho 2017, que “Victor Mandinga está fora do partido definitivamente e não o representa mais no Conselho do Estado, porque a providência cautelar do tribunal deu-lhes razão e que durante a convenção decidiram bani-lo e proibi-lo de usar materiais do PCD”.
Vicente Fernandes falava durante uma conferência de imprensa promovida na sede do partido, para abordar a situação atual desta formação política e do país. Na ocasião, Fernandes explicou que após um conflito interno no partido há mais de um ano, no qual os protagonistas eram ele [Vicente Fernandes] e o Victor Mandinga (atual ministro do comércio), segundo disse, as causas eram o interesse económico relacionado com a castanha de cajú, quando Fernandes era o ministro do comércio em 2015.
Vicente Fernandes acrescentou ainda que a situação fez com que o antigo presidente do partido [Victor Mandinga] decidisse ajudar o Presidente, José Mário Vaz, e quis afastá-lo da presidência do PCD, invocando que assumiria interinamente a presidência do partido. Para Fernandes, esse fato viola os estatutos do partido. De acordo com Vicente Fernandes, os estatutos do PCD não permitem ter uma figura de um presidente interino, incluindo “pessoas que nem se quer participaram no congresso do Gabú”.
“Serenamente, esperamos que o processo corresse normal e convocamos a convenção, onde analisamos e discutimos a situação interna do partido e dos suspensos. Decidimos expulsar definitivamente do partido o Victor Mandinga, e para os setes apoiantes dois anos de suspensão. Esperamos que cumpram com a decisão do partido, e do Supremo Tribunal de Justiça” frisou Vicente.
Vicente garante que o PCD está mais forte e determinado em defender os valores fundamentais da democracia e dos direitos democráticos e avisa ao Victor Mandinga para ‘não usar ou falar em nome do partido nem no Conselho de Estado’, acrescentando que se fizer o contrário, ‘automaticamente estará a cometer crime contra o processo judicial que lhes concedeu a razão’.
Por outro lado, Vicente Fernandes acusa o Presidente José Mário Vaz de instalar um regime de ditadura no país. Em sua opinião, o Chefe de Estado ‘não respeita as regras da democracia’, acusando-o de tirar o poder ao PAIGC, ‘escolhendo o ministro ao seu belo prazer, criando divisões em toda a sociedade guineense’. Acusou ainda o atual governo de ser caduco e sem validade constitucional, mas que continua a assinar acordos internacionais sem a fiscalização da Assembleia Nacional Popular.
Relativamente ao fecho dos órgãos de comunicação social portugueses instalados no país, nomeadamente a RTP-África e RDP-África, Vicente considera que não foi a caducidade do acordo. No seu entender, tem a ver com o atual regime que acusa de ‘não conseguir controlar, mandar e desmandar sobre estes órgãos como fazem com a RDN e TGB. Segundo disse, as tais situações de controlo se vê mesmo nas declarações do Presidente JOMAV, que quer que os jornalistas divulguem apenas o bem do país, ou seja, o bem do governo, enquanto na sua opinião ‘o país está a viver um caos tendo em conta que os preços dos produtos da primeira necessidade que estão muito elevados’.

Por: Epifânia Mendonça/MO

O cidadão Guineense, Domingos Simões Pereira, foi acreditado oficialmente como membro correspondente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa (AICP). Simões Pereira que igualmente desempenhou as funções do Secretário Executivo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) de 2008/2012, juntou-se ao outro cidadão guineense, Carlos Lopes que também faz parte desta organização formada por grandes académicos de oito países de expressão da língua portuguesa.
Criada em 1965 pelo governo português, a Academia tem como objetivo fomentar trabalhos científicos para salvaguardar a herança cultural portuguesa das comunidades dispersas pelo mundo. AICP dedica-se concretamente à promoção da investigação e inventário das tradições e padrões culturais portugueses, identificação e estudo das comunidades portuguesas, bem como a publicação dos estudos desenvolvidos. AICP escolhe para seus membros apenas pessoas que tenham dado provas da sua competência pela publicação de importantes trabalhos relacionados com o trabalho da instituição.
“Pertenço a uma geração de africanos que vive uma encruzilhada entre a afirmação indentitária e os processos que nos acompanham. Reclamamos sem reservas o orgulho que os nossos pais não puderam ter, de ser e se dizer ou mesmo de sentir pertença daquele pedaço maior de terra entre mares no hemisfério que hoje sabemos ser o Sul, habitada por gente de várias cores mesmo que predominantemente mais escura do que de outras paragens; e muitas línguas, algumas delas resultantes de misturas com a de povos que nos visitaram e nos dominaram antes; e de muitos cheiros, isso não sei o porquê”, disse Domingos Simões Pereira, que também é líder do PAIGC, durante o seu discurso de investidura.
BIOGRAFIA
Domingos Simões Pereira nasceu na cidade de Farim, região de Oio, a 20 de outubro de 1963. Frequentou o ensino primário na cidade de Cacheu, em 1969. Em 1982 beneficia de uma bolsa de formação para a União Soviética, onde formou-se na área de engenharia da construção civil. De volta à Bissau ganha uma bolsa de mestrado para o exterior e até 1994 permanecia nos Estados Unidos, na Universidade Estatal de Fresno, onde conclui o programa de Mestrado em Ciências Técnicas da Engenharia Civil na especialidade de estruturas.
Desempenhou as funções de Ministro das Obras Públicas entre 2004 e 2005. Aceitou o desafio de organizar a VIª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Bissau no ano 2006. A 18 de setembro de 2012 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Foi Secretário-geral das Caritas da Guiné-Bissau, aceitando assim o convite dos bispos da Igreja Católica do país. Eleito membro da Comissão Permanente do Bureau Político do PAIGC no congresso de Gabú, em 2008. Desempenhou a função do Secretário-geral da CPLP durante quatro anos, de 2008/2012. Eleito Presidente do PAIGC no congresso de Cacheu, que decorreu em 2014. Sob a sua liderança o seu partido venceu as eleições legislativas de 2014, na qualidade de cabeça da lista do partido foi nomeado para o cargo do Primeiro-ministro. Exonerado da função do chefe do governo em Agosto de 2015. Tomou a posse no dia 26 de Junho, como membro correspondente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa.

Por: Assana Sambú/Sene Camará/MO

SUSPENSÃO DE ATIVIDADES DA RTP E RDP É "QUESTÃO TÉCNICA E NÃO POLÍTICA"


O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, disse que a decisão de suspensão das atividades da RTP África e da RDP no país não é uma questão política, mas apenas técnica. 
«Esta situação não se trata de uma situação política. Na Guiné-Bissau aquilo que se chama liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito à informação, creio que é sobejamente garantido pelas autoridades», afirmou o governante, em conferência de imprensa.


Segundo o ministro, a «fundamental e essencial» preocupação das autoridades guineenses está apenas relacionada com a cooperação técnica no domínio do audiovisual com Portugal e «mais nada».

O ministro guineense considerou que o que está em causa é o Protocolo Adicional (Relativo à Instalação de uma delegação da RTP/África) ao Acordo de Assistência Técnica e de Cooperação no Domínio da Comunicação Social entre Portugal e a Guiné-Bissau.

«O acordo que nós referimos e que é válido para os dois lados é um acordo assinado a 31 de outubro de 1997», disse.

Vítor Pereira explicou também que enviou cartas ao seu homólogo em Portugal, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, em setembro de 2016, outubro de 2016 e em março e junho deste ano, nas quais já falava sobre a necessidade de ultrapassar as lacunas existentes no acordo.

«Na realidade nós não estamos a mentir, nem a inventar absolutamente nada, por uma razão muito simples, nós não estamos sujeitos a faltas de respeito e de consideração. Nós quase que imploramos à parte portuguesa para que nos sentemos e conversemos como pessoas de bem, como amigos e países irmãos, dentro da excelente cooperação que existe entre nós», afirmou.

O ministro sublinhou também que a «suspensão do acordo explicitamente põe de lado jornalistas da RTP a exercer» na Guiné-Bissau.

«Não nos passa pela cabeça impedir de forma nenhuma que os jornalistas devidamente acreditados trabalhem livremente no nosso país. Nem pensar nisso. Se alguém pensa isso, nós não pensamos assim, nem agimos assim. Os jornalistas portugueses, sejam eles quais forem, têm todo o direito de trabalhar no nosso país desde que devidamente acreditado», disse.

O Governo da Guiné-Bissau efetivou hoje ao início da manhã o corte do sinal das emissões da RTP África e da RDP no país.

Na sexta-feira, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.

No entanto, posteriormente, anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.

O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o chefe da diplomacia portuguesa nega.

«Recebemos no dia 7 de junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social», que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva.

«Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta», disse Santos Silva.

O atual governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.

Notabanca/MO

COMISSÃO DA UEMOA PROMETE CONTINUAR COM PROJETOS NO PAÍS




O novo presidente da comissão da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), o nigerino Abdallah Boureima, garantiu ontem, 03 de julho 2017, que a nova direção que lidera está disponível a continuar com todas as ações iniciadas com o governo da Guiné-Bissau com vista a levar todos os projetos até ao fim.
Essas garantias foram dadas por Abdallah Boureima, à saída duma audiência com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, na qual diz ter apresentado o seu agradecimento pelo apoio recebido da parte guineense à sua eleição para a testa da comissão, assim como da confiança dos outros chefes de Estados da União.
À saída do encontro que durou mais de duas horas, Abdallah Boureima enalteceu a receção conferida pelo Governo guineense, assim como pelo acompanhamento dos representantes da UEMOA em Bissau.
“O primeiro objetivo da minha visita tem a ver com o agradecimento ao Presidente da República da Guiné-Bissau, também a outros presidentes pela confiança que foi depositada à nova comissão, que tenho a honra de presidir, onde tenho privilégio de trabalhar com o vosso compatriota Ibraima Diemé. Em segundo lugar, informei ao José Mário Vaz que a Comissão já iniciou os trabalhos, conforme o programa de trabalho traçado pelos Chefes de Estados da União para a nova comissão”, conta Boureima.
Por último, o novo líder da União reiterou ao Presidente da República que a intervenção da UEMOA está situada a nível comunitária, garantindo que a nova direção está disponível a prosseguir com todas as ações iniciadas com o governo guineense com vista a levar os projetos até ao fim, afirmou.
Abdallah Boureima foi designado novo presidente da Comissão da União Económica e Monetária da África Ocidental, em abril deste ano (2017) no termo da sessão extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo dos estados membros da União, que decorreu na capital económica marfinesa, Abidjan.
Boureima, até a altura da sua escolha desempenhava as funções de comissário para as Políticas Económicas e Fiscalidade Interna no seio da Comissão da UEMOA, agora substituiu o senegalês Cheikh Hadjibou Soumaré, que esteve no cargo desde 2011 e que terminou o seu mandato em setembro de 2016.
Saliente-se que antes Abdallah Boureima foi ministro da Economia e Finanças do Níger (de 1993 a 1996).
Recorde-se que a Comissão é o órgão executivo da UEMOA, criada mediante um Tratado de janeiro de 1994. A UEMOA agrupa oito (8) Estados: o Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e o Togo. A moeda comum é o franco CFA, cuja emissão é feita pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).

Por: Sene Camará/MO
Foto: SC

DEMOLIDA FÁBRICA DE CIMENTO EM CONSTRUÇÃO NA ZONA INDUSTRIAL DE BOLOLA EM BISSAU


André Teixeira 
"Meus irmãos, amigos, compatriotas, e guineenses em geral, esta tarde, fomos surpreendidos com a chegada de mais 15 polícias armados acompanhados de agentes de tribunal, sem mandado, ou notificação de demolição. Começaram a demolir uma esperança dessa população.


Tada gente me perguntava, onde será construída essa fábrica, pois que muitos não sabiam sequer se estava em construção, e me diziam... Força estamos a espera do cimento dessa fabrica para começar a minha obra.
O cimento a ser produzido nessa fábrica será para o consumo interno a preços a comparar a do sub-regiao, onde o saco (preço) não ultrapassa os 2500francos cfa. 
Desde quando o tribunal manda demolir na Guiné-Bissau???
As imagens que publiquei na semana passada, falando do progresso da fundação, ali está, Tudo quebrado, para meter no lugar um armazém de castanha de caju.
 
Assim vai a nossa Guiné-Bissau... Aos avessos. 
O pior de tudo foi uma das partes em conflito, que subiu na maquina e começou a demolir. 
Assim vai essa terra...com tribunais de....
A televisão, as Mídias, os blogs...
Para informação, temos todos os documentos legais, da compra e venda dados pelas autoridades. Que passem nos nossos locais.
 
Estou... Não sei  que dizer... Mas esse país sairá do subdesenvolvimento dificilmente..."-André Teixeira. 
Notabanca soube ainda que, o terreno em disputa onde a construção da fábrica foi destruída na "zona industrial de Bololá" vai fazer correr muita tinta, por envolver personalidades nacionais e internacionais.
 
Notabanca/MO

CELEBRA-SE O “DIA MUNDIAL SEM SACOS PLÁSTICOS” NO PAÍS NADA FEITO


Celebrado ontem 03 de julho, o "dia Mundial sem Sacos Plásticos" em toda planeta terra.
No país a data passou despercebida sem qualquer realização de atividades por parte do governo de Umaro Sissoco Embaló. 
Preocupado com a situação, a consequência deste fenómeno degradante do solo e da saúde humana, o Presidente da ONG, Recolha de Sacos Plásticos e Produtos Poluentes do Meio Ambiente, Jorge Baticã Ferreira, pediu o Presidente da República para decretar proibição de uso de sacos plásticos, no país.
O ambientalista considera a venda de sacos plásticos pelas pessoas vendedeiras como assinatura de uma certidão de óbito para o povo.
Notabanca/MO

SILVESTRE ALVES DISCORDA COM PRESIDENTE VAZ EM CONVOCAR ELEIÇÕES LEGISLATIVAS ANTICIPADAS


Líder do Movimento Democrático Guineense (MDG) discorda com a advertência do Presidente da República em convocar eleições legislativas antecipadas sem preparações prévias. 
Silvestre Alves afirma que o país não é propriedade de José Mário Vaz, por estar a governar ao seu belo prazer, menosprezando tudo e todos para obter ganhos políticos.
Neste sentido, o político do MDG considera imperativo o cumprimento do Acordo de Conakry, propondo novas adaptações ao documento, através de uma adenda.No entender do Silvestre Alves, o Presidente Mário Vaz não dispõe de um candidato com caráter ao cargo do Primeiro-ministro às eleições que anunciou, já que, Úmaro Sissoko Embaló não tem qualificações para exercer o cargo, também manifesta-se descrédito na realização das eleições pelo atual Governo do General Sissoco.
Notabanca/MO

MOVIMENTO DOS CIDADÃOS CONSCIENTES EXIGE ELEIÇÕES GERAIS NO PAÍS


O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) exige ao Presidente da República, José Mário Vaz, a convocação de eleições legislativas e presidenciais ‘dentro do calendário previsto’, pedindo ainda ao Chefe de Estado que renuncie as suas funções e que dissolva a Assembleia Nacional Popular (ANP).
A posição do movimento foi transmitida ao jornal O Democrata pelo Porta-Voz do MCCI, Sumaila Djaló, após esta organização ter entregado uma ‘Carta Aberta na Presidência da República’, onde exige em primeiro lugar, a Dissolução da ANP.
Para o movimento, a marcação das eleições legislativas deve acontecer dentro do calendário previsto, e que sejam organizadas por um governo ‘credível e legal, sem nenhuma outra engenharia política estranha à legalidade democrática’, acrescenta o MCCI, na carta também distribuída à imprensa.
O movimento recomenda a José Mário Vaz a renunciar ao seu cargo e convocar eleições gerais antecipadas, devolvendo assim ao povo o direito de escolher os seus representantes, permitindo uma nova legitimidade popular e democrática dos poderes públicos, justificando a sua tese que acusa o Presidente da República de ser durante o seu mandato, ‘o principal foco de surgimento e manutenção da crise política, económica e social que afeta o país.
Na missiva, o MCCI acusa ainda o Chefe de Estado de ser ‘incapaz de promover a estabilidade governativa prometida e tão desejada’, lembrando que em três anos da magistratura de José Mário Vaz nasceram cinco (5) governos.
“Greves na administração pública; aumento da corrupção, falta de transparência na gestão dos recursos naturais, económicos e financeiros; falta de liberdade de imprensa, de manifestação e de circulação; perseguição e tentativa de humilhação dos adversários políticos e combatentes de liberdade da pátria; falta de respeito pelos acordos de firmados, enfim a progressiva instauração de um regime ditatorial”, são algumas das denúncias do Movimento Carta que já se encontra nas mãos do protocolo da presidência da República.
Os inconformados consideram que, se eventualmente José Mário Vaz optar apenas pela realização das eleições legislativas, e não gerais como exige o movimento, seria ‘muito mau para o Chefe de Estado’, acrescentando que Vaz ‘deve compreender que já esgotou a sua capacidade como pecador e como filho da Guiné-Bissau para ser Presidente da República.
“Nós como filhos da Guiné-Bissau, com a liberdade que temos e os direitos que a Constituição nos confere de livremente assumirmos os nossos direitos cívicos, continuaremos a exigir a sua saída da Presidência da República, porque somos nós que o colocamos lá. Não vamos tirá-lo a força, nem vamos obrigar a sua saída. Pedimos apenas que renuncie as funções que lhe conferimos, porque é o povo quem dá o poder ao Chefe de Estado, por isso, se o mesmo povo dizer que não o quer, então tem que colocar o lugar a disposição”, afirma Djaló.

Por: Sene Camará

POLICIANO GOMES REELEITO PARA SEGUNDO MANDATO DE 3 ANOS À FRENTE DO PDD





Decorreu ontem a II Convenção Nacional do Partido Democrático para o Desenvolvimento que aprovou as atividades e contas do Partido nos últimos 4 anos e reconduziu Policiano Gomes no cargo de Presidente.

A eleição contou com 112 votos a favor da única lista candidata à direção do PDD, o que corresponde a 97% dos votos dos delegados participantes. 

Na sua intervenção enquanto Presidente eleito, defendeu que o PDD é um partido novo e diferente. Novo em idade, mas diferente na forma de fazer a política. Um Partido que não quer o poder para servir-se dele, mas sim quer o poder político para transformar a vida daqueles que mais sofrem às injustiças sociais.

Prometeu uma luta à corrupção, a defesa dos valores da democracia e ainda defendeu que a educação deve ser a prioridade porquanto sem ela não se pode atingir o ideal da democracia.

Agradecemos antecipadamente.

Att.

A Direção



«CONFERÊNCIA» GENERAL UMARO SISSOCO NA ETIÓPIA





O Primeiro Ministro, Umaro Sissoco Embalo, partiu ontem de manhã com destino à Adis Abeba, capital da Etiópia, onde vai participar na Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, cuja sede se encontra neste país africano.

A saber, a União Africana, sucessora da Organização da Unidade Africana, foi fundada em 1963, com o intuito de promover a Democracia, os Direitos Humanos e Desenvolvimento em África.

Nesta Conferência que decorre nos dias 3 e 4 do corrente mês, serão abordadas entre outras, temas sobre a integração regional, com enfoque na zona de livre comércio, a situação da paz e segurança no continente, a situação humanitária e as reformas institucionais.

Por Sarathou Nabian/Conosaba



FORÇA DA ÁFRICA OCIDENTAL DEVERÁ ESTAR OPERACIONAL DENTRO DE SEMANAS



Presidente francês e os líderes de cinco paises da áfrica ocidental

Presidente francês reuniu-se com dirigentes do Mali, Chade, Mauritânia, Burkina Faso e Níger para discutir combate a grupos terroristas islâmicos

O presidente Francês Emmanuel Macron disse no Mali esperar que uma força militar regional da África ocidental para combater rebeldes islâmicos na região do Sahel esteja operacional dentro de semanas.

Macron falava após uma cimeira em Bamako com os presidentes do Chade, Mali, Mauritânia, Burkina Faso e Níger que estão a formar a força multinacional que vai operar ao lado de cerca de 4.000 soldados franceses e 11.000 soldados da ONU na região.

Permanece por esclarecer que apoio a França vai conceder a essa força

O presidente francês disse ainda que a França vai fazer todos os esforços para “erradicar” os responsáveis pelo rapto de uma cidadã francesa em Dezembro.

Os Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos, JNIM, ligado à Al Qaeda divulgou um vídeo ontem em que mostra seis reféns ocidentais em seu poder incluindo a cidadão francesa raptada na cidade de Gao no Mali em dezembro.

Conosaba/Voa/MO

ENQUANTO PRESIDENTE VAZ ESTIVER NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA O PAÍS NÃO SAI DA CRISE POLÍTICA-PCD

 
O líder do PCD advertiu em Bissau que, as eleições legislativas antecipadas apontadas no país não serão soluções, enquanto José Mário Vaz estiver a testa da Presidência da República.
Em conferência de imprensa, Vicentes Fernandes volta exigir o cumprimento integral do Acordo de Conacry que passa, segundo disse pela nomeação de Augusto Olivais ao cargo do Primeiro-ministro.
O presidente do PCD deixa claro que qualquer partido vencedor das próximas eleições, o seu candidato proposto ao cargo do primeiro-ministro, certamente será recusado por José Mário Vaz. E nessa “logica falsa e irónica” o político aponta o cumprimento do documento de Conacry.
Vicente Fernandes, disse que o mandato da notificação do maior órgão suprema da justiça legitimou a direção do seu partido saído na Quarta Convenção Nacional.
Com o efeito, o político do partido baguera solicita ao Vítor Mandinga vulgo Nado, para não utilizar doravante, os símbolos do PCD, porque foi expulso do partido.
Notabanca/MO

PRS NÃO FOI CONSULTADO SOBRE SUSPENSÃO DA RTP E RDP NA GUINÉ-BISSAU




O líder do Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau, Alberto Nambeia, disse hoje à Lusa que o partido não foi consultado nem antes nem depois da decisão do Governo de suspender as emissões da RDP e RTP-Áfica no país.

"É uma decisão do Governo sobre a qual o partido não foi consultado nem antes e nem depois", afirmou Alberto Nambeia.

Para já, o PRS não quer assumir nenhuma posição em relação ao fecho das emissões, adiantou Nambeia, que prometeu falar do assunto assim que receber uma orientação dos órgãos do partido.

"Eu funciono de forma colegial, sempre foi assim e assim vai ser", notou o líder do PRS, referindo-se ainda a uma posição do partido relativa à suspensão das atividades e das emissões da RDP e RTP-África na Guiné-Bissau.

O PRS é a segunda maior força política do país e faz parte do Governo liderado pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

Na sexta-feira, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.

No entanto, posteriormente, anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.

O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o chefe da diplomacia portuguesa nega.

"Recebemos no passado dia 07 de junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social", que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva. "Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta", disse Augusto Santos Silva.

O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.

Conosaba/Lusa/MO

GUINETEL E GUINÉ-TELECOM AO CAMINHO DE RENASCIMENTO


A empresa Guiné-Telecom e Guinetel volta a ser notícia em destaque nas telecomunicações do país.
Isto porque, o “relançamento e reformas estruturais dependem dos trabalhadores da empresa”.
Afirmou no dia 30 de junho em Bissau, o ministro dos Transportes e Telecomunicações, Fidelis Forbs, durante um encontro tido com funcionários, no qual garantiu para breve uma solução para os trabalhadores da instituição, que vivem entre a penúria e esperança.
 
“É necessário, e urgente restruturação da empresa, apesar de ser difícil. O país não pode ficar sem operadora nacional, daí que a prioridade do ministério é restruturar e relançar a imprensa,” garantiu Forbs.
O político garante que há várias solicitações para a administração da empresa. Admitindo que num prazo de 90 dias, o problema vai ser resolvido de forma sustentável.   
David Mingo, presidente do sindicato dos trabalhadores mostrou-se satisfeito com mais uma promessa do titular da área, esperando que não seja apenas mais uma simples promessa para obter ganhos políticos.
Notabanca/MO

GUINÉ-BISSAU: GOVERNO E UE MANIFESTAM DIVERGÊNCIAS RONDA NEGOCIAL SOBRE PESCAS





Bissau - A quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi marcada por divergências sobre a contrapartida financeira europeia, disse  a fonte europeia à LUSA.

No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes manifestaram a vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em Novembro de 2017.

A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, pescar nas águas guineenses é a principal divergência, salientou a fonte europeia.

Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.

A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades.

Segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema electrónico de controlo das capturas.

No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas actividades economicamente inviáveis.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...