Cinco imigrantes guineenses clandestinos detidos a caminho de Angola

(foto da net)

Entre 40 imigrantes ilegais detidos a caminho de Luanda, encontram-se cinco (5) guineenses.


As autoridades angolanas detiveram 40 imigrantes ilegais que desembarcavam nas praias da província do Bengo, no norte do país, entre os quais cinco cidadãos da Guiné-Bissau, foi hoje divulgado.

De acordo com o anúncio feito pelo comando provincial da Polícia Nacional de Angola, estes cidadãos estrangeiros “foram largados" na praia de Sarico, no Bengo, cerca das 01:00 de domingo, por duas lanchas rápidas.

Esta operação contra a imigração ilegal foi levada a cabo por elementos da unidade da Polícia de Guarda Fronteiras do Bengo e culminou com a detenção de 24 cidadãos da Guiné-Conacri, cinco da Guiné-Bissau, quatro do Senegal, três do Mali, três da Mauritânia e um da Libéria.

O desembarque destes imigrantes, a cerca de uma centena de quilómetros de Luanda, segundo as autoridades angolanas, teria como destino seguinte, por via terrestre, a capital angolana.

Falta de higiene e segurança alimentar, também mata


Por ocasião do Dia Mundial da Saúde, que se assinala esta terça-feira, 7 de Abril, o Comissário Andriukaitis, responsável pela Saúde e Segurança Alimentar, afirmou que «este ano, o Dia Mundial da Saúde é dedicado à Segurança Alimentar, um tema que nos relembra que damos, na Europa, demasiadas vezes como adquirido o facto de a comida nos nossos pratos ser segura.

A Europa pode orgulhar-se de que os seus 500 milhões de consumidores beneficiam dos mais elevados padrões de segurança alimentar a nível mundial, e que muitos outros países os consideram como a norma a seguir.
No entanto, com a globalização do comércio de géneros alimentícios, é agora mais importante do que nunca manter as normas de higiene e segurança dos alimentos, proporcionando ao mesmo tempo o acesso de países terceiros ao nosso mercado». O Dia mundial da Saúde assinala-se hoje para marcar a fundação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Todos os anos, a OMS selecciona um elemento importante para a saúde e encoraja os indivíduos de todas as idades e proveniências a realizar eventos que destaquem a importância do elemento escolhido para uma boa saúde e bem-estar.

Lavar bem as mãos, separar alimentos crus de alimentos cozidos e mantê-los em temperaturas adequadas são medidas que podem salvar vidas. Só em 2010, houve 582 milhões de casos de doenças provocadas pelo consumo de comida contaminada. Ao todo, foram 351 mil mortes, segundo dados preliminares de um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados na semana passada.

Existem mais de 200 doenças que podem ter origem no consumo de alimentos contaminados, desde diarreia até câncer. Elas podem ser provocadas por micro-organismos presentes nas comidas como bactérias, vírus e parasitas, ou por substâncias químicas prejudiciais.

Este ano, a OMS escolheu a segurança alimentar como o tema do Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta terça-feira (7). Segundo o órgão, enquanto a responsabilidade pela segurança alimentar recai principalmente sobre os produtores de comida e sobre os governos, que têm o papel de regulamentar a área, há medidas simples que podem ser adoptadas em casa para prevenir contaminações.

Veja cinco passos para garantir uma segurança maior dos alimentos em casa:

Manter a limpeza

Lavar bem as mãos antes de cozinhar é essencial. Além disso, para garantir a limpeza dos vegetais, como verduras, frutas e legumes, é preciso lavá-los para retirar as sujeiras e deixá-los de molho por 30 minutos em uma solução com hipoclorito de sódio.

“Muita gente acha que o vinagre faz a desinfecção e isso é um erro. O vinagre só ajuda as partículas maiores a sedimentarem na água, mas não mata os micro-organismos mais nocivos à saúde”, diz Nídia Pucci, nutricionista do Hospital 9 de Julho.

Não misturar alimentos crus e cozidos 

Carnes cruas ou vegetais crus ainda não lavados não devem ser misturados com alimentos cozidos, prontos para consumo. De acordo com Nídia, todo alimento tem bactérias, mas enquanto os cozidos têm uma quantidade de bactérias não patogénicas, os crus podem ter bactérias que provocam doenças.

A nutricionista explica que recorrer aos mesmos utensílios para preparar carnes cruas e outros alimentos pode gerar uma contaminação cruzada. “As bactérias que são do frango cru, por exemplo, podem passar para uma verdura. Por isso deve-se preparar um de cada vez e lavar a tábua e a faca antes de preparar o próximo alimento.”

Outra dica é evitar a tábua de madeira, já que ela torna mais difícil a limpeza e eliminação de possíveis bactérias. A tábua de acrílico é uma opção mais segura.

Cozinhar bem para matar micro-organismos

O cozimento em temperaturas acima de 100ºC é capaz de matar bactérias patogénicas. Para evitar contaminações, o ideal é evitar o consumo de carnes cruas ou mal passadas ou ovos com gema mole. Nídia lembra que a recomendação vale especialmente para gestantes e idosos, mais vulneráveis a esse tipo de infecção.

De acordo com a OMS, os microorganismos presentes em comidas que mais provocaram mortes em 2010 foram as bactérias Salmonella typhi, que levou a 52 mil mortes e a E. coli, responsável por 37 mil mortes, além do norovírus, causador de 35 mil mortes.

Manter temperaturas seguras

Para prevenir o crescimento de micro-organismos, é importante observar a temperatura de armazenamento dos alimentos. O ideal é mantê-los em uma temperatura menor do que 5ºC ou maior do que 60ºC. A nutricionista observa que é importante ficar atento à regulação da geladeira em casa: no verão, ela deve ser ajustada para trabalhar com uma potência maior.

Usar água e alimentos crus seguros

Na hora de comprar os produtos, é preciso ter cuidados especiais, segundo Nídia. No caso de carnes, frios e lacticínios, o consumidor deve observar a temperatura da geladeira do mercado. No caso de alimentos congelados, a presença de pedras de gelo soltas dentro da embalagem pode indicar que o alimento descongelou e voltou a ser congelado, o que não é seguro.

“Carnes com coloração marrom ou acinzentada e frios com coloração esbranquiçada podem indicar que, mesmo estando dentro de prazo de validade, o resfriamento pode não ter sido adequado”, diz a especialista.

«CAJU» AGRICULTORES DE BUBAQUE PERSPECTIVAM UMA CAMPANHA DE "SUCESSO"



Bissau, 07 Abr 15 (ANG) - Os Agricultores do sector de Bubaque, região de Bolama Bijagós aguardam com muita expectativa “uma boa campanha de comercialização de castanha de caju este ano”.
Mário Monteiro, por exemplo, disse à ANG que os agricultores da ilha estão a espera do anúncio do preço de base pelo governo para iniciaram a campanha.
“O povo desta zona depende muito de caju, se verificamos actualmente muitos já deixaram de cultivar os campos de arroz e estão simplesmente concentrados na pesca e plantação de cajueiros, o que significa para nós uma miséria se a campanha não for bem sucedida”, ilustrou Mário Monteiro.
Por sua vez, a agricultora Benvinda de Pina disse que está confiante de que o governo vai fixar um bom preço para a comercialização de castanha de caju deste ano.
Disse ainda que noutras zonas a campanha já teve inicio e a castanha estaria a ser vendida por 200 francos cfa.
Paulino Djú, outro agricultor, pede ao governo para dar atenção à campanha de castanha de caju para minimizar as dificuldades com que os habitantes da referida zona se confrontam.

“Tudo indica que a campanha de caju deste ano será um sucesso, devido a actual situação do país que se caracteriza pela estabilidade política rumo ao desenvolvimento, nomeadamente do sector agrícola”, disse Paulino Djú.



«ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE» PRÁTICAS DE HIGIENE BÁSICAS MELHORAM SEGURANÇA ALIMENTAR EM ÁFRICA


A diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, considerou hoje "urgente" que as autoridades governamentais, empresas e consumidores de alimentos adotem "práticas de higiene básicas" para melhorar a segurança alimentar do "local de produção até o consumo".
Em nota divulgada por ocasião do Dia Mundial da Saúde, dedicado ao problema da segurança alimentar, sob lema "Da quinta para o prato, tornar os alimentos seguros", Matshidiso Moeti alertou para a morte de "cerca de dois milhões de pessoas" por ano, nomeadamente em África, relacionadas com alimentos não seguros.
lusa

PALAVRAS DE AGRADECIMENTOS A COMUNIDADE INTERNACIONAL




Com o intuito de fazer o ponto de situação, sobre o evoluir da Mesa Redonda de Bruxelas (de 25 de março), pós os excelentes resultados obtidos e agradecer os apoios prestados, o Chefe do Governo, Sr. Domingos Simões Pereira, hoje (dia 07 abril) convocou a Comunidade Internacional, residente em Bissau, para o Salão Nobre "Victor Saúde Maria" do Palácio do Governo.
Durante a sua intervenção o Primeiro-Ministro, referiu-se a Resolução de Confiança pronunciada pela ANP de apoio ao Governo e fez apelo a Comunidade Internacional no sentido de continuar a trabalhar, com a Guiné-Bissau, no esforço para o desenvolvimento.
Bissau, 07 abril de 2015
Carlos Vaz
/Conselheiro de Comunicação e Informação do PM)




"PATCHE DI RIMA": NOVO SINGLE DE PROJECTO GUINÉ NO CORAÇÃO - VOL 2




BOLSEIROS DE NAUP-GB PEDEM JUSTIÇA E DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO

Secretário da Comissão de Bolseiros, Bernardino Mango


A comissão dos Bolseiros das Nações Unidas com Propósito da Guiné-Bissau (NAUP-GB) marcou para ontem, dia 7 de Abril, um encontro com jornalistas no sentido de fazer chegar as suas preocupações a todas as entidades do país e exigir que haja justiça e devolução dos seus documentos e dinheiro por parte da NAUP-GB, lê-se num documento a que O Democrata teve acesso.
Ainda no mesmo documento, recorda-se que nos meados de Abril de 2014, em virtude de um concurso para vagas de estudo no Brasil, lançado pela ONG NAUP-GB, os alunos concorreram e foram submetidos a testes de admissão como é habitual para a selecção dos estudantes. Acrescenta-se que depois dos exames os interessados superaram a avaliação e a NAUP-GB fixou uma taxa administrativa no valor de 350.000 (trezentos e cinquenta mil francos CFA) a cada um dos bolseiros seleccionados, num universo de 253 elementos.
“Depois de termos entregue todas as documentações exigidas pela ONG junto da Embaixada do Brasil em Bissau a NAUP-GB marcou a viagem para os meados de Agosto de 2014, o que não teve lugar, o mesmo sucedeu repetidas vezes até a data presente sem a tal viagem. Percebemos que se tratava de uma burla pelo qual queremos realizar esta conferência para exigir os nossos direitos”, lê-se no documento dos bolseiros enviados à nossa redacção.
O colectivo afirmou que fez tudo o que devia fazer com intuito de recuperar os seus documentos, mas até agora as suas diligências não surtiram efeito. “O pior de tudo, é que os deputados da Nação, nomeadamente Abel da Silva e Nanato, ambos do PAIGC são os responsáveis máximos desta ONG”, denuncia o colectivo dos candidatos ao ensino universitário brasileiro.
Recorde-se que o secretário Adjunto da NAUP-GG, Jeremias da Silva Gomes, disse numa entrevista exclusiva a “O Democrata” no passado mês de Fevereiro que em nenhum momento a sua organização recusou dialogar com os alunos. Explicou que a demora da viagem tem a ver com questões burocráticas na Embaixada do Brasil no respeitante a emissão dos vistos, sendo que a representação brasileira no país aguarda por sua vez uma autorização do Governo Brasileiro para que possa emitir as autorizações de entrada.
O Democrata sabe que os alunos tinham até o passado 19 de Fevereiro para se inscreverem nos respectivos cursos e por conseguinte iniciar as aulas, mas isso não foi o caso. Agora os alunos podem perder o direito às vagas que conseguiram, mas na altura a ONG promete resolver o assunto dos vistos antes daquela data.

GOVERNO GUINEENSE QUER INSTALAR 'CHIPS' EM AUTOMÓVEIS PARA «MELHOR CONTROLO»



A secretária de Estado dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau apresentou hoje um projeto para colocar em todos os veículos 'chips' de identificação, para "melhorar o controlo" das autoridades.

A iniciativa da introdução do equipamento, denominado 'chip´ de controlo de veículos, é da direção-geral de Viação e Transportes Terrestres mas foi bastante elogiada pelo secretário de Estado, Joao Bernardo Vieira.

http://m.diariodigital.sapo.pt/



Opinião: A VITÓRIA DA OPOSIÇÃO NA NIGÉRIA E PROVÁVEIS IMPLICAÇÕES PARA SEGURANÇA NACIONAL E REGIONAL



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O mais populoso país africano (tem cerca de 170 milhões de habitantes) foi às urnas há uma semana e rejeitou, pela primeira vez na sua história democrática, a reeleição ao segundo mandato de um Presidente em exercício. A derrota imposta ao Presidente Goodluck Jonathan, do Partido Democrático do Povo – de centro-direita – pelo General na reserva, Muhammadu Buhari, do APC (All Progressives Congress) – uma aliança de principais partidos de oposição costurada há dois anos – deve-se, substancialmente, ao fracasso do exército nigeriano na contenção das sistemáticas violências praticadas pelo grupo terrorista Boko Haram. A surpreendente vitória do Buhari, de 72 anos, superando o Presidente governista com uma diferença de pouco mais de dois milhões de votos, representa um evidente recado dado pela sociedade nigeriana: queremos a segurança!
O ex-ditador e golpista Muhammadu Buhari, que governou a Nigéria (Nigéria é uma República Federativa inspirada no federalismo estadunidense) entre 1984 e 1985, havia sido derrotado nas últimas três eleições. Enquanto Presidente do país, Buhari exerceu violações de direitos humanos em nome de segurança do Estado. Ele mesmo reconhece seu passado político como ditatorial, tendo dito com frequência que já “converteu-se” em um democrata. Não obstante às atrocidades cometidas durante 18 meses do seu regime, paradoxalmente, General Muhammadu Buhari é lembrado pelos nigerianos como um obstinado oponente da indisciplina e corrupção. Devido ao fracasso do Presidente Goodluck e de seus antecessores do Partido Democrático do Povo, na blindagem de atos terroristas do Boko Haram e seu avanço pelo norte do país, General Buhari mereceu a histórica confiança do povo da maior economia da África – estudos realizados em 2013 revelaram que o PIB da Nigéria havia atingido US$ 509 bilhões, superando os US$ 370 bilhões da África do Sul. Todavia, a corrupção e a profunda desigualdade sócio-económica permanecem altas – últimos estudos publicados em 2012 mostravam que cerca de 61% da população nigeriana vivia com menos de US$ 1 por dia. Portanto, a corrupção e a pobreza são outras variáveis que elevaram a níveis crescentes à insatisfação popular e contribuíram para a derrota de Jonathan, mas o fator chave do seu revés é a generalizada insegurança que hoje permeia a Nigéria.
Dito isso, logo a eleição de Muhammadu é uma aposta popular de que ele poderá ser capaz de combater o grupo terrorista Boko Haram. Fundado em 2002, Boko Haram – cuja tradução é “a educação ocidental é proibida” – é um grupo radical islâmico que prega destruição do Estado moderno nigeriano e consequente instauração de um Estado islâmico fundamentalista. Tacham de abomináveis a educação secular, o estilo de vida moderno e renunciam o islamismo moderado, enfim, defendem a des-secularização total do país. Desde sua fundação, tem sequestrado e ceifado milhares de vidas e perpetuado um clima de insegurança e medo no país. Segundo fontes oficiais do governo nigeriano, Boko Haram já aniquilou mais de 13 mil vidas desde 2009 (de 2009 para cá seus ataques têm sido frequentes e letais).
Nos seus primeiros pronunciamentos após anúncio de sua vitória, Buhari garante que empreenderá ofensivas intransigentes e cirúrgicas contra o Boko Haram com vistas a devolver tranquilidade ao povo do país mais poderoso da África ocidental. É insofismável que a principal agenda política do recém-eleito Presidente será de combater o Boko Haram. A despeito de não sabermos exatamente qual estratégia militar que este adotará, no entanto, podemos especular que tenderá a atacar os radicais a partir de suas bases, no norte do país, com objetivo de expulsá-los da Nigéria. No meu ponto de vista, a anunciada disposição do General Buhari, no seu segundo advento à presidência, desta vez democraticamente, em combater com veemência o Boko Haram, representa em termos de segurança um discurso importante não só para a Nigéria, mas para a África ocidental e central. É importante sublinhar que, devido à natureza difusa e à operacionalidade clandestina das organizações terroristas, o seu combate é muito complexo. O caso de Boko Haram torna-se muito mais árduo por conta de alguns fatores que jogam a seu favor. Já controla cerca de 20.000 km2 do território no norte do país, o qual transformou em um “califado” sob seu controle. Ademais, o Boko Haram tem bases no Mali, onde a maioria de seus integrantes recebe treinamento e viola as fronteiras de Camarões (chegou a sequestrar a mulher do vice Primeiro Ministro camaronês).
Associado a tudo isso, sabe-se que Boko Haram é apoiado pelo Al Qaeda, usufrui da solidariedade de Al-Shabaab, que atua na Somália, e há poucas semanas selou um importante acordo de lealdade e apoio mútuo com o Estado Islâmico – grupo terrorista que atua na Síria e Iraque, cuja marca é exibição de vídeos de execução pública de indivíduos sequestrados.
Portanto, conta com amplo apoio da rede de terrorismo global. Desta feita, na minha opinião, o anunciado combate ferrenho do agora eleito Presidente Buhari a Boko Haram – dependendo de seus resultados – poderá ser profícuo para a segurança da Nigéria, mas dificilmente o será para as regiões da África ocidental e central. A minha constatação deve-se ao fato de que as organizações terroristas, ao serem expulsas do seu habitat tendem a instalar-se em outros territórios. E tomando em consideração à fragilidade dos Estados africanos, não é improvável que o Boko Haram venha a disseminar suas bases pelas regiões ocidental e central caso for expulso da Nigéria. Entretanto, para que haja possibilidade de isso ocorrer, é preciso, antes de tudo, que as prometidas ofensivas do Muhammadu Buhari contra o Boko Haram sejam assertivas e surtam efeitos práticos. Se isso ocorrer será um feito muito enorme do Presidente nigeriano. Mas pelo recente histórico de fracassados ataques a essa organização terrorista, não será uma surpresa se o exército reeditar seus fracassos dos últimos anos.
Assim, face ao exposto, pensamos que a efetiva e coordenada cooperação político-militar regional seria a melhor estratégia para tentar robustecer a segurança na região, enfraquecendo os reais atos terroristas e suas ameaças.
Por: Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política.

O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, agradece apoios internacionais antes da viagem a Portugal



O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, viajou nesta terça-feira para Portugal para uma visita privada de uma semana mas, antes de deixar Bissau, reuniu-se com alguns elementos da comunidade internacional a quem agradeceu pelas promessas de apoio ao país.

Domingos Simões Pereira voltou a agradecer à comunidade internacional as promessas de apoios financeiros para a Guiné-Bissau, feitas numa mesa redonda na Bélgica no dia 25 de Março deste ano .

O chefe do Governo de Bissau afirmou que as promessas de apoio anunciadas, mais de mil milhão de euros, "não são, contudo, um cheque em branco" ao país ainda que a comunidade internacional tenha mostrado "confiança no trabalho em curso" na Guiné-Bissau.

Prometeu que o Governo se vai sujeitar ao controlo dos recursos mobilizados na mesa redonda, bem como os gerados a partir das receitas internas, num esforço de demonstrar transparência.

"Não haverá zona sombra", defendeu Domingos Simões Pereira, notando também que não pode haver situações de controlo para que a parte guineense possa invocar a soberania nacional para não se sujeitar a fiscalização das suas contas e acções públicas.

O governante referiu ainda que vai iniciar consultas directas com as organizações e países que anunciaram apoios financeiros ao país para determinar os mecanismos de desbloqueamento dos fundos e as modalidades de implementação dos projectos.


Domingos Simões Pereira adiantou ter solicitado a todos os departamentos governamentais planos de acções sectoriais para absorção dos fundos prometidos em Bruxelas.

FUNDAÇÃO GULBENKIAN LANÇA NOVA EDIÇÃO DE PROJECTO DE VOLUNTARIADO PARA OS PALOP



LUSA 7 de Abril de 2015, às 16:42
A Fundação Calouste Gulbenkian lança quarta-feira a segunda edição do projeto Mais Valia, um programa de voluntariado que atua na área da cooperação para o desenvolvimento nos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), divulgou hoje a instituição.
Em declarações à Lusa, Afonso Cabral, do serviço de comunicação da fundação, o Mais Valia junta profissionais experientes que voluntariamente se oferecem para integrar projetos já em curso, respondendo às necessidades identificadas pelos parceiros que atuam nos países africanos de língua oficial portuguesa.
"Nesta edição serão privilegiadas as competências na área da saúde, educação, agronomia e os diversos ramos da engenharia", sublinhou.
Estas áreas, de acordo com a Fundação Gulbenkian, podem dar um maior contributo no reforço institucional e na resposta às necessidades encontradas no terreno.
Os candidatos deverão ter idade igual ou superior a 55 anos, formação académica ou técnica especializada, experiência profissional e disponibilidade para integrar missões com um período previsto de dois meses.
"Na primeira edição, durante o período de inscrições entre novembro de 2012 e abril de 2013, o projeto estimava receber cerca de 100 candidaturas e acabou por receber mais de 360, sobretudo engenheiros, professores universitários e outros docentes de ensino não superior. Desses foram selecionados 50 voluntários", sublinhou Cabral.
Atualmente, a bolsa conta com 47 voluntários ativos e espera-se reforçar este número com a inclusão de número máximo de 15 novos voluntários.
As candidaturas podem ser submetidas a partir de quarta-feira e até 08 de maio, em formulário próprio, na página na Internet da Fundação Calouste Gulbenkian (www.gulbenkian.pt).

Reforçada segurança contra a pesca costeira ilegal

Um tribunal internacional decidiu que os países podem ser responsabilizados por não terem tomado as medidas necessárias para evitar operações de pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN) pelos seus navios nas águas de outros países.


A decisão está incluída no parecer consultivo emitido pelo Tribunal Internacional do Direito do Mar (ITLOS) sobre a aplicação do Oeste Africano Sub Comissão de Pescas Regional (CSRP) - composta por Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mauritânia , Senegal e Serra Leoa.

O parecer consultivo afirmou que os países têm o dever de diligência para assegurar que os seus navios de pesca não exercem a pesca INN nas águas de outros países e podem ser responsabilizados por violação desse dever.

Sustenta ainda que a União Europeia pode ter o mesmo dever de diligência enquanto Estado de bandeira, quando eles violem os acordos de acesso de pesca com outros estados.

"Esta é uma decisão muito bem-vinda, que poderá ser uma viragem das regras do jogo", disse o director do programa marinho do WWF Internacional John Tanzer. "Não vamos mais ter para de tentar combater a pesca ilegal e do saque da pesca costeira globalmente em um barco por barco."

De acordo com a WWF, a pesca IUU nas águas costeiras do mundo custa entre USD 10-20000000000 anualmente, mina a gestão das pescas e rouba as comunidades costeiras de alimentos e meios de subsistência.

Águas do Oeste Africano são acreditados para ter os mais altos níveis de pesca IUU no mundo, o que representa até 37 por cento das capturas da região.

A obrigação de diligência significa que os Estados de bandeira terão de tomar medidas de execução para garantir que os seus navios cumpram as leis dos Estados membros da CSRP e tomem as medidas necessárias para assegurar que os seus navios cumpram medidas de protecção e conservação adoptadas pelos Estados-Membros SRFC.

O Tribunal também reforçou as obrigações dos Estados costeiros vizinhos uns dos outros, afirmando que: "A conservação e desenvolvimento de ações compartilhadas na zona económica exclusiva de um Estado-Membro SRFC exigir a partir desse estado de medidas eficazes destinadas a prevenir a sobre-exploração de tais populações que poderia minar a sua exploração sustentável e os interesses dos outros Estados-Membros vizinhos. "

WWF vai realizar um workshop em Dakar, Senegal, em junho a fim de explorar o que as decisões podem oferecer aos estados costeiros na protecção da pesca e meios de subsistência.


Royal Air Marrocos (RAM) melhora suas ofertas de viagens

A temporada de verão 2015 está próximo. Para comemorar o Royal Air Marrocos (RAM) está lançando um programa que prevê o reforço de ofertas da empresa.


Meta: "atender a demanda do cliente e melhorar a qualidade do seu produto", disse RAM em um comunicado. Em detalhe, várias linhas serão reforçadas.
Assim, na linha Casablanca-New York, a empresa aumentou para dois dias em com voos operados pela B787, com a vantagem, os horários melhor adaptados e conexões de fomento no hub Casablanca especialmente para voos conectados a à África.

Também no continente americano, os voos de RAM na linha Casablanca-Montreal vai experimentar uma duplicação da capacidade ou pela injecção de aviões de maior capacidade ou programando voos adicionais.

Por seu lado, voos entre Casablanca e Jeddah deixarão de parar no Cairo, anunciou a empresa. "Eles vão agora ser directos e será operada pela B767, com uma frequência diária". O B767 também irá oferecer voos directos a serem realizadas no Casablanca - Riyadh. A outra linha reforçada pelo período de pico diário adicional é Casablanca-Tunis. Além disso, Cairo Casablanca-line será agendada em diário e directo como que entre Casablanca - Beirute.

Em comparação com o continente Africano, sete linhas será usadas directamente, quando estavam juntamente com outros destinos. Estes são os links Casablanca-Lagos (Nigéria); Casablanca-Accra (Gana); e Casablanca-Kinshasa (RDC), que passam a ser directa. É o mesmo para as linhas que ligam Casablanca Bissau (Guiné-Bissau), Banjul (Gâmbia) e Praia (Cabo Verde), que serão operados voos directos, Embraer E190.

"Os vôos também irão direccionar os elos de ligação Casablanca para Freetown (Serra Leoa) e Monrovia (Libéria). Além disso, a empresa reforça frequências que passam diariamente em Freetown a partir de junho e cinco voos por semana em Monróvia ", diz a empresa.

Finalmente, RAM indica que a partir de agosto, que vai lançar uma terceira frequência diária (direto) de vôos Casablanca-Dakar; enquanto Casablanca-Abidjan, verá as suas frequências de 10 a 12 por semana.


«PESCA ARTESANAL» "HÁ MAIS EMBARCAÇÕES DE ESTRANGEIROS NO NOSSO MAR DO QUE DE NACIONAIS", DENUNCIA NELSON SANO


Bissau, 07 Abr15 (ANG) - O Director-geral da Pesca Artesanal lamentou hoje o facto de haver mais canoas de estrangeiros a pescarem no mar guineense.
Em entrevista à ANG este responsável disse ainda que os pescadores estrangeiros fazem a pesca com embarcações de motores fora do bordo, contra os guineenses que são a minoria neste subsector e muitos deles, com embarcações a remo e que só levam dois ou três pessoas cada.
Segundo este responsável, esse facto impede aos muitos nacionais de fazerem capturas de grande quantidade nas suas actividades pesqueiras.
Para inverter esta situação, o DGPA disse que o governo está a levar a cabo uma política de apoio aos pescadores nacionais com embarcações de maior capacidade e a motor, capaz de levar a bordo até cinco pessoas.
E a título de exemplo, lembrou de quatro embarcações concedidas ao centro de pesca artesanal de Cacine, sul do país que deverão garantir, pelo menos, vinte postos de trabalho aos pescadores para assegurar o abastecimento local do pescado.
“É preciso incentivar a nossa camada juvenil a ter interesse pelo sector pesqueiro”, defendeu para acrescentar que “diferentemente dos senegaleses, por exemplo, que “começam a lidar com a actividade piscatória desde pequeno”, rematou.
Para resolver este e outros problemas, disse que a actual orgânica da Secretaria de Estado das Pescas e Economia Marítima cria a Direcção-geral da Formação, para sensibilizar os jovens para encararem o sector das pescas para “engrossar a fileira” e, assim, gerar novos postos de trabalho.
Por outro lado, Sano disse que acontece situações de existência de navios industriais no país que querem os nacionais”, mas no entanto, lhes faltam a devida especialização. 
“Estas embarcações acabam por contratar os estrangeiros com mais aptidão em matéria da pesca”, referiu. 
Abordado sobre um eventual acordo entre as autoridades guineenses e a empresa Chinesa denominada “Corporação Nacional da República Popular da China”, Sanó disse que este assunto está a ser tratado ao “nível superior”.
Nelson Sanó afirmou por outro lado, que todo o investimento no subsector da pesca artesanal visa fundamentalmente reduzir o desemprego e consequentemente, fazer crescer a economia guineense, como prevê o Documento Estratégico Nacional para a Redução da Pobreza, o DENARP, em relação ao sector das pescas.
De acordo com Carlos Nelson Sanó, o mais importante é que o sector privado assuma a “dinâmica” do sector das pescas e que o governo, por sua vez, se limita a traçar políticas sectoriais, com vista ao desenvolvimento do mesmo.
Nelson Sanó referiu que ultimamente, tem sido verificado um crescente interesse de particulares sobre esta área e a titulo de exemplo cita o centro de pesca artesanal de Cacheu cuja exploração esta a registar muitas solicitações .
Finalmente, o Director-geral da Pesca Artesanal exortou à todos os guineenses e, em particular, ao empresariado nacional a se interessar e a investir neste subsector pesqueiro, em prol do desenvolvimento do país.

ANÚNCIO: Firma de consultoria para o apoio de actividades relacionadas com o processamento e produção de castanhas de caju a nível comunitário


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REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS
Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional

SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE Nº 05/2015

Consultor (Empresa/Firma)

GUINÉ-BISSAU: Projecto de Reabilitação do Sector Privado e Apoio ao Desenvolvimento Agro-industrial (PRSPDA)
Firma de consultoria para o apoio de actividades relacionadas com o processamento e produção de castanhas de caju a nível comunitário
O Banco Mundial aprovou recentemente um crédito de US$8,2 milhões ao Governo da Guiné-Bissau (GGB) com a intenção de implementar o Projecto de Reabilitação do Sector Privado e Apoio ao Desenvolvimento Agro-industrial (PRSPDA), apoiar o desenvolvimento inclusivo do sector agro-industrial do caju e promover o empreendedorismo em outros sectores da economia.
O PRSPDA apoiará um programa piloto implementado numa área de produção de caju que seja adequada para promover o desenvolvimento do processamento comunitário. A operação piloto irá estabelecer quatro pequenas unidades comunitárias de processamento aglomeradas em torno de uma unidade central, para que, em conjunto, o aglomerado alcance uma dimensão comercialmente viável. Estas unidades de processamento estarão dotadas de um espaço para armazenamento de castanhas de caju em bruto, que os agricultores locais poderão usar para assegurar que as castanhas não se estraguem durante o período de colheita do caju.
O PRSPDA procura uma firma de consultoria para fornecer apoio técnico em todos os aspectos da implementação do programa piloto baseado num aglomerado para processamento de caju, de acordo com as Directrizes de Aquisição que regem a Selecção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial.
O trabalho incluirá as seguintes tarefas:
A. Design detalhado das fábricas piloto de processamento comunitário
B. Escolha dos Locais
C. Apoio técnico no estabelecimento de cooperativas de produção de caju
D. Aconselhamento técnico a obras de reabilitação
E. Apoio técnico no estabelecimento de sociedades de processamento de caju
F. Aconselhamento técnico na aquisição e armazenamento de castanhas de caju em bruto
G. Apoio na maximização do rendimento da cadeia de valor

Espera-se que a consultoria esteja concluída em 3 anos após assinatura do contrato.
A empresa deverá demonstrar a experiência em missões semelhantes, incluindo em (i) avaliação, concepção e reabilitação de esquemas de processamento de caju baseados em aglomerados comunitários na África subsariana; (ii) implementação de iniciativas de desenvolvimento da cadeia de valor, preferencialmente no sector do caju; e (iii) organização de agricultores.
A expressão de interesse poderá incluir brochuras, descrição de trabalhos similares, experiência em condições similares, disponibilidade de competências adequadas entre o pessoal, etc .
Empresas interessadas podem obter mais informação incluindo Termos de Referencia na morada de email abaixo.
Projecto de Reabilitação do Sector Privado e Apoio ao Desenvolvimento Agro-industrial (PRSPDA)
Josué Gomes de Almeida
Coordenador do PRSPDA
RUA CAPITÃO QUINHONES nº 4- ao lado do Quartel Amura –Bissau, Guiné-Bissau
Tel: (245) 5906858 / 660 6858
E-mail: jajosuealmeida@gmail.com / cc gilbertobampoque@gmail.com

Expressões de interesse têm de ser submitidas até 29 de Abril de 2015, antes das 16h00 (horas locais) para a morada de email acima. As expressões de interesse devem indicar no assunto: “Firma de consultoria para o apoio de actividades relacionadas com o processamento e produção de castanhas de caju a nível comunitário”. As expressões de interesse deverão ser apresentadas com uma versão (traduzida) em português ou francês.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...