«COOPERAÇÃO» CHINA VAI REABILITAR EDIFÍCIO DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA GUINÉ-BISSAU



(ANP)
Bissau,17 Mai 16 (ANG) – A República Popular da China vai reabilitar brevemente o edifício da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau (ANP).

A revelação foi feita hoje pelo Embaixador da China no país, a saída do encontro com o Presidente da Assembleia Nacional Popular.

Wang Hua disse que Cipriano Cassama apresentou-lhe algumas dificuldades que o hemiciclo guineense enfrenta e que precisa de apoios da China como país que financiou e construiu o edifício.

O diplomata chinês disse que aceitou apoiar a resolução das dificuldades apresentadas "porque não existem problemas ou dificuldades insuperáveis".

O diplomata chinês sublinhou que as dificuldades enumeradas podem ser ultrapassadas sempre que os dois governos e povos se mantêm unidos e quando há vontade de ambas as partes de trabalharem juntos.

Wang Hua destacou que as boas relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países devem continuar, porque durante muitos anos, os dois povos apoiaram-se mutuamente na área de comércio, política, economia, entre outras.

Instado a falar sobre a actual situação politica do país, o Embaixador chinês disse que existindo ou não problemas, o mais importante é a cooperação entre os dois países, que devem manter-se sempre unidos .

ANG/LPG/JAM/SG/Conosaba

AINDA NÃO HÁ FUMO BRANCO ENTRE PAIGC E PRS» NOTA Á IMPRENSA - PRS



O Partido da Renovação Social ouviu com alguma admiração as declarações do Presidente do PAIGC, que ontem afirmava que o PRS tinha declinado o convite para um encontro destinado a definir uma eventual negociação com vista à formação de um governo. Lamentamos constatar tal facto, e por isso, oferece-nos dizer o seguinte:

Os ilustres leitores compreenderão que para uma decisão de tamanha envergadura, seja necessária uma mobilização e audição internas, em qualquer partido democrático. O PAIGC dispõe, desde sexta-feira passada, do direito de consulta aos seus órgãos internos, para uma decisão sobre os destinos do país. Cremos que, na mesma justa medida, e, como partido organizado e responsável, o PRS, tem todo o direito e dever de consultar os seus órgãos internos, nomeadamente, a Comissão Política Nacional, a fim de obter ou não, o competente mandato que lhe permita encetar eventuais negociações.

Depois de receber o pedido de encontro do PAIGC, às 20h00 do passado domingo, o Partido da Renovação Social respondeu, apesar da missiva do PAIGC, endereçada ao Presidente Nambeia, ter sido assinada pelo Secretário Nacional do PAIGC, numa demonstração inequívoca de falta de consideração e de falta de boa vontade por parte da direção do PAIGC.

Este convite para negociações do PAIGC, é ainda mais incompreensível, quando vemos desfilar aos fins-de-semana, nas rádios da capital, figuras pagas pelo PAIGC, não só com propostas a destilar ódio e raiva em relação ao PRS e aos seus dirigentes, mas também com prognósticos firmes da certeza da queda do PRS, nas intenções de voto, nas próximas eleições legislativas, fruto e obra, segundo eles, da instrumentalização de um determinado partido, pelo PAIGC, que será capaz de fazer com que o PRS não venha a conseguir nenhum mandato. Perante estas e outras ameaças, não vemos a utilidade da nossa integração num governo liderado pelo PAIGC. Se o PAIGC dispõe de 57 mandatos como afirmam, não vemos a necessidade do nosso apoio.

Aliás, em boa verdade, a nossa perplexidade é ainda mais evidente, face aos últimos posicionamentos políticos, com o recrudescer de uma linguagem pouco própria, que se tem vindo a registar na comunicação social e nas redes sociais a soldo do PAIGC. A mando deste partido, e dos seus seguidores, os discursos são caracterizados, sobretudo, por uma comunicação inqualificável e inaceitável em democracia. O Partido da Renovação Social, chama a atenção do povo guineense e da comunidade internacional, para este tipo de comportamento, que, a continuar, naturalmente, não deixará de ter a merecida resposta por parte do PRS.

O tom infeliz, conferido nestas comunicações, onde se pretende passar a ideia de que o PRS é um partido menor, dito melhor, partido rapazinho, para além de falsa, contrasta, enormemente, com a visão pouco clara e pouco convincente de um Presidente do PAIGC, que não aceita acatar a decisão do Supremo tribunal de Justiça, e ainda faz confusão com a hierarquia dos tribunais, fingindo desconhecer que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça prevalece sobre a decisão do Tribunal da Relação, que não revoga, e nem pretende revogar o acórdão n.º 3/2016 do Supremo tribunal de Justiça.

Neste mesmo sentido, desiludam-se os que julgam que o PRS está nesta luta, por causa de meia dúzia de cargos ministeriais. Já o dissemos, e não nos cansamos de repeti-la, para quem queira ouvir. O nosso propósito nesta luta é mais abrangente, e pretende, acima de tudo, solucionar, de forma duradoura as sucessivas crises políticas que abalam o país. E também já dissemos, que a solução do problema guineense não radica na realização de eleições, sejam elas antecipadas ou não. As crises acontecem sempre depois das eleições. Com vontade e com humildade democrática, sentados à mesma mesa, com frontalidade e transparência, podemos resolver a atual crise política.

São estas as razões de fundo que nos levam a indagar da oportunidade do Partido da Renovação Social integrar este novo governo do PAIGC e do seu Presidente, que para além de insultar os juízes dos tribunais guineenses, não acata as suas decisões quando não lhes são favoráveis?

A propósito ainda do certificado de menoridade que o PAIGC pretende passar ao PRS, na sua estratégia de comunicação, nos blogues, nas rádios e na televisão, disseminada por analistas de circunstância, pagos a peso de ouro, queremos apenas ressalvar um detalhe importante no comportamento do Presidente do PAIGC: à boa maneira do Partido, que ainda se julga único, mandou publicar, antes do conhecimento do interlocutor, as propostas que deviam ser levadas à mesa das negociações. Aqui também não se percebe a deselegância e arrogância.

Um outro exemplo digno de intolerância, deste Presidente do PAIGC, foi-nos dado a conhecer, há dias, quando, em termos, absolutamente aceitáveis, o Secretário Executivo da CPLP, o embaixador Murargy, admitiu, em nome da CPLP, que a organização, aceitaria, uma solução de governo que não integrasse o PAIGC, desde que isso significasse, paz e estabilidade para o povo guineense. Apesar de ter dado provas, pela sua disponibilidade em deslocar-se ao nosso país, aquando de sucessivas crises políticas, o Secretário Executivo da CPLP foi alvo de torpes, violentas e injustas críticas da parte de setores a mando do PAIGC, como se as declarações proferidas fossem um sacrilégio.

Porém, quando recentemente, nos cumprimentos de despedida, ao senhor Presidente da República, o santomense Miguel Trovoada, que muito deve à Guiné-Bissau, dirigiu a este palavras menos honrosas, ninguém, do PAIGC se dignou defender a dignidade do cargo do mais alto magistrado da Nação. Porque, para o PRS, além da pessoa do Dr. José Mário Vaz, que também merece a máxima consideração, o que estava ali em causa, era a função de Presidente da República de todos os guineenses, cargo para o qual a maioria de guineenses votou a pedido do PAIGC.

Por outro lado, queremos lembrar, de que a exemplo de outros, e apesar do PRS dispor de capacidade e argumentos, porventura, não entrará pelo caminho da violência verbal gratuita, e baixeza moral, por ser um partido integrado por homens e mulheres com firmeza de carácter, e, sobretudo, por apurado sentido de responsabilidade para com o povo guineense que o elegeu

Para tanto, chamamos também a atenção da nossa chamada Sociedade Civil, da Liga dos Direitos do Homem e do regulador da Comunicação Social, para os seus deveres e obrigações, para estes casos, para que não levantem, de forma parcial, as suas vozes, apenas para pedir o bom senso ao Partido da Renovação Social. Queremos que estas instâncias estejam atentas para os tempos de antena, animados, nomeadamente, na rádio Bombolom, onde, vezes sem conta, os dirigentes do PRS, são vilipendiados com impropérios próprios de quem as profere.

A bem da estabilidade e da paz por que sempre pugnamos, o Partido da Renovação Social, continua e continuará a lutar pelo bem-estar do povo guineense.

Bissau, 16 de maio de 2016 

O Secretariado Nacional de Comunicação




 Fonte: ditaduradoprogresso



 

ONU E UNIÃO AFRICANA PEDEM FINANCIAMENTO URGENTE PARA MISSÃO DE ESTABILIZAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU




A ONU e União Africana lançaram hoje apelos urgentes para mobilização de toda a comunidade internacional de forma a financiar a missão de estabilização estacionada desde 2012 na Guiné-Bissau.

A ONU alerta em comunicado para a "necessidade urgente de mobilizar recursos e apoio políticos, técnicos e financeiros para garantir a extensão do mandato da ECOMIB além da data de expiração de 30 de Junho de 2016".

O apelo é lançado pela configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC).

A ECOMIB é a força de militares e polícias da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estacionada na Guiné-Bissau para estabilização do país depois do golpe de Estado de abril de 2012.

Todos os parceiros internacionais têm sido unânimes em considerar que a instabilidade política justifica a continuidade da força no país, mas faltam financiadores.

O Conselho de Paz e Segurança da União Africana faz o mesmo apelo e vai mais longe, ao pedir um reforço de pessoal da ECOMIB e também recursos para as reformas dos sectores de segurança, defesa e justiça.

Neste âmbito, a UA considera especialmente importante financiar o Fundo de Pensões e Reintegração de militares, por forma a renovar o setor.

Caso contrário, a UA considera que há uma "ameaça potencial" para a estabilidade do país se não se tomarem em consideração "as necessidades urgentes das forcas militares e de segurança".

O Presidente da República demitiu na quinta-feira o Governo do PAIGC.

José Mário Vaz derrubou o executivo pela segunda vez nesta legislatura parlamentar de quatro anos que em julho chega a meio do mandato, justificando-se com falta de apoio dos deputados da Assembleia Nacional Popular.

O partido já anunciou estar disposto a formar um novo executivo entregando pastas à oposição e à Presidência da República.


Lusa/Conosaba

PRESIDENTE DE CABO VERDE "PREOCUPADO" COM CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU





O Presidente de Cabo Verde afirmou-se hoje "preocupado" com a crise política na Guiné-Bissau, indicou estar a acompanhar a situação e sublinhou que cabe aos guineenses promover a concórdia e a tranquilidade.

Jorge Carlos Fonseca falava aos jornalistas à margem do 10.º Seminário Internacional da RDP África, subordinado ao tema "As Constituições Como Elementos Estruturais do Estado", que decorreu hoje ao final da tarde em Lisboa.

"Estamos a acompanhar a situação e temos algum otimismo de que os guineenses saberão definitivamente encontrar os caminhos da concórdia, da tranquilidade e do progresso por que tanto almejam", sublinhou.

Questionado sobre se a frequente instabilidade política na Guiné-Bissau se deve a eventuais lacunas na Constituição, Jorge Carlos Fonseca admitiu que a Carta Magna guineense "tem assumido várias formas", mas que não deve ser culpada pela crise.

"A Guiné-Bissau tem uma Constituição que tem assumido várias formas. O problema da instabilidade tem de ser resolvido, em primeira mão, pelos guineenses, mas não creio que seja um problema essencialmente das Constituições", sublinhou.

"A Constituição não deve ser culpada ou responsabilizada por certo tipos de coisas, como, por exemplo, os Códigos Penais, que não responderão por todo o tipo de dimensão de criminalidade", sustentou o Presidente cabo-verdiano, que se escusou a fazer mais comentários sobre a crise política na Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau está mergulhada numa crise política depois de o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido o governo de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, vencedor das legislativas de 13 de abril de 2014.

Na semana passada, José Mário Vaz demitiu o segundo governo do PAIGC, liderado por Carlos Correia, que entrara em funções a 17 de setembro de 2015.
Lusa/Conosaba

CEDEAO - PRIMEIRA SESSÃO ORDENARIA DO ANO 2016




Os deputados da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) iniciaram ontem terça-feira os trabalhos da Primeira Sessão Ordenaria do ano 2016, para apreciação e votação dos relatórios sobre a situação sócio política das comunidades dos 15 países membros da organização, na qual a Guiné-Bissau faz parte.

Mustapha Lo Cisse, Presidente do Parlamento da CEDEAO enfatizou sobre a necessidade de uma vigilância e cooperação reforçada para eliminar o terrorismo, o respeito dos direitos humanos com destaque a livre circulação de pessoas e bens no espaço da CEDEAO com visita a estabilidade regional.
A Presidente do Tribunal de Justiça da CEDEAO, a guineense Maria do Ceu Silva Monteiro disse: “por constituir um mecanismo fundamental para enfrentar os desafios da deriva secundária, da livre circulação de pessoas e bens, da miséria e ostracismo das minorias, do combate ao narcotráfico e de incalculáveis problemas que põem em causa os direitos humanos na sub-região não há tempo a perder˝.
Por sua vez o Presidente do Senado da Nigeria, BukolaSaraki, também se associou aos discursos tendo prometido apoio da sua instituição na luta a favor das reformas para um Parlamento ao serviço comunitário.
A Guiné-Bissau está representada por quatro deputados, dois do PAIGC Adja Satú Camara e Rui Diã Sousa e dois do PRS Martina Moniz e Nbumhi Incada com exceção do Califa Seide líder da bancada parlamentar do PAIGC, que não compareceu na sessão da CEDEAO, devido a crispação politica na Guiné-Bissau.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...