GOVERNO GUINEENSE PRETENDE PRODUZIR ESTE ANO MAIS DE 80 MIL TONELADAS DE ARROZ


O primeiro-ministro afirma que sendo a Agricultura um pilar fundamental do desenvolvimento é importante transformá-la numa agricultura familiar para mecanizar por forma a permitir a modernizar a nossa cultura
Baciro Djá que falava no acto de lançamento da campanha agrícola 2016 no quadro do projecto“Mon na Lama”, financiado pela UEMOA num valor de 1.124 bilhões de francos cfa disse ainda que para a sua governação o desenvolvimento a agriculto e agro-pecuária são áreas importantes.
“ (…) Nesta perspectiva entendemos que é preciso através do projecto “Mom na Lama” para podermos produzir na Guiné-Bissau mais de 80 mil toneladas de arroz que representante mais de 60 milhões de dólares de importação de arroz”, disse.
No mesmo acto também foram entregues materiais de lavoura onde o primeiro-ministro garante que o seu governo tinha prometido salvar o ano agrícola dentro de 100 dias da governação.
“Salvar o ano agrícola é preciso criar condições para os agricultores”, afirma Baciro Djá que revela, no entanto, que já foram criadas condições necessárias para salvar o ano lectivo.
Entretanto o ministro da agricultura, Rui Nené Djata, disse que o governo tem quinhentas toneladas de cimentes de arroz que será distribuído a nível nacional; 20 toneladas de cimentes de mancarra (amendoim); 10 Toneladas de feijão; 617 toneladas de fertilizantes e 6 novos tractores e motocultivadores para apoiarem na lavoura”
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Radiosolmansi/Conosaba/MO

GUINÉ-BISSAU - CONFLITO AFECTOU DE FORMA SIGNIFICATIVA A SEGURANÇA ALIMENTAR


A Guiné-Bissau é um dos 17 países que estão na lista de nações onde o conflito afectou de forma significativa a segurança alimentar.
Informação divulgada na passada sexta-feira 29 de Julho, em Roma, onde revela que o país tem 25 mil pessoas que precisam urgentemente de auxílio alimentar, nutricional e de meios de subsistência. O número equivale a 0,6% da população guineense.
Preços Instáveis.

O documento deve ser apresentado ao Conselho de Segurança após ter sido preparado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e pelo Programa Mundial de Alimentação, PMA.

Na Guiné-Bissau, os efeitos combinados dos preços instáveis de produção e ao produtor, as crises alimentares do Sahel em 2011 e 2012 e a instabilidade política "desgastaram os meios das famílias vulneráveis para enfrentar a situação" .

Os resultados foram a insegurança alimentar prolongada em vastas áreas do país e a persistência da desnutrição aguda.

CHINA INICIA EM BREVE UM PROJECTO DE FABRICO DE TRACTORES E DE OUTRAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS NA GUINÉ-BISSAU


Uma delegação de técnicos chineses é esperada em breve em Bissau a fim de dar início a um projecto de fabrico de tractores e de outras máquinas agrícolas na Guiné-Bissau, anunciou sexta-feira o embaixador da China no país.

A afirmação de Wang Hua foi proferida numa cerimónia em que o embaixador procedeu à entrega ao governo da Guiné-Bissau de um conjunto de máquinas e de outros bens destinados à produção de arroz no país, “a fim de tornar o país auto-suficiente neste cereal.”

O donativo era constituído por máquinas agrícolas, nomeadamente tractores, sementes e adubos, entre outros bens de produção necessários para a plantação de arroz.

Wang Hua frisou que a Guiné-Bissau dispõe de recursos naturais como água em abundância, solos aráveis, um bom clima e, sobretudo, agricultores para que o país produza o suficiente para o consumo doméstico e possa ainda exportar os excedentes.

Em resposta, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, agradeceu a doação e acrescentou que os bens de produção oferecidos serão entregues directamente aos agricultores guineenses.

José Mário Vaz salientou que a transformação e diversificação da agricultura constitui actualmente um imperativo nacional, que passa necessariamente pela mecanização gradual da cadeia de produção até à comercialização dos produtos na Guiné-Bissau. 

RÁDIO SOL MANSI PROMOVE MAIS UMA ONDA DE FORMAÇÃO PARA SEUS CORRESPONDENTES NA GUINÉ-BISSAU


Começou ontem e durante duas semanas a segunda sessão de formação do segundo grupo de correspondentes da Rádio Sol Mansi (RSM) em diferentes temas jornalísticos 
Todos os anos a RSM promove seminários de reciclagem e de formação aos seus colaboradores. Esta sessão divide-se em dois grupos sendo que a RSM conta actualmente com mais de 50 correspondentes espalhados por todo o país. Com esta formação a RSM pretende continuar o seu esforço na evangelização e na luta pela paz e reconciliação nacional.
Durante a abertura desta formação o director da RSM, Casimiro Cajucam, pede os colaboradores desta casa para estarem mais atentos em relação às forças que colocam os órgãos de comunicação social em defesa dos seus interesses pessoais.
“A voz do poder é sempre conseguir o que o poder da voz (rádios e jornalistas) tem e sempre quer controlar este poder para manipular a opinião pública. Um correspondente pode levar a rádio cair nesta tentação através de uma notícia que não seja como uma água pura (sem cor, sem cheiro e sem sabor) ”, afirma Cajucam que pede os colaboradores para estarem mais atentos enquanto a luta continua.
Um jornalista deve ser simples como uma pomba e inteligente como uma serpente”, aconselha.
Este ano a Rádio conta com um correspondente em Boé, uma zona a leste do país onde nasceu a independência nacional e que se encontra de difícil acesso devido a falta das infra-estruturas, facto que o director da RSM classifica de mais uma vitória porque “precisamos de ouvir a voz daquelas pessoas abandonadas e precisamos de alguém para ser os olhos da RSM em Boé”.
Em nome dos correspondentes, Marcelino Vaz (de Gabú) e Erineu cruz Sanhá (de Quinhamel, região de biombo), realçaram a importância desta formação porque enriquecem os valores e sempre precisa-se de novas ferramentas.
“Cada ano e cada passo dado deparamos com factos novos que nos permitem respeitar o código deontológico da Rádio Sol Ransi que facilita a nossa relação com a nossa comunidade”, disse Marcelino Vaz.
“Esta é uma forma muito boa porque a capacitação nunca é demais e vamos descobrir coisas boas para o bem do nosso país”, realça Erineu Cruz Sanhá.
Nesta formação de duas semanas serão abordados vários temas jornalísticos como o código deontológico de jornalista, táctica de corte e montagem de registo magnético, comunicação e misericórdia.
A formação é ministrada pelos quadros da Rádio formados por jornalista internacional António Pacheco e que também participaram em diferentes sessões de formação nesta área nos Estados Unidos de América, Cabo-Verde, Brasil e noutros países.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Conosaba/MO

União para a Mudança (UM)


Comunicado
Reunida na sua sede em Bissau, para análise da atual situação política no país à luz do Acórdão nº 4/2016 e da recente detenção ilegal do Deputado do PAIGC, Gabriel Só, a Comissão Permanente da União para a Mudança (UM),

Considerando o absurdo e a incongruência que constitui o Acórdão nº 4/2016, que ao invés de conhecer do requerido em relação à inconstitucionalidade do Decreto presidencial nº 2/2016, que nomeia um novo Primeiro-Ministro à revelia do partido vencedor com maioria absoluta das eleições legislativas, o PAIGC, preferiu enveredar pela via da tergiversação;

Constatando que o Acórdão nº 4/2016, contraria em absoluto e de forma aberrante o Acórdão nº 1/2015, que confere estatuto de “força de lei geral e obrigatória” a esta decisão do Supremo Tribunal de Justiça, não podendo ser em nenhum momento, posta em causa mesmo pela própria Suprema Corte e que obriga a que seja o PAIGC a indigitar o candidato ao cargo de Primeiro-Ministro;

Sabendo que as maiorias parlamentares são aferidas imediatamente após o anúncio dos resultados das eleições legislativas pela CNE, resultados esses confirmados pelo STJ e publicados em Boletim Oficial, não podendo por isso sofrer alteração;

Constatando que a dita nova configuração do Parlamento guineense intencionalmente sustentada pelo Presidente da República que cria uma alegada nova maioria resultante de uma aliança inconstitucional entre dois partidos e um grupo de deputados dissidentes, o que infringe deliberadamente o Regimento da ANP;

Verificando que a ser verídica, essa nova configuração e essa nova maioria deveriam ter, obrigatoriamente, reflexo na composição dos órgãos da ANP (Mesa da Presidência, Comissão Permanente e Comissões Especializadas), órgãos esses, em que o PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta, continua por via disso a deter a maioria;
Preocupada com a degradação das condições de segurança a todos os níveis, o aumento de sinais evidentes do regresso do narcotráfico e do crime organizado e, a constante violação das liberdades, direitos e garantias constitucionais dos cidadãos, a exemplo do ocorrido com o sequestro do Deputado do PAIGC, Gabriel Só e as ameaças que impendem sobre membros de anteriores governos constitucionais;

Decide:
1. Lamentar profundamente o conteúdo do Acórdão nº 4/2016 proferido pelo STJ, que contraria de forma grosseira o conteúdo do Acórdão nº 1/2015, esperando que a bem da credibilidade e do bom nome do poder judicial, os Magistrados do Supremo Tribunal de Justiça, tenham sido movidos única e exclusivamente pelo princípio do respeito da lei e das suas consciências;

2. Repudiar de forma veemente a política de “dividir para reinar”, que vem sendo empreendida por Sua Excelência o Presidente da República, que ao invés de se afirmar como garante da unidade nacional e do respeito da Constituição, persiste na sua busca incessante do poder absoluto, o que em nada tem contribuído para a paz, a estabilidade e o entendimento entre os atores políticos guineenses;

3. Recomendar a Sua Excelência o Presidente da República para que se mantenha atento e coerente, cumpridos os prazos constitucionais, em relação à ausência de instrumentos indispensáveis de governação por parte do atual governo;

4. Manifestar a sua profunda estranheza pela ligeireza com que o Presidente da República vem tratando a problemática da madeira confiscada, ultrapassando os seus limites constitucionais e usurpando as competências do governo;

5. Condenar firmemente o sequestro do Deputado Gabriel Só, cujo processo de levantamento da imunidade estava em curso a nível do Parlamento e exigir a sua libertação imediata e incondicional aguardando a conclusão do processo na ANP e, proceder à consequente responsabilização dos autores desta medida ilegal e arbitrária;

6. Alertar a comunidade internacional para a tentativa de instauração a nível do país de um regime totalitário e repressivo e o risco crescente do recrudescimento da corrupção, do narcotráfico e do crime organizado, fatores que irão agravar a já de si precária estabilidade vigente e pôr em causa as conquistas democráticas alcançadas pelo povo guineense;

7. Apelar aos guineenses para que continuem firmes na luta pela construção na Guiné-Bissau, de um Estado de Direito democrático, onde reine a paz, a justiça, o progresso e o bem-estar de todos.
Feito em Bissau, aos 31 de Julho de 2016.

A Comissão Permanente da UM

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...